O deus das pequenas coisas

O deus das pequenas coisas Arundhati Roy




Resenhas - O Deus das Pequenas Coisas


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ntayar 23/11/2016

A importância das pequenas coisas que unem as pessoas
A história de três gerações da mesma família, tendo como pano de fundo a Índia dos anos 60.

site: http://leamigoss.blogspot.com.br/2016/10/o-deus-das-pequenas-coisas.html
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 06/04/2017

Já Li
Arundhati Roy, além de escritora, também é ativista política e luta pelos direitos humanos e causas ambientais. Ela também é a única escritora indiana a se tornar best-seller. Sua mãe, Mary Roy, já era ativista desde que Arundhati era criança e moravam em uma plantação de chá, onde seu pai trabalhava. A história de vida desta escritora é incrível e vale a pena ser conhecida - pesquise depois!

"O Deus das Pequenas Coisas" é o primeiro livro de Arundhati, publicado em 1997. A estória se passa em Ayemenem, uma vila do distrito de Kottayam, no Estado de Kerala, na Índia, por volta do ano de 1969. Os protagonistas do livro são dois irmãos gêmeos: Rahel e Esthappen. Os irmãos vivem juntos até os nove anos de idade e, como gêmeos, tinham praticamente uma vida simbiótica, pois sentiam, pensavam e viviam exatamente as mesmas coisas, provocando o espanto de todo o resto da sua família. Porém, aos nove anos, eles são separados e reencontram-se muito tempo depois, já com 31 anos de idade.


A estória dos gêmeos é intermeada com acontecimentos envolvendo o movimento Comunista da índia, o sistema de castas e a Comunidade Cristã Síria de Kerala. Tanto o movimento Comunista quanto a Comunidade Cristã tentam acabar com diversas doutrinas do hinduísmo, provocando várias cisões, revoltas populares e movimentos sociais na Índia.

A narrativa também se estende aos parentes de Rahel e Esthappen e, aos poucos, o leitor compreende que o pai deles era abusivo e alcólatra e batia nos gêmeos e na sua mãe, Ammu. Ammu se separa do marido e retorna a Ayemenem com os gêmeos e todos vão morar na casa dos pais de Ammu (avós dos gêmeos), chamados de Pappachi e Mammachi. Além deles, também aparece a figura de Chacko, irmão de Ammu e tio dos gêmeos.

Arundhati intercala momentos presentes com flashbacks, tanto da infância dos gêmeos como das vidas de Ammu e Mammachi.

Paralelamente, a narrativa também fala de Baby Kochamma, irmã de Pappachi. Ela converteu-se ao Catolicismo ainda nova, pois apaixonou-se por um padre irlandês e, por isso, observa os comportamentos e os costumes do restante da família com desaprovação e ressentimento. A família ainda vive sob os preceitos do hinduísmo e do sistema de castas e Chacko flerta com o Comunismo.

O cenário da família fica ainda mais complexo quando Margaret, primeira esposa de Chacko, e a filha deles Sophie resolvem passar férias em Ayemenem. Porém, logo no capítulo de abertura do livro, o leitor fica sabendo que Sophie morreu porque foi enterrada viva por engano. Pois é, caros leitores, este livro não é uma leitura fácil.

E, por fim, outro conflito importante da narrativa é o amor proibido de Ammu por Velutha, um dalit, ou seja, pertencente à camada mais baixa do sistema de castas indiano. Eles mantém o relacionamento em segredo por muitos anos mas, eventualmente, eles são descobertos e punidos.

Todos estes acontecimentos são contados a partir do ponto-de-vista dos gêmeos que, depois de crescidos e separados, acabam tendo personalidades completamente diferentes e já não conseguem mais ter a mesma conexão e simbiose da infância. Todos estes relacionamentos familiares são contados com muita sensibilidade e profundidade por Arundhati e me emocionei em diversos trechos da obra.

Além disso, Arundhati conseguiu escrever de forma clara e precisa muitos dos conflitos sociais e políticos da Índia. Aprendi muito sobre este país com a leitura e, principalmente, passei a admirar o povo indiano ainda mais, pois eles resistem às pressões ocidentais e do mundo moderno, mantendo-se fiéis aos seus valores e suas crenças.

