Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Mayara 28/12/2015minha estante
Meu, quero muito ler esse livro!
Sua resenha está ótima, só me deixou mais curiosa...




Lud 28/12/2015

A leitura prende você do início ao fim, no afã de tentar entender minimamente as razões pra tanta maldade. O livro apresenta algumas discussões interessantes sobre tópicos cotidianos da vida de uma família estadunidense, inclusive o problema, bastante comum, de crianças armadas matando seus colegas de escola.

O final é simplesmente devastador, fiquei em choque com o nível de desprendimento a que Kevin chega. Você fica sem palavras ao final da história. Mas com certeza, ela nos faz refletir sobre a vida e a humanidade.
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Retalho Club 06/02/2016

Conheça o mundo sob o olhar e a perspectiva da mãe de uma psicopata juvenil, Eva Khatchadourian, aos 16 anos seu filho mais velho Kevin entrou em sua escola prendeu seus colegas no ginásio e saiu atirando neles, como qualquer história por trás de um massacre qualquer dos tantos que ocorrem e já ocorreram nos Estados Unidos.

No entanto, Kevin matou seus colegas com um arco e flecha, seu herói favorito era Robin Hood, e a proposta de Lionel Shriver é bem clara: apresentar o cenário familiar por trás dos jovens rebeldes e violentos que se revoltam contra o seu meio social.

Estamos diante de uma obra aterrorizante e arrebatadora, mergulhar na história da família Khatchadourian pode ser surpreendente e ao mesmo tempo decepcionante, ainda mais se levarmos em conta o final da obra que nos deixa com uma grande interrogação na mente.

Kevin é um belo e jovem rapaz, com uma família amorosa e um pai que o mima, tem tudo o que alguém poderia precisar e querer ter, porém desde criança apresentou traços de crianças problema, mas estes notados somente pela mãe.

Na perspectiva apresentada por Shriver somo levados a refletir sobre o papel dos pais na construção da personalidade dos filhos e a buscar entender quem são os verdadeiros culpados dessas atrocidades?

Precisamos falar sobre o Kevin, o nome é sem dúvida a decisão mais acertada do autor, precisamos sim falar sobre ele, sobre os Kevins do mundo real, não podemos somente nos calar e ficar quietos esperando quem se tornará o próximo.

LEIA MAIS:

site: http://www.retalhoclub.com/2016/01/09/resenha-precisamos-falar-sobre-o-kevin-lionel-shriver/
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Andrea 08/03/2016

Um romance sobre o superestimado "amor materno"...
[...] "Sinceramente, Franklin, talvez a gente devesse ter um filho só para ter algo mais sobre o que falar." [...] p 43.

Em Precisamos falar sobre o Kevin, somos apresentados à narradora Eva, uma mulher sozinha que vive a duras penas por causa do crime hediondo cometido por seu filho adolescente, Kevin. Para tentar aplacar a solidão, ela decide escrever cartas para o marido, uma vez que eles se separaram por causa das atitudes do filho. Desse modo, todo o romance é construído de maneira epistolar, tendo vinte e oito cartas no total.
Nossa narradora sempre vai mesclar em suas cartas experiências cotidianas que ela tem no agora, com as situações que a levaram até aqui. Logo, conheceremos tudo a respeito de seus pensamentos, o início de sua história de amor com o marido, como ela engravidou, como ela se sentiu ao tornar-se mãe, como descobriu que algo muito errado estava acontecendo com seu filho e por ai vai...
Algo que me deixou perplexa foi a frieza constante de Eva ao falar do próprio filho. Eu sei, esse livro é uma ficção e nada é mais comprovatório do que o fato dessa mulher não gostar do menino desde sempre! Até mesmo ao conceber a ideia de ter um filho, ela trata isso com muita frivolidade e meio que traz uma premonição de que o menino terá problemas, mas pelo menos eles sairão da "mesmice":

[...] "Mesmo que nosso filho tenha problemas, supus feito uma idiota, pelo menos não seriam aqueles mesmos velhos problemas nossos..." [...] p 37.

