spoiler visualizarIsabella 26/06/2024
Laurel,
acredito que o luto nunca é superado, convivemos com ele todos os dias. Quando recordamos das pessoas que perdemos e sentimos uma dor no peito, ou quando vamos contar uma parte do nosso dia e lembramos que não há mais à quem contar, até mesmo quando ficamos com raiva por terem nos deixado são os momentos em que temos a certeza de que o luto é permanente e dolorido. Mas, ainda nesses momentos podemos ver que nunca nos esqueceremos das histórias, boas ou ruins, momentos que marcaram nossa vida.
Aprender a conviver com o luto, assim como você aprendeu, é a única forma de crescer em paz consigo mesma.
No meio do livro eu achei meio monótono, histórias repetidas, mas não desisti. Ainda bem que eu não desisti, já que o final me surpreendeu. Ver a laurel se perdoando, ver ela aprendendo, conseguindo ver a vida, ou até mesmo a morte, de outra maneira foi o que eu precisava pra ME perdoar. Esse livro foi importante pra mim, posso dizer que aprendi com ele o que eu não aprendi com a vida.
Não é um livro fácil de ler, as vezes fica um pouco entediante, as vezes tem cenas difíceis de digerir, mas ainda é um livro sensacional. O misto de emoções que senti ao ler esse livro me fez refletir sobre a vida.
Poucos livros retraram sobre a fixação de tentar ser a quem perdemos, igual Laurel teve com sua irmã, May, ou até mesmo sobre a dor da culpa que permanece em nosso peito por tanto e tanto tempo, até aprendermos o sincero perdão. Eu precisava, mesmo sem saber, terminar esse livro.