O Império Final

O Império Final Brandon Sanderson




Resenhas - O Império Final


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olivversion 20/06/2024

"Sempre havia outro segredo."
O Império Final encanta ao mesmo tempo em que cansa e, ainda assim, consegue nos resgata do tédio no momento certo.

Estava na terceira tentativa de leitura desse livro e finalmente fui capaz de chegar até o final, e agradeço principalmente minha força de vontade, que falhou algumas vezes durante a leitura, e o universo incrível criado pelo Brandon Sanderson, que foi capaz de me manter preso nessas páginas querendo saber mais e mais dos personagens, do sistema de magia, da hierarquia, das intrigas políticas e do passado misterioso do Senhor Soberano e do Kelsier; uma ótima dose de: "leia esse livro até o final e encontre uma mina de ouro... ou não." Eu encontrei a mina de ouro e gostei, mas queria mais.

Algumas partes dessa história foram realmente cansativas, era como se o autor quisesse fazer uma pausa para descansar e depois nos levava para um cena sangrenta ou de ação e algumas que me fizeram ficar emocionalmente abalado, mas eu te perdôo por tudo isso, Sanderson. A escrita ainda é maravilhosa, como sempre, porém noto que estou acostumado com seus livros mais longos (O Caminho dos Reis e Palavras de Radiância), que apresentam uma qualidade de escrita absurda e mostra como Brandon Sanderson evoluiu desde então. Apesar disso, estou bastante curioso para saber o que vai acontecer no segundo livro e no terceiro e na Segunda Era... enfim, só vou demorar um pouco para continuar a leitura.

Recomendo muito para quem ama uma boa fantasia com personagens maravilhosos e um sistema de magia incrível.

(Vin, te amo)
eudayvidalves 20/06/2024minha estante
Ótima resenha!


stephany :) 20/06/2024minha estante
amei a resenha oliv, essa vai ser a próxima trilogia que vou ler.


olivversion 20/06/2024minha estante
@eudayvidalves Obrigadoo


olivversion 20/06/2024minha estante
@stephany Obrigado amg. Espero que vc goste tanto quanto, a história é realmente boa.


Allan255 20/06/2024minha estante
resenha muito boa!


olivversion 20/06/2024minha estante
@Allan255 Obrigado!


Cris 20/06/2024minha estante
Também terminei, estou ainda digerindo a história


olivversion 20/06/2024minha estante
@Cris Gostou?


Cris 20/06/2024minha estante
Amigo, não gostei


olivversion 20/06/2024minha estante
@Cris Ah, eu super entendo, tive que tentar esse livro três vezes até finalizar. Recomendo a outra série do autor.


guireader 20/06/2024minha estante
Ele é muito bom mesmo
Não achei ele cansativo, não sei como são os outros livros do Brandon já que só li Mistborn até agora mas achei tudo perfeito nele
Quero muito ler caminho dos reis


olivversion 21/06/2024minha estante
@Tenshin0 Gostei também, mas acho que fiquei cansado nas partes do baile mesmo que fosse interessante algumas vezes. A Vin me irritou um pouco, mas ainda amo ela. Você vai amar O Caminho dos Reis, é um livro grande mas nem parece de tão bom. E o segundo é ainda melhor que o primeiro.


guireader 21/06/2024minha estante
@olivversion entendi, faz sentido kkkkk
Não fiquei cansado pq gosto muito dessas coisas relacionadas a história, então achei muito interessante




Allan514 11/08/2017

'Mas não pode me matar, Lorde Tirano. Represento o que você nunca foi capaz de matar, não importa o quanto tente. Eu sou a esperança."
E se Frodo tivesse falhado em sua árdua jornada rumo à mordor para destruir o Um Anel? E se Harry Potter tivesse perdido seu épico confronto contra Voldemort na batalha de Hogwarts?
É com essa premissa que o autor Brandon Sanderson escreve seu épico “Mistborn”.

Em seu contexto histórico, o herói predestinado pelas profecias falhou em destruir a força do mau que assombrava o mundo de Mistborn. O herói fora derrotado e o mau caiu sobre a humanidade, sendo esta comandada por um tirano que se auto denomina Lorde Soberano, que governou implacavelmente por mil anos. No mundo de Mistborn não há beleza. A natureza não tem cores. Árvores são secas e tem folhas mortas, o sol emite uma luz vermelha, e da chuva não cai água, mas cinzas. Noites são assombradas por uma bruma misteriosa que causa terror na população, criando mitos e lendas de monstros vagantes terríveis, sendo, talvez, todas elas verdadeiras.
A sociedade foi dividida em duas. Os nobres são de uma família favorecida de forma hereditária por aqueles que ajudaram ou apoiaram de alguma forma o Lorde Soberano na sua ascensão ao poder. Já os "skaas" são pobres desfavorecidos e miseráveis, sem perspectiva nenhuma de boa vida, onde geralmente acabam se tornando escravos completamente submissos de nobres violentos, ou se associam a gangues e viram ladrões.

Mas além de seu interessantíssimo sistema político, talvez o que torne Mistborn fascinante seja seu elaborado sistema de magia chamado “Alomancia”. Alomânticos conseguem ingerir e queimar metais dentro de seus corpos, dando a eles novas e complexas habilidades dependendo de qual dos 8 metais básicos tenha sido ingerido. Soa esquisito? Na verdade é genial a forma como este criativo sistema se encaixa com a história, e é brilhante como torna as cenas de ação completamente cinematográficas. Brumosos conseguem apenas utilizar um dos metais e são os mais comuns entre os alomânticos. Já os nascidos da bruma conseguem utilizar todos os metais e são muito raros, e é esse poder que veremos em nosso protagonista Kelsier, que após conhecer a segunda protagonista Vin, a convida para fazer parte do que será o plot principal do livro. Criar uma gangue dos melhores alomânticos de cada metal, reunir um exército de skaas e tirar do poder o Lorde Soberano, que até onde se sabe, é um Deus, um Imortal, e a centelha do infinito.

Mistborn: O Império Final é um livro incrível e é um desafio impossível achar um personagem mal desenvolvido e sem carisma, esse é o ponto forte do autor. Com certeza um dos melhores livros de fantasia de todos os tempos. E particularmente, o meu preferido.
Lay 12/08/2017minha estante
AIIII MEU DEUS!!!! Eu preciso ler esse livro. Estou oficialmente convencida. Já quero me filiar nesse clube


Allan514 12/08/2017minha estante
CONSEGUI? aêeeeeee. Agora eu tô curioso pra saber se ele vai merecer uma resenha tua


Allan514 12/08/2017minha estante
CONSEGUI? aêeeeeee. Agora eu tô curioso pra saber se ele vai merecer uma resenha tua, espero que sim


Lay 16/08/2017minha estante
Sua resenha foi muito boa, quero ler mais coisas suas, ein! Deixa eu sair dessa ressaca pra poder fazer uma boa análise do livro.