É uma leitura que eu recomendo muito e que gera bastante emoção e reflexão.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/04/desafio-livros-pelo-mundo-india-o-deus.html
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Bruna.Patti 28/10/2017

O Deus das Pequenas Coisas
Resenha
Livro: O Deus das Pequenas Coisas
Autora: Arundhati Roy
Ano de lançamento: 1997

A história do livro se passa em vários momentos: na Índia da década de 60 mesclando momentos da Índia atual (para a época do livro), na cidade de Ayemenem, estado de Kerala . A obra gira em torno de dois irmãos gêmeos bivitelinos muito unidos: Rahel e Estha. Esses irmãos foram separados quando tinham sete anos de idade, por conta de um acontecimento que mudou e moldou a vida dos dois e de toda a sua família. A partir desse acontecimento, somos convidados a conhecer profundamente outros personagens dessa trama.
Passamos a conhecer a intimidade de Ammu, a mãe dos gêmeos, que tinha um sonho de viver a vida, mas acaba casando com o primeiro homem que aparece na sua frente, para se libertar de seus pais, porém acaba caindo em outro tipo de prisão: a de um marido alcóolatra e violento; conhecemos Chacko, o tio dos gêmeos que não consegue superar o divórcio com sua ex-mulher; conhecemos Mamacchi, a avó cega das crianças; Baby Kochama, tia-avô e inimiga, sempre pronta a fazer mal a qualquer pessoa por puro prazer; Sophie Mol, a prima dos gêmeos que tem um desfecho trágico na história e finalmente Velutha, um sindicalista, membro do Partido Comunista, e paravan, intocável.
O livro aborda muito bem a questão dos intocáveis na Índia. As situações que essas pessoas passavam simplesmente por terem sido designadas ao nascer como pertencentes da casta dos intocáveis, que não possui outra função na sociedade, a não ser a de servir os tocáveis. O livro também trabalha muito bem a questão do marxismo e do partido comunista, que estava muito em voga na sociedade indiana, como uma tentativa de acabar com o sistema de castas na sociedade indiana, pelo menos em tese.
A escrita do livro é extremamente poética, me fazendo lembrar por muitas vezes o realismo mágico de Gabriel Garcia Marquez. A autora utiliza muitas figuras de linguagem, tais como metáforas, sinestesias, personificação, hipérboles. Não somente figuras de linguagem, mas outros recursos literários para podermos entender como os gêmeos pensavam e se expressavam. Eles gostam de juntar algumas palavras, como em Refrescodelaranja, refrescodelimão. Outras, eles gostam de separar, como em De Pois. Assim, podemos observar como essas crianças pensavam, e o texto ganha um tom próprio peculiar por conta desses detalhes. Aliás, a obra toda é um conjunto de detalhes extremamente bem trabalhados.
A obra nos faz refletir sobre as pequenas coisas do cotidiano e como no final das contas, são elas que importam. Elas que moldam nossa vida, seja de forma positiva ou negativa. Sempre nos lembraremos dos pequenos detalhes de um dia muito feliz ou muito triste por exemplo. Nos leva a refletir também, assim como na vida dessa família indiana tradicional, parafraseando o rapper Don L: uma frase muda o fim do filme. Ou seja, pequenos acontecimentos determinam e mudam o rumo de nossas vidas e podem influenciar no caminho traçado por nós a partir deles. Nos nossos sentimentos, nossos medos, angústias.
Podemos fazer uma reflexão também sobre o amor, a partir da relação proibida entre Velutha e Ammu. Afinal, quem merece ser amado? E quanto? E como? Os dois, mesmo sabendo de todos os riscos envolvidos na relação entre um tocável e um intocável na sociedade tradicional indiana na década de 60 escolhem viver um breve relacionamento, pois afinal, é nesses pequenos momentos compartilhados que os dois sofredores, por motivos diferentes, encontram a felicidade. O Deus das Pequenas Coisas e a sonhadora Ammu.
Quando lerem o Deus das Pequenas Coisas, prestem atenção aos detalhes, à sonoridade, ao não dito, que tem tanto ou maior significado do que é dito dentro do universo da trama. E mergulhem nessa leitura!

