O Deserto dos Tártaros

O Deserto dos Tártaros Dino Buzzati




Resenhas - O Deserto dos Tártaros


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Renatinha 15/06/2021

O livro é um descritivo profundo e delicado dos dias de Giovanni Grogo, que espera o grande dia de sua vida. Será que ele virá? Quanto tempo levará? À espera desse dia podemos perceber que a vida pode passar desapercebida. São quatro meses, quatro anos e quando nos damos conta, mais de uma década se passou. Uma reflexão sobre o tempo, o comodismo, escolhas que mudam uma vida e, fazendo uma relação com o que vivemos hoje (2021), como os dias estão passando, porém sem que tenhamos escolha e possamos aproveita-los... Em troca de garantimos a vida, a sobrevivência.
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Emerson Souza 30/05/2021

Acho que entendi, mas para ter certeza vou precisar ler outra vez no futuro.
E do que eu entendi eu gostei, só acho que não consegui captar todos os temas que o livro trata.
Achei muito interessante a forma como o tempo vai passando no decorrer do livro. Você vai lendo, acompanhando a rotina do forte e de repente aparece a informação que se passaram anos. Isso vai bem com o tema do livro, essa coisa de não perceber os anos passarem.
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Atila.Carlos 27/05/2021

Um livro que deve ser revisitado ao longo da vida
Maduro! Se eu fosse definir esse belo romance em uma única palavra seria essa. Um romance curto, porém certeiramente profundo, que nos faz pensar em nossa vida e o quanto estamos sendo conduzidos e levados pelos gatilhos mentais gerados pela nossa rotina. A história em si é bem interessante e instigante, todavia, o legado que ela nos deixa é proporcionalmente digno de intermináveis introspecções mentais.
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Juliana.Ramos 19/05/2021

sobre o tempo que jogamos fora.
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Vivi 17/05/2021

Adorei.
Tive medo de ler por conta de opiniões negativas, mas li e não me arrependo. Muito reflexivo. Para mim esse livro apareceu no momento certo da minha vida. Me ajudou a pensar sobre muitas coisas.
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leticia cordis 17/05/2021

O Deserto dos Tártaros
Esse livro é cheio de camadas, pode-se falar muitas delas, mas a que mais me impressionou foi a relação entre tempo e costume. Há de acostumar-se ao bom e ao ruim, e o ruim assim o é por falta de hábito, já o tempo mitiga e condensa todas as escolhas, tudo vira uma massa só tal as areias uniformes do deserto. Gostei, mas já sabe né kkk
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Karina Paidosz 14/05/2021

Estou aqui pensativa olhando para o nada. Não sei até que hs
Durante a leitura eu tive um misto de o que vem por aqui, nada acontece e tudo acontece.

Drogo é um retrato de muitas pessoas que ao longo de suas vidas questionam o rumo que sua vida tomou quando decidiu seguir sua carreira.

Valeu a pena? Se pudesse voltar ao tempo tornaria a fazer as mesmas escolhas?

Tô parada aqui olhando para o nada e o tudo que se tornou.

Feliz, sim ?
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Guilherme.Stonas 12/05/2021

Clássico Imperdível
O livro é de uma beleza única, pelo fato de tratar de tempo,convivência humana, e morte temas eternos da existência humana, o torna um clássico ao meu ver. O livro é de uma beleza ímpar e final dele é simplesmente um soco no estômago. Fiquei com a cena na memória alguns dias.
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Ler para Recomeçar 02/05/2021

Tempo
Me fez pensar na montanha Mágica e em stoner. Passagem do tempo, da vida e o que vc faz dela!
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Pedro.Constant 02/05/2021

Drogo, um jovem oficial, foi convocado ao posto no Forte na fronteira com o deserto dos tártaros. A leitura fica um pouco lenta, mostrando com vários detalhes a rotina do forte a espera do inimigo. O final é um pouco melancólico. Recomendo para aqueles que gostam de uma leitura mais lenta.
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josefa.duarte.3 22/04/2021

O que você faz com o tempo que acha que tem?
Terminei a leitura e fiquei uns bons minutos olhando pro nada. Foi chocante perceber o quanto de Drogo há em mim. Entrou pro cânone dos livros da vida. Apesar de achar que todo leitor, em algum momento, deveria ler esse livro, ele não é para todas as idades. Pode causar um certo desespero perceber que em você, como em mim, há um tenente Drogo e que o tempo se foi. Doloroso.
"Tudo se esvai, os homens, as estações, as nuvens..."
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Luciano 11/04/2021

Um livro sobre o tempo e oportunidades perdidas
"Do deserto do Norte devia chegar a sorte, a aventura, a hora milagrosa, que, pelo menos uma vez, cabe a cada um. Para essa vaga eventualidade, que parecia tornar-se cada vez mais incerta com o tempo, os homens consumiam ali a melhor parte de suas vidas."

Escrito por Dino Buzzati, jornalista, escritor e artista plástico, o Deserto dos Tártaros publicado em 1940, é uma das obras mais influentes na literatura italiana contemporânea. No livro somos apresentados a um jovem militar, Giovanni Drogo, que ganhou a incumbência de fazer parte do posto de vigilância no forte Bastiani, uma fortaleza construída no coração das montanhas para proteger as fronteiras do país dos inimigos do Norte, os Tártaros.

Na história, os anos se passam, consomem-se os dias e as vidas dos militares, que nutrem a ambição, o desejo não confesso, mas evidente no coração de todos, de participar de uma guerra contra os tais inimigos. Contudo, não houveram indícios de uma luta iminente, o que não impediu que continuassem sonhando, aguardando seu momento de glória, olhando para o Norte através das montanhas, alimentando as altas expectativas que os consolavam e abrilhantavam seus dias.

Creio que a mensagem do livro esteja focada no alerta sutil de não vivermos a vida apenas sonhando com grandes feitos, esperando o momento certo quando a luz puder iluminar o Norte e nos guiar para um momento de pretensa glória, pois, nesse meio tempo, a vida se esvai, as árvores desaparecem, as casas se tornam distantes, as pessoas se tornam espectros de lembranças vagas, os amores desaparecem e, sem aviso nem meias verdades, encontramo-nos sós frente ao oceano de chumbo do inexorável tempo, a única riqueza com a qual não podemos barganhar.
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rafa_._cardoso 08/04/2021

Qual seu propósito?
Esse livro (segundo a crítica) é a obra-prima do escritor Dino Buzzati.

Ele narra a história do tenente Giovanni Drogo, que recebe com entusiasmo uma missão no forte Bastiani que, na visão dele, é o primeiro degrau para uma carreira gloriosa.

Antes mesmo de chegar ao local ele começa notar que nem tudo é o que parece ou sai como se planeja.

Sem se dar conta, o tempo vai passando, as expectativas vão minguando e o que sobra é um sentimento de esperança, esperança de algo acontecerá e trará um ânimo revigorante no marasmo atual.

A esperança vai se transformando e essa transformação, aliada ao tempo que teima em passar, vai trazendo um sentimento melancólico e resignado.

É uma história triste de como a vida, mesmo sem ser ação sobre nossas decisões, pode ser tornar perdida e sem sentido a medida que deixamos de tomar decisões (ou tomamos, afinal, não decidir é uma decisão).
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Frederico 03/04/2021

Livro fabuloso. Impressionante ainda mais por ter sido escrito num período entre guerras. Uma pequena obra prima.
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