Lay 16/08/2017minha estante
Estou louca pra começar, a ansiedade só aumenta ;D


Allan514 16/08/2017minha estante
nossa, vindo de vc é uma honra kkkk nunca tive desejo de fazer resenha, mas eu precisei avisar a tu e as pessoas desse livro! lê logo p gente debater


Allan514 16/08/2017minha estante
nossa, vindo de vc é uma honra kkkk nunca tive desejo de fazer resenha, mas eu precisei avisar a tu e as outras pessoas desse livro! lê logo p gente debater


Lay 17/08/2017minha estante
Faz mais resenhas, eu apoio total.
Prometo ler, ainda to de ressaca por causa de Red Rising. Vou preparar meu psicológico pra esta trilogia e leio ;D




Mari 14/11/2024

Nossa.
Acho que não tenho palavras pra o quanto esse livro é maravilhoso.
É uma alta fantasia de 600 páginas, e mesmo assim não é maçante???? O jeito que o Brandon Sanderson escreve é impressionante.
Todo o universo que ele criou é tão perfeitinho, tem as próprias regras e conceitos, e ele vai nos introduzindo nesses conceitos, e volta neles pra gente conseguir pegar bem tudo, sla, faz esse livro de fantasia extremamente complexa ser tão fácil e fluido. O outro livro q li dele, Skyward faz a mesma coisa, então acho que é simplesmente a mente do Brandon que é genial.
Falando do livro em si, não tenho nada do que reclamar sério, a história é mto boa msm e os personagens são maravilhosos. E tem cada bomba, tá tudo levando pra uma coisa, e então algo que acontece que leva pra um caminho COMPLETAMENTE inesperado que vc não conseguiria nem imaginar.
Meu deus a Vin??? Que personagem incrível?
O KELSIE ENTAO NEM SE FALA, PUTA DESENVOLVIMENTO, HISTÓRIA FODA E NEM PRECISO FALAR DO FINAL
Adorei os outros personagens, são MTO interesses e carismáticos.
Toda a lore do livro também é mto boa, adorei as reflexões filosóficas, religiosas e políticas do livro, fiquei bem impressionada e acho que o livro faz um excelente trabalho ao trazer essas questões.
Eu simplesmente estou apaixonada por esse livro.
guireader 15/11/2024minha estante
NOSSA SIM, ESSE LIVRO É PERFEITO


guireader 15/11/2024minha estante
O plot dele é tão>>>>>


guireader 15/11/2024minha estante
Na parte do "eu sou a esperança" eu arrepiei demais, ela é absolute literatura
Não tem como, Brandon gênio demais
O cara é uma máquina


Mari 15/11/2024minha estante
SIM EU TO ATE AGR SURPRESA NAO ESPERAVA DE FORMA ALGUMA CARAAAAAA
E QUANDO A VIN FALA Q TEM UM RECADO DE UM AMG, QUE ELE É A ESPERANÇA???? EU CHOREI DEMAIS


guireader 15/11/2024minha estante
NEM EU, MDS
NOSSA VERDADE, MDS
Mas chorei mais na morte dele mesmo ?


Mari 15/11/2024minha estante
na morte msm eu não chorei pq eu não acreditei, só fui me tocar que era vdd umas duas páginas dps, aí tive que parar de ler pra chorar scr foi mto triste


guireader 15/11/2024minha estante
Socorro amg KKKKKMMK
Imagino viu
O pior que quando ele morreu eu fiquei sem acreditar tbm mas achei que ele não ia voltar
Pq do jeito que tinha sido...


Mari 15/11/2024minha estante
KAKSKDKDK aí que saco, na minha cabeça era ilusão, meme, brincadeirinha dele??




Arthur Brandão 14/11/2024

BRANDON SANDERSONNNNNN
Ainda estou tentando processar tudo que rolou nesse livro ?

Pra começar, a evolução do Sanderson de Elantris para Mistborn é notável, a diferença na escrita é gigantesca, e isso é super positivo.

Eu adorei a história e os personagens apresentados, o sistema de magia foi muito bem explicado e desenvolvido, além de ser incrível. Apesar de tudo, ainda acho o Aondor mais interessante, mesmo que não tenha sido tão explorado até agora.

A parte política e religiosa é fascinante de acompanhar também, o modo como a sociedade é descrita, as manobras para controlar o povo e a maneira de doutrinar a nobreza são muito bem construídos.

Kelsier me deixou irritado em alguns momentos, mas não posso negar que ele foi espetacular no plano, e fiquei feliz demais que deu certo! Como ele mesmo disse: "Eu sou a esperança", foi emocionante ver tudo se desenrolando no final. Vin foi incrível, a maior heroína do mundooooo, e o Sazed, um querido. Espero que ele tenha um desenvolvimento ainda maior nos próximos livros. Fora as reviravoltas que tiveram relacionado tanto ao Marsh quanto ao senhor soberano, sério foi tudo muito bommm.

Mal posso esperar para os próximos e para descobrir o que vem a seguir nesse universo tão rico em detalhes!
guireader 14/11/2024minha estante
Amei a resenha!!


guireader 14/11/2024minha estante
Verdade viu, Mistborn é um negócio incrível de bom, perfeito demais


guireader 14/11/2024minha estante
Arrepiei demais na parte do "eu sou a esperança", ela é absolute literatura!!


Arthur Brandão 14/11/2024minha estante
Simmmmm, foi tão bommmm. Muito ansioso pra ler os próximos aaaaaa


Arthur Brandão 14/11/2024minha estante
E a parte do ?eu sou a esperança? e a da Vin no final dizendo isso pro senhor soberano também foi ABSOLUTE LITERATURA


guireader 14/11/2024minha estante
@Arthur Brandão espero que vc goste dos próximos, eles são muito bons também!


guireader 14/11/2024minha estante
SIM!!!




Meuamigopedro 14/01/2024

Em um RPG...
É impossível não dar cinco estrelas para Mistborn. A história é incrivelmente fantástica e mesmo que você comece a ler sem nem saber do que se trata, logo se situa e começa a fazer parte do vivo mundo ali descrito.

