Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Tatiana 13/01/2013

Sou louca por esse livro!
Pra quem teve o desprazer de assistir ao filme, esqueça! Não é nada daquilo!
O livro trata da relação construída entre Kevin e sua mãe e a dialética envolvida: ambos transformam e são transformados por esse relacionamento tão estranho à primeira vista, mas que poderia acontecer com qualquer um de nós.
Vale à pena!
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Andrea 01/02/2013

Inesperado e envolvente
Maravilhada e chocada. Assustada e pensativa. A leitura do best-seller de Lionel Shriver não tem como deixar o leitor passivo. Não assisti ao filme, mas o livro me provocou uma mistura contraditória de sentimentos. Ao mesmo tempo em que ele me causava repulsa, me atraia para saber o que viria nas próximas páginas.

Narrado por Eva, através de cartas a seu marido Franklin, a vida dos dois é recontada e junto são repassadas duas versões da maternidade, uma com o seu primogênito Kevin, autor de uma chacina em uma escola americana e da doce Célia.

Eva e Kevin se rejeitam desde o início, ele virando a cara para o seio materno, ela não sentindo nenhum vinculo. O bebê chorão afasta todas as babás, obrigando Eva, até então uma empresária acostumada a viajar para inúmeros países, a ficar em casa e criar um filho da qual não sente amor, e sim, medo. Quando engravida novamente, Célia lhe ensina o lado doce de ser mãe, deixando ainda mais claro que a indiferença de seu primogênito não é normal, já que a mesma só foi quebrada uma vez, quando ficou doente e dependente.

Entre presente e passado, são listados massacres ocorridos em diversas escolas americanas, assim como críticas ao comportamento da sociedade, violência, anorexia, obesidade, excesso de televisão e a eterna busca de um responsável são alguns dos assuntos abordados durante a desconstrução de Eva. Entre as declarações mútuas de eu te odeio, a história expõe o fato de nem todas as mulheres estarem preparadas para serem mães, ou terem o instinto materno.

Resenha completa em http://literamandoliteraturando.blogspot.com.br/
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Rodrigo 01/02/2013

Precisamos Falar Sobre o Kevin
Um livro pesado e duro. Uma mulher aprisionada pelo amor incondicional de mãe, por um filho que desde criança apresenta claros traços de ser um psicopata. Todo sofrimento sentido por essa mulher é nítido e bem captado pela perfeita escrita de Lionel Shriver. Uma realidade infelizmente bastante típica nos Estados Unidos, sem uma causa fundamentada, apenas a maldade. Excelente os toques realísticos e de humor negro usado pela personagem principal: a "Mãemãe" de Kevin.
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San 15/05/2013

Um dos melhores livros que li nos últimos tempos.
A leitura é um pouco "pesada", cheia de detalhes, mas vale cada linha.

Somente nas últimas páginas você consegue compreender o contexto e confesso que quase chorei...
"a verdade é sempre maior do que compreendemos."

O livro deixa claro que o amor de uma mãe incondicional é (obrigatório), pleno, completo, absoluto, que não impõe condições ou limites para se amar.

Quem ama de forma incondicional não espera nada em troca. O amor está em primeiro lugar e é dado livremente, independente do que recebe de volta.

Olhando o conjunto, percebesse que esse "amor" era uma "obrigação" para Eva, e a "suposta rejeição" intra uterina de Kevin, traz a tona essa culpa que ela carrega, por aquilo que ela sequer tinha culpa de sentir.

Final dolorosamente surpreendente.
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Indy 24/05/2013

Um livro que no seu começo é tão maçante e propenso a várias desistências mas que ao decorrer faz você pensar nas ações que tomamos durante nossa vida, ao poder de nossas palavras e como nós refletimos no comportamento alheio sem ao menos perceber. Eva e seu filho Kevin mostram como há problemas nas famílias e como isso pode afeta as próximas gerações.
Com um final um tanto decepcionante que me deixou com um tanto de raiva.
hassdc 18/07/2013minha estante
Exatamente. Muitas pessoas perdem um livro maravilhoso porque começo é BEM maçante, porém é um livro fantástico!




