O deus das pequenas coisas

O deus das pequenas coisas Arundhati Roy




Resenhas - O Deus das Pequenas Coisas


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Dilso 15/11/2024

Coisa linda!
As imagens criadas pela autora são muito bonitas.
No primeiro capítulo achei que não seria capaz sequer de entender a história, mesmo encantado pelo cenário. Mas as coisas foram se desenhando, encaixando-se perfeitamente num enredo tão delicioso que não consegui mais largar o livro.
Coisa linda.
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Hannah148 14/10/2024

Uma boa escrita com personagens que demoraram a me cativar
O que dizer sobre esse livro? Definitivamente é muito bem escrito!
Cenas do cotidiano são exibidos, os mínimos detalhes do ambiente, das emoções dos personagens, dos acontecimentos, tudo é extremamente poético.
Embora possa ser um pouco confuso para quem não é acostumado a uma leitura não-linear (este livro mistura passado e presente ao mesmo tempo e você pode demorar um pouquinho para pegar o ritmo), ele foi escrito de um jeito que os retalhos e os detalhes foram fazendo sentido, em especial no momento do clímax.
Teço muitos elogios à escrita, mas infelizmente o mesmo não pode ser dito ao enredo. Acho que não consegui me conectar muito bem com os personagens e com suas histórias - pelo menos não até a chegada do clímax da história. Como o livro relatava eventos do cotidiano e como tais eventos influenciaram/influenciam a vida dos personagens, em alguns momentos, essa cotidianidade pode ser um pouco entediante (por mais que o livro seja bem escrito). Mas uma coisa muito boa do livro, definitivamente, foi conhecer mais da cultura do Sul da Índia: saber mais sobre lugares, costumes, a própria história política, tudo isso foi bem interessante de se acompanhar.
Enfim, é um bom livro, apesar de ter momentos um pouco entediantes - e apesar do pouco "carisma" por parte dos personagens.
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Mirele 08/10/2024

Como o passado nos molda
Esse livro conta uma história sobre como pequenas coisas moldam nosso futuro contra nossa vontade. Ele se passa na Índia, mas uma Índia protestante, ainda que ligada a tradições de antes da chegada do cristianismo. Mais do que isso, é uma história sobre desistir depois de tentar, ou sem mesmo tentar.
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Sira Borges 10/08/2024

O Deus das pequenas coisas
Achei bem confuso no início. Muitos personagens, idas e vindas no tempo... Mas essa confusão inicial é exatamente o faz o livro ser tão intenso. A narrativa não linear, quase na velocidade do pensamento de cada personagem, torna a leitura bem mais rápida, do meio pro fim do livro.
A história gira em torno dos membros de uma família com todos os seus traumas, principalmente os gêmeos Estha e Rahel. Muito bom mesmo!!! A linguagem, numa prosa poética também é perfeita!
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Vaneza | @garotado330 05/08/2024

Pequenas coisas, grandes emoções
Nesse livro somos convidados a conhecer uma família num vilarejo no interior da Índia. A família em si composta por três gerações, que vivem os problemas sociais dos contextos em que estão envolvidos. Um avô entomologista imperial, dentro do contexto histórico de uma Índia antes da independência. A Ammu e o tio Chacko que vivem um contexto histórico de uma independência recente. E os gêmeos Rahel e Estha que se encontram imersos em um plano de fundo com o comunismo, e outras questões que influenciam na dinâmica social e cultural do país. Essa contextualização de períodos políticos e históricos não são o centro da trama, mas se fazem presentes no desenrolar das histórias, e na minha opinião, engrandece e muito a leitura. A autora nos convida a conhecer não só essas pessoas, mas as críticas ao que ela identifica como problemas desse período e as marcas do colonialismo no país.

A história se passa em 1969, e por incrível que pareça, todo o estopim da trama acontece em uma semana. É sobre como um dia, um acontecimento simplesmente pode mudar o curso de tudo. Enquanto narra a visita da prima Sophie, que morre durante essa fatídica semana, e isso não é um spoiler, tendo em vista que temos essa informação na contracapa do livro, e no começo do mesmo. E aos poucos somos levados ao que aconteceu no dia da morte. Os capítulos alternam entre o passado e presente, mostrando questões de cada pessoa da família, e como essas questões marcaram os indivíduos e resultaram em cicatrizes visíveis no presente.

