Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Mithally 19/03/2020

Incrível
Ainda estou em choque com todas as emoções que esse livro me proporcionou. A autora sabe como mexer com os sentimentos das pessoas.
O final do livro foi realmente uma reviravolta, eu não esperava que fosse terminar dessa maneira e confesso que chorei muito com o desfecho da história.

Esse é um livro que posso dizer que me marcou muito como leitora.
Karina.Agra 19/03/2020minha estante
Esse livro é maravilhoso! Muito forte!




Zabi 15/04/2021

Desconfortável e muito bom
Apesar de ter visto o filme antes, alguns anos atrás, recomendo muito a leitura por apresentar um ponto de vista novo, a gente consegue se ver dentro da cabeça de Eva e, justamente por causa disso, ficamos tão confusos e perdidos em relação ao Kevin.
O começo do livro me deixou totalmente desconfortável, talvez até por eu pessoalmente não gostar da ideia de gravidez, mas a narrativa prende sua atenção de uma forma incrível.
É narrado em primeira pessoa pela Eva, mãe de Kevin, e é fantástico ver sua visão e percepção sobre as ações do próprio filho, e ate mesmo do próprio marido.
Os personagens são muito bem construídos e te cativam, mesmo que de um jeito meio desconfortável, trazem reflexões geniais.
O final foi simplesmente perfeito, fiquei 100% impactada.
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maria1691 12/07/2022

resenha Precisamos Falar Sobre o Kevin
Precisamos Falar Sobre o Kevin é um romance epistolar, narrado por Eva.

Eva é mãe do Kevin e está escrevendo cartas endereçadas ao marido Franklin. Como podemos perceber só de ler a sinopse do livro, Kevin com 15 anos cometeu um massacre na escola, matando 11 pessoas.

Spoiler: Eles não falam sobre o Kevin.

Eu tive alguns problemas para dar continuidade nos primeiros capitulos, é uma leitura um tanto quanto complicada, mas a experiencia final vale muito a pena. É um livro profundo, denso, triste, reflexivo, assustador e trágico... A primeira tragédia foi o Franklin forçar Eva a engravidar, o resto é consequencia.

Este livro aborda inicialmente um tema que está super em alta: a maternidade compulsória. Desde o inicio Eva não queria engravidar, mas como o seu marido queria isso a todo custo, como todos ao seu redor falavam que era a melhor coisa na vida de uma mulher, ela engravidou.

Ela nunca quis Kevin, ela nunca quis ser mãe, ela nunca teve aquele amor avassalador da mãe para com o filho (que em muitos casos acontece até mesmo antes da criança nascer)... Franklin queria um filho, mas trabalhava o dia inteiro e não participava da criação da criança, então Kevin nunca soube o que é ser amado.

Por mais que o livro seja narrado em primeira pessoa, não quer dizer que não vejamos que ela tenha problemas, ela é elitista, muitas vezes preconceituosa... Já Franklin é o típico americano (ele mesmo se descreve assim), é o tipico chato.

Eva não tem uma personalidade muito marcante no que diz respeitos a alguns assuntos, e o Franklin... não é que tenha personalidade forte, ele só é homem.

Nós vamos acompanhar a vida de Kevin desde antes de seu nascimento até a ultima visita na penitenciaria, mas tudo pela visão da Eva, o que nem sempre pode ser confiável.
Kevin desde o nascimentos revelava comportamentos um tanto quanto diferentes, esquisitos, anormais para uma criança “normal”. A partir dai podemos fazer inumeras interpretações, a cada relato da Eva nós formulamos uma teoria diferente para o porque de Kevin ser daquela maneira.

Todas as coisas que ele fez durante toda a sua vida nos desperta interesse em saber o que acontece no interior daquela cabeça perturbada, tudo o que eu queria era um capitulo na visão dele, mas a graca é realmente não saber.

Eu acredito que ele não seja um dito PSICOPATA, mas acredito que ele tenha sim um transtorno antisocial, mas como não entendo muito sobre, é apenas achismo.