Thais 31/05/2013

Leitura difícil de digerir, narrativa crua e envolvente, personagens sem disfarces. Kevin é incrível.
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hassdc 07/08/2013

Inacreditável
Zilhões de estrelas.
Melhor livro que li esse ano (isso que ainda é Agosto).
E o filme é ótimo, mas recomendo ler o livro antes.
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TA 03/09/2013

Precisamos falar sobre Kevin
É difícil falar desse livro, ele é completamente diferente de todas as histórias que já li. Essa história tem poucos momentos felizes, mas eu recomendo a leitura principalmente se você for mãe/pai e educador. É muito complicado dizer o que mais chama a atenção nesse livro, mas me atrevo a dizer que, mais do que ter filho é preciso deseja-los e saber educa-los. Esse livro em vários momentos fez eu questionar o que vem acontecendo com o mundo? Como as sociedades estão produzindo pessoas assim? A história de Kevin não é verídica, mas tem se tornado tão comum ultimamente, que somente um livro fazendo uma espécie de “análise” pra te mostrar tudo que influencia e interfere no desenvolvimento de um ser humano.

site: http://texticuloseapendices.wordpress.com/page/2/
Larris 16/04/2015minha estante
Um dos poucos comentários inteligentes que eu vi sobre a história, finalmente achei alguém que pensou um pouco mais sobre o livro!




Leticia Zampier 07/09/2013

Em primeiro lugar, Precisamos Falar Sobre Kevin é um livro pesado e que trata da temática das chacinas, já tão exploradas, de uma forma tão única que fica difícil encontrar algum outro trabalho a que compará-lo. Se você espera uma abordagem como a de A Lista Negra, pare por aqui. A obra de Lionel é um mergulho profundo na alma e nas memórias de Eva, enquanto ela escreve cartas para o marido, buscando entender o que aconteceu durante os dezesseis anos de vida de Kevin que culminaram do incidente da quinta-feira.
O livro não segue uma sequência linear, variando entre o presente e lembranças do passado. No decorrer dessas lembranças conhecemos Eva e o marido antes de Kevin, o período da gravidez, e assim por diante. Aos poucos, o comportamento e personalidade de Kevin vão se moldando e seus atos vão fazendo sentido. Mas isso não torna mais fácil a narrativa dos atos de Kevin, que chegam a embrulhar o estomago.
É um livro profundamente psicológico, mas é necessário certo distanciamento na leitura para não ser atingido por tamanha carga emocional. Um dos momentos mais impactantes para mim foi um incidente com Célia, a irmã mais nova de Kevin.
Quando cheguei ao final, confesso que inesperado, precisei relembrar os relatos de Eva para conseguir entender... Não sei se a visão que ela tem do filho, no decorrer do livro, é realmente fiel ou se foi deturpada por seus atos daquela quinta feira. Comecei a pensar se ela realmente "odiava" o filho desde sempre, ou se se convenceu disso como uma desculpa para justificar o fato de não ter previsto o desastre. Não cheguei a uma conclusão.
Mesmo depois de terminar o livro eu ainda não estou completamente certa sobre o que eu acho dele. Se por um lado ele é uma obra prima, levando em conta a construção do texto, a complexidade da história e a quantidade de detalhes, por outro lado, é uma história muito pesada e essa mesma quantidade de detalhes, da um certo caráter naturalista para a obra que eu não sei se me agrada. A cena da chacina, descrita com tantos detalhes, realmente me embrulhou o estomago. Mas como eu acho que essa era a intenção da autora, o livro levou todas as cinco estrelas disponíveis e, se possível, levaria até mais uma!

site: http://escolhendoseulivro.blogspot.com.br/2013/09/resenha-precisamos-falar-sobre-kevin.html
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Fer Kaczynski 22/09/2013

Sou muito curiosa e interessada em livros com temáticas complicadas, psicológicas e cheias de drama, assisti ao filme primeiro do que li o livro, ambos são excelentes, aliás, o ator que faz o Kevin, Ezra Miller (As vantagens de ser invisível) conseguiu passar a personagem toda angústia de sua mãe, ficou perfeito no papel, é um dos melhores atores da nova geração.

A história é contada através de cartas da mãe do Kevin ao seu pai, como forma de expressar toda sua preocupação e remorso por ter criado uma criança com traços psicopatas, faz inúmeras reflexões sobre seu papel materno, e como conciliava com seu emprego e esposa. Ela conta desde que conheceu o marido, seu desejo em não ser mãe e devido à insistência do marido acabou engravidando, no decorrer do livro se culpa muito por isso, tanto por ter engravidado sem querer e se foi essa rejeição que tornou seu filho o que era.

Leia o restante em:

site: http://dailyofbooks.blogspot.com.br/2013/09/precisamos-falar-sobre-o-kevin-lionel.html
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Gabi 01/10/2013

O enredo da estória merecia um "muito bom", porém o desfecho deixou a desejar.

