Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin

Sarah.Lopes 15/07/2021

SURPREENDENTE
Desde o início sabemos o que vai acontecer. Ou pensamos que sabemos...
A autora nos surpreende com os últimos acontecimentos.

O livro fala muito mais sobre maternidade e as responsabilidades que uma mãe carrega pelas escolhas de um filho e eu amei isso.

Recomendo!

Sthe 30/07/2020

Aflitivo.
Esse livro vai para a minha lista de Livros que Demorei uma Eternidade para Terminar.

O início é monótono, cansativo. Mas não demora tanto pra estória se desenvolver e despertar mais interesse.
A medida que os eventos acontecem, trazem desconforto e indignação, e o tempo todo durante a leitura me questionei sobre o poder do silêncio; Kevin é uma criança quieta e essa ausência de diálogos causa aflição e oprime tanto a Eva, quanto o leitor.

Enfim, um livro para repensar a maternidade (sobretudo a compulsória).
Ótima leitura!

Wender.Dias 06/10/2020

Um sociopata em nossa casa.
No livro acompanhamos a histórias da Eva, que nos conta de forma epistolar. Através de cartas escritas para seu marido Franklin. Eva é mãe de um assassino em massa. O Kevin, que cometeu um massacre brutal em sua escola, matando seus colegas de classe.

Um livro tão bem descrito que você mergulha na história e não quer parar mais de ler. Eu, um fã confesso de ação, não achei que me prenderia tanto em uma história sobre "maternidade". Mas depois que você engrena no livro, é de tirar o folego! Varias vezes fechei o livro para pensar e digerir o que estava acontecendo. (exceto nas últimas paginas que devorei de uma vez) Um livro pesado, com um final de esmagar o crânio. Você não sairá ileso dessa leitura.

Danielle.Arruda 09/04/2022

Horrorizada é como estou agora
Terminar esse livro foi muito difícil, ele mexe profundamente com nosso psicológico, sinto-me esgotada, ele me sugou até a última gota. Só terminei porque ele é a missão de leitura do grupo de LC q participo, fora isso não teria motivos nenhum para continuar, que se danasse minha curiosidade em obter as respostas, minha sanidade era prioridade. Enfim, eu vinha de leituras agradáveis, leves e divertidas, estava lendo de 5 a 7 livros por mês, mas assim que comecei o 'Kevin' toda disposição que eu tinha em ler 2 livros ao mesmo tempo se foi, parei de ler, passava dias sem energia para pegar um livro, como um Dementador em Harry Potter, Kevin sugou minha alegria de leitora. Estou feliz por ter conseguido chegar ao final, embora as revelações finais tenham me chocado, eu já tinha uma suspeita mas não imaginava todo o resto. Para quem quer se aventurar nessa leitura, se eu puder dar um conselho é: não caia na tentação dos spoilers! Eu sei exatamente como se sente, a vontade de jogar tudo pro alto e buscar respostas fáceis são tentadores, maaaas.. permita ter a experiência da descoberta da pessoa horrível que o Kevin é, garanto que vale a pena!

euanasilvestre 22/07/2020

Livro x Filme (virou favorito!)
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nota: ?????
Autora: Lionel Shriver

O livro se baseia em acontecimentos como o do Massacre de Columbine, no qual dois garotos se suicidaram depois de matar 12 colegas e um professor na escola em 1999. Eva, mãe de Kevin e narradora da história, repassa os acontecimentos - desde antes do nascimento de seu filho até suas visitas atuais na prisão - buscando os motivos que transformaram o seu filho em um assassino frio e calculista, um ano e oito meses depois do grande escândalo que transformou sua vida por inteiro: aos 16 anos, seu filho Kevin Khatchadourian foi responsável por uma chacina que matou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio do colégio.
A história é contada através de cartas enviadas ao pai de Kevin, Franklin, que está ausente, aprofundando o casamento dos dois, a relação com o filho e a vida antes e depois da maternidade, bem como comportamentos estranhos no Kevin que começaram a surgir ainda em sua infância. Com as descrições, consegue-se ter uma ampla visão acerca das conexões entre personagens e eventos.
O mais interessante no livro é justamente essa relação de causa e consequência na história, bem como a maneira como tudo é contado pela narradora, Eva, que transparece a verdade nua e crua, desde as opiniões mais impopulares - como quando ela conta seu desprezo pela maternidade - até seus sentimentos mais sinceros pelo seu marido distante.
A leitura é fluida e prende do começo ao fim, principalmente por envolver forte apelo emocional e aprofundar o raciocínio de Kevin, sua indiferença pela vida e pessoas presentes nela, e de Eva.

