Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Giancarlo BG 28/09/2017

Visão geral
Muitos temas são abordados nesta incrível obra: estabilidade, sucesso, vazio, dúvida, casamento, repulsa, intransigência, maldade, maldade, maldade mais uma vez, cinismo, falsidade, infantilidade, despreparo, sufoco, medo, desconfiança, insegurança, vingança, terror, tortura, abuso, inconsequência, tragédia, culpa, pressão psicológica, surpresa, aceitação...
Junte tudo isso e o resultado é esse livro! Minha gente, simplesmente não é pra qualquer um.
Se você estiver passando por um momento delicado da vida e se você se envolve muito com suas leituras, sugiro que passe longe pois esse livro vai mexer contigo, vai te irritar, vai te fazer mal...
Mesmo assim achei incrível, primoroso.
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Fenix.Pires 01/11/2017

Uma bela montagem
Um dos melhores livros que li. Uma excelente montagem de personagem. Uma bela história cheia de enigmas.
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José Eduardo 18/11/2017

Precisamos falar sobre o Kevin - Lionel Shriver
Após o acontecimento da quinta-feira provocado por Kevin na sua escola, Gladstone, onde ele assassinou a sangue frio 9 pessoas. Eva, sua mãe, que teve sua vida arruinada, relembra por meio de cartas a Franklin, seu marido e pai de Kevin, todos os acontecimentos desde antes do nascimento de Kevin, ao mesmo tempo que conta como está sua vida atual assim como as visitas a seu filho na prisão.
Através dos relatos vamos descobrindo a origem de Kevin e tentando desvendar seus mistérios e propósitos (se é que alguma vez existiu algum). Eva sempre percebeu o jeito perverso de Kevin, ao passo que Franklin, sempre o defendeu até o fim gerando diversas brigas entre o casal.
A leitura é bastante pesada e pode ser um pouco cansativa no início, mas flui bastante no desenvolver do livro e minha busca por entender o porquê incentivou bastante. Kevin não é um garoto normal e faz muitas coisas que podemos chamar de horríveis e tudo é contado em detalhes por sua mãe, que parece ser a única que consegue entender o garoto, ou pelo menos chegar o mais próximo disso.
O livro também apresenta números assustadores sobre assassinatos em massa em escolas nos EUA, que, por incrível que pareça, são todos reais. Eva também faz muitas reflexões interessantes sobre Kevin e sua vida como mãe que nos faz refletir bastante. Um ótimo livro
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Gy de Paula 01/12/2017

Um psicopata, uma mãe... Chocante!
Puta que pariu!!!!!!
Perdoem-me o palavrão. Mas foi exatamente o que me veio em mente no momento em que fechei esse livro.
Precisamos falar sobre o Kevin retrata a história de um adolescente psicopata que assassina friamente colegas de escola.
A história é narrada por Eva, a mãe dele. Ela escreve cartas para Franklin, o pai de Kevin, que dão conta de vários aspectos da vida da família, de como Kevin se tornou quem ele é.
A vontade de dar um monte de spoiler é muita. Pq a vontade que a gente tem é de comentar cada passagem do livro, trocar ideia, desenvolver... O livro traz a natureza humana, nua e crua, na sua pior versão. E nos leva a pensar nas razões de tudo isso. A ideia de ter a mãe narrando tudo foi sensacional. Ver tudo, sentir tudo do início ao fim pelo prisma da mãe de um assassino, dá toda uma nova perspectiva pro assunto.
Chocante!
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Mey 04/12/2017

Desde que assisti ao filme "Precisamos Falar Sobre o Kevin" tive muita vontade de ler o livro de mesmo nome, uma vez que a psicopatia sempre me interessou. Já li anteriormente dois livros em que temos crianças psicopatas sendo retratadas, "Menina Má" e "Fábrica de Vespas", mesmo esses dois tendo basicamente o mesmo plot do livro de Lionel Shriver, a história do Kevin é bem diferente e me pegou desde o primeiro contato.

O livro é narrado pela mãe do Kevin, Eva, através de cartas que ela envia ao marido que se separou dela após o filho do casal cometer um massacre na escola. Ela conta desde os primeiros momentos em que eles decidiram ter um filho até o fatídico dia.

