Resenhas - Vinte Mil Léguas Submarinas

Paulo 16/07/2020

"É chegada a hora da ciência tomar seu lugar no campo literário"
Vinte Mil Léguas Submarinas é a primeira obra de Jules Verne que eu leio. A julgar por outros títulos do autor, como Viagem ao Centro da Terra -do qual eu pouco ou nada sei-, e observando frases ditas por ele como essa do título da resenha, percebemos o estilo de Verne: um escritor que explora as fronteiras entre a ciência e a ficção. E que melhor cenário senão o mar para Verne soltar sua criatividade,? O protagonista mesmo diz: "O espírito humano deleita-se com as concepções grandiosas de criaturas sobrenaturais. Ora, o mar é precisamente o seu maior veículo..".

De fato, por vezes pareceu tênue a linha entre ficção e realidade em Vinte Mil Léguas Submarinas, apesar dos episódios insólitos no decorrer dessa aventura subaquática: "Pelo relato que faço dessa excursão sob as águas, percebo claramente que não soarei verossímil. Sou historiador de coisas aparentemente impossíveis e, não obstante, reais, incontestáveis. Não sonhei; vi e senti." De certa forma, é uma ficção quase profética, pois hoje existem aparatos submarinos capazes de realizar uma viagem parecida a essa.

Uma pessoa aqui do Skoob já havia me advertido em um comentário de que esse livro é repleto de termos técnicos. Sim, e isso pode em algumas vezes deixar a leitura cansativa ou desinteressante. Sem essas descrições, contudo, a história não seria tão rica e fascinante do ponto de vista do Professor Pierre Aronnax, protagonista dessa jornada. Sem as descrições técnicas sobre a geografia, a engenharia marinha, e sobretudo a biologia marinha a história teria sido insípida e não teria o estilo de Verne, que passeia entre os territórios da ciência e da ficção de forma tão engenhosa. Portanto, aconselho a quem ler este livro que receba as descrições técnicas sem juízo de valor. Deixe a história te levar como Capitão Nemo levou seus três novos "hóspedes" nessa odisseia pelos oceanos do nosso planeta.

Sobre o Capitão Nemo, que faz jus ao seu nome em latim, talvez um dos personagens mais enigmáticos que eu encontrei nos livros que eu li até o momento, ele teria mais motivos para alimentar seu ódio se a história se passasse no nosso século XXI, com a constante poluição dos oceanos que destrói os mares em velocidades alarmantes. Talvez no século XIX esse problema não estava em tanta evidência como hoje, embora o livro já cite problemas de extinções de espécies marinhas em decorrência da caça desenfreada, apesar da resistência da natureza: "O Capitão Nemo apontou-me para aquela aglomeração prodigiosa de pintadinas e compreendi que a jazida era de fato inesgotável, que a força criadora da natureza prevalece sobre o instinto destrutivo do homem".

Sobre a história em si, gostei. Compartilho o gosto do autor pelas viagens aos lugares mais recônditos da Terra, e das formas mais inusitadas.

amandachristine.costaferreira 14/07/2020

Capitão Nemo seu louco!!!
Vinte Mil Léguas Submarinas é um dos livros escritos por Jules Gabriel Verne, considerado por muitos críticos literários como o inventor do gênero de Ficção Cientifica. Nesta história acompanhamos as aventuras e desventuras do Prof. Pierre Aronnax, seu empregado e fiel companheiro Counsellor e o nervoso arpoador Ned Land, que por obra do acaso acabo embarcando no Nautilos, um engenhoso submarino a frente de seu tempo construído pelo Capitão Nemo, o qual jurou se separar de vez da terra firme e das civilizações que esta abrange.
Devo dizer que a leitura foi meio lenta, devido as várias cenas minuciosas descritas pelo autor, que inclusive utiliza nomes científicos para nomear as especies mencionadas (não resisti em dar uma "googlada" em alguns). Todavia, é uma leitura que se faz valer a pena, e uma história interessante de se acompanhar. Embora eu quisesse ter mais detalhes sobre a vida do bendito Capitão Nemo, apesar de crer que a graça do personagem é justamente este permanecer um mistério. Mas sério, sem por cento são ele não é!!!