Livro x Filme
Depois de terminar a leitura de ?Precisamos Falar sobre o Kevin? assisti ao filme e, para aqueles que ficam frustrados com a falta de riqueza de detalhes interessantes para a construção da história, esse é mais um caso. A maioria dos acontecimentos de maior peso para o enredo são abordados, mas senti que não houve uma profundidade maior, principalmente por não termos contato direto com os pensamentos e sentimentos de Eva. Além disso, achei que Franklin, pai do menino, ficou em segundo plano no filme, pouco abordando sua relação com o menino e com a mulher, o que no livro fica muito bem explícito (ou seja, fiquei com raiva de Franklin no livro e no filme não). Essa mesma ressalva vale para Kelvin, principalmente em sua infância. Alguns episódios na escola, por exemplo, não são abordados no filme e penso que foram detalhes importantes para conhecermos mais do personagem.

amanda 19/07/2020

Um dos livros mais difíceis que já li. Fiquei chocada com o final, mesmo que você ache que sabe onde a história vai dar, ela vem com uma porrada que você não esperava

Andre.Vieira 05/07/2021

Vamos lá, vai ser difícil escrever aqui sem entregar os spoilers, vou tentar. Ainda estou abalado.
A obra é sensacional, espetacular! Essa autora chamada Lionel Shriver fez uma coisa inédito para mim( já li livros fodas que eu "ficava com os mesmos sentimentos" dos personagens, porém esse aqui extrapolou o imaginável). Ela mandou muito bem, pois fiquei com raiva, de uma parte a frente do início até o fim.
Vamos falar sobre esse livro, ele começou lento, lento mesmo. A Eva Khatchadourian mandando cartas para o ex marido revivendo os flashbacks do passado da vida dela, antes de conhecer o seu futuro marido até criar a família. Durante o decorrer do livro ela vai destrinchando toda a história, vai entregando umas pontas aqui e ali que depois de você terminar de ler vai sentir tudo conectado(ah não ser com quem já esteja acostumado com esse tipo de livro). Kevin já nasceu endemoniado, inteligente, astuto, frio, calculista. A mãe dele, Eva nunca caiu na dele, porém faltava pulso firme, mas ela tentava, já o pai, mó bestão. Sempre o anjinho dele era o certo e o mundo errado e pior de tudo era tirar a autoridade de Eva. Teve horas que dava vontade de pegar uma espingarda calibre 12 e dá-lhe tiro na cabeça dele. Não será possível um pai ser tão cego assim.
No final das contas eu fiquei com pena dele, da mãe e principalmente da filhinha.
Esse livro é uma ficção baseado e fatos reais e inclusive a autora trouxe casos reais de assassinatos em escola que acontecia nos EUA nos anos 90. Nessa época aí e até nos anos 2000 mesmo eu via casos no jornal, mas não tinha Idea que era corriqueiro e causava uma histeria geral nas escolas(afinal eu era criança, minha mente crítica não era aguçada).
Esse demônio deveria pegar pena de morte, mas não com choque e sim sofrer da pior forma possível.
Enfim, comentar esse livro sem entregar spoiler, sem resumir ele todo foi difícil. Vou procurar saber mais sobre essa autora, espero que tenha mais livros que deixe o leitor puto da vida, de estômago embrulhado.
Na internet sempre rola umas brincadeiras tipo "se você fosse um personagem ou estivesse num livro que está lendo". Esse mundo aí eu quero é distância! Eu entraria para descarregar um fuzil, metralhadora, espingarda e granada em Kevin Khatchadourian vulgo "KK".
Eu sinceramente recomendo esse livro para quem quer ter filhos, mas antes se prepare psicologicamente. O pior terror não são os de Demônios, fantasmas, algum animal cientificamente modificado, desastre natural, Jesus voltando da visão dos fanáticos religiosos e sim de quem está no seu lado, sua família, seu querido "anjinho inocente", seu marido, sua esposa.
Esse livro é aquele famoso clichê que "você deve ler antes de morrer."
Se quem não leu esse livro e pretende ler PARE AGORA MESMO POR AQUI! VOU ENTREGAR O PRINCIPAL.












Porra
O pai, a irmãzinha, a professora que gostava dele. Vai se foder seu filho da puta desgraçado! Já não bastava assediar a mãe, arrancar os olhos da irmãzinha,acabar com a carreira da professora de teatro, sujar a imagem do colega Mexicano. Kevin você é pior desse mundo!

Wandeyara 24/06/2021

Chocada
Eu nem sei o que dizer sobre esse livro! Tô meio chocada ainda! O começo foi muito maçante, do meio começou a ficar bom e o final me surpreendeu bastante, apesar de já ficar implícito o que ia acontecer desde o começo, descobrir como aconteceu foi chocante! Recomendo pra quem tem paciência!

ana 12/07/2024

Sentindo todos os sentimentos
?Quando a gente monta um show, não atira na plateia.?

