Memórias de um sargento de milícias

Memórias de um sargento de milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


881 encontrados | exibindo 586 a 601
40 | 41 | 42 | 43 | 44 | 45 | 46 |


Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Malandro Das Letras
Memórias de um Sargento de Milícias" é a única obra de Manuel Antônio de Almeida, morto aos trinta anos num naufrágio. Foi publicada anonimamente em folhetim no "Correio Mercantil do Rio de Janeiro" entre 1852 /1853, porém, quando no ano seguinte foi editada em livro, no lugar do nome do autor constava apenas "Um Brasileiro".

Inovadora e precursora do Modernismo, sua narrativa diverge em diversos aspectos dos romances da época, o que explica a fria acolhida e o reconhecimento tardio. Dois bons exemplos são seu estilo jornalístico e as personagens, gente simples que incorporara ao texto o linguajar das ruas, distinto da norma culta adotada pelos escritores.

Considerado um romance de formação, sua estrutura novelesca apresenta episódios autônomos, ligados apenas pelo protagonista. Ele é Leonardo, que nas últimas páginas acaba promovido a sargento durante o reinado de D. João VI. Filho de Maria das Hortaliças e Leonardo Pataca, seu pai é o primeiro malandro de nossa literatura, a imagem cabal do anti-herói.

Tendo como cenário os subúrbios cariocas e sem preocupar-se com qualquer aspecto moralizante, o livro revela um tom picaresco, típico da literatura espanhola, ao retratar de maneira engraçada sua época o que garante um ar caricatural para as situações apresentadas.

Contudo, no seu desfecho impera a ordem, cessa o chamado "período de carnavalização" e Leonardo organiza sua vida de forma satisfatória, inclusive, imprimindo traços do Romantismo à narrativa.

Em síntese, com inúmeras digressões e quebra do enredo por parte de um narrador que tenta manter contato com o leitor, "Memórias de Um Sargento de Milícias" traça uma irreverente crítica social de um fascinante do Rio de Janeiro durante o princípio do século XIX. Aceite meu convite e venha conhecê-lo.
cs_geilson 08/04/2019minha estante
Leonardo Pacata foi o pai, o qual era meirinho. O baderneiro, na verdade, era só Leonardo.




Antonio Maluco 18/06/2018

Literatura
o livro mostra histórias do personagem principal e de seus amigos(as) em sua vida a partir de sua infância
comentários(0)comente



Edson Camara 19/05/2018

Memórias de um sargento de milícias é diversão garantida
Estava procurando uma leitura leve, mas de boa qualidade, ficção, de preferencia divertida, vi uma jornalista da Globo News falando sobre este livro e decidi ler.

O livro é excelente, li em três dias, mais ou menos umas 4 horas de leitura, a história foi escrita por Manuel Antonio Almeida, medico e jornalista carioca, e publicada em forma de folhetim diário no jornal Correio Mercantil, onde este trabalhava, no seculo 19 entre 1852 e 1853.

O formato folhetim é bom porque empresta a cada capitulo uma certa independência e uma puxada para os acontecimentos futuros. Os capítulos, 52 ao todo, são rápidos, curtos e dinâmicos.

Existem dezenas de edições deste livro disponíveis no mercado, uma curiosidade, é a quantidade de paginas que varia entre 206 e 278. Esta versão que li em e-book conta com 233 páginas.

O enredo gira em torno da vida de Leonardo e inicia antes de seu nascimento quando seu pai, conhecido como Leonardo-Pataca, para diferencia-los assim informa o autor, conhece sua mãe em um navio que vinha de Poprtugal para o Brasil.

Leonardo é um anti-herói, um personagem, puramente brasileiro, e acontece de tudo em sua vida, ele também apronta muito, mas é querido por todos, principalmente pelo seu padrinho que o cria quando este é abandonado pelos pais.

O livro é cheio de passagens hilarias e não há como não torcer por Leonardo e suas aventuras.

Só tomamos conhecimento do nome do Leonardo no capitulo 4 em diante, até lá ele é conhecido como "o menino" e a explicação para o titulo do livro só chega no penúltimo capitulo.

Vale a pena investir neste romance e passar boas horas na companhia de Leonardo e seus parceiros de aventura.

