Psicopata Americano

Psicopata Americano Bret Easton Ellis




Resenhas - O Psicopata Americano


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Naimica 09/07/2022

Mais pesado do que ler sobre crimes reais kkkk
Acabei de acabar o livro que acabou como começou... no meio do nada da vida do Bateman.

Estamos no diário dele, ouvindo a versão dele de tudo ...
Ao mesmo tempo que estamos na cabeça da personagem eu consigo me sentir completamente alheia a qualquer coisa, talvez pela grande quantidade de marcas mencionadas, de nomes de pessoas que parecem outras e de restaurantes. Tudo é tão material que é difícil sentir alguma coisa, qualquer empatia... qualquer raiva.
Claro que nas descrições (perfeitas) das torturas eu tive que parar para respirar e eu já estou super acostumada a ler descrições de crimes reais e ver uns filmes gore. Mas o que o autor faz aqui é de outro mundo.

Outra coisa, ler o que a personagem nos diz é sempre interessante. Narrador não confiável, meu tipo favorito. Até onde tudo isso aconteceu? Temos pistas para crer que sim, para crer que não, para duvidar de tudo, é incrível.

Enfim, foi algo totalmente diferente no tipo de narrativa. Bateman é interessante, mas duas descrições de tudo cansam de propósito. Um mundo materialista. O psicopata capitalista. Nada novo, nada diferente, mas tudo o que eu queria ler, acho.
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gnaky 18/06/2022

bom livro porém brutal
um ótimo livro, apresenta uma grande crítica ao consumismo dos anos 80, fora todo o mistério em relação aos crimes de Patrick Bateman que não irei me aprofundar para não dar spoiler, so não recomendo caso você seja sensível a gatilhos, pois esse livro tem MUITOS, fora isso é uma bela obra
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Laisa 03/06/2022

Esse livro não é pra quem tem estômago fraco, teve cenas em que senti vontade de vomitar. Nunca li algo tão violento e explícito.
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luh 01/06/2022

gatilho de graça
esse livro se resume em: assédio e estupro; elitismo; racismo; homofobia; descrições intermináveis sobre eletrodomésticos, álbuns de música e ternos Ralph Lauren; tutoriais inúteis e assassinatos completamente detalhados com direito a tortura brutal.
é uma forma exagerada de retratar a sociedade ocidental e a elite principalmente, mas não sei se vale a pena.
é um livro muito descritivo, fala detalhe por detalhe. além de que as cenas com tortura são extremamente gráficas e pesadas, não é uma leitura pra ninguém com gatilhos.
tirando 95% do livro, algumas reflexões na última 1hr de livro são boas.
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carolina.soares 31/05/2022

Você começa o livro pensando "que bando de riquinhos racista, misóginos, xenófobicos, homofóbicos..."
A patologia de Pat vai ficar cada vez mais intenso, brutal, violento e sem controle. Apesar de que, ao mesmo tempo, parece alucinação da cabeça dele, não sei se mais alguém teve essa impressão.
A agonia dessa descrição toda das roupas e grifes.

Agora sim pronta pra ver o filme.
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Juli 25/05/2022

vejam os gatilhos antes de ler
peguei o livro pra ler sem saber de todos os gatilhos entao teve muita coisa que me chocou muito, no entanto, pra quem gosta desse tipo de literatura eu super recomendo, é uma obra extremamente crítica, eu particularmente gostei mt, mas n sei se seria um livro que eu faria uma releitura
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Bruna Peixoto 23/05/2022

Livro super detalhado e bastante pesado. Definitivamente não é uma leitura que recomendo para todos os leitores, especialmente para leitores menores de 18 anos. Patrick é aquele tipo de personagem que mostra como o ser humano pode ser perfeitamente um lixo. Ele é asqueroso, homofóbico, racista, egocêntrico e extremamente superficial.
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Rafael Flores 19/05/2022

A história polêmica em Psicopata Americano, tem uma série de gatilhos que podem corromper o leitor. Com uma mistura do profano e promíscuo, a vida do personagem Patrick Bateman, pode ser uma representação da típica vida do americano que vive à sombra das demasias do consumismo: entre vaidades e preconceitos. Além do escracho no insulto da história, são as arbitrariedades do personagem principal em matar os sujeitos que se aproximam dele pela manifestação de poder. Bateman elimina todos aqueles que são por ele julgados como fracos e os que não tem nada mais a oferecer para ele. Uma leitura forte e ao mesmo tempo polêmica com um desfecho brilhante da história.
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Moni 10/05/2022

Gatilhos fortíssimos
Começo com um aviso: esse livro não é pra quem tem estômago fraco. Várias vezes quis pular cenas pelo quão crua e detalhadas eram. O autor não se sensibiliza com violência e faz questão de pontuar todos os detalhes das ações violentas e repugnantes que o personagem faz.