Parece que faz 3 anos que estava lendo esse livro; foi o único até hj que fui marcando a leitura porque precisava desabafar o quão irritada fiquei no começo dele. O início até metade foi difícil de ler, é arrastado, detalhes que não me pareciam relevantes, uma grande antipatia por todos os
personagens que me faziam largar o livro algumas vezes. Passado isso, os 4 capítulos finais valeram o livro. Ele te faz refletir sobre essa ?fama? que os assassinos levam, de jeito consciente ou insconsciente, sobre a maternidade, sobre casamento, enfim, a escrita me deixou angustiada (e acho que pode ser de propósito) quando terminei o livro foi um alívio.

sbllmrn 21/01/2023

Um dos melhores livros que eu já li na vida
passei quase um mês debatendo sobre ele na terapia sobre a sociedade culpar os pais de pessoas que cometem assassinatos em massa, sobre maternidade compulsória e até sobre o funcionamento da mente do Kelvin. As motivações por trás de seus atos, o que foi o fator determinante da vida dele que o fez tomar essas decisões. Ele nasceu mal? Virou mal? Nunca saberemos. E tudo isso relatado através do luto. Incrível em todas suas camadas.

Soda Káustica 20/01/2023

As melhores 500 páginas da minha vida
Isso foi simplesmente incrível. O livro faz a gente repensar preceitos que nós acreditamos por tanto tempo que nem cogitamos que eles podem estar errados. Essa introspecção que o livro causa é maravilhosa. Ele causa um mergulho gigantesco aos pensamentos e aflições da Eva do início ao fim, espetacular!

laupresotto 29/05/2021

Traumatizante
A leitura desse livro não foi fácil, tanto por conta dos acontecimentos quanto por causa da fluidez dele.

As coisas que acontecem nele são mesmo de chocar as pessoas, tanto é que os assuntos entre o kevin e a mãe dele, depois da quinta-feira, eram basicamente sobre criminosos e assassinatos, que muitas vezes eram bem detalhados.

Em cada capítulo eu demorava pra pegar o ritmo, até porque todos são beem compridos, então eu não conseguia ler um capítulo atrás do outro, motivo por eu ter demorado tanto pra ler elekkkkk

Mas vale muito a pena ler e eu recomendo bastante, passei raiva com o pai do kevin, a mãe dele é muito sensata (tirando que ela é gordofobica), e também aprendi muuitas palavras novas, tanto é que eu sempre passava uma boa parte da minha leitura pesquisando elas no Google.

Kérenn Gomes 14/07/2020

De tirar o fôlego
Já terminei tem alguns dias. Porém, estava muito abalada para falar dele. Que livro, que história. Senti um mix de emoções lendo esse livro, é perturbador, triste, emocionante, de tirar o fôlego e de arrepiar

Iolanda 21/04/2021

Que livro! Forte, perturbador e grandioso. A autora nos leva a momentos de tensão e sofrimento. Nos faz refletir sobre o papel da maternidade e, sem medo, nos mostra o que por vezes tentamos esconder.
Li este livro depois de assistir ao filme baseado na história. O filme já havia me impactado, mas a leitura me levou para outro lugar de perguntas e reflexão. O interessante é que a escrita da autora é tão bem feita, que tive a sensação de que ela tinha vivenciado cada momento narrado no livro. Fiz a pesquisa sobre ela logo no início da leitura, já imersa em seu livro e querendo entender como a história havia nascido. Curioso saber que ela não é mãe...e ainda assim, escreveu de forma tão profunda sobre algo tão aclamado e, de certa forma, endeusado pela sociedade: a maternidade.
Tenho filhas, foram uma escolha consciente e são, sem dúvida, o mais importante para mim e para qual eu dedico todo meu amor e atenção. Ainda assim, muitas vezes o sentimento de culpa se faz presente em meus dias. Não é fácil ser responsável por vidas que não a sua e ter que tomar decisões por pessoas que tem seus sentimentos e desejos.
Justamente por entender o que é ser responsável por um ser vivo consciente, muitas passagens do livro me fizeram questionar, apoiar e sofrer com a protagonista Eva. Uma mãe conhece seus filhos...sabem muito e como Eva, nem sempre podem interferir em algo que sabe não estar correto. Soma-se a isso a presença de um pai que pensa compreender o filho e o apoia em todos os momentos, deixando de ver comportamentos não aceitáveis dentro de uma família e na sociedade.
Kevin é um personagem que perturba e encanta ao mesmo tempo. Sua consciência dos atos por ele praticado e sua falta de remorso ou arrependimento, faz dele um garoto assustadoramente perigoso.
O livro é escrito em forma de cartas de Eva para seu marido. Através delas vamos acompanhado o passado e o presente de Eva. É uma forma interessante de entender o que se passa com esta mulher, alguns detalhes só entendemos no final do livro e outros já nos são entregues logo de cara.
O final é impressionante e me deixou parada por alguns minutos para tentar absorver o que acabara de ler.
Indico muito o livro e na sequencia, o filme também, As interpretações de Tilda Swinton e Ezra Miller, são de arrepiar!

ka mcd 19/04/2013

Precisamos Falar Sobre o Kevin
Existe uma lei natural que diz que uma mãe, por ser mãe, amará e protegerá seu filho independentemente da situação. Tanto na natureza selvagem, quanto entre nós, humanos.