O texto abaixo mostra um pouquinho do estilo de escrita da época, que neste livro, não é difícil de ler e entender. Só precisei consultar o dicionario umas três vezes.

"Os vapores que do estômago lhe tinham subido à cabeça foram-se pouco a pouco condensando, e em meio do caminho pesavam-lhe sobre o cérebro vinte arrobas; a cabeça, não se podendo manter, abandonou-se ao tronco, que, achando o peso excessivo, quis apelar para as pernas; estas porém não eram mais fortes, e, curvando-se trêmulas e bambas, deram com o valentão de ainda há pouco estirado na calçada. Os soldados não o puderam levantar, porque era, como dissemos a princípio, de uma corpulência colossal".

Memórias de um sargento de milícias é diversão garantida
comentários(0)comente



Vanu 14/05/2018

Memórias de um sargento de milícias
Foi escrito em meados de 1800 e com base no período em que foi escrito este livro pertenceria ao romantismo, certo? Certo! Mas esse livro não tem lá muitas características do romantismo não, de maneira geral é um livro com mais características do Realismo e é o único livro do autor - que era jornalista do Correio Mercantil - Manuel Antonio de Almeida.
O livro inicialmente publicado como folhetim começa contando a história de Leonardo (Leonardo pai) conhecido como Leonardo Pataca, que está vindo para o Brasil de Portugal, na época do Brasil colônia, ou "no tempo do rei" e no caminho para o Brasil Leonardo conhece Maria das Hortaliças e eis que entre um pisão e um beliscão surge o romance que gerou o Leonardo (o mocinho). O tempo passa e o romance de Leonardo Pataca e Maria das Hortaliças chega ao fim , Maria abandona o marido e o filho e foge para Portugal, restam então Leonardo Pataca e o filho, mas o pai não aguenta o filho e o manda viver com o padrinho , que é o barbeiro da cidade.
E o barbeiro ( que tem uma história muito curiosa sobre como conseguiu seu dinheiro) tem grandes ambições para o menino, quer que estude em Coimbra, que seja padre, que seja Doutor... Além do padrinho, Leonardo conta também com os cuidados da madrinha a grande fofoqueira da história
E entre todas as expectativas do padrinho, as fofocas da madrinha e sua pouca aptidão para o trabalho nós vamos acompanhar as aventuras do menino Leonardo nesse romance episódico desde sua infância peralta até que ele se torna o "sargento de milícias' do título.


site: https://www.youtube.com/watch?v=RcEfbXg9wJo&t=6s
comentários(0)comente



Dan 29/04/2018

Indispensável para a sua estante
Deixando o resumo e tomando como ponto de partida o livro em si, nota-se que a construção de praticamente todos os personagens tem como principal objetivo retratar esteriótipos, costumes e problemas intrinsecamente ligados ao Brasil desde seu período colonial, tal como intolerância religiosa, corrupção, omissão de fatos, abuso de poder, fofoca, chantagem, malandragem brasileira, dentre outros.
O próprio Leonardo revela-se um anti-herói, visto que não é o "homem ideal" do romantismo, mas sim um personagem que sempre faz de tudo para se dar bem às custas dos outros, que, há de se lembrar, é um costume herdado de seu pai e seu padrinho.
Contextualizando, quando Manuel Antônio de Almeida escreveu este livro, a escola literária vigente na época era o romantismo, porém, como já dito antes, essa obra possui maior semelhança ao que posteriormente viria a se consolidar e se chamar realismo.
Enfim, podemos concluir que "Memórias de um Sargento de Milícias" foi um marco para a literatura nacional, pois além de refutar os padrões da época e expor problemas socioeconômicos, a obra também traz consigo uma leitura extremamente popular e discorrida, denotando o público-alvo da mesma.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 05/04/2018

Memórias de um Sargento de Milícias é um romance de folhetim publicado originalmente no Correio Mercantil entre 1852 e 1853. Integralmente, a obra saiu em 1954.

Escrito por Manuel Antônio de Almeida, o livro conta as memórias de Leonardo, uma criança travessa que se torna um "malandro" antes de se estabilizar como sargento de milícias.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525406675
comentários(0)comente



Jaine Franco 01/04/2018

Divertidíssimo!!!
Esse é aquele livro que acaba com o argumento, que ler clássicos da literatura brasileira é chato, maçante e difícil!

