Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Fefe 17/09/2024

Tão complexo
Por muitas vezes na leitura eu ficava me perguntando se a Eva era uma narradora confiável... Na verdade não dá pra saber, mas no final do livro ela passa essa certeza de que nada foi coisa da cabeça dela, histeria ou apenas rejeição do primeiro filho. É tão complexo e cru a forma que os sentimos são descritos que muitas vezes me peguei confusa em quem era o errado/vilão da história. Muitas vezes senti empatia pelo Kevin, pra no minuto seguinte eu concordar com tudo q Eva diz. O final foi triste, mas ao mesmo tempo foi algo "certo".
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Mayara1235 29/09/2024

Mães que morrem muitas vezes
Aqui, conhecemos a história de Eva, uma criança que aprendeu a ser adulta por necessidade, e dentro do seu jovem amadurecimento, explorou a vida.

Junto a isso, conhecemos seus sonhos (entre elas, de engravidar e crescer a família), amores, suas vontades e conquistas, e aí batemos naquela frase ?quando uma mãe nasce, morre uma mulher?. E durante todo o livro, rico em detalhes tão corriqueiros e possíveis, me veio a seguinte reflexão: e quantas vezes uma mãe morre para poder alcançar seu próximo nível? E o que seria? E até onde pode-se aguentar até entendermos que já chega, não precisamos disso tudo para sermos boas mães?

Precisamos falar sobre Kevin ou sobre casais sem alinhamento de expectativas? Sobre depressão pós-parto? E que tal questionarmos a culpa que mulheres carregam ao voltar as suas responsabilidades corporativas depois da licença maternidade? E se pensássemos no silêncio que muitas vezes não são quebrados nem por cartas?

É um livro de leitura simples, mas ao mesmo tempo, tome seu tempo e vista o personagem de cada membro da família. Beba de cada sentimento e assim como eu, fique impactada com alguns plot twists (o último, aliás nem era tanta surpresa mas tão pesado que você não quer acreditar).

Enfim, recomendo a leitura sim :)
Lara.Antonella 04/10/2024minha estante
Resenha bonita, parabéns




Sarah 14/10/2024

EU AMO A LIONEL SHRIVER E NADA VAI MUDAR MIHA OPINIÃO
Eu comecei a ler a autora pelas beiradas, adiei (e muito) ler o seu livro mais famoso, pensei que precisava ter um maior apanhado da literatura dela antes de chegar aqui e valeu MUITO à penas. uma coisa que eu aprendi lendo os outros livros dela, percebi que a shriver ama construir personagens subversivos, no sentido de que eles não são aquilo que você quer, sim eles vão ser egoístas, ridículos, ruins, mas ao mesmo tempo eles também podem ser bons. no entanto, aqui fica muito claro quem é bom e quem é mau, mesmo com algumas pequenas nuances, pequenos momentos que você diz "hm, talvez essa pessoa aqui não seja de todo mal" (mesmo quando já sabemos que é sim, porque sabemos desde a primeira carta o que aconteceu).
sabendo disso, é curioso entender como a eva levou tudo aquilo até aquele momento. desde o momento em que ela decidiu que queria uma criança, ou melhor, como ela mesma descreve, um acontecimento, até o momento em que ela percebe que deu um passo maior que a perna e agora vai ter uma consequência vitalícia com a qual ela não tem escolha a não ser arcar com ela. todas as vezes que ela se queixa, que se sente mal, até quando ela se sente bem, ela sempre está sozinha nesse casamento, nessa família. é torturante ler como ela viveu todo aquele tempo e estava sempre na beira do precipício e a única pessoa que poderia tirar ela dali, achava que ela estava exagerando!
é uma leitura angustiante, mas maravilhosa em todos os seus parágrafos.
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@hmhenrique 19/10/2024

Precisamos falar sobre Eva
Já tinham me indicado esse livro fazia tempo, mas não tive a oportunidade de ler. Ao acompanhar alguns reviews daqui, fiquei mais tentado e iniciei a leitura.

Confesso que foi difícil, pois é uma leitura que começa muitoooo maçante e parada. Não sabia exatamente para onde a história caminhava, com tanta informação desnecessária sendo descrita ali. O livro é difícil e monótono demais até a metade. Sim, mais de 250 páginas que são bem difíceis de ler. Confesso que estava bem desanimado, mas após o meio do livro a história realmente toma um rumo bem melhor.

