Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


539 encontrados | exibindo 166 a 181
12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 |


GiGi181 11/04/2023

Desânimo e desespero na tortura de Amado
Odiei cada segundo de leitura deste livro!
Seria impossível transmitir em palavras o quão frustrante e maçante foi ler esta obra, mas é um mal do autor.
Sua escrita é uma lenga lenga sem fim e sem propósito, só um monte de frases vazias e sem sentido. Não foi possível gerar imagens enquanto lia, era como ler uma língua sem sentido.
Chega a ser bizarro o quão aclamado é o autor pensando na qualidade muito duvidosa de algumas de suas obras. De Gabriela só o título e os olhares maldosos do autor e de suas criações. Dos demais personagens só delírios machistas e falta de personalidade.
Se eu pudesse desler algum livro, esse seria com toda certeza uma das minhas primeiras escolhas, muita perca de tempo.
Rodrigo 11/04/2023minha estante
Eu lhe entendo perfeitamente... sensação parecida ao ler capitães de areia...


GiGi181 12/04/2023minha estante
Acho que meu problema é com o autor no todo


Rodrigo 12/04/2023minha estante
Isso, é o que me deixou p*tô é que eu caí no efeito cascata de todo mundo que endeusa as obras dele. Depois de achar o livro uma bosta, ainda fiquei me sentindo culpado por não ter entendido a vibe do cara


Vício em sebo 18/06/2023minha estante
Finalmente alguém falou o que eu penso. Detesto as obras desse autor e esse é um dos piores livros que já li na vida


Srta Nane 05/01/2024minha estante
Amei Capitães, por isso, quis tentar Gabriela, mas assumo que está um parto. Passo da página 100 com extremo fardo? preste a desistir.




Joana.Darc 04/04/2023

Novelinha
Gabriela, cravo e canela não tinha como não ser uma novela, o jeito que a história é narrada, que os lugares são descritos o tanto de personagens que aparecem cada um com sua problematica que acaba se interligando com o eixo principal só poderia dar em novela mesmo.
Mas tirando o formato, não posso dizer que o livro não tenha um bom conteúdo, representa com exatidão os fazendeiros/donos de terra da época, com suas ignorâncias, seus preconceitos, seus falsos moralismo e tudo mais de ruim. Retrata também o sofrimento dos itinerantes, da seca, da fome dos trabalhos dos jagunços análogos a escravidão e tudo isso banhado ou disfarçado pelos romances picantes de Gabriela.
comentários(0)comente



Kaire 04/04/2023

Eu devia ter iniciado a história sem ter a visão sudestina que a tv propagou por anos em relação a Gabriela mas foi até bom pra aprender a valorizar a fonte.

Gabriela é tudo e nada do que eu pensava. Na verdade, eu cheguei a pensar que a história não chegaria tanto nela (e, de certa forma, há muita história para além da garota que busca ser livre) mas quando ela apareceu, tudo muda mesmo. Apesar de ter no livro boa parte da sexualização que a tv mostrou, a Gabriela vai muito além. Ela é alguém que não sabe descrever as mazelas da vida, mas sabe muito bem como viver para não deixar que isso a consuma de novo. Adorei.

As outras histórias também são ótimas - detalhe: o livro começa falando sobre um caso de homicídio, e o resto se desenrola por aí - e merecem serem conhecidas, então podem ler à vontade. Enfim, é bom demais acompanhar uma história boa e agora vou ali pesquisar quanto custa uma passagem pra Ilhéus - aqui do lado! - pra poder apreciar.
comentários(0)comente



Mi_ 02/04/2023

Gabriela Cravo e Canela, Jorge Amado.
Era uma vez.. "Gabriela Cravo e Canela" em um país mestiço, alegre e violento.
Um livro sobre o Brasil e os brasileiros em meio a uma "guerra silenciosa", em busca de novos costumes, crescimento econômico e mudanças de hábitos que nunca fizeram falta para ninguém, mas que deixaram rastros de sangue espelhados por todo lado.
A frágil e difícil evolução da era escravagista, autoritária e machista.
A obra nada mais é do que o retrato do povo brasileiro.
Gabriela tem cheiro de canela, ela exala sensualidade, alegria e ingenuidade.
Gabriela é liberdade!
comentários(0)comente