Ao longo de toda a narrativa, Eva nos mostra o quanto não suporta o filho e o quanto não se suporta por isso e abre uma discussão sobre como para a sociedade, se um filho é bom ou mau sempre é culpa da mãe e ao meu ver isso é totalmente injusto! É culpa sua ter um filho psicopata? Talvez seja culpa sua a negligencia de não tentar cuidar ou tratar esse problema, mas que mãe admitiria que o filho é um psicopata e perigoso? Eva. Ela tentou de todas as maneiras alertar o marido, mas este nunca lhe deu ouvidos... E por esse motivo o garoto chegou onde chegou...
Além da discussão sobre relações entre pais e filhos, esse livro também tratará muito dos vários casos de violência nas escolas americanas e de atos violentos cometidos por adolescentes no final dos anos 90 e início dos 20000, são assombrosas as estatísticas apresentadas por Eva, a cada semana, a cada mês mais um jovem vai preso por tirar a vida de outros tantos, sem qualquer motivo plausível! É como se eles fizessem isso pelo simples prazer de ter seus rostos estampados nos jornais!
Não falei quase nada a respeito desse livro maravilhoso e não coloquei quase nenhuma citação que queria! Marquei 179 no Kindle... Mas, por tudo isso que disse até aqui, além da escrita primorosa e deliciosa de se acompanhar da autora, você, definitivamente, precisa saber o que Eva tem a dizer sobre o Kevin, sobre o marido, sobre ela mesma, sobre a vida e talvez, você até se identifique com isso.


site: Leitora Compulsiva - http://olhoscastanhostambemtemoseufascinio.blogspot.com.br
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Lucas 31/03/2016

Precisamos falar sobre Kevin, mas não sei por onde ou como começar.
"Precisamos Falar Sobre o Kevin" não é um livro tão fácil de ler.

Nesse livro, Eva é uma mãe. (Nossa que legal).

Mas, ela não é uma simples mãe. Ela é mãe de Kevin.
Um assassino frio e loucão.

Ai você fica: Nossa coitada da Eva?

Coitada? Será que ela não tem culpa nisso não?

Eva narra vários acontecimentos da sua vida antes e pós Kevin em forma de carta dirigidas ao seu marido. Não é uma leitura fácil.

Muitas vezes eu refletia sobre o que estava lendo e ficava um tanto chocado com as descrições e emoções da Eva e do próprio Kevin (Até como eles se tratavam).

Bom, eu não sei o que mais escrever pq eu realmente não consigo expressar nada após ter lido esse livro. É uma reflexão pessoal que infelizmente não vou conseguir passar pra cá.

É uma história muito forte se você parar para refletir.
"Precisamos falar sobre o Kevin" não é apenas mais um livro de suspense. É um apelo. Um apelo para que os pais cuidem de seus filhos, olhem por eles, procurem entender o que se passa na cabeça deles e outras questões bem pessoais.

Não só um apelo, mas, de certa forma o reflexo de muitas situações da realidade (Kevin fala sobre pq fazia isso. É um tanto chocante e de forma banal que é tratada).
Um surpresa e tanto. Um ponto alto para refletir.

No final do livro, eu fiquei tão triste com o todo que nossa..
É uma baita reflexão.

Citação do início do livro que acho que descreve bem esse livro:

"É justamente quando ela menos merece que mais a criança precisa do nosso amor.

- Erma Bombeck"
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Bruna 09/04/2016

Incrível
Resenha Literária do livro Precisamos falar sobre o Kevin, escrito por Lionel Shriver, teve sua primeira publicação em 2011 pela Editora Intrínseca e teve sua adaptação cinematográfica no ano de 2012. O livro nos traz a historia de Eva, uma mulher de meia idade que apesar de uma infância traumática tem uma empresa bem sucedida onde ganha a vida com viagens incríveis. Eva é casada com Franklin o amor de sua vida, aparentemente ela tem a vida perfeita, eis que surge o grande questionamento ter filhos ou não? Em meio a um momento de fragilidade emocional Eva decide atender o desejo de seu marido, mesmo que isso contrarie o seu e no exato momento em que embarca neste novo projeto ela se arrepende, como uma forma de contornar a situação ela se enche de expectativas e uma a uma todas são frustradas. Este e um livro incrível muito bem escrito e polemico.


site: https://www.instagram.com/p/BDy827CmSRn/?taken-by=coringaliterario
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Henggo 11/04/2016

Um soco (bem dado)
Há histórias marcantes - capazes de te fazer pensar sobre o mundo.