Coitada da Eva, ela nunca quis ter aquele filho e muito menos parece que conseguiu ?aturar? ele no decorrer do seu crescimento. Aqui vemos o relato de uma mãe que sabia exatamente como seu filho era, mas que sempre teve ?vergonha? desse sentimento e preocupações que sentia pelo filho. O pai, cego, sempre fechou os olhos diante do filhinho e deu no que deu.

O final me chocou bastante, não imaginava que aquilo poderia ficar ainda pior. Coitada.

Kevin era desumano e a prova viva que algumas ?crianças? podem sim ter sinais de psicopatia (por mais que muita gente não queira acreditar). Ele era ruim. Asqueroso.

Reitero que o livro poderia ter metade das páginas que tem. Se esse fosse o caso, minha nota seria bem maior!
Fabiane120 04/11/2024minha estante
Que bom achar este comentário aqui. Estou arrastando a leitura, ansiosa pelo momento que ela irá me pegar de jeito.




Nathy B.W. 27/10/2010

Gostei muito.
O livro aborda um tema polêmico de uma maneira bastante interessante.
Confesso que no começo pensei que fosse achar o livro um pouco maçante, porém ele foi prendendo cada vez mais minha atenção durante o desenrolar da história.
Além de despertar meu interesse e a curiosidade em saber em saber, por exemplo, "Porque é que esse idiota fez isso, sendo que tinha tudo do bom e do melhor?" ou "Onde é que anda o pai desse moleque, que não responde as cartas?", o livro despertou em mim diversos tipos de sentimento em relação não apenas ao Kevin, mas também aos personagens com maior ligação a ele.
Achei o final surpreendente, me pegou desprevenida mesmo, e confesso até mesmo que tive vontade de chorar, rs.
Já tinha ouvido falar que o livro era bom, mas ele com toda a certeza superou minhas expectativas. Recomendo!
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BelaBelli 10/06/2009

Muito bom
Decidi ler o livro após recomendação de uma conhecida. A história me interessou e logo o comprei.
Quando chegava às partes que falavam de quando Kevin era criança, quase cheguei a desistir. Achei uma leitura pesada, não difícil, mas cansativa. Mas em alguns pedaços da vontade de devorar o livro pra chegar ao final. Achei fascinante!
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Nessa Gagliardi 12/12/2011

Shriver deifinitivamente me fez voltar a ter vontade de escrever resenhas.
É o segundo livro da autora que leio (o primeiro foi "O Mundo Pós-Aniversário", que amei) e já imaginava que este iria me encantar tanto quanto o outro. A escrita da autora é delicada mesmo quando o assunto é mais pesado.
"Precisamos Falar Sobre o Kevin" me fez perder o fôlego muitas vezes, e quase tantas também me fez pré-julgar um ou outro personagem, quando na verdade, na vida, quase nenhuma situação é tão preto no branco que possamos assumir um dos lados da batalha sem dúvidas ou questionamentos, principalmente se não fizermos parte desta guerra.
As falas de Eva, mãe de Kevin, um 'menino' que mata 9 pessoas em sua escola, são cáusticas e se lidas superficialmente, talvez causem a impressão de uma relação sem amor ou dedicação. Acho que no fundo Eva foi a que mais se esforçou, ainda que tenha sido ela a primeira a notar que seu filho não era como os outros. E vou te dizer, para uma mãe isso deve ser uma tarefa impossível. E que loucura deve ser mãe de uma criança como ele!
É um romance epistolar, de mão única e ter terminado de o ler à meia noite, véspera de um dia de trabalho vai me matar, porque o sono foi embora justamente com meu fôlego.
Bom demais!! Indico muito!!
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Tami 09/04/2011

Perturbador. Acho que essa é a melhor descrição para esse livro.

Uma história que vai te abalando a medida que o tempo se passa. Que te faz entender a mente de uma mãe que rejeita o seu filho, e (devido a isso? A história nunca defende isso como uma consequencia direta) o crescimento de um psicopata. Ver um pouco da mente de uma criança totalmente ignorante aos sentimentos alheios. Tentar encontrar uma razão para uma ação sem motivos. Um final para ficar de queixo caído.