Sam Regis 11/07/2020

Divertida e Misteriosa Aventura pelo Mar
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Jules Verne, considerado um dos "pais" da ficção científica, nasceu em 1828, filho de advogado, criado para seguir os passos do pai, acabou preferindo o caminho da literatura; foi amigo de Alexandre Dumas e Victor Hugo (autor ao qual tece elogios nessa obra da foto), tem sua carreira consolidada depois de conhecer o editor Pierre-Jules Hetzel, com quem trabalhou por mais de 10 anos, publicando grandes sucessos, um deles, Vinte Mil Léguas Submarinas.
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Em seu livro, nos trás as aventuras de um naturalista, professor francês, Aronnax, e seu fiel ajudante, Conselho (que nunca dá conselho nenhum), e o adorável (divertidíssimo) arpoador Ned Land, embarcam numa expedição que busca capturar uma espécie de narval que vem dando sérios problemas aos navios mercantes que atravessam o atlântico. Lá, quando finalmente enfrentam o monstro, descobrem que na verdade se trata de um espetacular submarino, e vivem mil situações incríveis que nenhum homem antes teve a chance de viver.
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Com um dom de narrativa como poucos, Verne nos envolve em sua narrativa e seus personagens, e por mais que algumas coisas parecem absurdas, ele encaixa tudo de forma tão perfeita, que nos faz acreditar que tudo aquilo é possível. Jules que gostava de embasar seus escritos de acordo com os fatos de sua época, não só cogitou a possibilidade de uma embarcação submarina(que já tinha, inclusive, seus esboços e precursores), mas também do uso da eletricidade na condução desta (hoje, os submarinos são movidos a energia nuclear), transformação dos átomos da água do mar em energia, e etc. Ele sabe como ninguém, nos envolver nos mistérios do Nautilus e seu capitão Nemo (que em latim, significa Ninguém), que eu não sei se gosto ou não (está mais para "não"), sua tripulação, e nos perguntar a razão pela qual esse homem tão inteligente e rico, de origem desconhecida, não só resolveu viver no mar e se afastar para sempre da humanidade, mas também porque ele deseja tanto uma vingança.
Confesso que esse capitão Nemo é o tipo de personagem que me intriga. Um momento, ele parece ter uma boa índole quando em determinado instante, ajuda alguém que poderia ter tido sérios problemas numa situação bem específica. No entanto, ele mantém aquelas três pessoas confinadas, reféns de seus caprichos, e quase sem chances de fuga. Ele toma a liberdade dessas pessoas para si, acha que é certo (olhando pelo ponto de vista do capitão, até certo ponto, não tiro sua razão), e pensa que as maravilhas do mar vão distrair seus reféns do que são: presos do Nautilus. Apenas um desses homens parece se indignar com a situação, que é o arpoador Ned Land, personagem que tanto me cativou, por parecer ser o único com senso nessa embarcação (além de me divertir muito com esse marujo).
Em outro momento, ainda falando sobre Nemo, ele deixa de ser aquela pessoa capaz de misericórdia, se torna um carniceiro quando lhe convém. Ele está nesse limiar de homem incompreensível que, ao menos para mim, não sei se julgo totalmente, ou se compreendo. Eu gostaria de saber mais sobre ele, pois me intrigou, mesmo que na maior parte do tempo ele me irritasse enormemente: mas, por não conhecer seu passado, ficou difícil defender/justificar as atitudes dele, por isso foi que passei raiva com ele. Admito. Ainda assim, também confesso que as maravilhas apresentadas por ele para nós, que acompanhamos tudo pelos olhos do professor Aronnax, eram de tirar o fôlego. Em alguns momentos, quando eles se vêem presos entre enormes camadas de gelo, senti claustrofobia e falta de ar junto com eles; e voltei a respirar melhor e aliviada quando o perigo se afastou. Quase pulei da cadeira quando um tubarão veio atrapalhar uma pescaria submarina, ou índios canibais perseguiram nossos queridos personagens, ou as lulas gigantes atacaram o Nautilus quase o arrastando para o fundo do mar.
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Aventura deliciosa, divertida, e assim como o mar, cheia de segredos que só aguardam você, para serem descobertos.
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site: https://www.instagram.com/p/CCg9C6ZjPGE/