A ultima cena do livro é um tapa na nossa cara, nos faz repensar todas as páginas que lemos até aquele momento, todas as interações de Kevin com outras pessoas...

Esse não é um livro de tiro, porrada e bomba, contando detalhadamente apenas sobre Kevin e seu massacre, mas um livro sobre o massacre, sobre Kevin e também sobre como a criação de um filho pode interferir na sua conduto, e de como uma criança problematica pode crescer e como ela cresce de fato, mas muita coisa fica subentendida.

E muito menos é um livro que nos faça debater um pouco para tentar achar o grande culpado, mas um livro pra nos fazer refletir o porque daquele episodio e todos os outros, por menores que sejam, tenham vindo a acontecer.

É uma leitura dificil, mas vale muito a pena, é um livro que te deixa sem reação, e depois que voce se recompoe, fica pensando nele durante um bom tempo.


site: instagram: maratonistaonline
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Nazrat 02/11/2020

Descrédito
Sufocante ver a relação da mãe com o filho e sua família e ser sempre questionada quanto ao seu julgamento. Tendo, então, que viver como mera expectadora dos fatos.
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ka mcd 19/04/2013

Precisamos Falar Sobre o Kevin
Existe uma lei natural que diz que uma mãe, por ser mãe, amará e protegerá seu filho independentemente da situação. Tanto na natureza selvagem, quanto entre nós, humanos.

E em Precisamos Falar Sobre o Kevin somos apresentados a uma realidade diferente, uma anomalia, uma exceção à regra: a uma mãe que não ama seu próprio filho.

Claro que existem os poréns – Kevin não a amava também, Kevin era uma peste, Kevin era o demônio -, mas isso não muda o que podemos ver claramente nas linhas deste livro: que Eva, por mais que quisesse que Kevin fosse dela, simplesmente não conseguiu conectar-se à ele e como isso afetou o relacionamento indubitavelmente honesto e real que tinha com o amor de sua vida, Franklin.

O livro é escrito em forma de cartas de Eva para Franklin, contando a ele tudo o que deveria ter dito anos antes. Contando a ele coisas que poderiam ter evitado a ‘quinta-feira’ e outros acontecimentos. Ou não. A verdade é que a duvida fica no ar. Será que teria feito a diferença? O modo como Franklin tratava Kevin nos faz duvidar.

Assim como o pré-conceito que Eva tem de Kevin nos faz pensar se ela conseguiu ser imparcial em seus relatos – em muitos momentos me perguntei o que era paranoia e cisma de Eva e o que Kevin fez de proposito (mais quando relata a infância, do que a adolescência dele). E essas dúvidas permanecem comigo até hoje.

Essa é a verdade inegável deste livro: é impossível de esquecê-lo depois que você o lê. Precisamos Falar Sobre o Kevin crava suas garras cruéis na memoria de qualquer um que tenha o prazer de lê-lo.
Por suas filosofias, reflexões, visceralidade ou simplesmente pelo conjunto de tudo o que ele é, não sei dizer.

Acredito que este seja um livro escrito para quebrar preconceitos e estereótipos – uma mãe pode sim não amar seu filho e uma pessoa pode sim ser manipuladora desde a infância.

Ele retrata a crueldade em sua mais pura forma, uma maldade fria e calculada que pode ser feia demais para certas pessoas verem.

As pessoas chamam Eva de chata. E é verdade, ela é uma esnobe metida a anti-estereótipos, mas é uma mulher instruída e inteligente com uma visão de mundo muito própria – o que de certa forma a torna exatamente o que ela não quer ser: um estereótipo. Mas não dá para negar que ela é um grande ponto positivo no livro também. Adorei como ela critica o modo de vida Americano, como ela conhece tantas outras culturas interessantes, como avalia muitos dos aspectos de nossa vida cotidiana com olhos imparciais. Ela consegue transformar tudo em tabu: desde ser mãe, até o modo como você faz seu café da manhã. Tudo para ela é um assunto valido de ser revisado. Posso nem sempre ter concordado com o modo como ela encarava certas coisas, mas com certeza refleti sobre o que ela criticava.