Não gosto de escrever uma crítica só com elogios, porque acho que não se deve começar a ler com uma expectativa muito grande. Mesmo assim, comecei com essa expectativa e ela foi superada. Precisamos falar sobre o Kevin já entrou na minha lista de livros preferidos.

Uma história de ficção que, infelizmente, cada dia se torna mais real.
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Barbs 10/02/2010

Cheguei até o meio (!) e não vi nada do que li na sinopse. Cansei e fui ler coisas melhores. Mas voltarei a ler, não gastei meu dinheiro a toa.
cah 20/07/2010minha estante
Volte a ler, o livro é fantástico, garanto que valerá a pena perder um tempinho para lê-lo e que seu dinheiro não foi em vão.


Jeff C. F. 27/07/2011minha estante
Eu diria para não voltar a lê-lo.

Shriver tem um modo extremamente rebuscado e direcional de expor as ideias, as descrições e qualquer outra expressão escrita.

Se tu leste até a metade e não te interessaste, é porque o livro provavelmente compreende um permeio lógico que não te agrada.




LarissaRocks 24/02/2010

Excelente e provocante
A maneira como ela explora os personagens e todo o drama de uma mãe que rejeita e é rejeitada pelo filho. A leitura provoca vários sentimentos, desde simpatia à raiva. Faz você pensar se faria o mesmo se tivesse um filho como Kevin, e mais... até que ponto ela teve culpa para que ele fosse assim... e o final é chocante. Recomendo!
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Carolina Luz 29/12/2011

Precisamos, ah se precisamos...
Mais do que uma relação mãe e filho, o fato de precisarmos falar sobre o Kevin surge com todo o arrebatamento da franqueza. Uma mulher que ousa, que ama e; dentro dessa paixão, muitas vezes não sabe o que quer. Temos então Eva, a apaixonantemente cruel dentro da verdade que fere. Ela disseca as aspirações maternas como antes nunca visto. E não é um tipo direito de mãe, aquela cheia de simbologismos e amor. Ao contrário, um dia, antes de tudo, Eva era cheia de si. Repleta de um autoconhecimento que extravassava e derrubava alguns principios da moral. E, sendo assim, choca, incluindo Frank, esse ser materializado que a tudo toma e simplesmente tem Eva.
E por que precisamos falar tanto sobre Eva? Porque Kevin é a simplificação dela, com toda a crueldade do "sem graça" que poderia existir num personagem tão impactante quanto Eva. Ela, quem escreve ao marido, é o foco de tudo e figura magistralmente em nosso imaginário contando friamente detalhes de uma quinta-feira. Uma quinta-feira que a empurrou para uma grande verdade de encontro.
Então o fato de precisarmos falar sobre o Kevin não queira representar a discussão entre parir ou não um monstro, nem todas as relações que uma má criação pode causar. Creio que a simples e caústica verdade se ressuma a franqueza. Em tudo o que diga realmente respeito a si mesmo. Doa a quem doer!
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Francine 02/02/2011

A busca por sentimentos
http://acontadora.wordpress.com/2011/02/02/precisamos-falar-sobre-o-kevin-de-lionel-shriver/

A vida ganha uma encruzilhada cada vez que é preciso decidir alguma coisa. Chovia muito, o telefone não funcionava e Eva em sua casa, à espera do marido que estava muito atrasado ao ponto dela pensar que algo terrível tinha acontecido ao amor de sua vida. Ele demora, ele demora; e quando chega ela sente novamente a felicidade – que foi perdida na encruzilhada da escolha – ter ou não um filho. Ela decide ter o filho naquela noite. Decide por amor ao marido? Por querer ser mãe? Ou por que queria sair da encruzilhada? Ela queria sair da encruzilhada.