Sam Regis 11/07/2020

Aventura Debaixo D'água

Jules Verne, considerado um dos "pais" da ficção científica, nasceu em 1828, filho de advogado, criado para seguir os passos do pai, acabou preferindo o caminho da literatura; foi amigo de Alexandre Dumas e Victor Hugo (autor ao qual tece elogios nessa obra da foto), tem sua carreira consolidada depois de conhecer o editor Pierre-Jules Hetzel, com quem trabalhou por mais de 10 anos, publicando grandes sucessos, um deles, Vinte Mil Léguas Submarinas.
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Em seu livro, nos trás as aventuras de um naturalista, professor francês, Aronnax, e seu fiel ajudante, Conselho (que nunca dá conselho nenhum), e o adorável (divertidíssimo) arpoador Ned Land, embarcam numa expedição que busca capturar uma espécie de narval que vem dando sérios problemas aos navios mercantes que atravessam o atlântico. Lá, quando finalmente enfrentam o monstro, descobrem que na verdade se trata de um espetacular submarino, e vivem mil situações incríveis que nenhum homem antes teve a chance de viver.
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Com um dom de narrativa como poucos, Verne nos envolve em sua narrativa e seus personagens, e por mais que algumas coisas parecem absurdas, ele encaixa tudo de forma tão perfeita, que nos faz acreditar que tudo aquilo é possível. Jules que gostava de embasar seus escritos de acordo com os fatos de sua época, não só cogitou a possibilidade de uma embarcação submarina(que já tinha, inclusive, seus esboços e precusores), mas também do uso da eletricidade na condução desta (hoje, os submarinos são movidos a energia nuclear), transformação dos átomos da água do mar em energia, e etc. Ele sabe como ninguém, nos envolver nos mistérios do Nautilus e seu capitão Nemo (que em latim, significa Ninguém), que eu não sei se gosto ou não (está mais para "não"), sua tripulação, e nos perguntar a razão pela qual esse homem tão inteligente e rico, de origem desconhecida, não só resolveu viver no mar e se afastar para sempre da humanidade, mas também porque ele deseja tanto uma vingança.
Confesso que esse capitão Nemo é o tipo de personagem que me intriga. Um momento, ele parece ter uma boa índole quando em determinado instante, ajuda alguém que poderia ter tido sérios problemas numa situação bem específica. No entanto, ele mantém aquelas três pessoas confinadas, reféns de seus caprichos, e quase sem chances de fuga. Ele toma a liberdade dessas pessoas para si, acha que é certo (olhando pelo ponto de vista do capitão, até certo ponto, não tiro sua razão), e pensa que as maravilhas do mar vão distrair seus reféns do que são: presos do Nautilus. Apenas um desses homens parece se indignar com a situação, que é o arpoador Ned Land, personagem que tanto me cativou, por parecer ser o único com senso nessa embarcação (além de me divertir muito com esse marujo).
Em outro momento, ainda falando sobre Nemo, ele deixa de ser aquela pessoa capaz de misericórdia, se torna um carniceiro quando lhe convém. Ele está nesse limiar de homem incompreensível que, ao menos para mim, não sei se julgo totalmente, ou se compreendo. Eu gostaria de saber mais sobre ele, pois me intrigou, mesmo que na maior parte do tempo ele me irritasse enormemente: mas, por não conhecer seu passado, ficou difícil defender/justificar as atitudes dele, por isso foi que passei raiva com ele. Admito. Ainda assim, também confesso que as maravilhas apresentadas por ele para nós, que acompanhamos tudo pelos olhos do professor Aronnax, eram de tirar o fôlego. Em alguns momentos, quando eles se vêem presos entre enormes camadas de gelo, senti claustrofobia e falta de ar junto com eles; e voltei a respirar melhor e aliviada quando o perigo se afastou. Quase pulei da cadeira quando um tubarão veio atrapalhar uma pescaria submarina, ou índios canibais perseguiram nossos queridos personagens, ou as lulas gigantes atacaram o Nautilus quase o arrastando para o fundo do mar.
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Aventura deliciosa, divertida, e assim como o mar, cheia de segredos que só aguardam você, para serem descobertos.
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GabrielMacambira 09/07/2020

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Júlio Verne sempre surpreendendo com a sua capacidade de prever invenções que viriam após as suas publicações.

