Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Adriana1163 31/03/2024

Super necessário!
O começo pode ser lento para alguns, pode até desanimar, mas com o desenrolar vamos entendendo sobre o porquê da narrativa ser mais devagar, vamos entrando na mente da Eva e nas tentativas dela em conhecer o próprio filho. É um livro que acaba com a mística sobre o amor parental incondicional. Kevin já nasceu malicioso e com uma ruindade latente. É doloroso ir percebendo o desfecho e o desespero e agonia da Eva no decorrer das situações.
O livro é escrito em forma de cartas, o que gostei bastante, não achei uma leitura leve e nem era pra ser, demorei um tempo que não costumo levar para terminar, pois é uma leitura que te absorve, por vezes você se coloca na pele da Eva e é transportado para as situações.
Não tenho palavras para expressar o quanto gostei do livro, finalizei a leitura com um nó na garganta.
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Klaryssa.Hillary 12/04/2024

Realmente é um livro um pouco arrastado. Mas os assuntos abordados são de extrema importância. Além disso, existe um espelho entre o filho e a mãe, tênue e quase imperceptível. É necessário se atentar aos detalhes para conseguir entender os motivos do Kevin e os motivos da mãe.
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Rafael1638 13/04/2024

Que tristeza!
Este é um livro trágico com uma história trágica e uma narração melancólica do início ao fim! Antes de iniciar a leitura eu já imaginava que seria assim, porém nutrir um pouco de sentimento de que teria pelo menos uma coisinha boa na história! O livro quebrou essa expectativa, mas isso não é algo ruim! Para mim foi uma leitura difícil de fazer, porém muito boa! É um livro muito reflexivo sobre o ponto de vista de uma mãe que se frustrou com as decisões erradas do filho e que não pode fazer nada para evitar uma tragédia!
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Gabrielly880 17/04/2024

Desculpe, mas... Eu gostei da Eva!
Li esse livro no final do ano passado e confesso que demorei um mês pra terminar, isso porque a forma como a autora descreve os sentimentos da protagonista, foi, pra mim, muito real, ela falava e eu sentia. Eu senti raiva da personagem em diversos momentos da narrativa, mas eu não consegui não gostar dela. Um retrato perfeito da maternidade compulsória e de como isso pode afetar a sociedade.
Ps: odiei o banana do marido da Eva e senti nojo do Kevin a cada página, repulsa mesmo. Amei a Celia!

"Os homens sempre deram seu sobrenome aos filhos, mas o trabalho que é bom eles nunca fizeram."
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Ruberrys 20/04/2024

Lembro que fiquei perturbada com a inquietação que essa leitura me gerou
Um dos livros que quero reler um dia
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Diogo 05/05/2024

Livro bastante sufocante, mas não apenas pela história, mas pela forma como é contada. Acho que a autora quis dar um senso de realidade extrema aqui e a vida da maioria das pessoas não é uma sequência de aventuras e isso seria necessário para pegar o leitor desprevenido. É muito bem construído e acho que os defeitos do texto, se é que são realmente, são bem pensados e propositais, como o ritmo e claro, os defeitos da protagonista, que não é uma mãe exemplar, ela é cheia dos defeitos, vitimista às vezes e até narcisista.
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Gisele Valença 16/05/2024

Esplêndido!
No começo é bem arrastado e difícil de pegar o ritmo. Mas, quando o Kevin é introduzido, melhora em 100%.
Simplesmente fascinante acompanhar a evolução das maldades, as eternas intrigas.
Senti muita raiva do Franklin por ser tão omisso e cego.
Sobre o final: SENSACIONAL!
Nunca imaginei que aqueles dois personagens também tinham morrido.
Leiam, pessoal. Insistam em chegar ao fim!

4,5 só pelo início chatinho.
LeiturasdaGih 09/06/2024minha estante
E quando o Kevin é introduzido? Já estou na página 104 e estou bem desanimada.


Gisele Valença 09/06/2024minha estante
É por ai que ele começa a aparecer mais kk




Mariana 25/05/2024

Em 11 de abril de 1983 nasceu-me um filho, e não senti nada.
No começo fiquei tentada em apenas parar de ler porque não aguentava mais ouvir sobre as viagens, a rotina e o casamento de Eva. Mas de uma história extensa o "personagem principal" foi inserido numa sutileza que me impressionou já estar lendo sobre os acontecimentos que aconteceram depois do fatídico ocorrido. Apesar de ser uma história grande não quero me prolongar em dizer o quão interessante, profunda, chocante, além de triste, a história é. Não me arrependo de ler antes de assistir ao filme, porque acho que nos dá detalhes mais ricos e aprofundados do que aconteceu.
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Antonio Maluco 01/06/2024

Família
O livro conta várias histórias da família de Kelvin que assassinou várias pessoas nos anos 90 e mais conta histórias dos pais deles e principalmente da mãe e poucas histórias do Kelvin e esperava mais desse livro de hoje pois falou pouco do Kelvin e teve mais histórias de outras pessoas e espero que o filme seja bom.
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Alcon 13/06/2024

Precisamos Falar Sobre a Eva
Vi algumas pessoas falando sobre como no final do livro ficaram com um nó na garganta, não sei se senti isso. O livro é MUITO bom, a construção dele é perfeita. Como o livro se passa na visão da mãe do Kevin, você nunca sabe se os acontecimentos são enviesados ou não. Franklin é tão tapado assim? O Kevin nasceu psicopata? É possível um bebê agir da forma que Eva retrata? O quão confiável é a visão de Eva, uma mãe que passou por um trauma inimaginável?