Eva era uma mulher americana, independente e feliz com o seu casamento e profissão até o momento em que resolve ter um filho, o Kevin que, aos 17 anos, realiza um massacre na escola. A partir daí Eva escreve cartas ao marido Franklin onde confessa, através de relatos cheios de detalhes e muita sinceridade, os momentos em que considerou o marido um babaca, que ela não amava Kevin e que queria sua vida sem filhos de volta:

Franklin, eu nunca me dera conta de quanta energia você gastava para manter a ficção de que, em linhas gerais, éramos uma família feliz, cujos problemas banais e transitórios só faziam tornar a vida mais interessante. Talvez toda a família tenha um membro cuja tarefa principal é fabricar essa embalagem atraente. Como quer que fosse, você havia renunciado abruptamente. De um modo ou de outro, já visitáramos essa conversa inúmeras vezes, com a lealdade habitual que faz outros casais irem para a mesma casa de férias todo verão. Mas, em algum momento, esses casais têm que olhar para sua casa de campo, dolorosamente conhecida, e admitir um para o outro: No ano que vem, teremos que experimentar outra coisa. (p. 403)

A escritora Lionel Shriver não deve ter escolhido o nome de Eva à toa: Eva, aquela que comete o grande erro, que pega a maça: “Eu nunca havia desejado, de maneira tão plena e consciente, nunca ter parido o nosso filho. (…) Mas teria que viver. Eu havia criado minha própria Outra, que, por acaso, era um menino.” (p. 404) A princípio, talvez, seja impossível gostar de Eva, pois parece que ela fez tudo errado, mas no desenrolar da história – que ela mesma conta através das cartas – é possível uma grande afeição por ela. Eva é uma mulher orgulhosa e quando ela se vê em situações que, pelo que todos dizem, ela deveria sentir-se mãe, ela não sente nada. E toda a história dela com o Kevin é uma busca por querer ser mãe e não conseguir, simplesmente porque ela não sente e não se engana com isso, diferente do pai que finge que a família é perfeita. Eva assombra a vida dele quando afirma que Kevin é uma criança incomum, as situações em que ele apronta são complicadas, fortes e macabras, mas o pai acredita que é coisa de adolescente e implicância de Eva.

Lionel Shriver poderia cair no comum, utilizando fatos que ocorreram nos EUA para vender sua história, mas em nenhum momento ela trilha nesse perigoso caminho, o livro Precisamos Falar Sobre o Kevin é uma história sobre aceitar sentimentos e a falta deles. É um livro muito sincero, honesto, denso e envolvente. Porém, o mais difícil mesmo é conseguir falar sobre o Kevin e a personagem Eva caminha nessa estreita estrada nas 463 páginas do livro, tentando buscar um motivo, um sentimento, tanto dela quanto de Kevin.

Talvez os grandes mestres da psiquiatria, os grandes psicólogos, terapeutas ou sabe-se lá quem mais, desvendem a mente de um assassino e mostrem onde tudo começa e o mais importante: se um dia termina. Kevin é uma pessoa fria, calculista, cínica, e manipuladora. Com o pai, Kevin se comporta exatamente da maneira que Franklin deseja: um filho que acha o máximo tudo o que o pai diz e faz. Com a mãe ele não usa máscaras, e mostra todo o seu lado exibicionista cruel que torna a relação dos dois muito complicada, sem carinho, apesar de verdadeira. O impasse de Eva é: por que ele é assim? O livro é perturbador, Lionel Shriver tem uma escrita poderosa que nos faz pensar muito sobre o papel da família, a violência nas escolas e a maternidade.

A autora é americana, nasceu em maio de 1957 com o nome de Margaret Ann Shriver, mas ela quis mudar para Lionel por achar este nome mais sonoro. Precisamos Falar sobre o Kevin foi recusado por vários agentes literários e mais de 30 editoras, mas hoje é um livro premiado, traduzido em diversos países e vai ganhar uma versão no cinema.
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Lina 28/08/2010

A idéia para o livro é fenomenal. Uma estória baseada na vida de um "Garoto columbine", cartas da mãe do menino para o pai ausente. Discute com o leitor o mais frio do ser humano, sem maquiagens. Lionel Shriver pondera e faz críticas de forma brilhante. No começo a leitura pode ser cansativa, mas se estiver disposto a seguir em frente o leitor não se arrependerá.
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Julhama 03/09/2010

A maternidade sempre é tratada como a maior dádiva que uma mulher pode receber, além de uma série de outros clichês de felicidade, realização e plenitude. Não estou questionando as maravilhas que a maternidade pode trazer a muitas mulheres. Mas e quando não é assim que as coisas acontecem? Mas e esse outro lado?

Continue lendo a resenha desse livro em: http://espanadores.blogspot.com/2010/08/precisamos-falar-sobre-kevin.html
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