Fausto I

Fausto I Goethe




Resenhas - Fausto - Primeira Parte


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AdriLittig 05/11/2024

Fausto I
Um livro que inspirou tantas outras histórias, até em nossas terras brasileiras vemos isso em o Grande Sertão Veredas, o famoso pacto Fáustico.
A leitura flui graças as notas de rodapé e as apresentações resumidas antes dos capítulos, gostei muito dessa edição.
Uma leitura impactante mesmo conhecendo a história, a caminhada de leitura é incrível, vale a pena o esforço para entender os versos, passando as primeiras páginas pega se o jeito
?
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Bárbara Garbinato 21/10/2024

Entenda-me se for capaz
Complexo. Profundo. Cômico. Tenebroso. Nojento. Formidável. Poético. Trágico.

Termos todos que definem o Fausto I de Goethe. As partes censuradas que puderam ser cotejadas na edição da 34 me assustaram e ao mesmo tempo me divertiram. A Noite de Valpurgis foi confusa e me causou pesadelos à noite. O Prólogo no Céu foi emocionante. Mefisto me causou muitas gargalhadas. Fausto me fez refletir. Margarida me entristeceu e comoveu.

Arco narrativo instigante, mas por vezes confuso e mal construído. Acredito que isso se deva à construção da obra ter se dado em longos e espaços anos.

A leitura não é complicada, mas tem muitas camadas. Acredito que uma futura releitura poderá me mostrar facetas que me foram perdidas neste primeiro contato com a obra.

Ansiosa para ler a parte II!
Jean781 21/10/2024minha estante
"Complexo. Profundo. Cômico. Tenebroso. Nojento. Formidável. Poético. Trágico." Isso é bastante chamativo para ler o livro, deviam por na contra capa


Bárbara Garbinato 21/10/2024minha estante
morri ???




raquelmglhs 07/09/2024

Narrativa
Fausto, é escrito em prosa, feito para uma apresentação teatral.
A linguagem é culta sim, principalmente no final. Goethe aborda várias culturas no seu livro; contos; ideologias...
Gostei mto
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Max 11/08/2024

Faust...
A insistência de uma amiga alemã, muito querida, dos tempos em que lá morei, somados à reiterada referência a ele feitas por nomes como Guimarães Rosa ou por um Thomas Mann, em suas principais obras, e finalmente chegando até às minhas mãos esta primorosa e elogiada tradução de João Barrento, resolvi finalmente ceder à sua leitura.
Sua erudição impediu-me, como planejado, de lê-lo em pequenos goles, compreendi rapidamente que teria que vertê-lo inteiro de uma única dose. A possibilidade de perder-se pelo caminho era enorme, não havia outra solução.
Sofri, muito, mas o prazer de sua compreensão, as camadas, inúmeras, e a grandiosidade de seus versos, foram se intercalando, como um lenitivo, que permitia avançar sem muita dor.
Ao término, senti-me como se atingindo o alto de um grande montanha, extasiado pela vista, já não me importava mais como faria para retornar e se retornaria o mesmo de quando e onde parti...
Obrigatório!
Vania.Cristina 11/08/2024minha estante
Que experiência fascinante voce teve, Max!


Craotchky 11/08/2024minha estante
Me odentifiquei com sua analogia com a subida até o cume de uma montanha, Max. Realmente gera uma sensação de satisfação terminar um épico clássico como esse e outros tantos.


Max 12/08/2024minha estante
Sim, Vania, daquelas leituras que nos marcam como leitores...?


Max 12/08/2024minha estante
A sensação é realmente boa, Filipe!


Regis2020 13/08/2024minha estante
Quando li, Max, também tive medo de parar e me perder pelo caminho, então fui lendo em um único fôlego.




Thanks a Million 08/06/2024

Mixed feelings.
Consigo entender o porquê de ser uma obra prima? Sim. Foi um livro que me dava vontade de ler? Não.
Não me leve a mal, a grande maioria dos versos são brilhantemente escritos, o problema pra mim é o conteúdo. O começo é lindo e se desenrola rapidamente, com uma história cativante, o problema é o meio, onde parece que vira fanfic da Illiada, em que tudo se mistura e nada parece fazer sentido. Inclusive o pré requisito de conhecimento sobre mitologia grega para ler isto é absurdamente alto, eu tinha que pesquisar quem era quem umas 10 vezes por página. O final se redime muito, trazendo um Fausto dono das costas e o capítulo sobre o jovem voltando para visitar idosos que o acolheram em um naufrágio, de um mar que não existe mais é um dos mais lindos que já li. Overall, mixed feelings neste, afinal, não se pode gostar de tudo!
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Heitor294 29/05/2024

