Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Katia 15/03/2015

Precisamos Falar sobre o Kevin
Qual o motivo que leva um adolescente matar vários colegas, uma professora e um servente em uma escola? Será que é por causa da criação dos pais? Porque sofria bullying na escola? Pode ser que a pessoa já nasça com uma anomalia em um gene que a torna um psicopata ou vai ver é culpa da mídia que recebe audiência na TV quando noticia desgraças. Enfim isto é o que a Eva mãe de Kevin tenta entender. A estória é toda baseada através de narrativa, na qual a mãe de Kevin escreve cartas para o pai dele que está ausente.
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Paulo de Araujo 02/04/2015

Eva khatchadourian é uma mãe que se sente culpada por ter trazido ao mundo um frio e cruel psicopata. Através de cartas que escreve ao marido ausente, a empresária faz uma grande análise de sua vida e procura razões que levaram seu filho Kevin, de quinze anos, a cometer um massacre na escola que estudava e assassinar onze pessoas (nove estudantes e dois funcionários) de maneira calculista. Voltando no tempo, desde o tempo em que ficou grávida, ela revela ao marido segredos que nunca dividiu com ele e expõe toda a sua opinião sobre o comportamento suspeito de seu filho desde o momento do seu nascimento até atualmente. E com essa grande confissão, ela procura saber o que muitas mães hoje em dia se perguntam: onde foi que eu errei?

Creio que nunca, em toda a minha vida, um livro mexeu tanto comigo como "Precisamos Falar Sobre o Kevin". Muitos deles me despertaram diversas sensações, mas esse foi o primeiro que, em diversos momentos da narrativa, me trouxe comédia, terror, drama, questionamentos, irritação, tediosidade, ação de tirar o fôlego, entre tantos outros. A autora Lionel Shriver se coloca perfeitamente bem no papel de uma mãe amargurada, escrevendo cartas e mais cartas ao seu marido que não está ali quando ela mais precisa. Confesso que, no começo, o livro me pareceu extremamente chato. Mas, aos poucos, a narrativa foi me envolvendo e, ao final, li em uma tacada só. Até então, o livro mais pesado que eu tinha lido foi "Estação Carandiru", mas, mesmo sendo uma história de ficção, esse romance fez o livro do doutor Varella virar história para crianças. A narrativa do livro é extremamente pesada, tanto pela linguagem quanto por sua carga psicológica. Fiquei extremamente chocado com vários momentos dele. Posso citar aqui a frieza do garoto Kevin em muitas situações, o fato dele gostar de se masturbar somente para que sua mãe o visse e a cena do massacre, entre tantas outras. Muitas vezes, fiquei com vontade de parar de ler o livro e nunca mais tocar nele. Diversas vezes senti nojo do garoto e de suas atitudes. Outras, senti vontade de bater no pai do rapaz por ser tão influenciável e falar umas verdades na cara da mãe. Mas valeu a pena seguir em frente. "Precisamos Falar Sobre o Kevin" nos abre os olhos sobre os psicopatas que vivem entre nós, muitas vezes dentro de nossa própria casa, e nos faz refletir sobre o sentido de nossas vidas na sociedade atual. Prepare-se para ler um livro bem denso, com um enredo controverso, assustador e perturbador. Tenho certeza de que você vai se impressionar.

site: http://viecomentei.blogspot.com.br/2012/09/capa-do-livro-pela-intriseca-eva.html
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Adrielly Moura 30/04/2015

