A Escolhida

A Escolhida Amanda Ághata Costa




Resenhas - A Escolhida


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Memórias de uma Leitora 23/08/2016

Ari é uma jovem que foi abandonada por seus pais e viveu por muito tempo nas ruas, amargurada com sua história e seu destino, aprendendo a se virar sozinha. Até ser acolhida e cuidada com amor e carinho por Lina. Mas todo amor recebido não foi o suficiente para acalmar seu coração, Ari continuava praticando aquilo que lhe dava mais prazer na vida: tirar a vida dos outros. É impressionante a narrativa da personagem, detalhando como seduzia e hipnotizava suas presas para em seguida derramar-lhes o sangue que a deixava "viva".

Ari é metade anjo e metade demônio, fruto de um romance proibido, e a cada vida que ela tirava parte se suas asas caiam, a deixando quase escassas. Mas isso não a impedia, a mágoa e o rancor eram maiores e seu lado sombrio vencia com larga vantagem.

Até que um dia Ari foi levada por dois homens desconhecidos: o arrogante Edlun e o misterioso Luke. Eles a levam para um lugar chamado Círculo que eram uma espécie de comunidade de Feiticeiros. Ari não entendia porque estava ali, e de forma alguma queria estar naquele lugar, mas o líder deles, Egran, tinha planos para ela.

Egran é um líder impiedoso e cruel, que manipula o Círculo impondo medo ao invés de respeito, e esse ser odioso sabia mais de Ari do que ela mesma. E foi dessa forma que ele a obrigou a permanecer no Círculo sob suas ordens, com promessas de revelações sobre sua história se ela fosse comportada e obediente. Mesmo sendo indomável, Ari resolve ficar para obter as respostas que tanto deseja, mas ela não seria tão fiel quanto Egran imaginava...

Muita coisa acontece e o Círculo se torna um lugar de grandes mudanças para Ari, seu coração duro e imune a qualquer sentimento começa a se render a amizade e ao amor. O misterioso Luke se revela um grande cara que irá amolecer o coração de Ari. Mas não será tão fácil assim, Ari não sabe lidar com os novos sentimentos e por medo foge deles. Apesar de o romance deles ser fofo aconteciam muitas briguinhas bobas, por ciúmes, por falta de compreensão e coisas do tipo... ok, é normal! Mas quando se torna recorrente acaba ficando cansativo...

Mas algo que eu amei no livro foi a amizade de Ari com as meninas do Círculo que se unem para tirar Egran do poder (talvez as ações me encantem mais que os romances, hihi). Elas juntas formam planos para encontrar algo secreto que aparentemente derrotaria o líder carrasco, tudo é feito com o máximo de sigilo e planejado e eu estou louca para ver o desfecho disso... "UÉ SUZANE, MAS VOCÊ NÃO SABE O DESFECHO?!" Não, caros terráqueos, a autora fez um final cruel, deixando os leitores com água na boca pelo próximo livro.

A Escolhida é o primeiro volume de uma trilogia, e quem acompanha a autora nas redes sociais já sabe que ela está fazendo um final de arrancar os cabelos. E a autora acabou de ser contratada pela Editora Arwen (que também é nossa parceira), muito feliz por essa conquista linda

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2015/08/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Bea 26/09/2016

A Escolhida - Amanda Ághata Costa
Descobri A Escolhida por volta de uns dois anos, quando recebi uma mensagem da própria Amanda, aqui no Skoob indicando a leitura. Me apaixonei por ele logo de cara, lembro muito bem que bati o olho e já disse: preciso desse livro! O design da capa era maravilhoso e a sinopse chamava muita atenção. Na época não pude adquiri-lo, mas acabei seguindo a autora em algumas redes sociais e sempre ficava de olho nas novidades sobre A Escolhida, esperando um momento que eu poderia tê-lo em minhas mãos. Foi apenas na Bienal de São Paulo, desde ano, que consegui comprar, além de ganhar um lindo autógrafo e conhecer a própria Amanda.

“Com doze anos eu já havia matado mais pessoas do que algumas sonhavam em estapear”.

Comecei a ler A Escolhida e cada vez me vi mais ligada com a personagem principal Ariali… Ou melhor, Ari, já que ela prefere que as pessoas a chamem assim. No começo vemos uma Ari bem perdida em questão de sua família, de onde veio, quem ela é. Uma das poucas coisas que ela sabe é que precisa caçar suas vítimas e matá-las.

“Os assassinatos foram acontecendo com naturalidade e, do dia para a noite, tudo mudou. Eu passei a matar para aliviar minhas frustrações, para comemorar raras vitórias, para afastar o tédio e, até mesmo, para conseguir sobreviver. A necessidade que era um passatempo logo se tornou parte de uma rotina”.

Ari vive em Lostcity, uma cidade criada pela autora. Não é descrita como uma grande cidade, mas sim pequena, pouco movimentada e sem muita cor. A personagem também descreve ela como uma cidade que está toda perdida ou esquecida. Nada acontece demais ali, tirando os assassinatos que a Ari comete. Mas a pergunta que nos ronda é: Por que ela mata se ela é um anjo? Seria ela um anjo negro como a própria Ari suspeita? Embora a única certeza que ela tem de pertencer a essa espécie são suas asas (asas que caem a cada assassinato cometido).

Tudo deixa de ser pacato e sem vida quando Ari é sequestrada por dois feiticeiros, Edlun e Luke, e levada para o que chamam de Círculo, comandado Egran, um homem muito poderoso e cruel, que não mede esforços para conseguir o que quer e também matar aqueles que entram em seu caminho. Lá vivem diversos feiticeiros, que a Ari nem imaginava que existiam, todos submetidos aos desejos e vontades do mestre Egran.