Há histórias brutais - as crueis sobre a vida.

Há histórias emocionantes - extratoras de lágrimas.

E há "Precisamos Falar Sobre o Kevin", aglutinadora de um pouco desses três conceitos.

Chocante? Sim. É um adjetivo propício. Mas, acima do choque, temos em mãos um relato sincero que extrapola a ficção, recai nas notícias diárias dos telejornais e deixa uma cicatriz profunda.

Não pelo Kevin, não pelos pais, não pelas cenas, "Precisamos Falar Sobre o Kevin" te faz olhar para dentro de si mesmo e (ao menos em minha experiência), reavaliar muitas coisas e refletir sobre o modo como fomos criados - e como pretendemos criar nossos filhos.

Em um claro movimento de posse de uma sociedade onde o "TER" um filho supera o conceito primordial do "SER" um pai, "Precisamos Falar Sobre o Kevin" é um soco (bem dado) no meio do estômago.
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Camille Moraes 13/04/2016

Incrível!
Precisamos falar sobre o Kevin conta a história de uma mãe que decidiu revisitar, por meio de cartas, sua vida e os caminhos que a levaram até o dia em que seu filho adolescente, Kevin, promoveu um massacre na escola em que estudava, matando nove pessoas. Ao longo dessas muitas cartas, Eva nos fala de sua vida antes e depois do nascimento do filho. As viagens, a família, o casamento feliz, o sucesso na carreira e a sensação de que tudo ia bem até demais. Com o nascimento de Kevin, as coisas mudaram para ela, que se viu diante do seu maior desafio: o difícil relacionamento com o filho. Acho que este é o relacionamento mais intrigante (pra dizer o mínimo) que li nos últimos tempos e devo confessar que ainda não cheguei a nenhuma conclusão sobre ele, se é que vou chegar um dia - continuo pensando.
Entre as recordações do passado, Eva também traz de volta ao seu presente. A vida da mãe de um assassino famoso nacionalmente. Ela passeia por sentimentos como culpa, ressentimento, raiva, pena, ódio e muitos outros e faz uma reflexão sobre os americanos, os Estados Unidos e sobre a "moda" que esse tipo de crime virou no país. -
Entre todas as coisas, o que mais me chamou a atenção nessa história foram os detalhes, tanto os de características dos personagens quanto das situações. Em toda linha lida eu tinha certeza de que esta era uma história escrita pela Eva e não pela (maravilhosa) Lionel Shriver. Fiquei muito impressionada!
Outro ponto que quero destacar é a altíssima complexidade dos personagens. Ninguém é parecido com ninguém e você termina o livro os conhecendo bem, nada é superficial. Nada é "de graça" nessa história. Tudo se entrelaça e tudo é válido. O livro me deixou com muitas reflexões sobre a natureza humana, o bem, o mal, os nossos relacionamentos... Terminei a leitura cheia de perguntas. E é assim mesmo que eu gosto!
Sei que não consegui exprimir aqui tudo que esse livro significa e os muitos motivos pelos quais a leitura é mais que recomendada. Mesmo assim, fico torcendo para que desperte a curiosidade de vocês e que leiam mesmo. Pela história e pela genialidade das palavras dessa mulher!

site: https://www.instagram.com/liecurti/
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Claudia Cordeiro 17/05/2016