Memória de um sargento de milícias é extremamente divertido e com uma escrita tranquila de fácil compreensão.
Tem também um narrador que muitas vezes fala direto com o leitor. Uma característica que eu amo! .
.
. " Entretanto vamos satisfazer ao leitor, que há de talvez ter curiosidade de saber onde se meteu o pequeno." .

Se você por um acaso quer conhecer quem é o primeiro malandro da literatura brasileira e de quebra um pouco mais sobre alguns costumes do Brasil Colônia, leia esse livro. Eu tenho certeza que você vai se divertir!

@leiturasdaj
comentários(0)comente



Djeison.Hoerlle 17/03/2018

Livro de sessão da tarde.
...
comentários(0)comente



Mr. Jonas 07/02/2018

Memórias de um Sargento de Milícias
Memórias de um Sargento de Milícias promove uma inversão do romantismo convencional. O humor, presente em narrativas românticas de forma tímida, ocupa o centro, funcionando como eixo condutor da sucessão de aventuras em que se mete o protagonista. Da mesma forma, as personagens de classes sociais mais baixas, que, tradicionalmente, ocupavam posições secundárias, constituem o núcleo central da ação. Esse procedimento é chamado de carnavalização.
O próprio protagonista se apresenta como uma versão carnavalizada do herói romântico. Sua origem é cômica, já que é descrito como ?filho de uma pisadela e de um beliscão?. Crescido, torna-se um malandro, tentando sobreviver à margem das instituições sociais nas quais não consegue se enquadrar ? família, trabalho, igreja etc.
Algumas trajetórias são bastante sugestivas. O Major Vidigal, por exemplo, age em defesa da lei de acordo com critérios muito particulares ? manda prender e manda soltar mais ou menos a seu bel-prazer. Acaba por se corromper no final, ao permitir a soltura de Leonardo em troca dos afetos de uma antiga namorada. Assim, lei vira transgressão e ordem se mistura com desordem, o que funciona como retrato da sociedade brasileira daquele e de outros tempos. Também é significativo o que acontece com o Barbeiro. Homem bom e afetuoso, tem em seu passado uma mancha da qual não manifesta nenhum remorso sério: ficara de posse de uma pequena fortuna que lhe havia sido confiada para ser entregue a outra pessoa. Desse modo, também as categorias de bom e mau são relativizadas.
A despeito de tudo isso, o livro pode ser entendido como romântico graças a elementos como o registro de costumes, o final feliz, as personagens que agem por impulso, a sucessão de aventuras nas perseguições do Vidigal e, por fim, a história de amor envolvendo Leonardo e Luisinha. Contudo, independente de qualquer questão referente à classificação da obra, pode-se ver o livro simplesmente como uma sucessão de aventuras vividas por um protagonista humanizado pelos seus defeitos.
comentários(0)comente



André 01/02/2018

5º Livro, 2º ano do Ensino Médio
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruna 28/01/2018

Intrigante
Uma das melhores histórias que li na época da escola!
comentários(0)comente



Rafaela 24/01/2018

Frases que me marcaram
"O amor inspira bem."
comentários(0)comente



Joao.Paulo 29/12/2017

Um enredo morno
Foi um livro com leitura mais fácil que outros romances clássicos brasileiros porém o enredo não consegue prender o leitor (temos que ter uma força a mais para finalizar a leitura). Mas é de grande valía pois descreve alguns costumes da época que se perderam com o tempo e mostra a realidade antiga da família brasileira...
Gabriel 25/01/2018minha estante
Olá, eu gostaria de saber se a edição do ciranda Cultural é uma edição integral


Joao.Paulo 29/01/2018minha estante
Sim.. edição integral


Gabriel 29/01/2018minha estante
Obrigado




rotivo 11/12/2017

Maravilhoso
Quem não gosta de literatura é porque simplesmente nunca leu esse livro. Amei as histórias e o seu desenvolver e confesso que fiquei meio triste quando o livro acabou. Recomendo a todos.
comentários(0)comente



881 encontrados | exibindo 586 a 601
40 | 41 | 42 | 43 | 44 | 45 | 46 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR