1968: O Ano que Não Terminou

1968: O Ano que Não Terminou Zuenir Ventura




Resenhas - 1968


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MF (Blog Terminei de Ler) 15/11/2017

Por dentro de um dos momentos mais terríveis da história brasileira
"1968: o ano que não terminou", do jornalista brasileiro Zuenir Ventura. Trata-se de um verdadeiro clássico da literatura brasileira contemporânea e, sinceramente, vejo como leitura obrigatória para todos que se interessam pela história de nosso problemático e fascinante país.

Zuenir trata sobre os acontecimentos marcantes daquele ano de 1968. O golpe militar já durava quatro anos e a insatisfação do povo com a falta de liberdade e problemas econômicos/sociais fez aumentar a quantidade de protestos. Com estes, veio o aumento da violência do regime, resposta dada pelo Governo à revolta estudantil. Pode-se dizer que a escalada da violência começou no início daquele ano com o assassinato do estudante Edson Luís de Lima e culminou na decretação do AI-5, pelo "presidente" Costa e Silva.

O perfil da juventude intelectual daquele período, a organização do movimento estudantil, o radicalismo utópico tanto de esquerda quanto de direita, as grandes passeatas, os personagens famosos presos, os bastidores do governo... está tudo aí.

De certa forma é irônico analisar o destino que certos personagens tomaram. José Dirceu, por exemplo, de influente líder estudantil no final da década de 60 acabou se tornando um corrupto, um mensaleiro condenado. Uma pena, convenhamos.

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2013/03/09/1968-o-ano-que-nao-terminou-zuenir-ventura/
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Luiza - @oluniverso 26/06/2015

Resenha originalmente publicada no blog Choque Literário.
Galera, hoje trouxe para vocês a resenha de um livro mais pesadinho, sobre uma parte muito importante da história do Brasil. Para quem não sabe, em 1968 ocorria aqui a Ditadura Militar (1964-1985). Apesar de ela ter durado vinte e um anos, o livro é exclusivamente sobre o ano de 1968. É importante destacar que para aproveitar o livro e entendê-lo bem, você terá que ter o mínimo de conhecimento sobre o período.
Talvez, a sacada mais legal da obra seja a importância que o autor deu para os movimentos estudantis que ocorriam.

"A conta nunca foi feita, mas é provável que os estudantes inscritos nas escolas e faculdades brasileiras de 66 a 68 tenham passado mais tempo na rua do que nas salas de aula. Somado o tempo gasto nas assembleias com as horas despendidas nas passeatas, os estudantes daquela época devem ter tido pouca disponibilidade para estudar."

Inclusive, o assassinato de um estudante foi o que fez a população abrir os olhos para o que estava realmente acontecendo (e a própria missa de sétimo dia dele).

"Aquele sol tremendo e as pessoas chegando sem parar, com flores, rosários: crianças de escolas primárias, freiras, madres, padres, alunos de colégios, professoras levando turmas, pessoas inclusive de direita. Crianças de 7, 8 anos, ao lado de mães, velhos, donas-de-casa se exprimindo politicamente pela primeira vez. Parecia que havia uma grande articulação e não era nada disso. Uma coisa contraditória esse enterro: uma manifestação impotente, cheia de vida. Foi comovente."

Automaticamente, o leitor fica sabendo o quanto os estudantes sofreram, seja por meio da prisão, tortura, pancada e repressão, por não ficarem quietos.
Também são narrados ao longo do livro eventos cruciais do ano, como a Passeata dos 100 Mil, uma reunião dos estudantes em Ibiúna e depois relatos do que aconteceu com eles e com o casal que cedeu o espaço para ela (havia muita gente infiltrada no meio dos estudantes, inclusive da CIA). O autor ainda dedica um capitulo (e mais um pouco) para contar sobre a repressão que os atores de teatro e artistas de música sofriam.
Dentre outros acontecimentos importantes, o último deles é o decreto do AI-5 (ato considerado um golpe dentro do Golpe) e ainda um pouco do que houve por trás da aprovação dele, que instaurava e formalizava a censura.

"As precauções de Beltrão não levavam em consideração que o AI-5 estava sendo editado não para proteger inocentes, mas para transformá-los em suspeitos ou culpados."