Kalina.Rakelly 05/07/2020

Uma viagem maravilhosa
Recomendo este livro a todos aqueles que queiram escapar um pouco da realidade, é um livro onde você se tornará tripulante dessa embarcação, o livro te carregará junto a ele, em uma viagem no fundo do mar. Ao ler, sentada no meu sofá, me peguei me imaginando a bordo do Nautilus, sentada em seus aposentos, olhando a grande janela da biblioteca, observando as diversas espécies existentes e conversando com o capitão Nemo.
Poucos são os defeitos na escrita de Jules Verne, desde as versões mais resumidas às mais completas.
O tanto que ele quis viajar e descobrir o mundo na vida real, conseguiu pela escrita!

Nat ZB 04/07/2020

Uma obra prima
Simplesmente sensacional, com uma narrativa envolvente, que ao mesmo tempo que nos revela muito, também nos esconde, não sabemos nunca como o autor irá por fim a história. O livro pode ser comparado ao fundo dos nossos mares, atrativos, ricos, belos, sedutores, porém ainda misterioso e turvo.

Natalia 03/07/2020

Clássico
Para quem gosta de ler um bom clássico, viajar com Capitão Nemo foi incrível. Julio Verne escreve de maneira que te prenda e a cada capítulo o mar torna-se ao real.

Tuca 30/06/2020

Leitura lenta e difícil
É uma leitura muito densa, não fluiu com tanta facilidade pra mim, Julio Verne sempre coloca diversos detalhes científicos, pra mim, como bióloga, é até que interessante, mas mesmo assim chega um momento que você cansa, tive que intercalar outras leituras mais fluidas para conseguir terminar esse livro.
Não tem tanta aventura como imaginava, mas ainda assim é um livro bem legal. Talvez uma edição mais resumida seja mais viável para a maioria das pessoas!

Monica 30/06/2020

Uma aventura gostosa de ler, onde conhecemos o fundo do mar de forma muito explicativa (as vezes ate demais). É muito fácil se envolver com essa historia e imaginar os acontecimentos, mergulhei de cabeça e amei cada parte desta aventura. Ponto fraco que achei são as descrições longas e detalhadas, por exemplo, de espécies que não da para entender tudo, acaba ficando um pouco cansativo. Mas isto não interfere a experiência de leitura.

Gabriel Galvão 28/06/2020

Resenha do livro - 20 mil léguas submarinas
Resenha do livro - 20 mil léguas submarinas

Jules Verne, considerado o 'pai' da ficção científica, se prova um verdadeiro gênio da literatura ao escrever tal livro. '20 Mil Léguas Submarinas' é uma história que, parece ter sido feita, com a assistência de diversos profissionais, todavia, apenas o cérebro de Jules Verne foi responsável por tal obra. Claro, graças ao privilégio da vida do autor, francês, livre para pesquisar assuntos contemporâneos (século XIX).
O livro trata de uma história contada pelo Professor e Naturalista Pierre Arronax, que, contratado por uma empresa americana, acaba a bordo de um grande navio, o Abraham Lincoln, com o objetivo de encontrar uma criatura gigantesca, que aterrorizava todos os oceanos. Não podendo esquecer também de Conseil, seu nobre assistente, sempre fiel ao professor, junto dele em todos os momentos. Outro personagem importante, que se tornará amigo de Arronax no futuro, é Ned Land, o canadense arpoador.
Não é um spoiler dizer que tal 'criatura' não existia, e, sim, se tratava do 'Náutilus', o enorme submarino comandado pelo Capitão Nemo. E que homem misterioso. Pouco se sabe dele, do início ao fim do livro. Enquanto todos os personagens sofrem modificações durante a história, Nemo, mantém sua postura.
A genialidade de Jules Verne é percebia a cada parágrafo. Seu poder de descrição do não-existente é admirável. Praticamente, consegue prever tecnologias que apenas iriam surgir décadas, até mesmo século depois. Uma aventura muito bem escrita, além de um estudo descritivo intenso, desde geografia, passando por biologia, até oceanografia.
O livro (talvez propositalmente) se torna muito cansativo, em diversos momentos. Por conta da falta de comunicação com o mundo externo dentro da embarcação, a história contada pelo professor Aronnax depende do destino. Mas nunca decepcionante. Um livro extremamente imersivo, o leitor sentirá dor, tédio, medo, ansiedade, surpresa, alívio, etc.
A obra nos constrói um senso crítico, observando um reflexo de uma sociedade da época de Jules Verne, uma Europa com ar de superioridade diante ao mundo, mas sempre negado pelo Capitão Nemo, um ser humano, um personagem, de todos os ângulos, a frente de seu tempo.
Avaliação pessoal: 4,25/5,0
Muito bom. Recomendo a leitura