“Ainda que eu não estivesse reclamando, o silêncio de Kevin possuía uma qualidade opressora. Primeiro porque era um silêncio de verdade — total, de bico calado, despido dos gorgolejos e gritinhos que a maioria das crianças emite enquanto explora o metro quadrado infinitamente fascinante de seu cercadinho de náilon. Depois porque era inerte. Embora já soubesse andar — algo que, como todas as outras habilidades vindouras, ele aprendeu sozinho — não parecia haver nenhum lugar em especial aonde ele quisesse ir. De modo que sentava no cercado ou no chão durante horas, os olhos apagados se movendo com um descontentamento desfocado.”


Já quando o assunto é Kevin, preciso discordar da maior parte das pessoas. Ele não é simplesmente uma pessoa sem emoções e puramente má – ele é alguém que entendeu o mundo muito cedo e que não segue a ética e os valores morais que nossa sociedade prega – ele faz o que acha que mudará o mundo para ele e, principalmente, algo que fará Eva prestar atenção nele mais uma vez. É assim que vejo Kevin: uma pessoa amargurada que, apesar de não amar, sempre quis ser amado.

Precisamos Falar Sobre Kevin muda sua visão de mundo como nenhum outro livro. Ele te deixa arrasado, te choca e te enoja. E, depois de te fazer passar por tantas decepções e tristezas, ele te dá o que você nem sabia que esteve procurando durante todo o livro: esperança. Fazendo-lhe voltar a acreditar no mundo. E no amor.


http://blogminha-bagunca.blogspot.com.br/2013/04/resenha-precisamos-falar-sobre-o-kevin.html
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danda 06/07/2020

Demorei pra ler.Conclui a leitura ,pois quero ver o filme.No começo a leitura estava um pouquinho chata,mas na metade comecei a me interessar bastante.O final me surpreendeu(com alguns assasinatos).A leitura valeu a pena.Dwi 4 estrelas.
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Iolanda 21/04/2021

Que livro! Forte, perturbador e grandioso. A autora nos leva a momentos de tensão e sofrimento. Nos faz refletir sobre o papel da maternidade e, sem medo, nos mostra o que por vezes tentamos esconder.
Li este livro depois de assistir ao filme baseado na história. O filme já havia me impactado, mas a leitura me levou para outro lugar de perguntas e reflexão. O interessante é que a escrita da autora é tão bem feita, que tive a sensação de que ela tinha vivenciado cada momento narrado no livro. Fiz a pesquisa sobre ela logo no início da leitura, já imersa em seu livro e querendo entender como a história havia nascido. Curioso saber que ela não é mãe...e ainda assim, escreveu de forma tão profunda sobre algo tão aclamado e, de certa forma, endeusado pela sociedade: a maternidade.
Tenho filhas, foram uma escolha consciente e são, sem dúvida, o mais importante para mim e para qual eu dedico todo meu amor e atenção. Ainda assim, muitas vezes o sentimento de culpa se faz presente em meus dias. Não é fácil ser responsável por vidas que não a sua e ter que tomar decisões por pessoas que tem seus sentimentos e desejos.
Justamente por entender o que é ser responsável por um ser vivo consciente, muitas passagens do livro me fizeram questionar, apoiar e sofrer com a protagonista Eva. Uma mãe conhece seus filhos...sabem muito e como Eva, nem sempre podem interferir em algo que sabe não estar correto. Soma-se a isso a presença de um pai que pensa compreender o filho e o apoia em todos os momentos, deixando de ver comportamentos não aceitáveis dentro de uma família e na sociedade.
Kevin é um personagem que perturba e encanta ao mesmo tempo. Sua consciência dos atos por ele praticado e sua falta de remorso ou arrependimento, faz dele um garoto assustadoramente perigoso.
O livro é escrito em forma de cartas de Eva para seu marido. Através delas vamos acompanhado o passado e o presente de Eva. É uma forma interessante de entender o que se passa com esta mulher, alguns detalhes só entendemos no final do livro e outros já nos são entregues logo de cara.
O final é impressionante e me deixou parada por alguns minutos para tentar absorver o que acabara de ler.
Indico muito o livro e na sequencia, o filme também, As interpretações de Tilda Swinton e Ezra Miller, são de arrepiar!
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Nanna 09/07/2020