Tem ação, drama, romance, mitologia, segredos, tragédia, tensão e muita, muita sensação de estar em um RPG
@livroseresenha 14/01/2024minha estante
E só melhora ??


Meuamigopedro 14/01/2024minha estante
Que maravilha ?


Jhon 14/01/2024minha estante
Mds, eu queria tanto que esses livros ainda vendessem


@livroseresenha 14/01/2024minha estante
Vai ser relançado pela editora Trama esse ano ainda.


Ana 14/01/2024minha estante
Os próximos livros são maravilhosos, assim como outros do autor!!


Meuamigopedro 14/01/2024minha estante
Vou ler tudo que der do que ele escreve hahaha eu amei


Léo 01/02/2024minha estante
É épico! Bom demais, Brandon se tornou um dos autores favoritos do gênero, só de lembrar do prólogo eu já arrepio aqui.




neo 18/09/2014

Acho que faz um bom tempo que não fico tão indecisa quanto a como resenhar um livro. Minha própria experiência ao lê-lo foi confusa, de certo modo; foram mais de 600 páginas entre "estou morrendo de tédio" e "não consigo parar de ler", sem muitos momentos "mais ou menos". Ou eu estava adorando a história ou estava me arrependendo amargamente de tê-la iniciado. Sério.

Então, é, Mistborn se provou um livro mais complicado do que eu jamais imaginara.

Creio que o problema começou com a expectativa que eu tinha para ele. Raras vezes vi um livro - ou um autor - tão bem falados ou avaliados nas redes sociais, então acho que se pode concluir sem muita hesitação que fui com muita sede ao pote. Veja bem, há poucas coisas que eu posso considerar como "erradas" em Mistborn, mas mesmo assim eu me vi incapaz de realmente gostar da história ou dos personagens.

Sanderson é famoso, principalmente, por seus sistemas de magia. Já li Elantris, seu primeiro livro, e gostei muito de como a magia e seus usuários foram tratados pelo autor na história, então juntou-se essa boa impressão com as dezenas de resenhas elogiando o sistema de magia de Mistborn e pronto, lá se foram minhas expectativas em direção ao céu. Acho que não preciso nem dizer que essa foi minha primeira decepção.

O sistema de magia criado por Sanderson - a Alomancia - é diferente dos que costumamos ver em livros de fantasia, se destacando por ser original e inovador. Os alomânticos retiram seus poderes de metais que eles engolem, e cada metal representa um tipo de habilidade. Há os brumosos - pessoas que podem usar apenas um metal - e os Nascidos da Bruma (Mistborns), aqueles que podem usar todos os metais aceitos pela Alomancia. Parece ser super interessante, né? Bem, é porque a Alomancia é interessante de fato. Mas, infelizmente, não me fascinou.

Já li alguns artigos sobre sistemas de magia escritos por Sanderson e confesso que eles foram de grande ajuda para a criação do meu próprio sistema de magia, para uma das minhas histórias. Nesses artigos (acho que ninguém os traduziu para português, infelizmente), Sanderson fala sobre a existência de dois tipos de sistema de magia, o de soft magic e o de hard magic. Os que usam a soft magic são aqueles mais "abertos", por assim dizer, com menos regras, onde a magia é algo misterioso e que ninguém - ou quase ninguém - entende muito bem. É o caso, por exemplo, do sistema de magia de O Senhor dos Anéis e (até onde se sabe) de As Crônicas de Gelo e Fogo. Já os de hard magic são mais detalhados e algumas vezes lembram até mesmo uma ciência, possuindo regras bem claras sobre o que se pode ou não fazer. Exemplos desse tipo de sistema de magia são os de A Crônica do Matador do Rei (há um segundo tipo de magia nessa série que pode ser considerado soft magic, porém) e o do próprio Mistborn.

Acho que cada tipo de sistema tem seus pontos fortes e fracos. Para mim, o de soft magic pode facilmente levar a um Deux Ex Machina (aka a magia saindo do nada para salvar o dia, o que acaba com a qualidade do livro em um piscar de olhos), mas se usado com habilidade pode dar a história um senso de grandeza e de maravilha incríveis. Já o de hard magic praticamente anula a chance de um Deux Ex Machina acontecer e os leitores podem se sentir "parte do jogo", por assim dizer, já que também conhecem as regras da magia que os personagens usam. Por outro lado, um sistema de magia que usa hard magic pode acabar bem chato. E foi esse meu problema com Mistborn; eu achei o sistema de magia um porre.

Inovador? Sim. Bem construído? Sim. Realmente interessante? Hm, na minha opinião, não. Aqui é uma questão de gosto mesmo, acho; hard magic raramente me agrada, então com a Alomancia as coisas não poderiam ser muito diferentes. E bem, em Mistborn a Alomancia está presente em quase todas as cenas, o que me garantiu uma passagem rápida para o reino do tédio.

Mas não posso culpar somente a Alomancia por ter ficado entediada não. O problema real foi o conteúdo do livro. Eu estava esperando algo extremamente inovador graças a todo o ei, a gente teve um herói e ele falhou porque essa ideia é maravilhosa. O mundo também é bem legal, mas eu queria algo realmente diferente. Quero dizer, ainda tivemos o lorde das trevas, ainda tivemos os nobres fúteis, ainda tivemos um herói bem tradicional, e não era isso que eu estava esperando. Eu estava esperando algo que inverteria todas as tropes da fantasia, mas não foi isso que me entregaram. Ou seja, decepção já nas primeiras páginas.

Outro problema: para mim, as coisas só começaram a engrenar mesmo na página 200, e o porquê é bem simples: há muita preparação nessa história. Nesse caso, a preparação da revolta skaa, que durou meses e se arrastou praticamente por 3/4 do livro, sendo o último 1/4 destinado ao final. Eu não teria problema algum com isso se não fosse pelo fato de que meu interesse por preparações de uma revolta, seja ela qual for, é praticamente nulo. Mistborn me entediou porque eu não conseguia me interessar pelo que estava acontecendo e, o que eu considero pior, eu não conseguia simpatizar de verdade com os personagens.

Mas, novamente, é tudo questão de gosto. É por isso que resenhar esse livro está se provando um tanto difícil. São poucas as coisas eu posso apontar e dizer "isso aqui foi mal-feito/está errado"; o que eu não gostei eu não gostei porque não era do meu interesse. As únicas coisas que eu realmente achei que poderiam ser melhores foram os diálogos (me deem uma moeda toda hora que Sazed dizer algo seguido por "I think" e eu acabarei milionária) e a caracterização de alguns personagens, principalmente da Vin (pra mim só faltaram escrever placas com ei, essa aqui é nossa protagonista tímida, quieta, observadora, que não confia em ninguém, mas que na verdade é uma garotinha que só quer companhia com setas apontando pra ela, sério). Os únicos personagens com quem consegui me importar foram Sazed, Spook e o autor do diário lá.