Então...
Quando fui convidada à falar sobre o Kevin, não imaginei que desse tanto pano pra manga! Você que pretende ler este livro precisa saber: O KEVIN É UM SOCIOPATA DE 16 ANOS! Então, se não tiver estômago forte, largue já e fuja pras colinas! Logo de cara, a pergunta que fica é, será que os pais enxergam os filhos como eles realmente são?!?! A mãe de Kevin, Eva, até que fez um bom trabalho! Mas o pai foi um espécime negligente, fazendo vista grossa a todos os sinais precoces dados pelo garoto! Desde o início dá pra perceber que uma merda muito grande aconteceu, a história é narrada em forma de cartas que Eva escreve ao seu marido Franklin. No início pode parecer enfadonha a maneira como Eva relata seus primeiros anos de casamento e a jornada até decidir ter um filho, mas tudo isso é muito importante e a história cresce e toma uma proporção fantástica, que prende o leitor e brinca com a opinião a respeito do que leva uma pessoa que tem tudo, a cometer uma barbaridade sem tamanho. É assustadora a relação de Kevin com a mãe, no entanto talvez tenha sido a coisa mais sincera de toda a vida dele, exceto "a quinta feira" dia em que a grande merda de que falei ali em cima acontece. "Precisamos falar sobre o Kevin" relata de forma nua e crua que as vezes as pessoas não precisam de um motivo pra fazerem determinadas escolhas, por mais hediondas que sejam. É um livro fantástico, que merece ser devorado sem pudores, porque por diversas vezes, principalmente entre diálogos de mãe e filho, o pudor será severamente escandalizado. Pressupõe-se que a aparente falta de afeto entre Eva e Kevin o levou a fazer o que fez, mas particularmente me atrevi a culpar muito mais o pai, aliás, culpo apenas o pai se for necessário culpar alguém. Porque ninguém quer aceitar que as pessoas podem já nascer más. E, ok, talvez Eva tenha rejeitado a ideia de ser mãe no início, mas ela fez tudo que pôde, de verdade mesmo. Mas o Franklin foi que tomou como normais TODAS AS COISAS DE ERRADO QUE ESSE GAROTO FEZ DESDE PEQUENO, e olha que ele fez coisas bem absurdas! Talvez nada pudesse ter sido feito pra evitar o que houve, é uma história cheia de probabilidades que jamais mostrarão sua eficácia, porque já está tudo feito, o relato de todas as minúcias é estarrecedor. Num determinado momento não se sabe mais por quem sentir raiva, ódio ou pena. Eu odiei e amei várias vezes a todos os personagens, exceto o Franklin, que eu decididamente apenas odiei! Mesmo o Kevin é cativante demais pra ser odiado o tempo inteiro, apesar de ser como é. No mais, precisamos todos falar sobre o Kevin!
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May 15/05/2015

EU LI: PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN
Minhas impressões do livro no video. ;)

site: https://www.youtube.com/watch?v=Nkyq8XuWbSQ
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Horroshow 04/06/2015

Perturbador e problemático
Resenha de Jordy Alisson

"Quando a gente monta um show, não atira na plateia."

Diferente da frase acima, o best seller de Lionel é uma sequência perturbadora de tiros no leitor. Bala após bala cravando no cérebro com precisão e maldade sem iguais. Apesar do título, Kevin é um mero coadjuvante na história e sua chacina poderia passar despercebida em meio aos pensamentos de sua mãe. Eva e Franklin formavam um casal feliz, antes de terem sua vida invadida por um bebê não tão desejado assim. O que antes prometia ser um prêmio para o casamento, torna-se um pesadelo já no leito do hospital, quando a rixa entre mãe e filho tem início. Ou já teria ela tido um começo ainda no útero?

Mais do que um livro sobre um adolescente problemático que mata doze pessoas (incluindo seu pai e sua irmã), "Precisamos falar sobre o Kevin" é uma trágica narrativa de amor. O li pela primeira vez há alguns anos atrás; odiei Eva e mais ainda Kevin. Lendo hoje, tempos depois e com uma mente diferente, sinto pena dos dois. Kevin cresceu com certa indiferença de sua mãe, mas não por ela ter desistido de uma aproximação. Desde pequeno ele mantém uma alta rejeição por ela. Eva não pode ser diagnosticada com depressão pós-parto, pois ela ama seu filho, só não se interessa o suficiente para sacrificar tudo para manter uma boa relação.