Franklin - um pai "banana", não consegue enxergar o óbvio;
Kevin - um "louco de pedra", infeliz e com sentimento de rejeição;
Senhora Khatchadourian, a mãemãe, um mulher fria, impulsiva, infeliz, organizada, detalhista, misteriosa e com iniciativa;
Célia - a filha caçula, uma "boneca de manipulação".

A narradora, a mãe de Kevin, direciona várias cartas ao marido. É feita uma análise das situações passadas, um desabafo, com tudo que não foi dito ou explicado. É como um diário, já que Franklin, nunca responde, por um motivo. A autora leva a reflexão dos atentados em escolas, infelizmente comuns nos Estados Unidos. Tem-se a impressão de uma estória real tamanhos detalhes.
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Julie 20/10/2013

Fantástico!
Já tem um tempo que terminei de ler esse livro e ainda me pego as vezes pensando nele e sobre a sua história. Simplesmente fantástico! Uma história envolvente e com um final realmente surpreendente embora eu imaginasse que algumas da coisas que ocorreram no final iriam acontecer. Me fez analisar o que teria levado o Kevin a ser assim e o que a mãe dele fez para merecer ter um filho assim. Apesar de toda a maldade demonstrada pelo Kevin, confesso que não conseguir ficar com raiva dele, talvez por julgar que Kevin já teria nascido estranho e que as pessoas simplesmente já não gostava dele e isso ficou mais evidente quando sua irmã nasceu, talvez ele sentisse uma necessidade de ser notado e como tinha um lado malvado a forma que ele encontrou foi cometendo o crime que fez.
Em certos momentos do livro fiquei com raiva do pai do Kevin, como pôde ser tão cego? Mas justamente na parte do pai, no final do livro, que eu comecei a chorar, pq pensei em tudo que o pai do Kevin fez por ele, o orgulho que ele tinha do filho e ver tudo acabando daquela forma. Um final muito triste, comovente e que faz você ficar pensando nisso por dias e dias. Enfim, são tantas coisas que podem ser faladas sobre esse livro que ficaria dias aqui e sem dúvidas, esse foi um dos melhores livros que já li!
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Gabriel 21/10/2013

A maternidade em xeque.
Precisamos Falar Sobre o Kevin acabou por ser uma leitura densa, que exigiu muito de mim, até mesmo fisicamente falando (tive uns pesadelos estranhos por conta deste livro e acordei cansado por conta deles), mas jamais me desestimulou, e lê-lo lentamente, analisando a riqueza da escrita de Lionel Shriver, foi um prazer indescritível. É muito bom quando descobrimos uma escritora que não está simplesmente preocupada em narrar uma ação do início, meio e fim, mas utiliza recursos para esmiuçar — através de um olhar subjetivo elegante, seco, pungente, de forte acidez crítica, mas também de uma, por vezes, delicadeza apaixonada (sobretudo quando a narradora se refere ao seu marido ausente, em alguns momentos) — o significado de tudo o que ocorre, traçando paralelos e comparações da história narrada com exemplos reais, além de analisar tudo, na medida do possível, sob a luz da psicológia, mas ainda assim, permitindo à narradora tomar partido. Em poucas palavras: esse livro é uma obra prima, na minha humilde opinião, um livro que já nasceu clássico, tanto pela urgência do tema quanto pela força narrativa.
O livro conta a história de Eva Katchadurian, uma mãe americana atípica, descendente de armênios e que, cidadã do mundo por conta de sua profissão, se sente uma estrangeira em seu próprio país. Percebemos desde o início do texto um sentimento de inadequação a alguma coisa: ao seu marido (apesar de amá-lo muito), aos seus próprios pais, às pessoas de seu convívio, ao seu lar, e principalmente, à maternidade, que é o grande tema do livro. Desde o princípio, sabemos que ela é a mãe de um adolescente igualmente atípico, o Kevin do título, um psicopata que assassinou sete colegas de classe, uma professora e um servente da escola três dias antes de completar a maioridade penal. A partir dessa premissa, através de cartas ao marido ausente, Lionel Shriver compõe um dos melhores exemplos de romances epistolares, relatando em retrospectiva sua vida antes e após o casamento, o período da gravidez, a dificuldade de se criar um filho, principalmente um como Kevin, que não demonstra interesse por nada. O romance não segue uma linearidade nem temporal nem analítica, o que ajuda a estabelecer uma dinâmica interessante.
O fato de Kevin ter cometido essa atrocidade leva Eva a escrever ao marido as cartas, e a sinceridade das palavras de Eva, que trazem um tom um tanto melancólico, mas ao mesmo tempo ácido, denunciam que essas cartas são um recurso utilizado por Eva para não se deixar dominar pela depressão e estagnação, tratando-se de uma maneira que ela achou para se manter plena de consciência, ao invés de desabar no chão. Isso já trás mais um pouco da característica de Eva: uma mulher forte, empreendedora, mas ao mesmo tempo egoísta e desapegada. Até onde seu jeito de ser e de se comportar, seus atos e comentários inspiraram o pequeno Kevin a cometer sua carnificina? Reflexões desse tipo a levam a um sentimento de culpa que cresce aos poucos, embora percebemos um esforço tremendo para a manutenção de seu amor próprio e para evitar a negação de si mesma, tentando destruir sentimentos de derrota. Ela assume responsabilidades de uma maneira muito elegante.
Através desses sentimentos e dos detalhes desenvolvidos e comentados, Lionel Shriver acaba por esculpir um verdadeiro tratado sobre a maternidade: o que é ser mãe? As perdas que as mães sofrem por causas do filhos. As mães tem culpa pelos atos dos filhos? É pecado as mães odiarem os próprios filhos? Várias outras questões acerca da maternidade são postas em evidência. A cultura crescente dos assassinatos nas escolas são postas como pano de fundo para essas reflexões. O propósito do livro não é analisar o que leva os adolescentes a cometerem atos tão violentos. Ainda assim, em paralelo ao caso de Kevin, acabamos por conhecer, ao longo do texto, vários exemplos de casos históricos e reais de atentados, e a motivação dos executores; por mais irônico que possa parecer, essas foram algumas das poucas partes que eu me pus a rir durante o texto, e os comentários de Eva são muito bons.
Além de tudo isso, o texto ainda reflete acerca o poder do medo sobre uma população frágil e ingênua, como é a população dos Estados Unidos da América. Quem já assistiu Tiros em Columbine, de Michael Moore, vai se lembrar dos comentários do cineasta a respeito da paranoia generalizada que o medo ocasionou.
Enfim, um grande livro. Isso resume tudo e o resto é conversa. Boa leitura.