Ela então se vê obrigada pelo mestre a permanecer ali e assim precisa aprender a conviver com outras pessoas, além de dividir o quarto com uma garota que de início não parece muito amigável. É também no Círculo que ela acaba descobrindo mais de si mesma, além de acabar se envolvendo com um feiticeiro, Luke Philki. É também Luke que revela a ela uma parte de sua história, já que logo que se conhecem Luke acaba tocando-a e isso acaba revelando a ele boa parte do passado da jovem.

“Os dedos de um feiticeiro quando cruzados com os de outro ser, em certa posição, podem liberar uma energia diferente. O que, às vezes, faz com que o dom específico seja manifestado de forma espontânea e involuntária. Foi o que houve com… A gente. Este não é um simples toque, mas sim, um contato lin-espiritics. Foi assim que vi seu passado sem querer que acontecesse. ”

Por conta dele, Ari descobre coisas que ela jamais tinha imaginado, até mesmo sua origem e também uma parte da verdade do porquê seus pais a abandonaram, embora nada muito concreto. Mais tarde também descobrimos que um toque lin-espiritics não é qualquer toque, é raro e poderoso que pode até mesmo levar os corações mais gelados a se apaixonarem.

“Duas pessoas destinadas a juntas ficar, lin-espiritics na pele sentirá. Quando a lua define a quem o privilégio concederá, jamais, jamais, alguém o encanto quebrará. Estas forças que os unem são intensas, você notará. Não tente fugir: quem um dia se une, apenas um sempre será”.

Quando Ari descobre sobre isso, ela fica furiosa, mas também consegue perceber que não é qualquer coisa que ela sente pelo Luke. E um pouco depois os dois começam a se envolver, embora discutam em boa parte do livro, mas sempre voltam um para o outro. Além de terem noção de que o que eles vivem é proibido, já que o relacionamento de dois seres diferentes é algo totalmente inaceitável no mundo que eles vivem.

“Você diz que não quer. Que não pode se permitir. Mas não é o que sua alma diz. Ela me diz exatamente o contrário”.

Ari é uma personagem difícil de lidar e entender de início. Ela tem receio de muitas coisas, além de ser bem bipolar. Uma hora tudo parece muito certo para ela, no outro já não tanto. Mas uma coisa que vemos é uma grande evolução da própria Ari. No início ela não gosta muito de estar rodeada de pessoas, de conviver com elas, prefere estar sempre sozinha e conforme vamos passando os capítulos é visível um pouco do amadurecimento que ela tem. É a partir disso que ela também acaba criando laços dentro do Círculo, não só com Luke, mas com algumas meninas (Vincy, Tyla, Lana, Melany) que ao longo do livro acabamos nos apaixonando pelos momentos que elas estão juntas, principalmente com a relação que ela tem com a Vincy.

O livro me conquistou de uma forma única, amei cada momento, cada detalhe. Amei também vários personagens e odiei outros, todos foram muito bem construídos. Além de ter me apaixonado pelo Luke, mas quem não? Luke é o cara que qualquer uma se apaixonaria: lindo, atencioso, carinhoso. A única que parece não ver tudo isso logo de início é a própria Ari, que reluta muitas vezes para abrir o coração. Mas até que o romance entre eles se desenrola rápido, um pouco mais rápido do que eu queria. A verdade é que achei o começo um pouco apressado demais, muita informação de uma vez só e foi um pouco difícil aceitar e assimilar tudo, mas depois que peguei o ritmo foi tranquilo. Outra coisa que me atrapalhou um pouco foi o tamanho dos capítulos, a maioria muito grande, mas tirando isso a leitura fluiu perfeitamente bem.

O livro é escrito em primeira pessoa, na visão da própria Ari, mas tenho que confessar, queria que algumas partes fossem contadas pelo Luke, uma visão dele seria algo extremamente maravilhoso. Será que isso poderia acontecer em algum momento? Algo como quando ele conheceu a Ari e todos os desafios que ele teve até quebrar um pouco daquele coração de pedra dela!

O universo que a Amanda criou é fantástico e muito bem pensado. Nunca tinha lido uma história que envolvesse anjos e foi incrível ter essa como a primeira. A história da Ari e do Luke me cativou de uma forma que não sei explicar. A Escolhida termina de uma forma que faz você desejar pelo próximo volume (A Subestimada), que já está sendo escrito e deve ter o lançamento já para o próximo ano. Eu super recomendo a leitura desse livro e espero que todos gostem assim como eu gostei.

Logo também vou postar uma entrevista exclusiva com a Amanda lá no meu blog, fiquem de olho!

site: https://paginasdeoutono.wordpress.com/2016/09/25/resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/
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Danielle 12/11/2020

Que livro fantástico, a história te prende logo nas primeiras páginas e você não consegue mais largar ele.
É uma história meio clichê e ao mesmo tempo ela acaba fugindo do clichê. O que acontece é que ela conta a mesma história que já ouvimos, mas ela traz um universo completamente novo.
Eu adorei a personagem da Ari e amei o fato dela ser uma assassina. Outro grande diferencial do livro ja que a mocinha não é tão boazinha quanto costumam ser.
Esse livro trás muitas perguntas e poucas respostas. Ele é cheio de mistérios e eu não vejo a hora de descobrir todos eles.
Louca para ler o próximo livro.
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Conchego das Letras 19/05/2015

Resenha Completa
Esse é o primeiro livro da série de fantasia A Escolhida, escrita por Amanda Ághata. O livro é voltado para o público mais jovem, entre 14 e 20 anos, mas isso não quer dizer que adultos não possam vir a gostar dele ou que ele não seja envolvente para pessoas com mais experiência de vida, afinal, é uma fantasia.