Confesso que demorei um pouco para pegar o ritmo da leitura, mas isso ocorreu porque no início o autor apresentou fatos e informações que eu não dominava tanto, então tinha que refletir muito a respeito. Já do meio para o final foi mais fácil. O Zuenir não é imparcial e muitas vezes usa a ironia para mostrar sua indignação; mesmo assim, nos mostra os dois lados da história.

"A história do ano acaba aqui. Na verdade, era apenas o começo. 1968 entrava para a História, senão como exemplo, pelo menos como lição."
Confira também o post do blog: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/05/falando-sobre-1968-o-ano-que-nao.html

site: http://choqueliterario.blogspot.com.br/2015/05/falando-sobre-1968-o-ano-que-nao.html
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Lanzellotti 10/05/2014

Um livro histórico, contado como um documentário de uma época na qual não se pode servir de exemplo, mas pode-se servir de lição.
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Luísa 13/01/2023

1964: o ano que não terminou, continua até hoje
Entender a história para nós repeti-la
Nunca essas palavras fizeram tanto sentido
Quem me deu esse livro foi minha mãe que me disse que antes de eu entender a história do mundo, eu tinha que entender a história do meu país

Sabia sobre a ditadura brasileira de forma muito rasa, mas também sabia o suficiente para jamais desejar que um episódio como esse se repita no meu país
E é muito triste que muita gente não entenda isso...

Não entenda como a ditadura foi um dos períodos mais hediondos da história do Brasil. Como tudo pelo que lutamos por tantos anos foi tirado de nós em um sopro e como perdemos. Mais de quatrocentas pessoas mortas e mais de mil torturados, por desejarem a liberdade, e igualdade e a justiça.

Injustiça
Raiva
Humilhação
Violência
Morte

Nada de bom nessas palavras não é? Então porque repetir um período que é resumido por cada uma delas. Um período marcado por algumas das piores experiências que um país pode experimentar...

Acredito que esse livro seja um ótimo começo para contextualizar essa parte da história do Brasil, porque eu não achei ele muito aprofundado (o que até me decepcionou um pouco). Achei que esse foi o único "erro" do autor, porque eu, como uma pessoa leiga no assunto, acabei tendo que pesquisar muitas informações e principalmente nomes (sobrenome, quem eram e em que contexto estavam inseridos). Senti falta de um detalhamento maior do próprio período, porque era como se ele estivesse conversando com um velho amigo, familiarizado com todos os ocorridos (o que não é meu caso)

Ainda assim, esse livro é um grande tapa na cara, principalmente quando sabemos que isso realmente aconteceu, que esse episódio foi apoiado, mas principalmente, que ainda é apoiado hoje, 55 anos de "esclarecimento" depois.

Então por favor, não deixem a história repetir
Não deixarem outra DITADURA MILITAR acontecer...
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Addilað» 03/03/2022

Para ler e reler
O livro me ajudou a entender sobre o início da ditadura militar no Brasil pelos olhos de um jornalista que viveu esse período de nossa história! O livro é um pouco cansativo para quem não sabe todos os conceitos relacionados a política (meu caso). Pretendo reler esse livro futuramente para absorver melhor o conteúdo.

Quanto ao autor (Zuenir Ventura) já havia lido outro livro dele, o que me fez consumir outros títulos de sua autoria.

Para entender a história do nosso país recomendo esse livro e esse autor/jornalista.
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Ivy 31/03/2022

Dez anos de Suspensão dos direitos políticos
"1968 entrava para a História, se não como exemplo, pelo menos como lição".... Para lembrar de que a manutenção do Estado Democrático de Direito é a solução.
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Lindy 31/12/2017

Apenas uma visão da história .
Li apenas para participar de um debate. Enfim um engodo. Minha opinião...
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Felipe 21/01/2022

Boa introdução ao Brasil contemporâneo
Gosto como o livro passa por todos os temas relevantes à época. Zuenir apresenta a dimensão política, cultural, acadêmica e depois passa a narrar os fatos mais marcantes.
Estava esperando truculências do exército e torturas, e tudo isso está no livro. Mas me surpreendeu como a juventude de esquerda era homofóbica e careta - nem as drogas presentes como imaginamos com os hippies. Já para o lado do exército, fica marcante a história de Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho.
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Lucas 22/05/2020

Um belo recorte dos eventos ocorridos em 1968
Zuenir faz neste livro uma rica análise dos eventos ocorridos no ano de 1968. Seu talento para narrar os fatos é sem dúvida uma marca deste livro, que com um toque de refinado humor em alguns momentos, faz permear uma certa leveza aos fatos que precederam e deram causa ao momento mais delicado do governo militar, após sua instauração em 1964.