Eva não queria ser mãe, logo, não tinha nenhum extinto maternal com o bebê Kevin, que era rejeitado desde o ventre, mas o garoto também não era muito fácil de se conviver desde que nasce. A relação de Eva com o marido se deteriora, uma vez que para ele o filho foi a melhor coisa que aconteceu na vida deles. Então ao longo do livro eu fui percebendo que o motivos que levaram Kevin a cometer este ato é culpa de todos os envolvidos, da mãe relapsa, do pai super protetor e do próprio jovem dissimulado e cruel.

O que achei interessante na história é que nem todo momento o relacionamento de mãe e filho é tão tenebroso, há pequenos episódios em que os dois tem uma boa interação e você consegue ver que o garoto tem uma certa obsessão em chamar a atenção da mãe.

Kevin é um personagem muito interessante, ele é cheio de camadas e nuances e mesmo sendo muito assustador, ele me atraía, para querer saber o por quê dele ser daquela maneira, coisa que a própria Eva se questiona durante seu relato.

A escrita da Lionel Shriver neste livro é muito dura, ela não poupa palavras, então isso faz com que a leitura seja densa e pesada. Durante todo livro eu me sentia incomodada com tudo que acontecia e não conseguia vê nada de bom naquelas personagens, mas ao mesmo tempo conseguia entender o porque deles se comportarem assim.

Um livro espetacular, mas não é uma leitura que você termina bem, ela te faz refletir sobre vários assuntos e não vou negar que pode assustar aqueles que querem ter filhos algum dia. Uma das melhores leituras que fiz nos últimos tempos, com toda certeza.



site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2017/12/resenha-precisamos-falar-sobre-o-kevin.html
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Mari 18/12/2017

Um tema difícil de ser discutido
Eu já havia iniciado este livro no ano de 2014, mas não estava gostando da leitura, pois não estava me prendendo. No entanto, eu fiquei com ele no pensamento e não pretendia me dar por vencida, até que neste ano de 2017 eu peguei ele novamente para ler e dessa vez foi!! O início é um pouco cansante - onde é exposto a relação dos pais do Kevin e toda aquela dúvida de ter ou não filhos - mas a medida que as páginas avançam o livro se torna melhor.
Gostei do tema proposto pela autora, já que ela foi corajosa em discutir e colocar à tona um assunto tão delicado e até mesmo desconfortável que é a questão de "filhos imperfeitos e problemáticos" de forma que o leitor reflita sobre o que é ser pai e mãe nos momentos difíceis em família.
Em relação ao final - especialmente a última carta escrita pela Eva - é ótimo, emocionante e revelador, uma vez que ao longo de todo o percurso do livro é nítido que ela o ama independentemente do que ele fez, mas no finalzinho do livro a autora nos mostra de forma verdadeira e dolorosa o amor de uma mãe pelo seu filho.
Eliza.Bedin 08/02/2018minha estante
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Barbara 07/04/2018minha estante
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Ed 08/01/2018

Perfeito
Viajar pela imaginação da Shriver é como embarcar na maior montanha russa do mundo e no final cair direto em um assustador castelo de terror da Disney. A escrita dela é desconcertante mas ao mesmo tempo instigante, não da para simplesmente parar de ler.
Precisamos falar sobre o Kevin é sem sombra de dúvidas sua obra prima, foi escrito com tanta precisão, não tem uma vírgula que não esteja no seu devido lugar, depois dele ainda vamos falar muito sobre os Kevins da vida e por mais sórdido que possa soar, todos nós temos um pouquinho de cada um dos personagens. Ela como sempre acertou em cheio.
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Suellen.Nobre 10/01/2018