Sophia442 02/04/2023

Um retrato da Bahia
Jorge Amado inimigo da má qualidade!!!! Como falei no pequeno comentário que fiz enquanto lia, amo amo amo me aventurar pelas obras do escritor! Jamais decepciona - salvo algumas exceções -, e eu particularmente sou FÃ de seus livros sobre Ilhéus, como, além desse, Terras do Sem Fim e São Jorge dos Ilhéus. Uma literatura fluida, divertida, incomparável. A diversidade de personagens e a maestria com a qual são descritas, utilizando uma simplicidade que encanta, reflete o talento admirável de Jorge. Como é BOM ter um escritor baiano que é referência mundial.. que orgulho do meu estado (que, convenhamos, é maravilhoso apesar de seus problemas). A literatura brasileira tem meu coração e Jorge Amado é parte considerável disso. ??

obs: muito bom o livro, adorei, indico super a todos.
comentários(0)comente



rayssagurjao 29/03/2023

Cravo e canela
Jorge Amado, escritor consagrado, fez nascer a partir de suas palavras Gabriela da cor de canela e com cheiro de cravo. Mulher, incomparável, inconfundível, livre de corpo e de alma, ela é uma personagem que só é, só vive, não tem explicação, é simples e só faz o que bem entende, é uma força da natureza. Tem sua história, dorme com quem gosta, com quem tem vontade, aprecia ser desejada, o sol da manhã, molhar os pés no mar, circo, parque, cinema e brincar com as crianças, cozinha divinamente e enche a cidade de Ilhéus de vida. Vive um romance com o sírio Nacib, um importante comerciante, dono do bar Vesuvio de Ilhéus. Cidade pertencente a zona do cacau da Bahia, local de intensas transações, como também de infidelidades, mortes e arengas políticas.
O ano em que se passa a história é 1925, uma transição de arcaico para moderno, uma mudança de comportamento, um combate aos coronéis e seus jagunços, em que todas as questões entram em voga, desde o comportamento das moças, os amores até como lidar com uma infidelidade, em que antes a morte era certeira para mulher e amante.
Mundinho Falcão chegado do Rio de Janeiro, apresenta outros tempos, navios suecos, por que não? Os tempos são de exportação de Cacau, de jornais e de Marinetes, equipamentos modernizantes, novidades. O livro aborda em poucos meses grandes acontecimentos, muita história, amores e a principal poesia, Gabriela, cravo e canela, a Bahia que pulsa, a beleza, a simplicidade e a liberdade do viver e do querer. A leitura, um imenso prazer.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nati 25/03/2023

Gabriela, sempre Gabriela... ??
Como falar de Gabriela? Como classificar e inspirar outras pessoas a lerem esse livro que tanto amei?

É realmente uma tarefa difícil falar de um livro que, além de se passar na cidade que moro, falando de lugares que eu conheço, mesmo que com outra cara, mostra que há tempos Ilhéus é essa mistura de hipocrisia, fofoca e loucura. ???

Crítica a sociedade da época (e não somente) a parte, eu me apaixono um pouco mais por Jorge Amado a cada livro dele que leio, esse escrever que mais parece que estou na sala de um velho amigo escutando-o contar o último "causo" acerca de pessoas que nós dois conhecemos bem, é tão encantador e envolvente, que é difícil lagar o livro antes de terminar.

E essa grande crônica da sociedade ilheense do início do século XX, com suas peculiaridades, jogos políticos e toda trama se passando através da grande fofoca que é a paixão entre o árabe Nacib e a bela Gabriela, foi das mais apaixonantes.