"Nossa..." é o unico termo que posso usar pra definir esse livro.
Kevin, um menino que desde criança se notava um ar de raiva do mundo, de insatisfação.
Eu passei o livro todo tentando entender o pq de existir pessoas assim, psicopatas. (E eu nem sei se o Kevin poderia se encaixar na categoria de psicopata msm.), Enfim, em alguns momentos eu cheguei a pensar que poderia ser por conta da antipatia da mãe (Eva) com ele desde a gravidez, onde ela tinha duvidas quanto a maternidade, no nascimento do Kevin, ele a rejeitou e talvez ai ela tenha passado a de alguma forma ter menos apresso pelo menino. Outras vezes eu cheguei a achar que era coisa da cabeça de Eva mesmo.
Mas no decorrer da história, sei la, passei a ver que talvez a culpa não fosse dela msm, não havia um culpado (talvez o Frank por ser tão cego, dava raiva desse cara as vezes), apenas vítimas. Kevin ao meu ver é um menino em que o mundo não é suficirnte pra ele, ELE NÃO GOSTA DE NADA, e se gosta, não demonstra, talvez pra não parecer fraco. Nem fome esse menino adimitia ter.

Esss livro serve de aviso para se evitar pessoas manipuladoras, e sempre ouvir o que as pessoas de fora tem a dizer sobre aspectos da personalidade de possiveis psicopatas.
Fica de lição, analisar o perfil das pessoas ao redor. Kevin é um personagem, mas na vida real tem gente bem capaz de fazer as atrocidades que ele fez.
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Helô 05/08/2022

Precisamos falar sobre Kevin
Ler as cartas de Eva para o marido, mostram sua amargura e solidão, após a situação causada pelo filho Kevin. Além disso, é possível notar a personalidade sociopata do Kevin no decorrer da leitura.
O livro apresenta uma escrita excelente e de fácil entendimento. Vale a pena a leitura.
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Nath 14/05/2020

Impressionante
O livro conta a história de Kevin, um adolescente de 16 anos, que liquidou 7 alunos, uma professora e um servente no ginásio de sua escola. A história é inteiramente contada na visão da mãe do Kevin, Eva, em formato de cartas ao pai do Kevin, Franklin, contando sobre como está sua situação atual.
O livro não é fácil de ler porque tem uma linguagem meio difícil. Usei bastante o dicionário. Mas é um livro forte!!! Linguagem pesada e traz diversas discussões relevantes como a dificuldade nas relações pais e filhos, maternidade, educação, abandono... Quando você lê o final... se não tiver o coração forte, não leia. É um livro que dói!
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Breno 01/06/2020

Leitura obrigatória!
Vi esse livro na lista de favoritos de uma booktuber e decidi dar uma chance. Ainda bem!
O livro é retratado a partir da visão de Eva Katchadourian sobre seu filho Kevin. Kevin com 16 anos matou 10 pessoas, entre elas 8 colegas, 1 professora e 1 funcionário da cantina.
É uma narrativa epistolar, destinada ao seu marido Franklin, que só descobrimos o que aconteceu com ele no final do livro.
Vale ressaltar que é uma história fictícia.

*Agora contarei um pouco da história do livro*
Eva sempre viu o filho como uma coisa ruim, e sempre o culpava, por todas as coisas ruins que aconteciam. Ela não queria ter filho, sentiu-se "obrigada" por seu marido.
Quando ela visitava Kevin aonde estava detido, podemos confirmar os sentimentos dela.
A maneira como realizou a chacina em sua escola é surpreende, e ele teve que planejar. Sempre foi um gênio, mas não fazia esforços para ser reconhecido.

Quando terminei de lê-lo fiquei confuso. Não por não entender a história, mas sim por não saber o que sentir. Lionel Shriver é uma ótima escritora, e soube muito bem passar sentimentos através de palavras.
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