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2014/11/precisamos-falar-sobre-kevin-lionel.html
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Família 10/06/2015

Eu achava que sabia. Agora eu não tenho tanta certeza
Este livro superou as minhas expectativas. As cartas de Eva simplesmente levaram-me para mundo de reflexões, não só por narrar o fim trágico que o seu filho Kevin muito bem planejou, mas também pelo improvável suspense que alimenta a cada carta.
Talvez esta história tenha me impactado pelo fato de Eva ter notado que a sua relação com Kevin era fragmentada e complicada no período em que ele tinha cinco anos de idade, ou seja, exatamente a mesma idade que meu filho tem e também idade média em que especialistas afirmam que uma criança começa a demonstrar traços de sua personalidade. Com base nisso, foi inevitável não relacionar alguns indícios de que uma criança tão cedo apresenta comportamentos que não serão saudáveis para a vida.
A relação entre pais e filhos também é muito bem proposta neste livro, e mais o quanto os pais podem ser coniventes na construção de uma personalidade infantil.
Após os inúmeros eventos trágicos que permeiam as intenções de Kevin, somente no fim temos a descrição de que aquilo que ele tanto almeja descobrir ou demonstrar não foi descoberto e tampouco demonstrado. O título desta resenha é a frase com a qual Kevin responde a su a mãe na tentativa de justificar tudo o que fez.
E por fim, vi a remissão de uma mãe que independente de tudo o que o destino tenha lhe imputado, demonstra um amor por filho que não é digno da vida. Simplesmente sensacional!
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Lys Coimbra 10/06/2015

Você só consegue afetar quem tem consciência.
"Você só consegue afetar quem tem consciência. Só pode punir quem tem esperanças a serem frustradas ou laços a serem cortados; quem se preocupa com a opinião dos outros. Você, na verdade, só consegue punir quem já é um pouquinho bom."

Há muito "Precisamos falar sobre o Kevin" estava na minha lista de leitura e, embora soubesse que o livro fala sobre distúrbios psíquicos e uma grande tragédia, não imaginava que fosse tão forte.
O início da leitura pode parecer desestimulante, já que todo o livro é contado através das cartas que Eva, mãe de Kevin, escreve ao marido.
Essa 'narrativa' envolve todo o seu relacionamento com Franklin, mesmo o período anterior ao nascimento de Kevin, e o que pode parecer inicialmente desinteressante torna o enredo mais completo, mais fascinante.
O livro consegue ser extremamente pesado, lúgubre e tenso, mas também rico e fantástico.
A autora conseguiu contar uma estória incrível, de maneira extremamente verossímil e intensa. Foi capaz de despertar empatia (ora por Kevin, ora por Eva) e profundas reflexões acerca da maternidade, das relações familiares e de muitos outros elementos formadores de uma tragédia anunciada.
Esse quadro talvez seja mais comum do que possamos perceber, já que (graças a Deus!), nem todas as mães desajustadas dão à luz um psicopata e nem todos os psicopatas promovem matanças na escola.
A maneira como se desenvolve o enredo, a escolha da forma da narrativa conseguiu desnudar as personagens e expor cada angústia, cada incerteza, cada sentimento.
Enfim, ao mesmo tempo em que há muito a dizer, isso parece reduzir a grandeza da obra, que é forte, pesada, intensa, mas é um grande livro!
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Laís 19/08/2015

Incrível. Surpreendente. Fantástico.
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Larissa 09/09/2015

Lionel Shriver
O melhor livro da autora Lionel S. dentre as obras dela que já li. Recomendo mt
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Lola 14/09/2015

Impressionante!
Senti falta de uma leitura tão fascinante!
A história de Eva é tanto assustadora quanto fascinante. Organizado em cartas enviadas ao marido Eva revela todos os acontecimentos anteriores o nascimento de Kevin e durante o crescimento dele que, muitos deles, eram guardados como segredos.
O livro também pode ser facilmente comparado com Lolita, pois não sabemos se devemos ou não confiar no narrador.
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Aline Bitencourt 21/09/2015