Uma das coisas que me peguei fascinada foi com a narração não participativa. A história nos é apresentada pelo ponto de vista de um narrador que não é personagem, conhece a história do começo ao fim, e vai guiando o leitor nesse emaranhado de acontecimentos angustiantes. É uma escrita poética que, a todo momento, envolve emoções e sensações que trazem ao leitor sentimentos densos como nojo, repulsa, raiva e pena. Por esse mesmo motivo, as críticas ao colonialismo são tão interessantes, por serem escritas por uma autora indiana que ainda se declara ativista de um movimento antiglobalização. Às vezes sentia que a mão pesava um pouco no teor da crítica, principalmente criticando quem no fim das contas era duplamente vítima: do colonialismo e do capitalismo.

Como esse livro foi publicado em 1997, não existe um aviso de temas sensíveis e eu fui surpreendida em alguns momentos da minha leitura. Evidenciar um aviso de temas sensíveis ou gatilhos não é spoiler. Alguns temas como: violência doméstica, estupro, abuso infantil e incesto fazem parte dessa narrativa. E acho legal pontuar que esses temas fazem parte da história, mas não são o centro dela. Contribue para parte de toda angústia que nos é apresentada, mas não representa o todo do livro. Eu mencionei a escrita da autora como poética, mas em nenhum momento esses temas sensíveis são romantizados, mas também não são trabalhados como uma crítica que serviria como algum aviso ou aprendizado para o leitor. Senti como se fossem fatos, acontecimentos de uma sociedade e família adoecida. E consequentemente parte da crítica que a autora levanta ao longo da obra.

Todo o trajeto que fiz com esse livro, partiu de um começo muito confuso para compreender quem eram os personagens, e as temporalidades fora de ordem cronológica em cada capítulo. Foi seguido por um entendimento ditado pelo narrador da história, que escolhe o tempo de aprofundar em cada acontecimento, e conduziu de forma poética e bonita, temáticas doloridas. Em algum momento dessa leitura eu tomei consciência de que existiria uma versão minha separada por "antes desse livro" e "depois desse livro". No final eu estava devastada, certa de que nunca serei capaz de esquecer essa história e com muita vontade de conhecer mais da literatura e história da Índia.

site: https://garotado330.blogspot.com/2024/08/o-deus-das-pequenas-coisas-resenha-sem.html
Inaiara.Lobo 08/08/2024minha estante
que resenha fodaaaaaaaa


Inaiara.Lobo 08/08/2024minha estante
só daqui a gente já pode conversar várias coisas, imagina lendo o livro


Inaiara.Lobo 08/08/2024minha estante
quando eu li, não soube traduzir minha experiência pós leitura. não tive tanto estômago e discernimento. você é brilhante nas observações!


Vaneza | @garotado330 12/08/2024minha estante
Para essa leitura foi necessário muito tempo pra digerir ?


Fernanda.Mourelle 18/08/2024minha estante
Que resenha maravilhosa, sério!


Vaneza | @garotado330 01/11/2024minha estante
Feliz que tenha gostado :3 precisei de uns dias para organizar as ideias e sentimentos sobre esse livro kkkkkkk




kas.amaro 19/07/2024

DEUS DAS PEQUENAS COISAS - Arundhati Roy
A habilidade de da Autora em criar personagens complexos o livro é muito bom "O Deus das Pequenas Coisas" se tornou uma leitura inesquecível. O livro te convida a vivênciar como as "pequenas coisas" ? gestos, decisões e eventos aparentemente insignificantes ? podem ter consequências profundas e duradouras na vida das pessoas. Gostei muito do livro!
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Millss 16/07/2024

Não funcionou
Pra mim esse livro foi extremamente torturante, não consegui me conectar com nenhum personagem, a narrativa não me prendeu e eu só quis terminar logo, mas me arrependo por não ter abandonado?
Fiquei triste pois vi lindos relatos de outros leitores e, muito embora a experiência seja única para cada um, não esperava que fosse tão sofrido.
Talvez se eu ler em outro momento da vida, funcione.
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mizumonilda 24/06/2024