A personagem principal é Ariali, uma jovem que se autointitula uma rocha, por não permitir que nenhum sentimento se apodere dela. Na verdade, seu maior orgulho é poder dizer que não sente. Mas convenhamos, quem se gaba de não sentir, geralmente esconde algo muito maior: a dificuldade em lidar com os sentimentos negativos, o medo da rejeição devido ao profundo desejo de ser aceito, etc. Ou seja, quem não quer sentir é geralmente aquela pessoa que "sente demais".

Ari, como é chamada, é uma assassina em séria já antes dos 18 anos, quando é "sequestrada" para o círculo a pedido de Egran - o líder dos feiticeiros, a quem todos obedecem, mesmo o odiando profundamente, pura e simplesmente porque o temem.

No círculo ela será obrigada a conviver com vários feiticeiros que, aos poucos, minarão os enormes muros que ela construiu ao redor de si mesma. O maior responsável pelo abalo desses muros é, obviamente e como não poderia deixar de ser, um lindo rapaz de bom coração, Luke.

Luke é um fofo. Logo ao conhecê-la ele sente que terão uma ligação especial e passa a cuidar dela. Ele também tem uma história de vida bastante sofrida, o que ajuda um pouco a unir os dois.

Vincy, a irmã espevitada, desbocada e fofíssima de Luke, é a companheira de quarto de Ari e a responsável por obrigar nossa personagem principal a socializar com outras garotas.

Nesse primeiro livro somos apresentados à luta interna de Ariali entre o bem e o mal que convivem em seu ser, as derrubadas de suas certezas, a luta contra seus medos, entre outras cores. Descobrimos o segredo da origem dela e conhecemos um pouco mais da história de seus pais.

Ao final do livro 01 a autora já nos fornece o elo de ligação para o segundo livro, que aparenta ser a busca pelo Livro das Sombras com o intuito de impedir que Egran possa por as mãos nele e se tornar invencível.

Se você curte fantasia, é uma história bem gostosa para passar um final de semana! Seres mágicos não faltarão já que somos apresentados a anjos e seu oposto cósmico, vampiros, fadas, lobisomens, feiticeiros...

Gostou dessa resenha, escrita por Mari Ramos? Quer ver as curiosidades sobre o livro e outras resenhas mais? Então acesse o nosso Blog:

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/05/resenha-escolhida.html
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Anny 22/08/2015

Resenha do livro A Escolhida - Blog Meu Pequeno Vício
Esse livro é perfeito. P-E-R-F-E-I-T-O! ❤
Eu acho que o que mais chama atenção no livro é o fato de que a protogonista não é nem um pouco comum. E eu adorei demais a Ari por ela não ser como a maioria das outras protagonistas. Ela é muito mais do que uma simples personagem que fica a espera de alguém para salvá-la, ela é forte o suficiente para sobreviver sozinha. A escrita da Amanda é tão boa que te transporta para o mundo da Ari de uma maneira que fica impossível parar de ler o livro. Enquanto eu lia o livro, eu ficava me perguntando porque eu demorei tanto para ler ele. Eu passei a história toda me surpreendendo com o que ia acontecendo, eu que sempre desconfio de tudo, fui surpreendida bastante por A Escolhida. Ahh, outra coisa que me fez perder noites de sonho enquanto lia o livro foi o Luke ,*suspiros*. O Luke já está na minha lista de personagens que eu queria muito que fossem reais. Impossível não se apaixonar por ele. Além dele, vários outros personagens me conquistaram, como a Vincy e a Tyla. Da mesma maneira que alguns personagens me fizeram morrer de raiva, como o Egran, líder do círculo. Uma coisa que eu amei no livro foi a junção de vários tipos de personagens que eu tanto amo, como anjos, feiticeiros e vampiros - apesar de que em A Escolhida eu não senti tanta afeição por eles quanto eu costumo sentir...
Eu estou mais do que ansiosa pela a continuação de A Escolhida.

Acesse o blog para ler os trechos que eu achei mais marcante no livro *--*


site: http://meupequenovicioo.blogspot.com.br/2015/08/resenha-livro-escolhida-da-autora.html
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Andresa 25/08/2015