Espetacular
Só tenho uma coisa a dizer: Leiam! Escrita incrível, final surpreendente.
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Felitto 21/09/2015

pais e filhos...
Livro que te prende do começo ao fim, abordando várias questões sobre pais e filhos , como, Os pais são realmente responsáveis pelas atitudes dos filhos? Devemos ter filhos para achar razão na vida?Filhos pra que? .EXCELENTE ESCRITA ,EXCELENTE PERSONAGENS ,EXCELENTE LIVRO. 5 estrelas
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Joana 26/10/2015

As maldades de Kevin nos deixam angustiados. E totalmente hipnotizados. Ótima (e apavorante) leitura!
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kEt 10/12/2015

sobre amar nosso cônjuge
Alguém se lembra de uma declaração oportunamente, na época, considerada polêmica segundo a qual uma mãe deu a seguinte declaração: “Amo mais meu marido do que meus filhos”? Que besteira a minha, a questão ainda é polêmica.
Precisamos falar sobre o Kevin não se trata diretamente sobre amar mais o parceiro, mas sim de que nem sempre as expectativas da maternidade correspondem, e que a “Grande questão” nem sempre é respondida quando você vê a árvore genealógica aumentando.
Ser pai/mãe não é te fadar ao fracasso, mas sejamos francos, como a própria autora escreveu na dedicatória, quando 'esse filho' se trata de um Kevin, ficamos felizes caso seja “Uma encrenca da qual escapamos.”

APATIA

Eva, Eva, Eva.
Por trás da independência, viagens e superioridade sobre qualquer coisa que se mova além do próprio marido, cavou a própria cova atrás de respostas. A “figura” forte, que rejeita até mesmo anestesia para provar a coragem de que de pouco tem, esbanja apenas orgulho e teimosia camuflada.
Rejeitada pelo próprio filho, responde na mesma moeda. O que para mim pareceu à coisa mais hipócrita, por isso o termo apatia. Esse tabu que li por aqui em outras resenhas de “o chamado "instinto materno"(existe?) ; é “permitido” uma mãe não amar o seu filho?” bateu de frente comigo. Fiquei indignada durante todo o começo, porém quando se começa a conhecer o Kevin, se percebe que “ei , não é bem assim garotão”.

EMPATIA

Juro por tudo que não consigo sacar qual é a do Kevin, diferente daquela professora “Não sei qual é dele”.
Entendi o Franklin; suas manias e arredondamento, e digo sem duvida que por todo o livro, possivelmente foi o personagem que mais me deixou agoniada. Mentir para si mesmo? Americano exemplar? Paizão nota mil? Agoniza-me os pensamentos que a Eva reproduziu nos últimos momentos dele, ele nunca foi cego.
A empatia vem no momento em que eu percebo que apesar de tudo a Eva foi mais forte que qualquer um, enxergou por e si e também pelo marido, sofreu por causa do Kevin, e agora sofre por outras pessoas; e apesar e tuuuudo, ainda tem um segundo quarto na casa, vazio com um exemplar de Robin Hood. Podera. Ela, que apesar de ter o próprio dinheiro, e de poder deixar tudo pra trás, amava o Franklin e nunca sequer passou pela cabeça dela jogar tudo aos ares. Que se fosse eu? Primeiro olhar de desprezo do Kevin, desabaria.
Se eu não consegui sacar o contexto, que não tinha contexto porque ELE ERA O CONTEXTO. Imaginem que eu não consegui interpretar o final. Afinal o Kevin amava a mãe, como a Eva o amava também? Aquele final nada mais me faz que querer imaginar o futuro dos dois, depois dos 5 anos restantes.
O Kevin mudou depois dos anos?
Não saquei a dele, mas se você sacou, por favor, me ajude!



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