Outras resenhas: http://oquadropintadodecinzas.blogspot.com.br/
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Dressa Oficial 31/12/2013

Resenha - Precisamos Falar Sobre Kevin
Olá , tudo bem com você?

Hoje trago uma resenha de um livro bem diferente de tudo que já li, é um livro forte, que traz um tema bem diferente do comum, de uma mãe que não consegue gostar de seu filho.

Eva é casada com Franklin, ela tem uma empresa de viagens e já conheceu praticamente quase o mundo inteiro, tem dinheiro e vive feliz com o seu marido e deseja muito ter um filho, mas porque se sente sozinha não porque desejasse ser mãe.

Página 28
Dinheiro me dá tédio e está começando a mudar o nosso modo de vida de um jeito que não ando gostando muito.Um monte de gente deixa de ter filhos porque não pode sustentar uma criança. Para mim, seria um alívio achar algo significativo no qual gastar dinheiro.

Porém quando ela tem Kevin , ela sofre muito pois ele é uma criança muito complicada, ele nasce sem vontade nenhuma de mamar, chora horrores por horas a fio sem saberem o motivo, e com o passar do tempo ele vai só piorando a ponto de deixar sua mãe Eva arrependida de ter tido a idéia de engravidar dele.

Página 39
Afinal, agora que os filhos não aram mais nossas terras nem, nos dão guarida quando ficamos incontinentes, não há motivos para tê-los. O espantoso é que, com o advento da contracepção eficaz, ainda opte por frutificar.

Kevin não é uma criança normal, ele detesta tudo e todos, trata mal sua mãe, rabisca todo o quarto que sua mãe decorou com mapas, destrói todos os brinquedos e deixa Eva sua mãe a ponto de enloquecer diante de tantas coisas ruins que o menino faz.

Página 74
Sinceramente Kevin... será que você iria querer ter você? Se houver alguma justiça nesse mundo, um dia desses você ainda vai acordar com você mesmo num berço ao lado da sua cama!
A relação de Kevin com sua mãe é bastante conturbada, ela tenta arrumar várias babás para ficarem cuidando de Kevin enquanto ela trabalha, porém todas desistem do serviço ao ficar certo tempo com Kevin pois ele põe o terror em todas elas, sobrando a única alternativa para Eva, abandonar o serviço e cuidar dele em tempo integral.

Eva relata a todo momento que as conversas que tinha com seu marido em relação a Kevin nunca foram levadas a sério, o pai sempre o protegeu e achava que a mãe estava exagerando nos argumentos contra seu filho afinal era só uma criança.