Amei!
Ariali é uma menina que foi abandonada pelos pais quando ainda era um bebê. Acolhida por Lina, Ari (seu apelido) teve uma infância e um desenvolvimento muito difícil. Por ser metade anjo, metade demônio, ela possui asas que despertam a curiosidade das pessoas. Além disso, existe algo nela que a faz ser temida. Apesar de todos os esforços de Lina para tentar fazer Ari se socializar, ela não consegue se aproximar de ninguém.
Em meio a tanto sofrimento, Ari tornou-se uma rocha, uma pessoa fria e sem sentimentos. Assim, o seu lado demônio sempre falou mais alto. Sua sede de poder e de sangue é enorme e, com apenas 18 anos, ela carrega vários assassinatos nas costas.
Certo dia, ela é interceptada por dois feiticeiros que, por ordem de Egran, devem levá-la até o Círculo. Egran é o líder dos feiticeiros e o Círculo é a morada deles. Todos o obedecem sem pestanejar, por puro temor. Ciente dos dotes de Ari, Egran arma para que ela o ajude a concretizar certos planos e fazer alguns serviços para ele. Em troca, ela terá o que mais deseja: respostas sobre quem é, sobre seus pais e seu passado sombrio.
Ariali é uma personagem completamente diferente de todas as outras que já encontrei, mesmo as mais duronas! Ela simplesmente não é uma mocinha convencional. Não precisa ser salva, não é frágil, delicada, sensível. Muito pelo contrário. Embora tenha aparência angelical, derivada de sua origem, uma parte dela, a mais obscura, é a que vem à tona. Ela não segue regras e não se preocupa com as pessoas, o que a faz bloquear qualquer tipo de sentimento. Sem respostas sobre quem é e o que veio fazer no mundo, Ari é completamente ressentida com seus pais, que a abandonaram.
Confesso que não simpatizei em nada com a personagem, sempre tão agressiva e sorrateira. Ela tem respostas atravessadas na ponta da língua sempre, em qualquer situação, e muitas vezes me deixava irritada com sua pretensão, rs. Quando Egran a rapta para que ela trabalhe para ele, Ari vê uma pontinha de esperança em obter informações sobre seu passado que finalmente vão poder esclarecer quem ela é de verdade. Enquanto vive no Círculo, ela é forçada a conviver com outros feiticeiros. Dentre eles, está Luke, um rapaz (perfeito!) com um enorme coração, que passa a acompanhá-la em sua rotina e em suas missões. A ligação entre eles é estranha e, ao mesmo tempo, inevitável, intensa, e logo Luke passa a agir como seu protetor.
Ari também tem que dividir um quarto no Círculo com Vincy, irmã de Luke, uma garota dona de uma personalidade bem peculiar. Divertida, histérica e teimosa, à princípio as duas se odeiam. No entanto, Vincy também tem um coração muito bom, e faz com que Ari integre seu círculo de amizades depois de muita relutância.
Luke e Vincy também tem um histórico semelhante ao de Ari: uma vida sofrida, sem os pais, o que acaba os unindo. Eles serão os principais responsáveis por transpassar os muros que Ari construiu em volta de si. É muito gostoso ver a transformação da personagem, a forma como ela, aos poucos, começa a abrir as portas do seu coração, se permitindo finalmente sentir. A autora a trabalhou de uma forma genial e é aí que entendemos o motivo de Ari ser do jeito que é. A batalha interna dela, de combater o bem com o mal, é visível. Podemos sentir seus altos e baixos, suas indecisões e medos vindo à superfície. Eu nem tenho palavras suficientes para descrever o quanto gostei desse livro! A cada página em que li um trecho que gostava, fazia uma marcação. Quando terminei, tomei um susto: foram 72 quotes preferidas, um super recorde (até mostrei no Instagram)! Geralmente marco umas 15 passagens que me agradaram, então, só por isso, vocês podem entender o nível do meu sentimento por "A Escolhida".
O personagem que mais amei foi Luke e acho que ele se tornou minha paixão literária atual, rs. Ele é simplesmente um amor! Sempre preocupado em ajudar Ari e mantê-la à salvo, em trazer a melhor parte dela para fora e fazê-la enterrar seus demônios, Luke é simplesmente um mocinho perfeito! No entanto, todos os outros são muito, muito bem construídos. A personalidade deles transborda das páginas. Ari, com sua agressividade e sua dualidade. Luke, com sua benevolência e bom caráter. Egran, com sua prepotência e excentricidade. Vincy, com sua teimosia e afetuosidade... O livro e os personagens conseguiram me despertar muitos sentimentos... Embora o início seja meio confuso, pois estamos adentrando um terreno desconhecido e os diálogos ainda não se encaixam bem na nossa cabeça, a história é muito original, bem escrita e tem uma carga emocional muito grande. Entre cada fala, cada pensamento dos personagens, existem mensagens e filosofias que nos fazem repousar o livro e ficar refletindo por horas, sabe? Certos trechos são poesia pura. Chorei, ri e torci muito durante a leitura! O mais legal de se observar é que, mesmo em meio a tantas criaturas (feiticeiros, anjos, demônios, fadas, lobisomens...) e a tantas situações de vida ou morte, os personagens são... apenas jovens! Sim, desses que se preocupam com o amor, a aparência, em se divertir em festas, fofocar sobre meninos no quarto. Essa mistura de algo tão rotineiro mesclado com o sobrenatural ficou muito interessante! A única coisa de que senti mais falta foi ver Ari em mais missões envolvendo o Círculo. No entanto, como é uma trilogia, creio que ainda há muito mais por vir, o que aguardo ansiosa!

site: http://www.umdiamelivro.com.br/2015/08/livro-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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Tami 24/05/2015

“O anjo está escondido, enquanto o demônio ruge mais uma vez. Ele está faminto. Ele não suporta desilusão.”
A Escolhida é o primeiro livro de uma trilogia fantástica homônima e nele vamos conhecer a história de Ariali.

Ari, como ela gosta de ser chamada, foi abandonada por seus pais e foi encontrada na rua por Lina. Lina cuidou de Ari até a sua morte, mas nem mesmo todo o cuidado de Lina fez Ari acreditar que o amor constrói. Ari não acredita no amor, no sentir, Ari é própria rocha, como ela mesma diz.

Ariali tem o bem e o mal dentro de si. Ela é, digamos, um híbrido de anjo e demônio. Ultimamente, o demônio que vive dentro dela tem falado mais alto e isso desperta em Ari um desejo incontrolável de matar.

"Não tenho uma família, nem imagino de onde venho. Matar é o meu maior desejo e o único que não deixo de colocar em prática. O odor da vida esvaindo através de meus dedos é a sensação mais intensa que vivencio. Sou o nada e o tudo, um meio termo. O amor não me petrifica, o perdão não é acumulado em minha carne e as emoções não invadem o meu coração. Sou a própria rocha."

Certo dia, ao sair para encontrar alguém para assassinar, Ari é abordada por dois jovens, Luke e Edlun. Eles são feiticeiros e têm um recado pra ela: Egran, mestre do círculo ao qual eles pertencem, solicita sua presença.

Ariali, então, vai ao encontro de Egran e descobre que este quer que ela trabalhe para ele. Ao negar, Ariali se vê amaldiçoada. Falhar não é uma opção. Ou ela cumpre o que Egran está pedindo ou ela morrerá Em troca dos seus serviços, Egran diz para Ari que dará informações sobre seus verdadeiros pais. Sem saída e curiosa para saber de onde vem, Ari não tem outra escolha.

