Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Eunice.Vilares 26/02/2014

Dos meus 412 livros lidos, como marca no meu Skoob, esse foi um dos melhores livros que já li, senão o melhor!

Eva, mãe de Kevin, contam através de cartas para o marido quem é o Kevin, seu filho sociopata, que acaba matando 11 pessoas! Eva nunca quis ter filhos, mas acaba "tentando" fazer um papel de mãe, mas logo percebe que o seu filho não é tão normal assim. Quando Eva decide ter um filho, seu marido Franklin adora a ideia e tudo leva a ser uma história feliz, porém, desde o inicio Eva percebe alguns atos de seu filho que acha estranho.

"Quando parei de me revirar para por o casaco, ele disse: "você pode enganar os vizinhos, os guardas, Jesus e a sua mãe gagá com essas visitas de mãe boazinha, mas a mim você não engana. Continue com isso, se quer uma estrela dourada. Mas não precisa arrastar a bunda até aqui por minha causa. " Depois acrescentou: "Porque eu odeio você. "

Kevin é assustador e muito MUITO inteligente, teve partes do livro que me lembrou o livro "A profecia" onde o garoto é o filho do demônio e em outras me lembrou o filme "Anjo Malvado" com Macaulay Culkin, mas "Anjo Malvado" é muito pouco para Kevin. Acho que talvez o que mais me assustou mesmo foi a inteligencia, o modo como falava com as pessoas aos 4 anos de idade e como demonstrava as suas idéias.

Não acho que o livro possa agradar a todos, pois o livro é para um tipo de leitor, quem está acostumado com um romance e não gosta dessas coisas, acho que não vai dormir mais... rs

O livro é ficção, mas a todo momento lembra os adolescentes que matam os amigos da escola, como "Tiros em Columbine", e talvez seja isso que me deixou impressionada.

Já ouvi muita gente dizer que o livro é lento, que a autora pecou nisso, mas por incrível que pareça, acho que realmente essas histórias me interessam demais, eu gostei do começo ao fim, mas se um dia você começar a ler e o livro tiver monótomo, continue, pois não vai se arrepender.

Como eu já disse em muitas resenhas minha, não tenho o habito de ler as sinopses dos livros, pelo menos inteira, então li só um pedacinho e quis o livro, hoje quando estava lendo a sinopse completa, vi que tem muitos spoilers, coisas que enquanto eu ia lendo eu ficava "Não acredito!" "Meu Deus!" e acho que isso tornou a leitura mais proveitosa ainda.

"Quando Rose me disse que houvera uma agressão perversa na escola de Kevin e que havia um temor de que alguns alunos tivessem morrido, eu me preocupei com o bem-estar dele. Nem por um segundo imaginei que o criminoso fosse o nosso filho."

Pensei que o final não fosse me surpreender, pois como todo mundo sabe, Kevin mata 11 pessoas. Mas o final é surpreendente! Nunca li um livro tão perfeito, cheio de maldades, de dor, de amargura, lutei para que Kevin se tornasse uma boa pessoa, lutei para que ele parasse com suas maldades de criança, mas infelizmente deu no que deu, o final arrasa nossos corações mais um pouco.

Li o livro em 3 dias e nesses três dias, quando eu parava de ler, ficava com o coração apertado, mas com vontade de voltar a leitura e entrar na cabeça de Kevin, de Eva e de Franklin. Se tiverem a oportunidade de ler, leiam, mas não esperem uma leitura para acalentar o coração.

site: http://amordelivros.blogspot.com.br/
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Breno 05/03/2014

Livro genial, recomendadíssimo até mesmo para aqueles que têm aversão a esse tipo de tema. O começo pode ser um pouco desanimador, mas depois que você pega o jeito do livro, não dá mais para não ler.
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Mara 14/08/2014

Curso
Como psicóloga sou sucinta: não é uma aula de Psicologia, é um curso todo. Livro de cabeceira. Lionel Shriver é mestre em subjetividade, passividade, sentimentos humanos. Imprescindível.
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Daniela 02/10/2014

Precisamos falar sobre o livro
Recentemente terminei de ler Precisamos falar sobre Kevin, e confesso que fiquei impressionada com a narrativa. Havia assistido o filme há um tempão, e não me lembrava de todos os detalhes, apenas as partes mais importantes. O que mais me impressionou na estória não foi o assassinato em massa arquitetado pelo garoto, mas sim a complexidade dos personagens, principalmente de Eva, a mãe de Kevin.