Além dos questionamentos de narrativa e construção de personagem, o livro também coloca a prova questões como relacionamentos familiares, a sociedade americana, o sistema atual de ensino, culpa e responsabilidade e alguns outros tópicos. Te faz refletir bastante sobre o funcionamento da sociedade.

Ótimo livro!
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Marília 03/07/2024

É um livro bem pesado de difícil leitura por causa do peso dos assuntos abordados. Você vai vendo os ses que poderiam mudar o final da história.
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Leilane 11/07/2024

Terminei essa leitura há um tempo e sigo pensando na história, o que fez me dar 5 estrelas. O começo do livro é arrastado, o livro todo é denso, parece ter mais páginas do que tem, mas a história evolui de uma forma que nos últimos capítulos eu não queria largar. A sensação de não saber se poderia confiar 100% na percepção da narradora me fez pensar no livro várias vezes durante o período de leitura. Ao terminar, várias reflexões permaneceram. É um ótimo livro, pesado, denso, de difícil leitura e digestão, mas excelente.
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Tsaghkel 13/07/2024

Inacreditável.
Eu não sou uma pessoa rígida em relação à avaliação, mas esse livro. Esse livro. A escrita foi extremamente estressante. Odiosa. Insípida. Era nítida a manipulação das informações nas cartas, estava explícito. O início foi interessante o suficiente pra me capturar como se captura um peixe - antes o peixe era livre e feliz, agora ele está morto -. A indignação e endurecimento dela em relação à passividade e pau molice do marido eram compreensíveis só até certo ponto. 15 anos vivendo naquilo e a passividade dela foi o que mais me enraiveceu! O plot você já espera. Muitas coisas você já espera. É como começar um filme de terror e já saber exatamente o que e como vai acontecer. Mas o pior, foi o final. Quanto mais perto chegava do final, mais eu me decepcionava, porque eu torcia para ela receber a redenção que merecia. A escrita me nauseava, eu estava em agonia para terminar esse livro de uma vez. Foi o maior incômodo que eu já li. Um final tão decepcionante como personalidade da personagem principal. Assim como eu li em uma das generosas avaliações sobre esse horror: precisamos falar sobre Eva!!!!!!!!!!
Gustavo.Abromovicz 06/10/2024minha estante
discordo




Japa 13/07/2024

Um livro impactante
Somos iniciados a história dia 8 de novembro de 2000, quando a Eva começa a escrever as cartas ao esposo.

Eva se sente culpa pelo que o filho fez, e a todo momento ela parece se punir pelos crimes do filho. A final, a sociedade sempre culpa a mãe, pelo mau comportamento do filho, nesse caso não seria diferente.

Eva, assim como ?A Eva do paraíso?, foi culpada por todo mal infligido. Sempre a culpa é da mulher, não é mesmo? Ela mesma sentia que tinha uma certa parcela de culpa.

Ela, afinal nunca desejou o Kevin. Eva amava o Franklin, e ele sonhava em ser pai. Por Franklin, Eva abriu mão de sua liberdade de escolha ao se tornar mãe.

?Eu poderia ter vivido sem filhos. Não poderia viver sem você.?

Eva odiou a maternidade desde o início, ela odiava a gravidez, odiava as restrições e odiou o Kevin. Entretanto, Eva amou a sua filha desde a concepção. Celia foi desejada e amada verdadeira, Kevin mesmo pequeno notou o fato.

Kevin sempre deixou claro que sabia que a mãe não o amava e talvez por isso nunca sentiu necessidade de usar máscaras com ela. Ele tinha prazer em causa repulsa na mãe e assim o fez.

O livro nos faz, a todo momento, questionar. Nos vemos confrontando a romanização da maternidade, a ideia que o desejo de ser mãe é nato, que temos o dom da criação e que devemos amar nosso filho acima de tudo. Quando na verdade é tudo falácia, nem toda mulher nasceu para ser mãe, a experiência da maternidade e diferente para cada ser, a mãe não e a única responsável (existe outros aspectos, o ambiente, a sociedade, a cultura...) pela criação de seus filhos e a maternidade não é algo que deve ser imposto a alguém.

Me pergunto será mesmo que toda mãe realmente ama seu filho? Até onde é possível amar e perdoar um filho? Até onde os pais podem ser responsabilizados pelos erros de um filho?

Resumindo, recomendo a leitura! Anotei inúmeras coisas, porém estou tentando evitar o spoiler.
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