A escrita não é das melhores. Detalhes demais e muito denso pra falar de coisas que não interessam. O personagem fala e fala e fala sobre vestuário e cenários e são páginas e páginas de nada acontecendo. Chega a ser decepcionante.

Contudo, se você for do tipo que gosta de analisar detalhes pra entender o personagem e pegar uma figura detalhada da pessoa que ele é, esse livro é pra você. Só espero que goste de ler sobre marcas de roupa e restaurantes.
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joaoggur 18/04/2022

Clara sátira ao capitalismo.
Em Psicopata Americano, temos tudo do mais podre reunido: misoginia, anti-semitismo e racismo acompanham o livro junto com o leitor. Não direi que é fácil ter que engolir conteúdo tão perverso e nojento como este, porém engana-se quem taxa o livro como algo ruim: Patrick Bateman representa uma grandíssima crítica ao capitalismo, a como os famosos ?yuppies? não passam de uma replicação de homens fúteis, viciados em drogas e sexo. Engana-se quem acha que toda a violência (seja ela verbal ou gráfica) é puramente de enfeite e para impressionar.

Psicopata Americano representa tudo aquilo que o ?sonho americano? realmente é.
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Paula 05/04/2022

Decepcionante
Minha maior decepção desse ano e terminei na força do ódio. Páginas e mais páginas sobre rotina de skincare e academia, capítulos sobre álbuns. Foi um sofrimento do começo ao fim.
HeitorStormcloak 08/04/2022minha estante
Ala a mina que não entendeu querendo opinarkkkkkkkkkk