MEU BLOG , LINK ABAIXO:

site: http://abiologaqueamavalivros.blogspot.com.br/2017/10/o-deus-das-pequenas-coisas.html
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Bruna.Patti 28/10/2017

O Deus das Pequenas Coisas
Resenha
Livro: O Deus das Pequenas Coisas
Autora: Arundhati Roy
Ano de lançamento: 1997

A história do livro se passa em vários momentos: na Índia da década de 60 mesclando momentos da Índia atual (para a época do livro), na cidade de Ayemenem, estado de Kerala . A obra gira em torno de dois irmãos gêmeos bivitelinos muito unidos: Rahel e Estha. Esses irmãos foram separados quando tinham sete anos de idade, por conta de um acontecimento que mudou e moldou a vida dos dois e de toda a sua família. A partir desse acontecimento, somos convidados a conhecer profundamente outros personagens dessa trama.
Passamos a conhecer a intimidade de Ammu, a mãe dos gêmeos, que tinha um sonho de viver a vida, mas acaba casando com o primeiro homem que aparece na sua frente, para se libertar de seus pais, porém acaba caindo em outro tipo de prisão: a de um marido alcóolatra e violento; conhecemos Chacko, o tio dos gêmeos que não consegue superar o divórcio com sua ex-mulher; conhecemos Mamacchi, a avó cega das crianças; Baby Kochama, tia-avô e inimiga, sempre pronta a fazer mal a qualquer pessoa por puro prazer; Sophie Mol, a prima dos gêmeos que tem um desfecho trágico na história e finalmente Velutha, um sindicalista, membro do Partido Comunista, e paravan, intocável.
O livro aborda muito bem a questão dos intocáveis na Índia. As situações que essas pessoas passavam simplesmente por terem sido designadas ao nascer como pertencentes da casta dos intocáveis, que não possui outra função na sociedade, a não ser a de servir os tocáveis. O livro também trabalha muito bem a questão do marxismo e do partido comunista, que estava muito em voga na sociedade indiana, como uma tentativa de acabar com o sistema de castas na sociedade indiana, pelo menos em tese.
A escrita do livro é extremamente poética, me fazendo lembrar por muitas vezes o realismo mágico de Gabriel Garcia Marquez. A autora utiliza muitas figuras de linguagem, tais como metáforas, sinestesias, personificação, hipérboles. Não somente figuras de linguagem, mas outros recursos literários para podermos entender como os gêmeos pensavam e se expressavam. Eles gostam de juntar algumas palavras, como em Refrescodelaranja, refrescodelimão. Outras, eles gostam de separar, como em De Pois. Assim, podemos observar como essas crianças pensavam, e o texto ganha um tom próprio peculiar por conta desses detalhes. Aliás, a obra toda é um conjunto de detalhes extremamente bem trabalhados.
A obra nos faz refletir sobre as pequenas coisas do cotidiano e como no final das contas, são elas que importam. Elas que moldam nossa vida, seja de forma positiva ou negativa. Sempre nos lembraremos dos pequenos detalhes de um dia muito feliz ou muito triste por exemplo. Nos leva a refletir também, assim como na vida dessa família indiana tradicional, parafraseando o rapper Don L: uma frase muda o fim do filme. Ou seja, pequenos acontecimentos determinam e mudam o rumo de nossas vidas e podem influenciar no caminho traçado por nós a partir deles. Nos nossos sentimentos, nossos medos, angústias.
Podemos fazer uma reflexão também sobre o amor, a partir da relação proibida entre Velutha e Ammu. Afinal, quem merece ser amado? E quanto? E como? Os dois, mesmo sabendo de todos os riscos envolvidos na relação entre um tocável e um intocável na sociedade tradicional indiana na década de 60 escolhem viver um breve relacionamento, pois afinal, é nesses pequenos momentos compartilhados que os dois sofredores, por motivos diferentes, encontram a felicidade. O Deus das Pequenas Coisas e a sonhadora Ammu.
Quando lerem o Deus das Pequenas Coisas, prestem atenção aos detalhes, à sonoridade, ao não dito, que tem tanto ou maior significado do que é dito dentro do universo da trama. E mergulhem nessa leitura!