Importante leitura para aqueles que se interessam sobre esse momento da história política brasileira.
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Grace @arteaoseuredor 29/02/2020

1968 - O Ano que não terminou, de Zuenir Ventura.
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? Gosto muito de Zuenir, fui em uma palestra dele aqui na cidade, onde inclusive ele falou sobre o livro. Ele é muito simpático e de uma simplicidade incrível.
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?1968 começa com o Réveillon na casa dos Buarque de Holanda, onde se reúnem a elite intelectual, jornalistas, atores, onde um tapa do marido na mulher da início, a todos os embates que estão por vir. Zuenir no início fala um pouco das revoluções que estavam acontecendo, a pílula anticoncepcional, mulheres se divorciando, as saias diminuindo, enfim, a liberdade sexual. O teatro e a literatura chocando o público. Só então ele começa a falar sobre movimentos políticos, ele tenta ser bastante jornalístico e imparcial.
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?Falando da Direita e esquerda, é horrível ver a repressão e a censura que já existia bem antes da criação do AI-5, que é criado no final desse ano conturbado. Existia a esquerda organizada e a esquerda armada, engraçado que apesar do liberalismo que pensei sobre a esquerda, uma parte dela não aceitava os homossexuais, o que era o caso de Fernando Gabeira, um personagem real que acho interessantíssimo. Inclusive vamos saber um pouco sobre as atitudes de várias personalidades como Caetano, Gil, Ziraldo, Nelson Rodrigues entre outros.
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?No livro tem descrições de vários atos cometidos pelos militares que te reviram o estômago, a sensação que fica é que em nenhum momento eles pensam no que é melhor para o povo e sim em se manterem no poder. Um livro que não é fácil de ler, principalmente por ser bem jornalístico, mas que vale a pena, saber um pouco sobre a esquerda e a direita e seus atos na época. 1968 termina com a criação do AI-5, e começa a parte mais cruel da ditadura.
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Cheiro de Livro 01/01/2018

1968 – o ano que não terminou
Para começar o ano escolhemos uma espécie de clássico nacional, uma não ficção, que fala sobre política e, ao mesmo tempo, celebra meio século de um ano que abalou o mundo: “1968 – o ano que não terminou”. Em um ano em que teremos que sobreviver a uma campanha eleitoral que promete ser uma das mais ferrenhas em décadas resolvemos celebrar a memória nacional para que não venhamos a repetir a história como farsa. O livro se Zuenir Ventura foi escrito em 1988 e sofre um pouco com isso, mas nada que afete o impacto do que é relatado.

A ditadura militar brasileira é um tema que me atrai desde a pré adolescência. Era aquela criança estranha que aos 12 anos estava lendo “Os Carbonários”, “O que é isso, Companheiro?” e “1968 – o ano que não terminou” e continuo lendo sobre o período e seus personagens. Não sou uma especialista, longe disso, apenas uma interessada em um período que ecoa até os dias de hoje nas nossas vidas. A minha lembrança da leitura do livro de Zuenir lá nos longínquos anos 1990 era de impacto, algo que me marcou, agora na releitura, mais de duas décadas depois, é que ele é um tanto quanto datado e pouco profundo. O que fica nessa leitura em que a leitora mudou tanto é a raiva e a indignação de Zuenir, nos faria muito bem como nação ter esses sentimentos com relação a uma ditadura militar.

1968 foi um ano desses que entram para a história, os estudantes franceses fizeram a sua parte para que ele se tornasse importante para o mundo. Os reflexos do que aconteceu nas ruas de Paris influenciaram os acontecimentos no Brasil, é claro, mas aqui tínhamos nossas próprias preocupações e circunstâncias. O ano foi marcado por imagem tão dramáticas como poéticas, o enterro de Edson Luis pelas ruas do Rio de Janeiro iluminada por velas, padres enfrentando a cavalaria na saída de uma missa, uma passeata simbólica pelo centro do Rio, estudantes sendo presos em um sítio em Ibiúna e uma “sexta-feira sangrenta”. As imagens são todas acompanhadas de muita violência, como as ações do Comando de Caça aos Comunistas, CCC, que espancou e aterrorizou atores da peça “Roda-Viva” até que ela fosse censurada pelo governo, infelizmente o que aconteceu há 50 anos com Marília Pêra tem uma sinistra semelhança com o que aconteceu com a exposição “Queermuseu”. É o mesmo pensamento de que se pode impor ao mundo o a sua visão do mundo pela violência.