Ah, sim, teve o romance. Meio sem sal, meio sem graça, meio insta-love, meio sem desenvolvimento, com o par romântico da Vin sendo um saco, etc, etc, etc. Para ser sincera, o romance não chegou a me incomodar de verdade, mas achei desnecessário. Bem desnecessário.

Você deve estar se perguntando porque dei três estrelas a Mistborn se o livro me entediou tanto. Bem, meu plano era dar apenas duas, mas o final e os trechos antes dos capítulos começarem me fizeram decidir por três. O final por ter um plot twist que eu não vi chegando e os trechos por serem de longe a parte mais interessante da história. Houve momentos em que eu só continuei lendo o capítulo porque sabia que ia ter dois parágrafos que valeriam a pena ler no início do próximo. Triste.

Então é isso. Acho que vou continuar a série, já que comprei a trilogia inteira confiando nas resenhas que li (nunca mais faço isso, falando sério). Li em inglês, então alguns termos podem ser diferentes na versão brasileira. Três estrelas para Mistborn.

site: http://lynxvlaurent.blogspot.com.br/
pradorenata 12/10/2015minha estante
Estou no primeiro livro e, no momento, apenas morrendo de tédio e me esforçando para não abandonar. Nenhum dos personagens me cativou. Não sei se é um problema com a tradução, mas a escrita, o estilo, alguma coisa me incomoda no livro, o tempo todo. Tipo, reunião secreta com Kelsier escrevendo no quadro um resumo de cada coisa... beira o ridículo. Enfim, tá bobo demais. Decepcionada, porque tanta gente fala bem desses livros. Acho que não vou conseguir chegar ao fim...


Sandra 23/06/2017minha estante
Eu achei o livro ótimo, mas achei interessante sua resenha.


Ryllder 20/11/2017minha estante
Falou tudo, livro difícil de classificar. Tem um site de cinema que chama os filmes com essa dificuldade de avaliação de "filme nada".Nem é bom, nem é ruim, está meio que no limbo. Vou continuar os outros, para ver se melhora.


rfreitas 07/02/2018minha estante
Pensei em fazer uma resenha falando sobre como me senti ao ler, mas ao encontrar a sua percebi que tinha mais alguém que também se frustou. Sou apaixonado por J.R.R Tolkien e as recomendações deste livro e autor foram tantas que estava impressionado, pensei que iria encontrar um novo escritor ao ponto de me deixar deslumbrado, como Tolkien, mas ... foi frustante. A história não é das piores mas cansativa, dei nota 3 também.


Abner XZ 27/06/2019minha estante
Eu to aqui lendo a sua resenha e quase chorando de felicidade por me dar conta de que EU NÃO ESTOU LOUCO; que algumas pessoas realmente se dão conta do quanto esse universo de Mistborn é ASSUSTADORAMENTE hypado. Obrigado por compartilhar a sua opinião!


Beatriz Matta 03/09/2021minha estante
Eu precisava muito ler isso. Obrigada por essa resenha sincera.
Não é possível que todos tenham gostado tanto desse livro que na verdade é beeem mais ou menos


Trovo 12/06/2022minha estante
O endeusamento do autor me fez querer ler o livro, porém quebrei a cara e franzi o cenho.... muitas falhas no roteiro.




Carol *_* 21/06/2024

Nem tudo que reluz é ouro

Eu sinceramente acreditava que Brandon Sanderson tinha o toque de Midas. Tudo o que eu lia dele achava maravilhoso ou espetacular. Mas, contrariando minhas expectativas, nesse livro ele demonstrou que um autor pode ser tão medíocre quanto Colleen Hoover e Sarah Gmail.

Quando comecei a ler, fiquei impactada, pensando que seria outro sucesso. Gostei tanto do início que, inocentemente, convenci minha amiga (desculpa) a ler essa obra comigo.

Mas tenho apenas uma palavra para descrever o que li: decepção.

Pensem em um livro confuso, tosco, bobo, imbecil e idiota? Pois é este aqui. No início, prometeu muito com a gangue e o plano para derrubar o império, mas acabou sendo tudo jogado fora.

O plano é fraco e nunca é explicado. Kelsier simplesmente diz "confia" e os outros confiam sem questionar. Não parece um bando de ladrões inteligentes que fizeram no passado assaltos pelo império.

Kelsier, que começa muito bem, vai se tornando um personagem chato. No início, desconfiamos de suas intenções, ele parece apenas um golpista em busca de vingança. Depois, torna-se alguém preocupado com os Skaa e, em seguida, alguém que quer salvar o mundo. Essa mudança é rápida e sem desenvolvimento do personagem.

Vin, criada e nascida nas ruas, traída por todos os lados, simplesmente começa a confiar na nobreza porque frequenta os bailes deles??? Nem vou mencionar os capítulos dela falando das vidraças dos salões.

2.Elend, um personagem fraco que carrega livros proibidos por aí, sem se preocupar com o perigo. Ele não tem personalidade além de leitor, e de repente se torna corajoso e vira rei? Qual é o sentido disso? Quem decidiu isso? Como os Skaa aceitaram tranquilamente um nobre no poder, sendo eles explorados pelos nobres?

Kelsier pagando para obter informações que não serviram para absolutamente nada.

O "romance" que não é romance. Eles não têm desenvolvimento, nenhuma conversa, sequer tocam as mãos, mas afirmam estar num relacionamento sério, com direito a sofrimento, e termina assim?

As descrições confusas das lutas, onde não dava para entender os acontecimentos.

A decisão de Kelsier no final. Quem garantiu que ele se tornaria um símbolo? Mesmo tendo um "plano", não era garantia de sucesso.

Os ataques sincronizados nas estações de abrandamento. Como conseguiram o timing certo e derrotaram os adversários tão facilmente, sem treinamento ou planejamento?

O Senhor Soberano, que desconfiava de tudo e todos, não catalogava os nascidos da bruma nem usava algo para identificá-los. Eles só usavam a capa e magicamente tudo funcionava.

Vin contra os inquisidores de aço. Sério, nem vou comentar essa cena, foi pura conveniência.