E em Precisamos Falar Sobre o Kevin somos apresentados a uma realidade diferente, uma anomalia, uma exceção à regra: a uma mãe que não ama seu próprio filho.

Claro que existem os poréns – Kevin não a amava também, Kevin era uma peste, Kevin era o demônio -, mas isso não muda o que podemos ver claramente nas linhas deste livro: que Eva, por mais que quisesse que Kevin fosse dela, simplesmente não conseguiu conectar-se à ele e como isso afetou o relacionamento indubitavelmente honesto e real que tinha com o amor de sua vida, Franklin.

O livro é escrito em forma de cartas de Eva para Franklin, contando a ele tudo o que deveria ter dito anos antes. Contando a ele coisas que poderiam ter evitado a ‘quinta-feira’ e outros acontecimentos. Ou não. A verdade é que a duvida fica no ar. Será que teria feito a diferença? O modo como Franklin tratava Kevin nos faz duvidar.

Assim como o pré-conceito que Eva tem de Kevin nos faz pensar se ela conseguiu ser imparcial em seus relatos – em muitos momentos me perguntei o que era paranoia e cisma de Eva e o que Kevin fez de proposito (mais quando relata a infância, do que a adolescência dele). E essas dúvidas permanecem comigo até hoje.

Essa é a verdade inegável deste livro: é impossível de esquecê-lo depois que você o lê. Precisamos Falar Sobre o Kevin crava suas garras cruéis na memoria de qualquer um que tenha o prazer de lê-lo.
Por suas filosofias, reflexões, visceralidade ou simplesmente pelo conjunto de tudo o que ele é, não sei dizer.

Acredito que este seja um livro escrito para quebrar preconceitos e estereótipos – uma mãe pode sim não amar seu filho e uma pessoa pode sim ser manipuladora desde a infância.

Ele retrata a crueldade em sua mais pura forma, uma maldade fria e calculada que pode ser feia demais para certas pessoas verem.

As pessoas chamam Eva de chata. E é verdade, ela é uma esnobe metida a anti-estereótipos, mas é uma mulher instruída e inteligente com uma visão de mundo muito própria – o que de certa forma a torna exatamente o que ela não quer ser: um estereótipo. Mas não dá para negar que ela é um grande ponto positivo no livro também. Adorei como ela critica o modo de vida Americano, como ela conhece tantas outras culturas interessantes, como avalia muitos dos aspectos de nossa vida cotidiana com olhos imparciais. Ela consegue transformar tudo em tabu: desde ser mãe, até o modo como você faz seu café da manhã. Tudo para ela é um assunto valido de ser revisado. Posso nem sempre ter concordado com o modo como ela encarava certas coisas, mas com certeza refleti sobre o que ela criticava.


“Ainda que eu não estivesse reclamando, o silêncio de Kevin possuía uma qualidade opressora. Primeiro porque era um silêncio de verdade — total, de bico calado, despido dos gorgolejos e gritinhos que a maioria das crianças emite enquanto explora o metro quadrado infinitamente fascinante de seu cercadinho de náilon. Depois porque era inerte. Embora já soubesse andar — algo que, como todas as outras habilidades vindouras, ele aprendeu sozinho — não parecia haver nenhum lugar em especial aonde ele quisesse ir. De modo que sentava no cercado ou no chão durante horas, os olhos apagados se movendo com um descontentamento desfocado.”


Já quando o assunto é Kevin, preciso discordar da maior parte das pessoas. Ele não é simplesmente uma pessoa sem emoções e puramente má – ele é alguém que entendeu o mundo muito cedo e que não segue a ética e os valores morais que nossa sociedade prega – ele faz o que acha que mudará o mundo para ele e, principalmente, algo que fará Eva prestar atenção nele mais uma vez. É assim que vejo Kevin: uma pessoa amargurada que, apesar de não amar, sempre quis ser amado.

Precisamos Falar Sobre Kevin muda sua visão de mundo como nenhum outro livro. Ele te deixa arrasado, te choca e te enoja. E, depois de te fazer passar por tantas decepções e tristezas, ele te dá o que você nem sabia que esteve procurando durante todo o livro: esperança. Fazendo-lhe voltar a acreditar no mundo. E no amor.


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