Zuenir peca em seu livro pela falta de profundidade nos temas que aborda e, principalmente, ao não apresentar claramente os seus personagens. Chama todos pelo primeiro nome e não contextualiza, eu sei que Vladimir (Palmeira) e que Franklin (Martins) ele se refere, nem todo mundo vai saber, ainda mais 50 anos depois do ocorrido e 30 anos depois do lançamento do livro. Tive a impressão que Zuenir contava as histórias daquele ano para um grupo de entendidos e desconsiderava a existência de ignorantes no tema, sempre um erro para uma obra. Seus relatos são, de alguma forma, parciais. Ele conta sobre os padres enfrentando a cavalaria e apenas pincela o massacre que foi a saída da primeira missa de sétimo dia de Edson Luís na Candelária, um acontecimento menos poético e mais importante.

O final de 1968 foi particularmente sinistro para o Brasil, numa sexta-feira 13 a linha dura ganhou a batalha dentro do governo e os anos de chumbos começaram. Aqui é o meu principal problema com o livro, Zuenir passa a ideia de que entre 1964 e 1968 não vivíamos em uma ditadura, em muito momentos ele se refere a uma democracia em risco como se ela não tivesse tido destruída em 31 de março de 1964 com tanques nas ruas. Pior ainda ele passa boa parte do livro, mesmo que usando a fala de outros, tentando fazer do presidente ditador Costa e Silva alguém simpático e democrático. Sua raiva toda só se revela contra os civis que assinaram o AI5, como se eles fossem o pior que tivemos. Não me entendam mal, na reunião que se decretou o AI5 apenas o vice-presidente Pedro Aleixo teve algum brio de apontar que aquele texto acabava com o que nos restava de constituição, mas a raiva e indignação não deveria se limitar aos civis ali presentes, deveria ser estendida a todos os presentes, mesmo que dos militares ali não pudesse se esperar algo diferente.

Reler “1968 – o ano que não terminou” com os olhos de alguém que sabe um pouco mais sobre o período foi esclarecedor e importante para me lembrar que há sombras que não se extinguem, como a radicalização de esquerda e de direita, como a incapacidade de se negociar e de querer aniquilar o adversário e não vence-lo. Fiquei com uma vontade louca de reler muito dos livros que falam sobre essa época sombria na história brasileira, época de sumiços, torturas, muita violência e falta de liberdade, muita falta de liberdade. Talvez seja o plano perfeito ler sobre tudo isso durante um ano eleitoral tão complexo como será esse.

site: http://cheirodelivro.com/1968-o-ano-que-nao-terminou/
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Sofis 26/12/2022

1968: O Ano que Não Terminou
Todo brasileiro deveria ser obrigado a ler esse livro, uma obra que conta sobre nossa história, sobre fatos e verdades vividas nos tenebroso ?Anos de Chumbo? durante a DITADURA MILITAR, que não, isso definitivamente NÃO é uma coisa boa e que NUNCA, JAMAIS deve acontecer novamente em nosso país ou em qualquer outra nação. 1968: O Ano que Não Terminou é um livro rico em conhecimento e informações importantíssimas para combater a ignorância humana e definitivamente recomendo a todos!
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Danilo Moreira 21/01/2017

Uma grande aula sobre o que foi 1968
Eu já tinha uma noção de algumas coisas que aconteceram nessa época porque é um assunto que curto pesquisar, mas esse livro realmente me impressionou pela riqueza de fatos - alguns surpreendentes e que parecem ter sido apagados da memória do brasileiro. Recomendo!
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Dani Moraes 31/10/2015

O titulo do livro reflete a importância histórica dos fatos ocorridos.
O livro é contado de maneira cronológica e o autor tem uma forma de escrita que desperta o interesse, conforme ele vai contado você percebe uma crescente de tensão que toma conta do pais e acaba culminando na promulgação do AI-5 que levou a ditadura para um outro nível de dureza e violência.

site: http://www.asverdadesqueopinoquioconta.blogspot.com.br/2015/09/1968-o-ano-que-nao-terminou.html
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