Lindamente escrito
Não trocaria a experiência de ler esse livro por nada. Arundhati Roy é GENIAL ao capturar o bonito e o feio das Regras do Amor, e o que acontece quando as quebramos, sem julgamentos morais e condenações. Lindo, lindo, lindo.
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Daniele.Bertolo 28/05/2024

Livro lindo demais. Inteiro. Com a construção dos personagens muito bem feitas. Com a história e toda a cultura local e seus detalhes todos permeando o livro e todos os acontecimentos. Onde você entende os personagens e sente com eles. E se questiona, sabendo do todo, do que teria conseguido fazer diferente. É belíssimo. Real e profundo. E para além disso um transporte para Índia, sentia o cheiro de Kerala enquanto folheava o livro. Uma transporte pro que tem de bom e ruim na Índia, assim como na vida como ela é.
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Zeno.Carneiro 19/04/2024

É impressionante ver como um dos países mais antigos do mundo tem tantas camadas construídas em seu povo. Famílias, gêneros, ciclos, castas, políticas, traumas, religiões. A leitura foi muito difícil, demorei muuuuito pra terminar, mas deixou uma mensagem bonita!
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Ylane.Santana 18/01/2024

Esse livro que aborda um tema que eu gosto muito: drama familiar. Mas vai além disso. Aborda separação de irmãos, parentes tóxicos, castas, machismo, idolatria para com pessoas brancas, política, abuso, pedofilia e inclusive incesto que acredito ter me pegado um pouco de surpresa.

A leitura em certos pontos chega a ser um pouco parada e cansativa.
Me identifiquei muito com Estha e Ammu, mãe dele em certos pontos sobre a vida.
Primeiro livro de 2024 e foi bem interessante, recomendo.
Patricia 09/02/2024minha estante
Terminei o livro agora e fui completamente pega de surpresa com a parte do incesto que li 2x para ver se tinha entendido direito.




Nayara.Nairne 17/01/2024

Eu realmente nao gostei da leitura, achei confusa, com partes que nao havia necessidade. Muito enrolacao pra contar o que houve com a menina
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regifreitas 28/12/2023

O DEUS DAS PEQUENAS COISAS (The God of Small Things, 1997), de Arundhati Roy; tradução José Rubens Siqueira.

Este foi o primeiro romance da escritora indiana Arundhati Roy. Com ele, a autora foi agraciada com o Prêmio Booker Prize em 1997, uma das mais importantes premiações literárias em língua inglesa.

No romance acompanhamos as memórias da família Kochama, na pequena cidade de Ayemenem, no estado de Kerala. Narrado de forma não linear, a autora alterna entre passado e presente os principais eventos que moldaram as vidas dessa família. Muitos personagens transitam diante dos nossos olhos, mas são os gêmeos, Estha e Rahel, que acabam funcionando como espécies de protagonistas, já que é um acontecimento trágico na infância desses dois que acaba ditando os rumos da história dos Kochama e de outros personagens.

A complexidade das relações familiares é o fio condutor do romance. Contudo, a autora também insere reflexões sobre a sociedade indiana pós-independência. As tensões sociais e políticas aparecem em segundo plano, principalmente as relativas à discriminação de castas, em uma sociedade marcada, ainda, por posições rígidas e opressivas em relação a essa questão.

A prosa de Roy é poética e rica em imagens. Ela usa uma linguagem lírica que, a princípio, prende a atenção do leitor. Digo a princípio, pois cansei um pouco em determinado ponto. Senti que o recurso travava o desenvolvimento do enredo com trechos belos mas supérfluos. O livro poderia ter uma centena de páginas a menos; não comprometeria o cerne do que a autora queria contar.
.
Mesmo assim, foi uma leitura que surpreendeu. O contato com culturas e formas de narrar diferentes das que estou acostumado sempre me fascinam. Desejo conhecer outros trabalhos da autora.

Esta foi a leitura de encerramento do Desafio Livros & Sabores de 2023. Mês: dezembro. País: Índia.
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