A presença de detalhes no livro deixa a narrativa envolvente e um suspense no ar. Digo que, até agora, depois de ter lido e assistido o filme duas vezes, ainda me pergunto se Eva sentiu-se completamente culpada pelo que Kevin fez, e se o mesmo se arrependeu. A autora deixa isso no ar de uma forma complexa e assustadora que nos faz refletir sobre nossos próprios pensamentos.

Me identifiquei com Eva em inúmeros trechos do livro, principalmente como sentia-se em relação a sua liberdade de ir e vir, sua vontade de ser mãe e por fim, a culpa por ter falhado. Sobre o Kevin, não tive escolha, senti uma empatia por ele quando mostrava-se frio ás tentativas de aproximação da mãe, visto que não vinham de coração, e sim por obrigação. Porém, em muitos momentos pensei em nada mais do que um garoto mimado e arrogante, procurando por atenção.

O que posso dizer no geral sobre a estória é que, de certa forma, sinto que no mundo há mais pessoas como Kevin do que imaginamos. Sua busca incansável por vivacidade o fez cometer um crime inadmissível, mas infelizmente, comum. Eva indiretamente pagou por rejeitar o filho mesmo antes de ele vir ao mundo, ficando enfim sem sua liberdade, seus filhos, seu marido que tanto amava e por fim, sua vida. No final todos pagaram pelo sonho de liberdade.



site: http://masnossagente.blogspot.com.br/2014/10/precisamos-falar-sobre-o-livro.html
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Nicoiele @nicoiele 06/02/2015

NÃNNÃMNANAAÃÃNÃNNÃÃNNHEMNHEM
Primeiramente, estou apaixonada pela a narrativa da Lionel Shriver, rica em detalhes, ela consegue manter o mistério até a última carta. E nossa, a história é ainda mais assustadora pelo fato de Kevins serem assustadoramente comuns. Um livro questionador, que quebra os paradigmas.
Kevin nunca sofreu bullying, Kevin era amado sim, mas veio ao mundo para gerar o desconforto que nascer havia gerado nele. Enfim, corri pra assistir o filme e apesar de saber que as obras cinematográficas nunca serão cem por cento fiéis ao livro, frustrei até minhas mais baixas expectativas, o filme não passa 1/3 da massa de sentimentos, sensações, sentidos que o livro gera de forma palpável em nossa pele.
Dani 26/06/2017minha estante
Eu adorei a narrativa dela também!! Sensacional !!!!!




Ligiane 08/03/2015

Uma narrativa ácida
Deixo aqui minhas palmas para Lionel Shriver. Que livro bem escrito, QUE LIVRO BEM ESCRITO!!
Ele é do tipo que começa monótono e você não dá nada por ele de início.
A narrativa é contada em forma de carta e em primeira pessoa. Conta a relação de Eva com seu filho Kevin, diante das perspectivas dela sobre a relação entre mãe e filho e o que contribuiu desde sua infância, para que Kevin tivesse um futuro tão turbulento.
O que eu posso dizer sobre este livro, é que ele é ABSURDAMENTE bem estruturado, por isso deixo aqui as minhas 5 estrelas. É por essa habilidade divina de a autora desenrolar essa história, que o livro guarda fatos detalhadíssimos e chocantes sobre um tema que eu nunca vira ser trabalhado dessa forma.
Eva é ácida na forma como discorre sobre sua relação com Kevin e isso torna os relatos tão fortes e pesados. Cada capítulo é quase como uma aula de psicologia.
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Sol 10/03/2015

Fantástico
Livro incrível, recomendadíssimo!!!
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Mari 21/05/2015