Egran quer que Ari faça para ele o que ela sabe fazer melhor: matar! Mas, como diz o ditado, há males que vem para o bem.

Estando presa ao circulo, Ari tem a oportunidade de conhecer Luke um pouco melhor, e ela, que antes se privava de sentir todo e qualquer sentimento, de repente se vê envolvida com aquele feiticeiro de cabelos bagunçados.

" — Não se molda o destino, menina. É impossível mudar o curso de dois rios quando ambos são feitos para desaguar em um só lugar."

Só que o romance dos dois não é tão simples assim. Criaturas diferentes não podem se relacionar, é contra as regras. Será que o que eles sentem será forte o bastante para suportar todas as adversidades? E, o mais importante, será Luke capaz de entender quem é Ari , ou melhor, o que é Ari?

Luke tem uma irmã, Vincy. Em um primeiro momento, Ari e Vincy não gostaram muito uma da outra, mas depois de ditas certas verdades, surge ali uma amizade e Ari se vê rodeada de amigas, as amigas de Vincy, coisa que ela nunca teve antes.

As meninas querem encontrar o Livro das Sombras. Seria ele só uma lenda? E se não for, o que Egran seria capaz de fazer se encontrasse o livro primeiro?

Em certo momento, Luke conta para Ari que ela é filha de uma anja com um demônio. Não vou falar quais foram as circunstâncias e as consequências desse relacionamento, mas é importante ressaltar isso pois, em dado momento, Ari descobre que está sendo procurada, que muitos querem encontrá-la.

"Se não temos o que perder, não temos pelo que sofrer. O pesar, a paixão, a angústia – jamais fui digna de senti-los. Jamais sucumbiria à fraqueza. Jamais iria sentir outra vez. É uma promessa da qual sempre irei lembrar. Custe o que custar."

Após um massacre no círculo que resulta na perda de uma de suas novas amigas, Ari descobre que seu pai, o demônio, está a sua procura. Por quê? Para quê?

O livro possui uma capa linda, feita pela capista Marina Ávila, e que nos passa toda a essência da história. É super fácil de conectar a sinopse com a capa e gosto de livros capazes de fazer isso.

Para uma publicação independente, o livro praticamente não contém erros, mais um ponto para a Amanda.

Agora vamos falar sobre o que não me agradou tanto.

Alguns capítulos ficaram grandes demais. Eu li o ebook e alguns capítulos tinham mais de quarenta páginas! Talvez no livro físico eles tenham ficado um pouco menores, mas, ainda assim, acho capítulos com mais de vinte e cinco páginas cansativos.

O amor é, em sua essência, um tanto quanto piegas, admito. Mas algumas passagens do livro pecaram um pouco no apelo sentimental. Frases como “lábios vermelhos como o carmim”, “olhos redondos (ou grandes, ou pretos, não me recordo agora) como a jabuticaba”, “todo o néctar do desejo que serpenteia em meu sangue”...não é algo que eu costumo ler em livros e isso me causou certa estranheza.

Queria ver Ari em mais missões, ela quase não fez nada para Egran. E queria que o embate entre os dois lados dela, o bom e o mau, fossem mais explorados. Sabe a Jean Grey, do X-Men, que tem a fênix dentro dela e que, de repente, a fênix desperta e faz ela fazer coisas que ela não faria normalmente? Então…acho que uma luta interna do bem contra o mal bem explorada seria super legal.

Para finalizar, A Escolhida é um livro com uma premissa muito boa. Ele começa um pouco confuso, tudo acontece rápido demais, mas chega em um determinado momento em que a história pega no tranco e flui de uma maneira bem bacana.

Tenho certeza que o segundo livro vai ser bem melhor e estou ansiosa para saber o que vai acontecer! Quem sabe o que está vindo por aí, não é mesmo? Com certeza vou continuar acompanhando Ari para saber as respostas de algumas perguntas que não foram respondidas e para saber se o amor é capaz de, realmente, transpor qualquer barreira.

Resenha publicada originalmente no blog Meu Epílogo - Não reproduza!

site: http://meuepilogo.com/resenha-a-escolhida-amanda-aghata-costa/
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Renata 12/09/2015

Resenha - A Escolhida
Ariali poderia ser apenas mais uma garota comum, uma simples cidadã de Lostcity, não fosse por dois fatores: 1. Ela tem asas, muito pequenas e que não possibilitam o voo, mas as possui e 2. Mata pessoas para saborear os últimos instantes da existência delas, a única forma que encontrou de sentir algo. Não sabe quem são seus pais e desde pequena viveu nas ruas até, quando criança, ser acolhida por Lina, uma mulher afável e generosa, que sempre acreditou que Ari seria, sim, capaz de experimentar as emoções.

Já com 18 anos, e vivendo sozinha novamente, sua rotina muda de uma maneira drástica quando, em um dia normal, dois jovens a abordam. Eles se apresentam como Luke e Edlun, integrantes do Círculo, uma espécie de lugar restrito à comunidade bruxa de Lostcity. Os dois a convocam para conhecer o mestre deles, o líder do Círculo, que possui assuntos a tratar com Ari, uma vez que já havia ouvido falar da sua fama de impiedosa. A garota não gosta de como os garotos soam, superiores e arrogantes, porém se vê compelida a ir encontrar com o grande mago.

Ao longo da viagem pelo meio da floresta, Ari acaba descobrindo que não consegue influenciar nenhum deles a fazer o que deseja com o seu talento especial e também sobre os poderes de ambos Edlun e Luke; o primeiro pode entrar na mente das pessoas e o último, descobrir coisas sobre o passado de alguém com apenas um toque, o que acaba acontecendo com ela por acaso, durante a caminhada. Ela insiste em saber o que o mago viu, mas o garoto não cede e se nega a lhe contar.