O Senhor Soberano vendo a luta acontecer no final e apenas sentado em sua cadeira, esperando, tal como os inimigos das Winx vendo elas trocaram de roupa enquanto toca a música

O final que lembra o filme da Rapunzel, com cortes de cabelo e quedas de torres. Totalmente ridículo e sem criatividade. Esperava muito mais desse plot e foi simplesmente aquela água de cocô que bate na sua bunda quando a merda bate na privada.


Realmente gosto de Brandon Sanderson, de sua escrita e do universo que ele cria, mas esse livro não funcionou. "Ah, mas no segundo livro tudo isso tem uma explicação" Não me importa, caguei. Não quero nem passar perto de Mistborn novamente na vida.



Carol *_* 21/06/2024minha estante
Faziam*


Cris 21/06/2024minha estante
Maravilhosa, amei a ofensa gratuita das autoras ?


Carol *_* 21/06/2024minha estante
Obrigada, embora só foi mesmo para comparar com mediano.


olivversion 21/06/2024minha estante
Coitado, foi comparado com uma das piores autoras da atualidade ?


Carol *_* 21/06/2024minha estante
Espero que ele me perdoe kk


matty0 16/08/2024minha estante
perfeito, somos 4 haters desse livro




guireader 10/04/2024

O único defeito é que o livro físico é um rim
"O império final" de Brandon Sanderson é um livro que fala de um império que estava corrompido pelo Senhor Soberano e nos é apresentado Kelsier que quer destruir o império e acabar com seu imperador. É um livro incrível, no início o sistema de magia é um pouco difícil de entender, mas com o tempo vc se acostuma, as lutas são fenomenais, a construção do livro também, as histórias dos personagens, a construção do livro inteiro, sinto que foi o livro de fantasia mais bem escrito que já li! Recomendo demais, apenas leiam!
Gxbriel 21/06/2024minha estante
desculpa o stalk, mas é que quero achar motivos pra ler??


guireader 16/07/2024minha estante
Tranquilo amg (só vi isso agora, sorry)


Gxbriel 18/07/2024minha estante
oi amg kkkkkk


guireader 18/07/2024minha estante
Oioi, tudo bom? Kkkkk
Tá querendo ler Mistborn?


Gxbriel 21/07/2024minha estante
tudooo e vc??
tava sim, mas não sei se no momento minha cabeça aguenta? como é a leitura??


guireader 06/09/2024minha estante
@Gxbriel é tranquilo amg
Tem um sistema de magia um tanto diferenciado, mas é tranquilo de se ler




leaugoliveira 19/06/2020

Um universo de fantasia incrível, que precisa prestar bastante atenção pra seu entendimento. No meio do livro, fica um pouco cansativo, eventos repetitivos mas o é final muito bom. Indico a leitura, mas não indico ler antes de dormir. Infelizmente não pretendo dar continuidade pra série, ao menos por enquanto!
gabs 21/06/2020minha estante
Pq não recomenda antes de dormir?


leaugoliveira 21/06/2020minha estante
Pq precisa ter bastante atenção, e o sono pode atrapalhar um pouco


gabs 22/06/2020minha estante
Sim, de fato. Tentei uma vez e vi que seria prejuízo. A história é muito envolvente, por mais q eu prefira livros narrados em primeira pessoa, esse está me fascinando.


Michael.Douglas 27/07/2020minha estante
Ainda tem o livro? Não consegui encontrar a versão física


leaugoliveira 28/07/2020minha estante
Está em falta mesmo! Mas tem no kindle um box chamado Mistborn: nascidos da Bruma que são os livros da primeira era




Abner XZ 28/06/2019

"Moedinhas", ou "Como Brandon Sanderson Me Deu Uma Nota de Cem Reais Falsa"
Sempre penso bastante antes de dar minha opinião sobre qualquer assunto, se ela for claramente contra o consenso da maioria. Afinal, quando se trata de tópicos que dependem muito de gostos e afinidades pessoais, como livros, filmes, séries, etc, pode se tornar bem desgastante discutir ou simplesmente expor o que se pensa com quem não concorda com você.

Quer dizer, se desgastar pra que, certo? O mundo já ta aí pra estressar a gente de graça, porque eu vou perder meu tempo falando de algo que eu não gostei?

Bom, acontece que eu me dei conta que escrever essa resenha seja a única coisa minimamente interessante que a longa leitura de Império Final me renda. Isso e a vontade de encontrar outros leitores que se identifiquem com o meu sentimento, é claro. Sempre precisa ter um chato no rolê, e eu cheguei aqui pra cumprir exatamente esse papel.

Posto esse pequeno prólogo autocrítico e partindo para impressões do livro em si:

Depois de algumas leituras curtas e extremamente agradáveis que tive esse ano (Ursula K. Le Guin, eu te amo), fiquei com vontade de me encontrar numa fantasia mais longa, mais densa.

Achei a saga Mistborn em várias listas, nacionais e gringas, sob títulos como "Séries de Fantasia Inteligente", "Magia Engenhosa", "Melhores Séries de Fantasia da Atualidade", sempre com recomendações excelentíssimas, menções honrosas e tal.

O que mais me chamava atenção era ver Mistborn ser colocado junto de obras monumentais como "As Fronteiras do Universo", "O Nome do Vento" e até mesmo ao lado de "Crônicas de Gelo e Fogo" - obras que, independente do gosto do leitor, possuem uma marca de autenticidade e importância consagrada no mundo da literatura fictícia popular.

Bom, aparentemente, o ditado "diga-me com quem tu andas que lhe direi quem és" pode não valer no mundo dos livros. Pois não consegui, em nenhum momento das mais de 600 paginas que eu li, colocar Mistborn em qualquer lugar próximo da autenticidade e da relevância desses livros que supostamente seriam seus iguais.

Até aí, tudo bem, de novo a velha história da expectativa vs. realidade, que sempre vai afetar o opinião final sobre qualquer produto que consumirmos na vida. Porém, acredito que os problemas desse livro vão muito além da minha expectativa frustrada de ler algo inteligente.

Logo no início da leitura, nos primeiros 3 capítulos, já me incomodava a forma como o escritor parecia repetir informações e constatações que ele havia acabado de fornecer em sentenças anteriores. Quis culpar a tradução do e-book que eu tinha e parti pra leitura dos mesmos 3 capítulos em inglês - só para concluir que não era nenhum problema de interpretação entre idiomas: o autor realmente se repetia, deliberadamente, em discursos, especialmente no início de enredo. Ok, era só o começo da história, assumi que isso seria proposital e/ou algo natural da forma de escrita dele, e continuei lendo em português, mesmo.