Esse é o tipo de livro que te deixa sem palavras, você começa a leitura procurando por respostas e acaba levando um banho de água fria.
A narrativa é feita através de cartas e cada pequeno aspecto da vida de Kevin é muito bem trabalhado. No decorrer do livro você percebe o quão importante é "falar sobre o Kevin". E descobre que isso implica em discutir não apenas sobre o Kevin, sua mãe ou sua família, mas sobre cada uma das questões que aparecem ao fundo.
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Ariane Santos 15/06/2015

Se você é sensível a tristeza, se se coloca no lugar dos personagens, se quer ter filhos: NÃO LEIA ESTE LIVRO, ele pode influenciar nas suas escolhas futuras.
Chocante, marcante e muito realista, a história de Eva vai te prender a cada página, desejando que a história dela melhore um pouquinho, que exista um bem maior por traz do sofrimento ao qual ela é submetida.
Este livro vai te fazer sentir vontade de abraça-la, e vai te fazer imensamente grata pela sua própria vida.
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Marci 14/09/2015

É justamente quando ela menos merece que mais a criança precisa do nosso amor. - Erma Bombeck

Kevin khatchadourian, um adolescente de 16 anos é autor de uma chacina no colégio, que tirou a vida de 7 colegas, 1 professora e 1 funcionário. O livro é um desabafo da mãe, que escreve cartas ao marido ausente Franklin, mencionando todos os comportamentos e pensamentos mais íntimos dela, buscando respostas para o um possível erro na criação do filho.

No início você pensa "que coisa chata, pra quê tantos detalhes?", mas vai por mim, não pare de ler. Após o nascimento de Kevin, a narrativa ganha velocidade e você percebe que todos aqueles detalhes no início do Livro, eram para que a gente entenda quem é Eva. Ao decorrer da história, você queria estar ali, ao lado dela, defendendo as hipóteses dela que o marido não enxerga.

Um livro fascinante, que todos precisam ler.
Só não dei 05 estrelas, pelo formato do livro, que achei um pouco cansativo, mas apesar disso, recomendo ele sempre.

Obs.: Assisti ao filme também, porém além de cortar muitas partes (muitas mesmo) e te privar dos pensamentos mais íntimos de Eva, ele é um pouco confuso.
Melhor ler o livro primeiro!
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Juliana Lima 12/10/2015

Surpreendente e incrivelmente humano
Sabe aquele livro que você lê e que marca completamente a sua vida, de forma que é impossível ler qualquer coisa depois e achar igualmente incrível? Eis Precisamos falar sobre o Kevin. A leitura é um soco no estômago, deixou-me sem fôlego e ao mesmo tempo anestesiada. Cada página é descrita com detalhes que fazem toda a diferença na história e uma pitada de ironia característica da Lionel, além disso, a autora descreve com maestria os sentimentos conflitantes das personagens, especialmente de Eva, que considero incrivelmente humana.
A reflexão que levo da leitura, é principalmente qual é o papel dos pais na formação da personalidade dos filhos. Será a genética? Ou talvez a convivência e os ensinamentos cotidianos? Eva foi cruel em alguns momentos, mas a vida também foi cruel com ela, já que a maternidade talvez não tenha sido uma escolha feita no momento correto de sua vida (mas afinal, qual seria o momento correto?), de qualquer forma ela pagou um alto preço por essa decisão precipitada. Por outro lado, é impossível não sentir raiva e até uma pontada de pena de Franklin, por seu comportamento negligente com relação ao filho e ao imaginar a decepção sofrida posteriormente. Já Kevin é uma incógnita: vejo maldade em suas atitudes, mas também consigo enxergar tristeza pela rejeição sofrida desde o início de sua vida por sua mãe.
Enfim, o livro é muito mais do que uma história sobre chacinas em escolas americanas, é muito mais do que uma crítica à sociedade americana: é uma descrição inteligente e impressionante das relações humanas dentro do seio de uma família e principalmente dos conflitos existentes dentro da mente de um jovem e as consequências que isso pode levar.
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