Logo que chega ao Círculo, esbarra em uma garota ruiva, que lhe dá uma recepção nada amigável. Ariali, entretanto, não está preocupada com a menina. Foi até o lugar para encontrar com o Mestre e, como pretende sair de lá o mais cedo possível, é para o escritório dele que se dirige, assim que o caminho lhe é indicado. Sem delongas, o mago se apresenta como Egran, e propõe uma troca: irá lhe dizer o que sabe sobre os pais de Ari, se ela concordar em fazer alguns serviços para ele, tarefas essas que envolvem assassinatos e não fazer perguntas.

Confira o resto em:
http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2015/09/resenha-escolhida.html

site: http://lucyintheskywithbooks.blogspot.com.br/2015/09/resenha-escolhida.html
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Micheline 22/09/2015

Uma princesa chamada Amanda Ágatha Costa
Não-resenha" da série "dia do pijama" - 1 Parte. A Escolhida, da princesa Amanda Ághata Costa.

site: https://www.facebook.com/amasuprema/videos/1484880478479736/
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Karoline250 30/10/2015

Resenha | A Escolhida
Uma assassina. Um feiticeiro.
Um amor destinado a dar errado.

Lostcity abriga vampiros, lobisomens, fadas e outros seres sobrenaturais, entre eles Ari, uma garota que foi abandonada por seus pais quando ainda bebê, e no presente, com seus 18 anos, não sabe nada sobre sua espécie, pois além de uma beleza estonteante e asas, que perdem suas penas a cada dia, não tem nada de muito angelical.

Durante uma de suas emboscadas, a jovem que era literalmente o predador, se torna a presa, e tem que aceitar seguir dois desconhecidos a fim de descobrir por quais motivos um poderoso feiticeiro solicita a sua presença.


"O caminho mais fácil é aquele que força alguém a ir contra os seus princípios" – Ari

site: http://veiasliterarias.blogspot.com.br/search/label/Resenha
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Juliana 08/12/2015

A Escolhida
"A Escolhida" é uma obra nacional escrita por Amanda Ághata Costa. O livro pertence ao gênero romance fantástico, possui 452 páginas e foi publicado em 2015 pela Editora Arwen. Este é o primeiro título da trilogia escrita pela autora.

Nesse primeiro volume, conhecemos Ariali, uma garota abandonada e desprezada pelos pais ainda criança. Ari sente profunda mágoa em relação a isso e cultivou esse sentimento por boa parte de sua vida.

Ariali fez das ruas o seu lar e muitas vezes era vista pela sociedade como aberração. Com feições delicadas, ninguém poderia supor quem Ari é e o que gosta de fazer... Ari é um anjo com sede de sangue, sempre disposta a ceifar novas vítimas.

A história começa a se desenvolver quando nossa protagonista écapturada por dois feiticeiros e levada para o círculo, lugar onde eles vivem sob a liderança de Egran, um homem cruel que não mede esforços para conseguir o que quer.

Acredito que uma das coisas mais difíceis ao se escrever uma resenha de um livro do qual se gostou muito é colocar em palavras a intensidade desse sentimento. Tarefa árdua esta a que me proponho cumprir.

Narrado em primeira pessoa, conseguimos conhecer Ariali muito bem. Com personalidade forte e marcante, é com certeza uma personagem que consegue seu cantinho no coração do leitor. Determinada e corajosa, Ariali é uma bela metáfora de que ninguém é perfeito e que ninguém é totalmente bom e nem totalmente mau.

Apesar da narrativa em primeira pessoa, é possível obter um panorama dos demais acontecimentos e personagens. Achei incrível a maneira que a autora construiu sua escrita, a fim de criar esse efeito admirador, visto que até mesmo as personagens secundárias são bem construídas. Além disso, vale ressaltar quão bem desenvolvida é a comunidade que a autora criou.

Gostei muito da escrita de Amanda. A história prende o leitor do início ao fim.
Ao final, ficam algumas pontas soltas que creio (e espero) que serão resolvidas ao longo da trilogia.

Enfim, espero que tenham conseguido entender quão envolvente essa obra é. Nunca tinha lido romance fantástico e adorei a experiência. Estou muito ansiosa pela leitura dos próximos volumes!

Recomendo a obra a todos que acreditam no poder do amor. Aquele amor capaz de mudar até uma "alma de pedra" como a da Ariali. E a todos os fãs de literatura nacional.

site: http://www.livroseflores.com/2015/12/resenha-escolhida-amanda-agatha-costa.html
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Suzane | @memoriasdeumaleitora 18/12/2015

Ari é uma jovem que foi abandonada por seus pais e viveu por muito tempo nas ruas, amargurada com sua história e seu destino, aprendendo a se virar sozinha. Até ser acolhida e cuidada com amor e carinho por Lina. Mas todo amor recebido não foi o suficiente para acalmar seu coração, Ari continuava praticando aquilo que lhe dava mais prazer na vida: tirar a vida dos outros. É impressionante a narrativa da personagem, detalhando como seduzia e hipnotizava suas presas para em seguida derramar-lhes o sangue que a deixava "viva".

Ari é metade anjo e metade demônio, fruto de um romance proibido, e a cada vida que ela tirava parte se suas asas caiam, a deixando quase escassas. Mas isso não a impedia, a mágoa e o rancor eram maiores e seu lado sombrio vencia com larga vantagem.

Até que um dia Ari foi levada por dois homens desconhecidos: o arrogante Edlun e o misterioso Luke. Eles a levam para um lugar chamado Círculo que eram uma espécie de comunidade de Feiticeiros. Ari não entendia porque estava ali, e de forma alguma queria estar naquele lugar, mas o líder deles, Egran, tinha planos para ela.

Egran é um líder impiedoso e cruel, que manipula o Círculo impondo medo ao invés de respeito, e esse ser odioso sabia mais de Ari do que ela mesma. E foi dessa forma que ele a obrigou a permanecer no Círculo sob suas ordens, com promessas de revelações sobre sua história se ela fosse comportada e obediente. Mesmo sendo indomável, Ari resolve ficar para obter as respostas que tanto deseja, mas ela não seria tão fiel quanto Egran imaginava...

Muita coisa acontece e o Círculo se torna um lugar de grandes mudanças para Ari, seu coração duro e imune a qualquer sentimento começa a se render a amizade e ao amor. O misterioso Luke se revela um grande cara que irá amolecer o coração de Ari. Mas não será tão fácil assim, Ari não sabe lidar com os novos sentimentos e por medo foge deles. Apesar de o romance deles ser fofo aconteciam muitas briguinhas bobas, por ciúmes, por falta de compreensão e coisas do tipo... ok, é normal! Mas quando se torna recorrente acaba ficando cansativo...

Mas algo que eu amei no livro foi a amizade de Ari com as meninas do Círculo que se unem para tirar Egran do poder (talvez as ações me encantem mais que os romances, hihi). Elas juntas formam planos para encontrar algo secreto que aparentemente derrotaria o líder carrasco, tudo é feito com o máximo de sigilo e planejado e eu estou louca para ver o desfecho disso... "UÉ SUZANE, MAS VOCÊ NÃO SABE O DESFECHO?!" Não, caros terráqueos, a autora fez um final cruel, deixando os leitores com água na boca pelo próximo livro.

A Escolhida é o primeiro volume de uma trilogia, e quem acompanha a autora nas redes sociais já sabe que ela está fazendo um final de arrancar os cabelos. E a autora acabou de ser contratada pela Editora Arwen (que também é nossa parceira), muito feliz por essa conquista linda

site: http://memoriasdeumaleitoraa.blogspot.com.br/2015/08/resenha-escolhida-amanda-aghata-costa.html
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jeeeh.carool 08/01/2016

Resenha Love Book S2
Esse livro é incrível gente! A Ari é apaixonante e o Luke... ai meu Deus o que falar dele hehe tem vários personagens que te dão um sentimento de bipolaridade, porque ao mesmo tempo você consegue amar e odiar eles.
Em muitos momentos me identifiquei com a Ari o que fez eu me apaixonar ainda mais nela.


A Escolhida conta a estória de Ari, uma jovem que foi abandonada por seus pais na infância e ainda guarda uma magoa muito grande em seu coração, mesmo tendo recebido amor e carinho de Lina, não foi suficiente para tampar o buraco que ela sente em seu peito.
Ari não é uma jovem comum, ela é metade anjo e metade demônio, ela tem asas como um anjo mas a cada vida tirada parte de suas asas caem.
Depois de algum tempo Ari foi levada para o Circulo (uma comunidade de feiticeiros liderada por Egran) pelo Edlun que é um tanto metido e arrogante e também por Luke que alem de misterioso tem um certo charme. Ari não queria ir para o Circulo, ajudar e muito menos ser controlada por ninguém mas sabia que era mais fraca que Edlun e Luke juntos então decide ir.
Após sua chegada no Circulo, Ari conhece o tão famoso "líder" Egran que propõe para Ari que se ela for obediente, ela ira revelar coisas sobre o passado dela, mesmo ela não gostando dessa ideia de se manter pressa ela decide ficar para poder obter respostas sobre o seu passado.
O que Ari não imagina é que o Circulo esconde muitas coisas, que somente o tempo pode mostrar á ela e que seu coração não é tão duro como ela imagina que seja.
Com uma escrita cativante a Amanda te prende desde a primeira linha ate a ultima te fazendo enlouquecer querendo o segundo livro da trilogia!

site: http://www.lovebooks2.com.br/2016/01/resenha-escolhida-amanda-aghata.html
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Letícia 05/05/2015

Você vai se surpreender...
Olá meus queridos leitores, hoje venho falar do livro A escolhida de nossa parceira, a querida autora Amanda Ághata Costa. A escolhida é o livro de estréia de Amanda e também o primeiro volume da série de mesmo nome. Conheci a Amanda em um daqueles grupos de divulgação no facebook e a capa que ela nos apresentou logo me chamou a atenção. Sabe aquela história, não julgue um livro pela capa? Bem, não consegui resistir! Também, Amanda foi super simpática, aceitou logo fazer uma participação no blog e não nos tratou com descortesia, o que foi algo muito legal, já que na época o nosso blog era bem... BEM menor! Acredito que são os autores assim que vão chegar lá, afinal, toda a divulgação é válida. Não adianta o seu livro ser perfeito se ninguém o conhecer, não é verdade?
Então, eu comprei o livro de Amanda, mas não ficou só nisso. Amanda é tão querida que acabou se tornando uma amiga que vou levar para toda a vida! Tive a oportunidade de lhe estender a mão e a simpatia dela para comigo me cativou tanto que eu não via a hora de pôr minhas mãos sobre a obra! Por que estou contando tudo isso? Para mostrar a vocês que todo autor merece uma chance, seja ele nacional ou internacional, pois eu tive uma imensa surpresa através das páginas de A escolhida e contá-la-ei agora para vocês!
Deixo claro também que quem está a fazer esta resenha é a leitora crítica e extremamente detalhista e não a amiga da Amanda, uma vez que as pessoas tendem a achar que se elogiamos um livro é só porque somos amigos da pessoa. Logo, deixo este ponto elucidado: não estou a misturar os lados, darei minha opinião sobre o livro de modo mais imparcial possível, pois quero lhes dar a oportunidade de conhecer a obra de verdade. Vamos lá?
O título A escolhida, a princípio, me deixou extremamente curiosa... Escolhida para quê? Por quê? Eram perguntas se que formavam em minha mente ao eu abrir o livro e embarcar nesta viagem emocionante. E eu obtive todas as respostas, o que é algo muito positivo, pois mesmo livros que fazem parte de uma série devem se garantir sozinhos... Aquele negócio de mil pontas soltas não funciona.
Somos apresentados a Ari, uma garota muito diferente das demais... Ela não é um anjo, mas também não é um demônio. Os dois lados oscilam dentro dela, fazendo-a ter um temperamento genioso e muito intrigante. Ari poderia se passar por uma garota comum, mas ela não é. Ela possui feridas muito profundas de um passado obscuro do qual não tem nenhum conhecimento.
Em um dia como todos os outros, onde a garota pega o seu arco e flecha para mais uma caçada... Tudo parece mudar.
Ari é levada à força para o círculo, o território dos feiticeiros, e como o livro tem uma narrativa em primeira pessoa, ou seja, ele é apresentado pelo ponto de vista do Eu-personagem, podemos mergulhar na confusão que se passou na mente dela, podemos entender todo o seu desconforto ao chegar em um lugar que nunca imaginou existir. Quem a obriga a ir é Edlun, irmão do mestre Egran, e um garoto extremamente misterioso chamado Luke.
Diferente de todos, Ari não se curva diante de ninguém e se mostra uma rebelde de mão cheia. O seu temperamento explosivo poderia ser o seu fim, se não fosse o seu maior atrativo. Egran precisa dos “serviços” de Ari e em troca deles, promete-lhe que revelará tudo sobre o seu passado. Logo, Ariali, o nome pelo qual as pessoas passam a lhe chamar ali, o seu verdadeiro nome, vê-se diante de um dilema: ficar e arriscar para descobrir se Egran está sendo sincero, ou partir e fingir que aquilo nunca aconteceu? Certo ou errado, a garota decide ficar e é aqui que começa nossa aventura, de fato.
Amanda descreve brilhantemente o amadurecimento da personagem, fazendo-nos comprar o seu partido e muitas vezes, também odiá-la profundamente. As oscilações de Ariali são fantásticas, pois não é um desvio de personalidade, na verdade é a sua marca registrada.
Gostei muito da construção dos personagens em si, todos têm suas qualidades, seus defeitos e jeito de ser bem definidos, mas há alguns momentos em que os achei um tanto superficiais. Como assim? Bem, a maneira de falar era muito rebuscada para adolescentes em processo de amadurecimento. Concordo com o vocabulário mais rebuscado de Ariali, afinal, ela não era nada convencional, mas outros personagens como Vincy deveriam ser mais leves, porém, ressalto, esta é minha opinião e isso não quer dizer que seja prejudicial à leitura.
Quanto ao enredo, achei-o bastante interessante e inovador. Não é uma simples história de anjos e demônios ou criaturas da noite. Não. A escolhida tem um toque distópico onde os personagens buscam por seus ideais e um quê de fantasia que te faz questionar tudo ao seu redor. Por ser bastante reflexivo, em nem um momento duvidamos da maravilha, ela nos é apresentada e a aceitamos sem pestanejar e queremos mais, e mais. Somos tragados por aquele Círculo e ansiamos por desvendar cada mistério... Isso, sem sombra de dúvidas, foi essencial para se apaixonar pela leitura.
Acredito que somente um ponto poderia ser mais reforçado, Amanda poderia ter explorado mais as “missões” do mestre. Poderia ter nos feito conhecer melhor que tipo de atrocidades ele os fazia cometer, não somente conhecer as investidas de Ariali. E também a Ari poderia ter tido mais missões, porém, gostei muito da mudança que ela sofreu com tudo isso. Ari se tornou uma personagem grandiosa e perigosa, pois seus traços são tão fortes que há momentos em que duvidamos se ela é ou não real.
Em suma, o tempo e o espaço são bem explorados. No começo há maior presença do tempo psicológico, porém, ele se torna relevante em relação ao cronológico, dando harmonia a obra. O espaço é bastante aberto e muda constantemente. Gostei de como Amanda organizou o Círculo, descrevendo-o de uma forma que conseguimos imaginar, sem nos enfadar com descrições muito longas, em outras palavras, ela soube dosar o minimalismo sem ser excessivamente breve.
A mensagem do livro em si também é genial. Uma tacada de mestre, sem sombra de dúvidas! Quando você lê o livro, você reflete sobre sua própria vida, você se pega auto-avaliando seus próprios atos e isso não tem preço. Temos uma reflexão sobre a amizade, a confiança e o amor. Não somente o amor entre duas pessoas, mas o amor em todas as suas instancias. Logo, há livros que lemos por prazer, há livros que lemos por obrigação, há livros que lemos em um momento propício, mas há livros, como A escolhida, que nos surpreende e fica em nossos corações! O que posso dizer? Já estou sentindo saudades, já estou pegando minha mochila e esperando as meninas no portão do Círculo para embarcar em uma nova jornada! Portanto, Amanda, trate logo de nos presentear com o volume dois urgente, pois estou me sentindo órfã!
Portanto, não preciso dizer que eu recomendo a leitura, não é? Acho que já ficou muito explícito e me sinto maravilhada por ter encontrado algo tão inovador em uma de minhas andanças pelas páginas da vida! Amanda veio para ficar e eu tenho certeza de que se vocês derem uma chance para a Ari, ela vai os surpreender e se infiltrar em seus corações!
Até a próxima pessoal! Porque eu estou indo viajar ao lado de Ari!

site: http://eraumavezlivrosecia.blogspot.com.br/
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