No fim, a repetição de informações e de palavras ocorre durante todo o livro. Só com base nos comentários daqui, dá pra perceber que até quem gostou da leitura notou o quanto o autor pouco se preocupa em diversificar o vocabulário e a forma com que nos entrega mais detalhes sobre as situações e cenários da história (vai levar um tempo até que as expressões "franziu o cenho", "dar de ombros", "empurrar e puxar" deixem de me causar certo ódio).

É como se o Sanderson tivesse acordado, um dia, e pensado "Nossa, vou fazer um livro em que as pessoas voam jogando moedas no chão, hihi, vai ser loco" e o interesse criativo dele parou por aí. A construção da trama, dos personagens, ficou totalmente em segundo plano, apenas um fundo bidimensional pra essa "grande ideia" que é o conceito da magia a partir do uso de metais.

Afirmo isso com muita tranquilidade, pois é impossível que alguém que tenha lido o livro não concorde que o tópico que o Sanderson mais se esforçou pra trabalhar, durante 38 longos capítulos, foi na apresentação e na explicação da """"lógica"""" (ênfase nas aspas) do uso da alomancia. E mesmo essas explicações, ao meu ver, ele faz de maneira muito pouco interessante.

Francamente, migos, a história de um mundo onde o mal domina e cujos personagens principais são pessoas comuns que de repente se descobrem com poderes depois de um trauma ou de um passado trágico é simplesmente O MAIOR CLICHÊ DE QUALQUER LIVRO DE FANTASIA NO PLANETA TERRA.

O arquétipo do herói trágico e esperançoso no cenário onde o antagonista reina não seria um problema, pra mim, desde que houvessem outros aspectos positivos que trouxessem vida e movimento pra esse estereótipo. E é daí que se poe à prova a capacidade de criação de um escritor, daí que se pode concluir o sucesso ou fracasso de uma obra de ficção: do êxito em compilar fragmentos, ou segmentos inteiros de conceitos "clichês" e mesmo assim entregar um resultado que dê pra se considerar novo, instigante. Sanderson falhou miseravelmente nesse quesito.

O desenvolvimento do enredo segue sem nenhuma atmosfera definida, os diálogos tem o peso inteiro de uma sacola de plástico vazia e a caracterização dos personagens é tão pobre e prosaica que eu sinceramente, as vezes, tive dificuldade de distinguir exatamente quem era quem, tamanha a falta de personalidade de todos eles. Tudo isso e um vilão cabeludo de mil anos chamado de "Senhor Soberano". Senhor Soberano. Sério?

Minha experiencia de ler Império Final foi igualzinha a de ver um filme bem "trash".

Vindo de mim, a afirmação acima poderia até ser positiva. No geral, me divirto bastante com filmes trash, mas não aqui. A aplicação do adjetivo "trash" pra se referir a Mistborn é literal.

São 600 páginas de reuniões e bailes, com algumas cenas gore aqui e ali. Nenhuma técnica de construção de enredo, nenhuma prosa relevante, nenhuma reviravolta coerente. Nenhum desafio, nenhum personagem pra amar ou odiar. Nenhum conteúdo, em todos os sentidos. É patético. Foi a primeira vez que eu me senti tão vazio, depois de ler um livro de ficção.

Juro que tentei ser mais ameno, ponderar, jogando mais a culpa para o FATO de Mistborn NÃO SER uma série adulta - ao contrário de todas as listas em que eu o vi mencionado. Mas mesmo inserindo Império Final na prateleira dos Young Adult Fiction, este ainda fica assustadoramente abaixo da qualidade de TODOS os livros que já li desse gênero (e de YA eu creio que até tenho moral pra falar).

Enfim, a regra que eu levo pra minha vida de leitor é: Achei o primeiro livro da saga que me interessei ruim? Acabou. Boa noite. Perdeu a chance. É muito livro pra ler e uma vida só, pra viver. Não dá tempo de perdoar um mal início, muito menos 600 páginas de fanfic.

Pra não dizer que todo o tempo que gastei lendo esse livro tenha sido perdido, pelo menos revisitei uma lição óbvia, mas facilmente esquecível; quantidade não significa nada, sem qualidade.

Passei por livros de cem páginas que mudaram a minha vida. Passei por Mistborn e só o que ficou foi essa resenha dramática e indesejada, mas infelizmente necessária; as vezes a única forma de se livrar de um rancor é externalizando, colocando no papel.

Com isso, eu vou conseguir seguir em frente, para outros universos, uma próxima leitura. Uma que, por sorte, tenha mais valor que alguns trocados no fundo do meu bolso (entenderam? Trocados, moedas, alomanticos, ok *ba-dum-tsssss).
Filipe 03/07/2019minha estante
Amigo, estou no primeiro terço desse livro, e lendo de maneira bem lenta e desanimada.
O livro étao falado, que achei que eu estava sendo crítico demais, e que com certeza iria melhorar depois. Sua resenha me desanimou muito, já que vc deixou bem claro que tudo o que me incomodou no início do livro continua se fazendo presente até o fim. O livro é bem chato desde o início e a única parte que me animou não durou meia página ( a descrição do tal espectro da bruma que, pelo menos nas primeiras 200 páginas não tem relevância nenhuma, já que não parece ser uma porta de entrada para seres fantásticos como eu imaginava ).
De qualquer forma, obrigado pelo aviso do que está por vir. Agora me resta decidir se continuo ou não.
PS.: O pior de tudo é que nem é eBook, fiz questão de comprar o físico do livro que todo mundo falava tanto...


Abner XZ 03/07/2019minha estante
Olá! Ai, migo, eu sinto muito! D: Sério, eu levei mais de 20 dias pra terminar Império Final, e foi um porre. Eu nunca tinha ficado tão desanimado com uma leitura de lazer, em toda a minha vida. Isso porque, normalmente, quando eu não gosto do livro eu simplesmente abandono, eu não tenho dó, não, haha. Mas o hype em volta desse livro é tão ABSURDO que eu decidi terminar na força do ódio, real. Eu li mais por birra do que por comprometimento, por curiosidade de saber se realmente seria ruim até o final, e, pra mim, foi. Depois de terminar Império Final eu fui ler sobre os outros livros da série Mistborn e lendo eu tive ainda mais certeza que eu realmente não ia gostar da saga, se tivesse continuado. Alias, não sei, talvez seja uma dica pra você também; ler alguns spoilers do que está por vir, pra ver se te anima o bastante pra continuar. Se mesmo com os spoilers não te animar, sério, parte pra outra. Não sofre como eu sofri, não.