Definitivamente uma experiência
É a primeira vez que eu faço uma resenha ou uma review em geral.
Embora meio difícil de acompanhar de início, Fausto te prende no próprio livro.
As ilustrações, as narrações, as rimas, as cenas.
Tudo nesse livro é uma experiência única, deixo minha recomendação.
Leia Fausto!!
Luwhaa 04/06/2024minha estante
Comprei o ebook finalmente, agora eu leio hehehe


gralbuquer 17/09/2024minha estante
amg, pq essa edição tem duas partes? eu vejo várias edições com uma parte só e uma quantidade bem menor de páginas




Alexandra 23/04/2024

É curto o tempo, é longa a arte.
Tragédia filosófica de leitura fundamental para os que querem se aproximar do mito que inspira até hoje tantos romances. Excelente.
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legolas_ 16/03/2024

Enrolei muito pra fazer essa resenha pq estive pensativo sobre essa leitura.
Eu tive bem menos dificuldade de ler do que achei que achei que teria (o tamanho engana bastante).

Vou começar pela edição. Li a parte 1 de Fausto pela edição da 34, tradução de Jenny Klabin Segall. A começar pelas notas de rodapé, elas são 8/80, ou são muito uteis ou te da vontade de botar fogo no livro, porque pasme, tem ?spoilers? da parte 2 de Fausto nas notas de rodapé da parte 1, quem achou que isso seria uma boa ideia? eu nao achei!

E sobre a tradução, algumas adaptações da tradutora me incomodam, tipo ela usar muitas palavras do espanhol sem motivo nenhum ou mudar o significado das frases pra algo que não faz sentido com a narrativa, ou ficar adaptando alguns títulos de forma desnecessária. No geral é uma boa tradução mas não é perfeita.

Agora sobre Fausto, acho que qualquer pessoa que consiga ler esse livro antes de morrer é muito privilegiada. É sim uma peça difícil, não só de se ler como de se interpretar também, mas não da pra negar que é ALGO. Goethe formou a imagem do ?diabo? em Mefisto, com uma quantidade exorbitante de referências bíblicas ou literárias, ler isso aqui eh tipo cavar um túnel do tempo ??

Adorei? sim, mas não vou favoritar porque não acho que me prendeu o suficiente.
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banana20 15/03/2024

Dá pra entender pq esse livro se tornou o favorito de tantos bons artistas e autores.
Achei trágico, cômico e intrigante.
Goethe realmente botou muitas sutis referências nesse livro (e imagino que o 2 tenha muiiito mais) e estudou muito pra casa página. Um querido!
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Adelson 23/02/2024

Não muito blá blá blá pra pouca ação.
Sendo sincero você tem um livro onde o Mochila de criança anda do seu lado e nem você ou o Sete pele tem um pingo de carisma, não me pegou.
E em nenhum momento da obra o Dissimulado diz: "Please allow me to introduce myself. I'm a man of wealth and taste".
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Joshua9 10/01/2024

Tanto sabia que nada admitia saber.
A obra começa em um teatro, um diretor, um poeta e um bufo (figura cômica) é engraçado que desde o início a obra já pretende deixar claro suas intenções antitéticas e isso se torna evidente com a frase de Mephisto no primeiro momento que ele tem com Fausto. Vejamos a seguinte frase: ?sou parte da energia que o mal sempre pretende e o bem sempre se tem como resultado?. Vejamos só, o próprio Mephistopheles chama Deus de senhor, sendo assim como algo extremamente contraditório, visto que um ser sumamente bom, tem como ?subordinado? o diabo. Antítese. Agora sobre o texto em geral: a discussão está esteticamente alinhada ao homem moderno que sempre busca sua própria superação, a metafísica da época (século XV) é nada mais nada menos que um simples pano para barrar a visão dos reais signos da obra, e assim como as obras de Shakespeare, Goethe trás a nós um homem moderno preso ao mundo medievo, tal qual nós, homens pós modernos vivendo em um mundo moderno. Esse livro se trata do homem em busca da transcendência no infinito, tendo como única barreira sua própria carne e a finita sabedoria terrena, trata-se de mais uma vez, dualidade. Tese essa que se reforça à medida que notamos a personagem de Fausto abandonar sua individualidade e abraçar a coletividade espiritual por meio de uma aposta com Mephisto, que se tem como objetivo encontrar a beleza infinita (vi referências à Sócrates) que se tem como face uma inocente mulher, que mesmo sendo um ser puro e totalmente oposta à Fausto e Mephisto, é sempre a presença que está lá para absorver toda a tragédia. Hipocrisia: maior sábio da época que encontra a transcendência além do metafísico, em uma mulher, totalmente devota, totalmente ?terrena? e totalmente ignorante... é o amor financiado pelo diabo, meus amigos, sendo tal amor que termina em um calabouço com a condenada Margarida repetindo o nome de seu único e verdadeiro amor três vezes, enquanto Fausto a abandona e segue junto à Mephisto em busca de um novo infinito. Tanto sei, que nada admito saber.
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Paulo 14/11/2023