Difícil diferenciar um livro dos seus personagens. Não gostei da mãe do Kevin, ponto. Talvez porque minha atitude teria sido muito diferente, muito antes. E ela ainda VISITA a porcaria do filho, na cadeia! que vai sair em pouco tempo, diga-se de passagem! Eu até entenderia isso SE ele não tivesse matado uma pessoa que para ela, deveria ter sido imperdoável.
O marido, uma tranqueira que tapou o sol com a peneira o tempo todo. Devia ter sofrido mais.
Mas o livro é excelente!!! MUITO melhor que o filme, que me deu sono.
Simone de Cássia 18/05/2016minha estante
Também fiquei "besta" com a passividade dos pais... por isso o mundo tá de cabeça pra baixo... rs rs


Claudia Cordeiro 18/05/2016minha estante
É por aí mesmo!!! Tb acho. E a sociedade no geral é leniente demais. Psicopatas deveriam.... melhor não falar, rssssss


Leo Lee 20/05/2016minha estante
O problema, Claudia, é que muitos pais são exatamente como os personagens, a linha entre a realidade e a ficção, aqui nesse livro, é muito tênue. Além disso sinto que as mulheres ainda são muito subjugadas do mesmo modo que Eva foi durante o livro todo. Senti as mazelas de Eva e ela me cativou muito, principalmente na cena de entrevista no presidio, que pra mim foi emblemática.




BeatrizViana0 31/05/2016

Inacreditável
Um livro tenso, mas perfeito em alguns aspectos. O drama da mãe que deseja saber onde errou na educação do filho. Pode uma mãe odiar o próprio filho? Os conflitos da familia moderna que quer que os filhos tenham tudo, tenham liberdade de expressão, tenham boas escolas, mas não sabem lidar com a falta de limites. Quando saber o que é uma brincadeira inocente ou uma maldade camuflada? Quando saber até que ponto é saudável o pai interferir na educação do filho e tirar completamente a autoridade da mãe? O momento épico, quando ela pergunta ao filho: "Porque" e ele responde: "não tenho certeza". O alivio em Eva saber que afinal, não foi tudo culpa dela.
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@umapaixaochamadalivrosblog 29/06/2016

www.umapaixaochamadalivrosblog.wordpress.com
Foda! Difícil encontrar palavras para definir essa leitura. A princípio, achei-o pouco lento ou entediante, confesso. Comprei porque tinha lido excelentes críticas de tudo quando foi lugar e quando soube que havia virado filme (disponível no Youtube para quem tiver interesse, assim como eu tenho de vê-lo logo), pensei ?nossa, deve valer a pena?. O quis por um bom tempo, antes de poder comprar, pois o preço de cinqüenta reais não me permitia concretizar, não consigo gastar com um livro apenas, esse valor, acho um pouco fútil, sei lá. Esperei uma promoção, que demorou bastante a acontecer e consegui. Não tinha muitas dúvidas antes de passá-lo na frente de outros exemplares a espera de meus olhos. O livro é grande e volumoso. Em letras pequenas, margens mínimas, cada página vai precisar de sua total atenção. Levei dez dias para terminar a leitura, graças a sinusite, rinite e gripe em mistura que me pegou de jeito esses dias. Não fiz como o habitual, de escrever conforme ia lendo, ficando a ressalva de que, por isso, posso deixar passar algumas coisas que achei sensacionais. O livro é inspirado em uma história real. A partir dessa história a maravilhosa autora criou o enredo em forma de cartas escritas pela mãe ao marido. Apesar de Kevin ser o protagonista do acontecimento que faz jus ao livro, pra mim, a protagonista é ela, EVA, a mãe. Ela que narra, recorda, conta, reconta, aborda, analisa e aparece de fato. É a ela que realmente conhecemos. O texto é ambíguo, profundo, em certos momentos precisei parar em minhas reflexões, porque a ilusão e a escrita te mergulham. Um ponto que me manteve curiosa o tempo inteiro foi o que havia acontecido com seu marido, pai do Kevin, pois as cartas não têm respostas. Tinha meu palpite e acertei, mas ainda sim, me surpreendeu pois foi além da minha imaginação. A dúvida do porquê Kevin fez o que fez é crucial e assombra. Assim como o clássico pensamento de que os pais poderiam ter feito diferença se fossem diferentes ou não (acho que não). Com um pai totalmente complacente e inseguro que aceita tudo do filho e uma mãe austera, um pouco fria e conflituosa, a análise pode ser longa e árdua. Acredito ser essa uma das propostas do livro. Os sentimentos divergentes, conflituosos, aterrorizantes e incomuns trazem lucidez e um novo olhar ao leitor. O livro não te traz as respostas prontas, como mimados que somos, temos mania de querer. Ele te traz analogias e questionamentos. Você se surpreende com os pensamentos contidos no livro e dentro de você mesmo. É de uma tristeza chocante, um terror extasiante, difícil descrever. Simplesmente AMEI!  