Coruja Leitora 21/02/2020minha estante
Eu concordo plenamente, na resenha do Instagram foquei em outro ponto, em como ele trata as personagens femininas. A mulher do Kelsier passa o livro todo com fama de traidora, a Vin depois de tudo que passou encerra desejando mais que tudo estar nos braços do garoto lá, as mulheres da alta sociedade TODAS são soberbas, fúteis, fofoqueiras ou traidoras...esse cara não gosta de mulher e é isso...


Rissa_D 10/03/2020minha estante
Apesar de discordar 150% da sua resenha eu morri de rir com ela, não de você, não me entenda mal. É que ficou até humorístico como você se expressou hahaha.


Trovo 11/06/2022minha estante
Obrigado por compartilhar. Penso o mesmo




Luiz 19/07/2021

Todas as pessoas que puderem ler, leiam
Já li por volta de 14 livros esse ano, e Mistborn é um dos melhores livros que li, além de um mundo muito completo, a história e personagens perfeitos são perfeitos.

Um mundo em que quando a noite desce, brumas tão densas que se tornam palpáveis, um tirano chamado Senhor Soberano governa sobre todos, Nobres e Skaa (escravos). Apesar de os skaa odiarem o Senhor Soberano, nenhuma rebelião é eficaz contra “Um pedaço de Deus”.

Os personagens secundários como Hammond, Brisa, Dockson, Marsh, entre outros, são muito bons, apesar de não mostrar as histórias passadas deles, as histórias atuais são muito bem construídas, todos os secundários são muito bem construídos, carismáticos e até mesmo engraçados em certos momentosss. Já os personagens principais são dois: Kelsier e Vin.

Kelsier, um chefe de uma gangue de ladrões, que depois de ser preso e perder tudo em um roubo muito ambicioso decide planejar um golpe mais ambicioso. Além disso Kelsier é um personagem carismático, inteligente, engraçado, e muito muito forte.

Vin, uma garota que cresceu e viveu no mundo do crime, acompanhada por seu irmão, sempre a acompanhou pulando de uma gangue para outra. o irmão que a criou, mas também a abandonou. E usando a sua “sorte” para conseguir algumas coisas, ela acaba se tornando “queridinha” de um chefe de gangue chamado Camon. Vin é uma das personagens mais carismáticas que já vi em histórias, ela é muito parecida com a Delilah Bard, muito desconfiada mas ainda assim muito forte. Ela vai precisar se superar em vários aspectos durante esse livro, ela vai aprender a utilizar sua sorte, e terá que ficar no meio de pessoas que pensa odiar.

Muito da história se baseia na alomancia, um tipo dos dois tipos de mágica apresentada nesse livro, que só é ativada por queima de metais, uma das melhores ideias que Brandon Sanderson foi essa divisão de Brumosos e Nascidos da Bruma.
Para finalizar como já citei TODOS QUE PUDERES LER ESTE LIVRO LEIAM, mesmo Físico ou mesmo em E-book

5*/5*
Arthur 19/07/2021minha estante
Deu até vontade de ler kkk


Joao.Pedro 19/07/2021minha estante
incrível resenha! vou até adicionar a lista?????


Sietch literário 19/07/2021minha estante
Difícil mesmo é encontrar esse livro pra comprar :(


roblesz_ 19/07/2021minha estante
Queria muito ler mas não acho em lugar nenhum e, se encontro, é mais de 100 reais por livro.


Luiz 19/07/2021minha estante
Sietch literário tenho em e-book tava 83,99R$ os 3. Mas também tem por sites alternativos acho meio ruim mas, isso vai de cada um.




Joao Felipe 09/10/2016

Excelente Sistema de Magia
"Mistborn - Nascidos da Bruma: O Império Final", é o primeiro livro de uma trilogia de literatura fantástica, escrita pelo americano Brandon Sanderson, esta qual tem dois volumes publicados no brasil. Sendo que o terceiro que encerra o primeiro ciclo de "Mistborn" tem estimativa de lançamento pra esse ano.

Breve sinopse: "O que acontece se o herói da profecia falhar? Certa vez, um herói apareceu para salvar o mundo. Um jovem com uma herança misteriosa, que desafiou corajosamente a escuridão que sufocava a Terra. Ele falhou. Desde então, há mil anos, o mundo é um deserto de cinzas e brumas, governado por um imperador imortal conhecido como Senhor Soberano. Todas as revoltas contra ele falharam miseravelmente.

Enfim, muito se fala sobre Brandon Sanderson e como ele é revolucionário e visionário, bem é uma leitura agradável, porém não me convenceu muitas escolhas feitas por ele ao decorrer do enredo, argumentos rasos, diálogos realmente sem desenvolvimento, fizeram com que minha escolha em continuar essa saga fosse encerrada.
Ele criou um sistema de magia magnífico, o mundo em si é muito instigante a curiosidade, é uma boa leitura, quem gosta de literatura fantástica lerá rapidamente como foi o meu caso, e talvez seja bom pra você.
Procurarei outros títulos do autor certamente, mas "Mistborn" encerra aqui.
Ayrton.Lacerda 31/05/2017minha estante
Mano se esse livro tu deu 4 estrelas, porfavor me indica um que seja 5 kkkkk


Joao Felipe 01/06/2017minha estante
O nome do Vento.


Ayrton.Lacerda 07/06/2017minha estante
Seu comentário não aparece


Ayrton.Lacerda 07/06/2017minha estante
Se esse livro não foi 5 estrelas, porfavor me indique um que seja kkkk


Trovo 12/06/2022minha estante
Comcordo em tudo que disse. Nota 3 está de bom tamanho... nota 7 ( de 0 a10)




Cris 20/06/2024

Decepção!
Esse livro foi leitura conjunta com uma amiga, temos em comum a admiração pelo Brandon Sanderson, lemos recentemente os dois primeiros livros da saga, Os relatos das tempestades e amamos, inclusive indico. Quando decidimos ler esse livro, nossas expectativas estavam altíssimas, e aí que começamos a sofrer, foi um dos livros mais decepcionantes que já li, além do livro não entregar o que promete é recheado de personagens e histórias cruzadas, totalmente irrelevantes.

É impressionante como a Vin é chata e ingênua, vindo de uma menina nascida nas ruas, ser dilubriada tão facilmente por nobres, chegando a ponto de até defende-los.
O "relacionamento" com o Elend foi a coisa mais capenga que já li, forçam ali uma coisa que não existe. Elend faltando dois minutos para terminar o segundo tempo, decide ser corajoso e até mesmo auto didático porque segundo ele, ele lê muito então está bem preparado para governar, disse o menino com seu clube de garotos mimados que se juntam para falar de filosofia sem nada fazer.