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Tainá 12/03/2018

Uma pequena família indiana. A angústia pesada da História – o deus das grandes coisas – e de tudo o que ela pode ditar às vidas. Rahel, Estha e Ammu, o amor comum por um intocável – deus das pequenas coisas – e as consequências cruéis por burlar “as leis que determinam quem deve ser amado, e como. E quanto.”
A narrativa não linear, os acontecimentos e circunstâncias sendo contados em lapsos, entre passados, presentes e futuros, deixou a leitura confusa para mim até certo ponto (mais ou menos até a pág. 43), ao persistir a leitura, fui arrebatada pelo estilo de escrita da autora, Arundhati Roy; pelos jogos de palavras, parágrafos e frases fragmentadas; pelo uso de letras maiúsculas em trechos que parecem ilustrar a história; as comparações e observações simples que remetem aos pensamentos de crianças; os ambientes, as situações e as descrições dos personagens e suas respectivas personalidades sendo complementadas por detalhes sutis, que se ampliam, como uma verruga, um prendedor de cabelo, a cor e o formato de um sapato, uma mancha em forma de folha nas costas...; as repetições de frases e termos que culminam numa conexão surpreendente entre os parágrafos e capítulos que completam o quebra-cabeça ao decorrer das páginas. Me encantei pela obra.
É uma história triste, cruel, sem perspectiva de superação. O sistema indiano de castas posto à mostra prática de crianças que começaram precocemente a testemunhar as leis do mundo – o sentimento colonizado de inferioridade, o medo da perda, o lugar da mulher, a separação – e carregaram pelos anos seguintes as marcas das feridas, se não as próprias feridas não cicatrizadas. Cada dia mais sem o escape das lentes amarelas de Rahel, sem a inocência infantil, capaz de desfocar a veracidade dos fatos para cangurus de cimento e pesos de papel com casais valsando dentro. É sobre as ruínas das construções da mente humana dizimadas pela natureza humana. Uma história de injustiça, contada como se não fosse a única, pois não é.
Vale a pena a leitura, muito!
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Manuela Marques Tchoe 17/03/2018

Uma leitura de partir o coração, mas relevante
Depois de longos vinte anos, a escritora indiana Arundhati Roy publicou seu segundo livro, The Ministry of Utmost Happiness (traduzível por O Ministério da Suprema Felicidade), causando um furor no meio literário. Resolvi adquirir o primeiro livro da autora, O Deus das Pequenas Coisas, para melhor entender o porquê de todo esse fuzuê. Posso dizer que agora entendo; o primeiro livro de Roy é sensacional, sem dúvida merecedor do Booker Prize de 1997.

O Deus das Pequenas Coisas conta a história de dois irmãos gêmeos de uma família de Kerala, no sul da Índia. Assim como o romance de Adriana Lisboa, baseado em uma história simples (ou vice-versa, já que esse livro veio bem antes), a obra aos poucos conta a história de uma família devastada com escândalos, divórcios, crueldade do patriarca e, o mais importante, a repercussão da morte da prima inglesa dos irmãos gêmeos, um acidente que moldou as vidas dos personagens para sempre, tragédias que se espalharam como baratas em solo tropical.

O ritmo da obra mistura presente e passado, questões sociais como o sistema de castas, escolhas impossíveis num lugar onde ser diferente é pecado, quase suicídio. Roy aborda também a questão da mulher, sempre inferior em qualquer situação, dependente para sempre da boa vontade do pai, do irmão, do marido. O homem, o chefe, o superior, é ele quem manda. É nessa situação que Ammu, mãe dos gêmeos Estha e Rahel, se encontra. Mesmo lutando para se encaixar nas expectativas da família, Ammu decepciona sempre, e nesse contexto seus filhos vivem as repercussões de suas decisões, seus erros, suas tristezas. Do amor encontrado em um dalit, a casta dos intocáveis, Ammu dá o último passo em direção à tragédia. E assim os irmãos crescem separados, sempre assombrados pela perda de tudo de bom que um dia tiveram.