Isabô 28/06/2020

Eu gostei, mais não gostei!
Um professor, ( que não vou me lembrar o nome agora ), e seu criado Conseil embarcam no Abraham Lincoln, ( será que dessa vez acertei o nome do navio?! ), também, se não me engano, com um baleeiro, ( ou um pescador, ou um atirador de arpão. Não dá para saber, o cara parece ter mil empregos de uma vez! ), Ned Land, que parece ter um nome de ilha.
Então eles caem do navio, ( ou algo parecido ), e acabam entrando em um submarino, mais conhecido como Náutilus, e conhecem o Capitão Nemo, onde os quatro embarcam nas demais aventuras!!

Tailane Santos 24/06/2020

Mergulhando fundo
Comecei a ler estava sem nenhuma expectativa com esse livro, o primeiro capítulo também não me atraiu, tanto que pensei comigo "qualquer coisa eu abandono", não tenho problemas em abandonar leituras das quais não me fisgar, continuei.
Foi quando eles foram alvos pelo capitão Nemo (um peixe? Hahahaha) de uam contra-ataque provocado pela própria tripulação do referido capitão, dono e projetor do submarino Nautirus. Desde então eu também fui capturada pelas curiosidades marítimas descritas, pela curiosidadessobre a história do capitão e de como aqueles três homens iriam- e se é que iriam- fugir do submarino.
Foi o primeiro livro do Júlio Verne que li, escrito lá pro final de 1800 e bolinhas, o Júlio é considerado o pai da ficção científica, um dos motivos para eu iniciar essa leitura, porque apesar de gostar do gênero, até agora li poucos livros sobre. E é realmente incrível se pensar esse livro sendo lido por pessoas do século XIX, imagine o quanto aquelas pessoas achavam dessas invenções científicas do Verne! Muito do que ele descreveu hoje existe, Como o submarino(na epoca existia um maquináriocomplicado ficava abaixo d'água com enormes cabos ligados aos navios, bem diferente em proporções do Nautirus que nos é apresentado) e as criações marítimas, explorações de navios afundados para se achar tesouros, roupas de mergulho com cilindro de ar, entre tantas outras coisas. Tem muitos erros também , cientificamente falando, mas é normal, já que vem da cabeça inventiva do Verne e não de ciência comprovada.
Foi magnífico viajar junto com todos eles pelo fundo de todos os mares, deixar a imaginação viajar e pensar que é possível, então me levaaaaa kkkkk
O livro trás bastante reflexões e é um retrato do seu tempo, como as questões da exploração dos países europeus sobre suas colônias, como eles tiravam toda a riqueza dos povos colonizados e deixavam neles só a miséria.
Livro interessantíssimo, que pra mim não foi 5 estrelas, pois as descrições científicas e geograficas/numéricas co professor me deixavam mais confusa e desnorteada do que o contrario, e era uma quebra de ritmo na leitura. Tirando isso, fiquei com muita vontade de ler os outros livros do autor,fui pesquisar e vi que ele escreveu mais de 100 livros! Estou boba com isso!😮

manusapo 21/06/2020

Comprei o livro pois é um clássico e queria experimentar. Abandonei a leitura na metade porque é realmente um livro arrastado e com informações que não servem para nada além de mostrar o conhecimento do autor sobre espécies marinhas. Talvez um dia eu tente ler novamente.