willian.coelho. 30/03/2022

Muito mais complexo do que uma historinha de terror
“Psicopata americano” (1991) é o terceiro e também o mais renomado romance do escritor estadunidense Bret Easton Ellis - que iniciou na carreira bastante cedo, tendo publicado seu primeiro trabalho (“Abaixo de zero”), já um sucesso de vendas, com apenas 21 anos. A obra foi fortemente boicotada, pelo seu conteúdo misógino, racista, homofóbico e mais muitas classificações de teor análogo, por diversos setores da sociedade; reacendeu, todavia, dentro de um campo literário mais “cult”. De fato, talvez essa seja uma das situações mais emblemáticas no que diz respeito à capacidade do leitor de separar o autor da obra (obviamente que não de maneira absoluta). Qualquer indivíduo minimamente desenvolvido é capaz de compreender que um ser humano pode conhecer infindáveis sensações e pensamentos sem necessariamente se identificar com os mesmos. E isso, neste caso, é crucial, pois parte da riqueza do texto - que se encontra fora dele - advém da premissa de que aquele que o lê pondere sobre o comportamento errático (não diria surreal nem descontextualizado) de Patrick Bateman, o protagonista.
De dentro de NY dos anos 80, de uma cultura onde qualquer vontade está submetida ao capital (ascensão das políticas ultraliberais e do individualismo), de um momento histórico em que o bloco soviético (comunismo) está em seus últimos espasmos de vida nas mãos de Gorbachev, o leitor é colocado, em primeira pessoa, dentro da mente de um típico yuppie. Tão representativo, na verdade, que os papéis corriqueiramente se confundem uns com os outros e nesse amálgama todos parecem ser Bateman, ou Evelyn, ou qualquer um dos estereótipos apresentados; as personalidades são tão diluídas, que, em muitos diálogos, não há nenhuma importância em se saber quem está dizendo o quê (o leitor é induzido a nem sequer se importar com a construção das personagens). São todos aficionados por grifes, restaurantes e boates da moda, tecnologia de ponta, apartamentos de luxo em lugares cobiçados de Manhattan, físico escultural, altos cargos, etc; as mulheres - que são réplicas dos homens (tirante a questão da independência, porquanto comumente são filhas sustentadas de pais ricos) - servem de mero objeto de consumo para eles. Certamente, o contexto era propício à coisificação feminina: havia há pouco surgido o pornô em VHS (levando a um “boom” da indústria), reprimido pelo conservadorismo moral americano que foi confrontado pelos hippies.
A narrativa aparenta ser propositalmente cansativa, para transpor apatia, tédio: é um excesso descritivo absurdo na forma de parágrafos de relatos sobre marcas (inclusive das coisas mais banais, como cinzeiros e travessas), refeições (entrada, prato principal, sobremesa, bebidas, etc). Como uma simples história de psicopata, indubitavelmente não funciona, na medida em que sua estrutura textual se opõe à ação (o primeiro assassinato ocorre depois de lidas umas 100 páginas, não há perseguição deliberada). Contudo, igualmente explícitos e minuciosos são os trechos violentos (visceralidade) e pornográficos, o que deve causar repulsa nos mais sensíveis. Os feitos do protagonista são duvidosos, ele definitivamente não merece confiabilidade: tem crises de ansiedade com pensamentos curtos e de consumo (medica-se com Valium - nome comercial à época do diazepam, o fármaco mais consumido nos EUA do fim da década de 60 ao início da de 80 - e Xanax - o alprazolam, benzodiazepínico ainda mais forte que o primeiro); possui indícios de esquizofrenia com episódios delirantes (não mata um malabarista, mas, se fosse mímico, faria-o [?]). A coerência para com a realidade de Bateman vai se desfigurando à medida que o enredo - que é descontínuo (capítulos curtos e quase sem relação) - avança; elementos surrealistas começam a ficar frequentes.
Há uma adaptação de 2000, dirigida pela cineasta Mary Harron, que traz Christian Bale no papel de Patrick. Conquanto a interpretação tenha exagerado levemente no tom satírico (o que pode inclinar a personagem um pouco mais do que deveria para o ridículo), seguramente é o ponto forte do longa: o enfoque nas expressões é incrível, transparece toda a inveja, insânia, ódio e tédio com primazia. Talvez o roteiro careça, também, de gore, pornografia e diálogos discriminativos, ainda que estejam todos lá (nenhuma característica fundamental foi estirpada). Sem dúvida, o que mais falta é aquilo que não é possível transferir do texto para o audiovisual: as constantes ponderações de Bateman sobre cada acontecimento, necessário para alocar o leitor dentro do encéfalo do deturpado protagonista, bem como para exprimir a avalanche apática. Merece destaque a atmosfera onírica: as personagens são sintéticas, robotizadas, a linguagem causa um certo estranhamento deveras competente. A direção de arte é também muito conveniente: são acentuados a verticalidade acinzentada da grande metrópole e a roupagem oitentista; as faixas musicais condizem com o texto original. Entretanto, o filme poderia ser um pouco mais longo, havia muito mais a ser explorado: o capítulo sobre a mãe ou irmão; mais um assassinato (o roteiro tenta contornar a escassez durante a fala com o advogado e as imagens na agenda, que servem como não mais do que referências sutis aos que apreciaram o trabalho do escritor); a continuação do eixo do Luis Carruthers (um colega homossexual apaixonado por Patrick e que ele repudia); o momento em que ele é assaltado por um taxista (uma cena demasiadamente lúdica do livro que casaria muito bem com a satiricidade extra do longa). Ademais, é uma produção altamente astuciosa e complexa, precisa ser vista com bastante atenção aos detalhes e, de preferência, depois de ler a trama originária.
Para finalizar, esta história demanda uma certa maturidade; é certo que muitos leitores navegam por estas páginas apenas para saciar o seu fetichismo mórbido (sim, as pessoas são estranhas, adoram ver um cadáver putrefato ou futricar naquelas peças formolizadas [e fétidas!] das aulas de anatomia). Para isso, há textos inegavelmente melhores que o do B.E.E.: existe toda uma linha comercial editorial (inclusive dentro da Darkside) voltada a atender essa demanda, infalivelmente lucrativa (os consumidores de terror são fervorosos). Além disso, Bateman nem é real, não há personagens para se apegar, torcer ou odiar; no lugar, existe um niilismo focado no ultrassuperficial, algo irracional que se sobrepõe sobre Sartre ou Camus. Que diferença faz uma pessoa ou um cão a mais na Terra, que diferença faz qualquer coisa (?), o protagonista “oblitera” e o planeta continua girando do mesmo jeito, os indivíduos se movendo pelas mesmas coisas. A pornográfia e visceralidade cristalinos enfatizam que não somos mais do que carne e impulsos (não há livre arbítrio, cada sinapse é um movimento de íons, cada atitude um montante de acontecimentos passados e genes herdados). Parece inquestionável o fato de que o escritor apostou no “marketing negativo” (e funcional), visto que é difícil acreditar que uma pessoa de vinte e poucos anos fosse capaz de construir algo tão técnico, pensando em cada nuance (vale salientar que quase tudo aqui é reflexivo, até a estética). No entanto, seja como for, acabou importando um momento e cultura muito peculiar na história norte-americana, que, pela ausência de concorrentes à altura, deve figurar como um clássico. Uma obra com esse estilo, atualmente, sofreria ainda mais resistência do que no passado: hoje, há a patrulha das redes sociais, e eles não querem saber de “ironia”, apenas dos seus “umbigos bem limpos”; se houvesse uma ditadura das minorias, ter-se-ia muito combustível pela conta de Bret.
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Vanessa 11/03/2022

Primeira coisa que precisa ser falada é que, como sempre, a Darkside arrasa no design gráfico do livro. Tá lindo!
A segunda coisa, é que foi uma leitura lenta pra mim, mais complicada devido ao excesso de detalhes que o protagonista sempre estava descrevendo. Ele descrevia em minúcias os detalhes dos vestuários, bem como as minúcias dos assassinatos.
O protagonista é extremamente cruel, vazio como ele mesmo fala, sádico. Acho que não teve um crime com agravante de crueldade que ele não realizou.
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