Surpreendente
Então, eu li o famoso livro "Precisamos Falar Sobre o Kevin" e agora posso ser considerada uma das pessoas que alimentam sua tão merecida fama.
A sinopse? Kevin, com 15 anos de idade assassinou nove alunos da escola onde estudava.
A estória é narrada em primeira pessoa por Eva, a protagonista, através de cartas a seu marido Franklin.
Confesso que a narrativa prolixa me desestimulou na primeira vez que tentei lê-lo, mas agradeço pelas tantas resenhas que li; estas me fizeram dar uma segunda chance.
Por mais irônico que possa parecer, é justamente por causa dessa narrativa que somos inseridos no dia-a-dia e nas lembranças de Eva, tanto do fatídico dia quanto ao longo de sua vida. É como se pudessemos nos colocar no lugar dela, sentir o que ela sentiu, ver o que ela viu e ouviu e pensar como reagiríamos a certas coisas se estivéssemos em seu lugar.
Já imaginou se seu filho ousasse fazer algo assim? Já pensou no que diria, faria, sentiria?
Talvez se sentiria culpado de alguma forma?!
A autora teve tato ao tratar dessas questões. Até quando você pode ou deve se culpar sobre as coisas que outras pessoas sob sua responsabilidade fazem?! Deve pelo menos pensar nessa hipótese?!
Enfim, só lendo para entender tudo o que eu quis dizer.

Entrou para a minha lista de favoritos, com certeza.
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Kinha @ericapadovani 16/01/2018

Incrível
Um dos melhores livros que eu já li! Que história incrível, macabra, mas incrível. Mostra lados da vida que nem sempre queremos ver. Uma mãe que não queria ser mãe, sentimentos diferentes por diferentes filhos, uma vida que não é o que ela esperava. Um filho sádico, e um relacionamento entre mãe e filho terrível, que faz pensar... Com certeza merece ser lido!
Alves 12/07/2018minha estante
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Risa 27/04/2018minha estante
q flechada foi essa? rs


JessMeira 19/11/2019minha estante
Com certeza...kkk




Rafael 18/02/2018

"Quando a gente monta um show, não atira na plateia."
4.5/5 estrelas

Precisamos Falar Sobre o Kevin sempre foi uma história que me chamou atenção, pela premissa de um massacre escolar. Isso era o máximo que eu sabia sobre ele, por isso, ao iniciar a leitura, não imaginava o que me aguardava.

Algo que é unânime em qualquer opinião sobre o livro é que é uma leitura arrastada! A forma de narração causa estranheza inicialmente e muitas vezes parece não levar à nenhum lugar, sendo apenas páginas e páginas sem sentido. Junto à isso, temos o fato da história não possuir nenhum alívio cômico, é uma leitura densa e dramática do início ao fim. Porém, tudo se encaixa no final, nos mostrando que nenhum momento foi inserido sem necessidade. E que final! Totalmente inesperado e chocante.

Os personagens também são extremamente bem construídos. Eva possui inúmeros defeitos - e expõe todos durante as cartas - e erra em diversos momentos com Kevin, mas ainda assim nos importamos com ela, em vista de todo seu sofrimento pelos atos do filho. Seu dilema entre ser culpada ou não é doloroso. E Kevin é um tipo único, que nos "conquista" assim que aparece e mesmo quando não está no ambiente, sentimos sua presença, sempre à espreita - já quando se faz presente, a sensação de leitura arrastada some totalmente. O pai é um personagem passivo, que nos causa irritação todo o tempo, por isso é a relação entre Eva e Kevin que nos conquista.

A escrita de Lionel é incrível. É possível ver que ela teve todo um cuidado com a cronologia da história para que tudo se encaixasse no fim, além dos diálogos crus e verdadeiros, como se ela tivesse passado por tais momentos. É um misto de diversas sensações quando a leitura é concluída, principalmente após uma declaração de Eva.

É óbvio que indico! Apesar do problema com a narrativa pesada, vale a pena persistir. A adaptação feita em 2011 também ficou excelente, e Tilda Swinton e Ezra Miller merecem todos os elogios pela interpretação de Eva e Kevin. Entretanto, como a Tati Feltrin bem observou na resenha dela, talvez não funcione muito para quem não leu o livro. Então, caso você tenha a chance de lê-lo, não a deixe passar.

site: http://crushforbooks.blogspot.com.br/
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Mateus295 24/02/2018

Surreal demais a construção dessa família
Esse foi um daqueles livros que estava juntando pó na estante há um tempão sem motivo nenhum. No entanto, parece que não teve momento mais oportuno do que esse para lê-lo, visto que recentemente a onda de tragédias em escolas norte americanas estão ocupando grande espaço nas mídias. “Precisamos falar sobre o Kevin” vem à tona não apenas para nos chocar com uma tragédia cometida por um adolescente, mas para tentar nos fazer entender, aos olhos da mãe do garoto, as motivações que o levaram a fazer o que fez.