O amor abre-nos a possibilidade de redenção
Trata-se de uma tragédia dividida em duas partes. A primeira conta a descida de Fausto ao inferno.
Inspirado no Livro de Jó, no “Prólogo no céu” o diabo Mefistófeles combina com o “Altíssimo” de levar o Doutor Fausto para a senda do mal. Confiando no homem, o Altíssimo deixa Fausto por conta do diabo: “enquanto embaixo ele respira, nada te vedo nesse assunto; erra o homem enquanto a algo aspira.”
A primeira cena da peça, “Noite”, mostra-nos Fausto encerrado em seu gabinete de estudo, desesperado e angustiado por ter entregue sua vida aos mistérios do mundo, mas sem compreender absolutamente coisa alguma da vida concreta. De nada lhe valeu o estudo da teologia, jurisprudência, medicina e filosofia. Erudito, ele é o retrato do homem moderno, desorientado pelo laicismo e o ceticismo.
Logo na cena seguinte, “Diante da porta da cidade”, Fausto sente-se incapaz de viver a vida dos homens e inveja os simplórios camponeses. Fausto conhece o demônio Mefistófeles sob a forma de um cão negro.
As duas cenas que se seguem, ambas denominadas “quarto de trabalho”, trazem Fausto em profundo desespero e niilismo em face da condição humana, com pensamentos suicidas, e nessas condições ele firma com o diabo um pacto de sangue. Na verdade, fizeram uma espécie de aposta: cético, Fausto duvida que Mefistófeles seria capaz de fazê-lo se sentir saciado na Terra; se o demônio conseguisse, Fausto serviria-o após a morte.
Firmado o pacto, Fausto e Mefistófeles passam a gozar os prazeres terrenos pelo “pequeno mundo”. Inicialmente, frequentam uma taberna em Leipzig. Na sequência, Fausto bebe uma poção preparada na cozinha da bruxa e rejuvenesce cerca de 30 anos (ele tinha 60).
Na rua, Fausto se encontra com a jovem Margarida, pura e religiosa, e arde de desejo por ela. Pede ao diabo que o ajude a seduzí-la. Com a ajuda da vizinha Marta, Fausto seduz Margarida e a engravida.
O relacionamento com Fausto desgraça a vida da jovem: ela ministra à sua mãe uma poção que supostamente lhe faria dormir, mas que lhe ocasiona a morte. Depois, Fausto mata seu irmão Valentim. Na sequência, Margarida mata seu bebê afogando-o e é presa por infanticídio.
Na última cena, “Cárcere”, Mefistófeles enfeitiça o carcereiro e Fausto tenta libertar Margarida da prisão, mas ela recusa-se a fugir e é executada. Há uma voz divina, porém, que “salva” Margarida antes dela morrer.
Goethe escreveu sua obra prima baseado em relatos que circulavam na Europa sobre um nigromante que havia vendido sua alma ao diabo. Quis nos mostrar que o ser humano tem um lado negativo, diabólico, e que comete, inevitavelmente, erros enquanto viver. O amor, porém, abre-lhe a possibilidade de redenção. Ansioso para ler a segunda parte deste clássico .
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Laura 21/10/2023

Fausto, um desafio
Eu sempre acreditei que clássicos têm algo de importante para nos ensinar, e com esse não é diferente.

A partir da personagem Fausto é apresentado uma condição humana de impossibilidade de perfeição. Fausto errou várias e várias e várias vezes e foram erros muito sérios. Porém, ele sempre se alicerçou na ação. Como ele poderia compensar esse erro? E ele buscou fazer projetos cada vez maiores para compensar os erros.

No entanto, e aí que está a beleza da obra, o que o faz ser salvo, não é a ação, mas sim a humildade presente em Margarida que foi quem o puxou para a salvação, mesmo depois de tudo o que aconteceu de tenebroso com ela

É um livro bem complexo, para ter total compreensão da obra precisei assistir aulas, mas valeu a pena, assim como todo clássico!
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Marion 15/10/2023

Limitações humanas
O livro conta a história de Fausto que inconformado com as limitações humanas busca ajuda no universo não humano. O mais impressionante do livro é o personagem homunculos. Como alguém em 1700-1800 conseguiu pensar em algo parecido com um robô .
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