Página 125
Eu lhe dou todos os meus fins de semana, todas as minhas noites, Dei a ele até mesmo meu marido , que não se interessa mais por nenhum outro assunto que não seja nosso filho, nem tem vontade de fazer nada junto comigo, a não ser empurrar carrinho de criança para cima e para baixo pelo Barrey Park. Em troca, Kevin me golpeia com olhares malignos e não suporta que eu o pegue no colo. Aliás, pelo que me conste, nao suporta quase nada.

Eva tenta entreter Kevin com diversas atividades mas o menino nunca gosta de nada e se torna insupurtavél mesmo, tudo que a mãe tenta fazer para agradar Kevin é feito em vão.

Kevin gosta de provocar sua mãe, ele já tem 6 anos e ainda não largou as fraldas, demorou muito para começar a falar e a estudar mas era tudo enganação ele já sabia falar e fazer cálculos só não queria dar nenhum tipo de orgulho para sua mãe por birra.

Vou relatar uma parte do diálogo deles para vocês verem como esse menino é chato e se torna cada dia mais difícil sua mãe se manter alheia a tudo isso.

Página 226
E se o livro for chato?
Você pega outro, Há mais livros no mundo do que tempo para ler todos eles, de modo que nunca vai faltar o que ler.
E se todos forem chatos?
Acho que isso não seria possível, Kevin, falei irritada
Pois eu acho que é, ele discordou.

Eva cansada de só ter trabalho com Kevin decide engravidar novamente e dessa vez ela engravida de Celia uma menina linda que nasce perfeita, é super educada aceita todas as sugestões da mãe e é o orgulho de Eva, porém é um empecilho para Kevin que nunca gosta de nada.

Kevin faz coisas terríveis com Celia e é impossível você não sentir raiva dele e vontade de bater nele de tão maldoso que ele é.

Uma vez Eva deixa Kevin cuidando de sua irmã para provar para o pai Franklin que Eva confia em seu filho e como o mesmo já está com 14 anos precisa mostrar que é de confiança, porém Celia é internada no hospital com ferimentos graves em um dos olhos a deixando cega de uma vista.

Nada se comenta desse fato na casa porém Eva tem certeza de que Kevin é o responsável, porém como sua filha é boazinha ela nada diz do que aconteceu no dia do acidente.

Eva se sente horrível com essa situação e em muitos momentos do livro eu também pude sentir o que ela passou de fato .

Página 238
Os filhos? Eles podem nos dar muitos degostos, para começo de conversa. Eles podem nos envergonhar, podem nos levar a falência e eu posso dar meu testemunho pessoal de que são capazes de nos fazer desejar nunca termos nascido.
Kevin se torna um adolescente muito dificil de se lidar e começa a ter comportamentos nojentos como se masturbar de porta aberta na frente de sua mãe, brigar com amigos na escola, xingar uma menina com problemas de peso, ele sente prazer em estragar a vida de todo mundo, e tudo isso é relatado no livro sem nenhum pudor, a leitura se torna bem pesada e por alguns momentos tive que fazer uma pausa para continuar a leitura.

Página 334
Quando se é pai, ou mãe, não importa qual seja o acidente, não importa a que distância você se encontre e o quão pouco possa fazer para evitar, a desdita sempre vai parecer culpa sua.

Kevin acorda um belo dia mais cedo que o comum vai para a escola e comete um assassinato em massa matanto diversos alunos e professores, ele literalmente acaba com a vida de sua mãe que faz ela se sentir culpada a todo momento por suas atitudes.

Kevin é preso e condenado a 7 anos de prisão, e toda essa história é relatada em formas de cartas escrita pela mãe Eva direcionada pelo pai Franklin que sempre defendeu seu filho das acusações da mãe.

Os fatos são narrados bem lentamente por isso é necessário insistir para conseguir chegar até o fim do livro e entender todo esse mundo e essa visão que é ter um filho que foge dos padrões.

Para mães de filhos com problemas com drogas, presos e afins é uma ótima dica de leitura pois sei bem que toda mãe se sente culpada pelo futuro que o filho construiu, e para quem não entende o amor de uma mãe por um filho e seus motivos para amar e odiar ao mesmo tempo.

Uma leitura para quebrar paradigmas e com um final surpreendente.

Esse livro tem um filme para quem não aguentar ler devido a narrativa da autora vale, a pena também, porém alguns pontos no filme fica em aberto e talvez que não leu o livro se sinta um pouco perdido.

Beijos

Até mais...

site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/
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