O que eu achei mais engraçado, é que em nenhum momento vimos o porquê dos membros da gangue confiar tanto no Kelsier, já que não temos ali um histórico nem mesmo uma demonstração de homem de confiança e de respeito, é apenas um homem que pede confiança e os outros confiam. Não faz sentido essa devoção gratuita, gostaria que fosse mostrado um homem diferente, gostaria de ver seus feitos, para que assim faça sentido essa devoção.

O final foi horrível, durante todo livro foi dito como o Senhor Soberano era poderoso e até mesmo invencível, tivemos ali a história de Kelsier com o Soberano, então eu ingenuamente acreditei que de fato ele seria esse homem. O próprio Senhor Soberano diz que muitos tentaram matá-lo, mas nunca conseguiram, mas Vin, com cinco minutos não só matou o homem, mas como também descobriu seu segredo, eu ri demais disso, porque é o que posso fazer, rir.

Gosto do autor, a escrita é boa, mas esse livro foi uma decepção, irei fingir que ele nunca existiu e obviamente não irei dar continuidade a série Mistborn.

Vin, sua otária !
Carol *_* 21/06/2024minha estante
Escrevendo com os pés, as mãos, estou usando para aplaudir.


Cris 21/06/2024minha estante
Amiga, toda a minha frustração foi descarregada nessa resenha kkkkkkkk


Bruno 06/07/2024minha estante
rapaz, tinha ate gostado do livro, mas dps dessa resenha vou ate tirar uma estrela. ?
Achei o final meio ruim também. Porém eu n estava com expectativa nenhuma, dps de Nevernight e Trono de vidro, n estava esperando nada desse tb


Cris 08/07/2024minha estante
@bruno kkkkkkkkkkkk resenha nervosa




Lílian 08/09/2021

Esperava um pouco mais
Gostei bastante do livro. Me manteve entretida, mas...

Senti falta de personagens mais carismáticos, mais vibrantes, que construíssem uma ligação mais forte com o leitor, uma identificação maior, algo assim.

O vilão é monótono até dizer chega, não tem nuances, não tem apelação nenhuma. Dá sono.

Já o carisma do mocinho soa forçado, o que, honestamente, me afastou de curtir ele de cara, foi mais na marra. Isso pra parar nesses dois.

Talvez a falta de identificação e de ligação venham porque os personagens poderiam estar mais bem situados no livro, não sei.

Muitas vezes simplesmente parece que as pessoas surgem, permanecem ou desaparecem do nada, para uma finalidade qualquer e pronto, mesmo personagens relevantes.

É sempre bom que, de alguma maneira, nós consigamos compreender a alma do personagem, se conectar com quem ele é, saber de onde ele vem, onde ele está e pra onde ele pretende ir, se essa ideia fica perdida no meio do caminho, acabamos por não acreditar nele. E não é preciso fazer uma biografia minuciosa de cada personagem pra isso. É sutileza na escrita e precisão na mensagem.

Esse é o tipo de falha que realmente me incomoda quando ocorre em obras literárias.
Ander 09/09/2021minha estante
Oloko, eu heinkkkkkk


Lílian 09/09/2021minha estante
Ander, é como dizem os jovens: trago verdades. ?
E tô me coçando pra ler o livro 2. ?


Ander 09/09/2021minha estante
Verdades que não concordo muito hahahah
Em breve a gente começa com tudo =D


Lílian 09/09/2021minha estante
Hahahahaha!
Não vejo a hora dessa leitura! ?




Luan 10/07/2014

Muito bom.
Brandon Sanderson tem uma criatividade incrível, e sempre surpreende com um universo magico criativo, desde Elantris podemos observar isso.
Mistborn se mostrou uma caixinha de surpresas, de boas surpresas.

Temos 2 protagonistas absurdamente carismáticos, Kelsier com seu estilo maluco, assassino, sorridente, e Vin com seu estilo desconfiado e reservado, porem muito curioso. Todos os personagens apresentados ao longo da historia são interessantes, Dockson, Ham e Brisa são coadjuvantes incrivelmente bem feitos, todos com trabalhos de caráter, humor, estilo de fala, e movimentação, tornando-os bem rais e verossímeis.

Outro ponto legal é a evolução dos personagens, suas questão internas, e seus amores, Sanderson se empenhou muito nisso, e criou uma obra cheia de conflitos internos, questões sociais, morais, misturando com muita ação, combates incríveis com uma toque de artes marciais e Alomancia. Alias falando em Alomancia, que é o ponto "magico" do livro, podemos salientar primeiro a criatividade como mencionada acima, como também beleza da arte criada. A Alomancia em sí consiste na queima de metais ingeridos pelos seus usuários concedendo poderes de acordo com o metal ou liga que está queimando. Bem maluco, muito bem feito, e bem divertido.

Não poderia faltar um romance no livro, e aqui vemos um muito bem articulado, nada meloso, e bem real, o mais legal é que o romance vai crescendo em termos de tamanho, complexidade e naturalidade de acordo com o avanço dos personagens em si, quanto mais complexo cada personagens envolvido nele se trona mais complexo e legal fica o romance entre eles.

O final do livro foi o que mais me surpreendeu, se tratando de uma trilogia eu não esperava que tantas questão apresentadas no primeiro volume fossem solucionadas nele mesmo, porem também é aberto um novo leque de mistérios e coisas a se fazer, isso torna o final bem satisfatório, triste e bom.

Kelsier com toda certeza se tornou um dos meus personagens favoritos de qualquer livro que já li. O maldito tem um carisma enorme.

E em um computo geral da coisa: o livro é bom, tem ótimos personagens, é bem descrito, criativo, violento, e cheio de verossimilhança!!! Indico a todos os fãs do gênero.
Luci Eclipsada 23/08/2014minha estante
Poxa Luan, você me convenceu com sua resenha. Tenho um monte de livros para ler e estava indecisa qual seria o próximo, mas agora não tenho dúvidas de que será Mistborn. Nunca li nada nesse gênero, mas tenho certeza que já começarei com o pé direito. Abraços :)


Luan 26/08/2014minha estante
Fico feliz que minha resenha tenha te convencido. O livro é muito bom, e de leitura agradável!!! Não te decepcionará.


Luci Eclipsada 30/08/2014minha estante
Até o momento estou gostanto bastante!


Fran 11/12/2015minha estante
Kelsier melhor personagem




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