Mesmo com passagens bem-humoradas, o livro é trágico, mas de uma beleza sem igual. A complexidade do ser humano é também contada por Roy que consegue capturar a falsidade, a inveja, a falta de amor que surpreendentemente assola famílias, às vezes muito mais preocupadas com a tal honra do que amor incondicional.

site: https://www.baianadabaviera.com.br/2017/08/06/recomenda%C3%A7%C3%B5es-liter%C3%A1rias-de-f%C3%A9rias-fa%C3%A7a-chuva-ou-fa%C3%A7a-sol/
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arlete.augusto.1 15/06/2019

Uma obra prima
Ótimo livro, recomendo.
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Bruna.Paixao 08/09/2019

Lindo e triste
Como eu amei esse livro! Uma história tão triste, sob a ótima de duas crianças, gêmeos bivitelinos. O mundo feio dos adultos visto por elas. Narrado como são os pensamentos infantis, sua lógica que faz todo o sentido, mas que também é tão diferente da dos adultos. Recomendo muito!
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Ana 27/12/2019

O Deus das pequenas coisas nos mostra uma cornucópia de crenças, de visões políticas, e de situações que poderiam ocorrer em qualquer lugar do mundo. Mas, mesmo por ocorrerem na Índia, não nos distanciam tanto assim delas.
Enredo: A própria autora do livro gosta de defini-lo como uma obra sobre as leis que determinam “quem deve ser amado, e como. E quanto”.
É uma obra com forte poder descritivo, que tem a capacidade de nos situar no país, uma Índia cheia de conflitos, e de contrastes entre a modernização versus a velha face da sociedade de castas da qual tanto se ouve falar, com seus preconceitos e costumes antigos, que ninguém combate.
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Gi Gutierrez 14/05/2020

O Deus das pequenas coisas
Um livro sensível, que nos faz pensar sobre aquilo que nos é caro. Uma história poderosa que ainda nos presenteia com um recorte de um dos países mais interessantes do mundo: Índia.
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Chele 02/04/2021

Numa prosa cheia de poesia e metáforas Arundhati Roy nos apresenta a história dos gêmeos Rahel e Estha repleta de inocência e o rumo trágico de uma família arruinada pela bestialidade humana. A habilidade com que a autora nos conta a história é fantástica  as coisas vão surgindo fragmentariamente, e sempre sob um determinado ponto-de-vista. O livro também retrata o caldeirão político no qual a Índia estava mergulhada e que atinge até as ?pequenas coisas?.
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Elisama.Godinho 14/01/2022

Frenético
Leitura muito , muito diferente de tudo que já li antes, vários cenários, vários pulos no tempo, a linguagem muito muito diferente, por vezes me irritou um pouco, e outras vezes me irritava muito. Outras partes amei.
é um livro bom, despertou minha admiração pela autora, porém , não funcionou para mim. (apesar de muito bem avaliado) , eu realmente tive grandes dificuldades em concluir essa leitura.
.
"Um navio de bondade singrando um mar de pecado."
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Joui. 12/09/2023

As pequenas coisas mudam tudo.
As pequenas coisas mudam tudo.

Em um mundo que nos induz a sempre desejar As Grandes Coisas, por vezes não percebemos como as pequenas coisas são o que realmente importa.
As grandes coisas oprimem, matam, distraem.

Tudo pode mudar tão rapidamente... somos tão frágeis, ignorantes, e passageiros e nos atemos às "grandes coisas" para esquecer a nossa impotência perante o universo. E acaba que as "grandes coisas" (política, gênero, sexo, castas, dinheiro, fama, poder) nos oprimem e nos tornam ainda mais miseráveis.

Recheado de críticas, histórias, personagens profundos e significados, O Deus das pequenas coisas faz com que reflitamos sobre tudo o que achamos ser mais e maior através de uma ficção incrível.

Livros assim mudam a visão de mundo do leitor completamente.
Certamente não é uma leitura simples, porém se der uma chance poderá se surpreender.

Top #1 livro que já li até o momento.

Inesquecível.
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Nayara.Nairne 17/01/2024

Eu realmente nao gostei da leitura, achei confusa, com partes que nao havia necessidade. Muito enrolacao pra contar o que houve com a menina
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