Sinopse: Para falar de Kevin Khatchadourian, 16 anos ? o autor de uma chacina que liquidou sete colegas, uma professora e um servente no ginásio de um bom colégio do subúrbio de Nova York ?, Lionel Shriver não apresenta apenas mais uma história de crime, castigo e pesadelos americanos: arquiteta um romance epistolar em que Eva, a mãe do assassino, escreve cartas ao marido ausente. Nelas, ao procurar porquês, constrói uma reflexão sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro. Precisamos falar sobre o Kevin discute casamento e carreira; maternidade e família; sinceridade e alienação. Denuncia o que há de errado com culturas e sociedades contemporâneas que produzem assassinos mirins em série e pitboys. Um thriller psicanalítico no qual não se indaga quem matou, mas o que morreu. Enquanto tenta encontrar respostas para o tradicional onde foi que eu errei? A narradora desnuda, assombrada, uma outra interdição atávica: é possível odiarmos nossos filhos?
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Paloma 05/07/2016

Leitura fascinante, surpreendente e pesada
Em formato de cartas, escritas por Eva, destinadas a seu marido, expõem acontecimentos e seus pensamentos mais profundos sobre seu filho Kevin, um garoto que desde o nascimento mostrava indícios de maldade. A escrita é um tanto pesada, detalha os mais íntimos sentimentos de Eva, que ao longo das cartas procura saber onde errou na criação de seu primogênito, carrega o peso da culpa e compartilha com o leitor em todas as cartas e busca explicação do que levou seu filho a cometer tamanha atrocidade.
Ao terminar a leitura ficou um vazio do coração e diversos questionamentos, trouxe a tona aquela famosa crise existencial, afinal por que tudo isso? De quem realmente é a culpa? Será que se os pais de Kevin falassem sobre e com ele e encarasse os acontecimentos chegaria a tal ponto? O comportamento de uma pessoa é formado pelo meio ou já nascemos predispostos?
As pessoas tendem a buscar uma explicação e atribuir justificativas e causas para tudo, até para o que não é compreensivo, seja para fugir de responsabilidade ou para ter o que sentir a culpa outro pelo fato. As vezes algumas coisas não podem ser explicadas e existe dificuldade em acreditas nisso, ainda mais acreditar o que leva um ser humano a ser o que é e fazer o que faz.
O livro deixa mais questões em aberto do que respostas para o leitor refletir, a final precisamos falar sobre nós, sobre nossos relacionamentos, nossas vontades e o quanto a sociedade influencia nossas decisões pessoais.
O interessante é que mesmo Kelvin ter criado uma armadura e mascarado o tempo todo, seus pensamentos e emoções, em dois raros momentos, pode ser pelo cansaço e desgasto, ele deixa sua mãe se aproximar e mesmo Eva se culpando por ter sido uma péssima mãe, ela o acolhe e atribui essa proximidade. O quanto existe de maldade e bondade no ser humano? A até que ponto um estado sobressai ao outro?
Entre outras, são questões e reflexões que o autor nos deixou, dificilmente são explicáveis e talvez temo pelas respostas.
Eunice.Vilares 25/07/2016minha estante
Amo esse livro




RayssaiGuedes 01/08/2016

Sem palavras
"Precisamos falar sobre Kevin" é um dos melhores livros que já li. Recomendo a todos que se interessem por educação infantil, criação de filhos, etc. Realmente tocante.
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