O livro é contado através de cartas escritas por Eva, mãe de Kevin, para seu marido, Franklin. E é através dessas que conhecemos tudo o que precisamos saber, e até o que não precisamos, sobre a história de Kevin. Antes de tudo, somos bem ambientados sobre a vida de uma Eva solteira. Como ela era superambiciosa, independente e que gostava de enfrentar desafios. Até que Franklin aparece na sua vida, e mesmo sendo um modelo totalmente diferente do que ela esperava ser o homem da vida dela, eles ficam juntos.

É uma introdução bem grande, diga-se de passagem, da vida dela e como o Franklin se inseriu nela. Parte que serve apenas para que a gente entenda como a Eva é uma pessoa bem diferente do Franklin. Enquanto ela gosta de viajar e ser independente, ele é aquele sujeito meio quadradão que nutre o sonho de ser pai de um menino.

Por mais que a Eva não tivesse nenhuma pretensão de conceder esse anseio do marido, a sua tara por desafios foi maior e, na esperança que o desejo de ser mãe surgisse quando a criança nascesse, como muitas mães dizem, aceitou o desafio e engravidou. Só que assim que a “semente” apareceu em seu útero, sentiu que aquilo não estava certo. E realmente não estava.

Ao longo do livro vamos percebendo como Kevin, ainda na barriga da Eva, dava indícios que ia fazer da Terra um inferno. São mostradas diversas situações, no decorrer da infância do garoto, em que ele mostra ser uma coisa de outro mundo. É como se ele tivesse uma inteligência maligna e surreal que não quisesse mostrar para ninguém, muito menos para seu pai, que o mimava um bocado. Sendo assim, Eva era a paranoica que via o filho como ele realmente era, enquanto o pai não conseguia acreditar em nada que ela falava porque o Kevin, aos seus olhos, era só uma criança levada, como qualquer uma.

Somos levados a diversas situações em que o Kevin se mostrou ser um caso perdido, e sem motivo nenhum, pois mesmo não sendo genuíno, a Eva tentava ter o comportamento padrão de mãe que tanto é cobrado pelas pessoas. Até que, finalmente, já no final do livro, sabemos como ocorreu a chacina que ele fez na escola, comentada na sinopse do livro. Além de outras coisas que eu não esperava...

“Precisamos falar sobre o Kevin” é um livro com uma trama bem adulta. Então espere por períodos longos, palavras difíceis e desnecessárias, algumas contextualizações que não acrescentam em nada... Mas também espere por um aprofundamento psicológico absurdo. Uma construção de uma família totalmente diferente do que você já pode ter lido.

Acredito que o livro se preocupa bem mais em montar uma imagem caótica de família, do que necessariamente contar sobre a chacina. Por mais que seja um pouco desgastante ler todos aqueles capítulos iniciais sobre a vida da Eva antes de ter o Kevin, eles são essenciais para entendermos sua relação com o filho posteriormente. Assim como é de puxar os cabelos da cabeça ver o quão cego o Franklin é pelo filho, em alguns capítulos, e como o Kevin é uma pessoa surreal e ao mesmo tipo sutil e inteligente em não demonstrar isso para o pai. Ou seja, a leitura é bem desgastante em alguns momentos, mas nos momentos certos ela recompensa com uma trama surreal que faz a gente ficar de boca aberta com a existência do Kevin, e como ele tem 0 motivos para ser desse jeito.
Késsia 24/02/2018minha estante
Ele também está aqui na prateleira juntando poeira. Depois dessa sinopse me interessei mais em lê-lo!




Thaty 22/03/2018

Maravilhoso!!
Esse livro me prendeu do começo ao fim e me fez refletir muito, adorei ele.
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