De um lado temos o Nacib, que tem um incrível radar para saber de todas as fofocas da cidade, procurando uma nova cozinheira para seu bar. Em ascensão econômica, ele procura também ascender no prestígio social para está onde sempre sonhou.
Do outro lado, temos Gabriela, uma retirante simples, com um espírito livre, que flui com a vida não se importando com os estigmas da sociedade, que simplesmente sabe que gosta de cara do Nacib, da cidade, e o restante não tem importância alguma.
E, em meio a esses dois mundo se encontrando, temos as mais diferentes e pitorescas figuras, vivendo, tramando e opinando na vida de todos a sua volta.

É tantos personagens e cada qual com seu mundo, com seu tempo de palco para estrelar sua história, que em alguns momentos até perdemos de vista Nacib e Gabriela. Só para reencontrá-los em uma surpreendente sucessão de fatos que os levam a um desfecho dramático. E haja emoção na vida desse povo da Ilhéus de Jorge.

Por fim, só tenho a dizer que, não é sem motivos que essa obra ganhou tanto reconhecimento e destaque no cenário nacional e até internacional. É uma trama vibrante, cheia de elementos que prendem o leitor da primeira à última página e quando acaba ainda ficamos querendo mais.
comentários(0)comente



Affonso 23/03/2023

Perfeito !
A trama política é maravilhosa, as histórias separadamente já são perfeitas, juntas são sem igual. !!!
comentários(0)comente



Niara 20/03/2023

Como não amar as personagens de Amado?
Apesar de ter Gabriela como destaque, uma figura única, um diferencial em vários aspectos, Jorge Amado conta a história do povo de Ilhéus.
Nos mostra como a sociedade nordestina do início do século XX se organizava, suas relações, suas crenças, suas lutas, seus desejos.
A partir disso, conseguimos conhecer um pouco mais da História política e social dessa região, formada a partir do patriarcado.
Uma história gostosa de ler.
comentários(0)comente



Mey 14/03/2023

Nunca tinha lido um livro do Jorge Amado, sempre tive receio devido a vários comentários que já tinha ouvido sobre a escrita dele. Mas apesar disso, já faz algum tempo que eu queria ler “Gabriela, Cravo e Canela”, para ser mais exata, desde quando vi a última adaptação da Globo. Então, em um rompante, comprei o e-book e falei vou encarar esse baiano.

“Gabriela” mas que a história de amor entre o turco Nacib e a bela Gabriela, é um livro político. A história se passa em Ilhéus, uma cidade dominada pelos coronéis que resolvem tudo na bala, mas esse tempo está chegando ao fim, o reinado do coronel Ramiro Bastos, corre perigo com a chegada do progresso e também de Mundinho Falcão, um jovem forasteiro cheio de novas ideias.

Além da questão política, Jorge Amado vai mostrar a situação complicada em que viviam as mulheres naquela cidade retrógrada. A esposa de um coronel que é assassinada quando é pega com o amante, a manteúda de um coronel que gosta de se expor na janela, as carolas da cidade, a jovem moderna que quer mais que um casamento arranjado, as prostitutas do Bataclan que servem aos desejos dos coronéis e temos Gabriela, uma jovem livre de todas as regras e preconceitos, que só quer ser feliz.

Esse é um livro de fácil leitura, que te envolve e te faz querer saber onde tudo aquilo vai parar. Será que Ilhéus vai mesmo romper com todo o ciclo de violência do coronelismo e vai encontrar uma forma mais civilizada de viver?

Além de toda a questão política, o romance entre Nacib e Gabriela também vem para romper com as convenções, com uma série de acontecimentos que podem levar a uma tragédia, fechando a história tal como começou.

“Gabriela, Cravo e Canela” é uma obra-prima da literatura brasileira e daqueles livros que todos deveriam em algum momento da vida dar uma chance.

site: https://www.instagram.com/p/Cpv6sQ8s7UB/
comentários(0)comente



Marselle Urman 09/03/2023

Nacib, alter ego de seu pai, Amado.
Primeiras 90 páginas :
Ilhéus é um fim de mundo que se acha grande cidade, explodindo da revolução cacaueira mas ainda tem ruas de barro e um porto onde navios maiores encalham. Picuinhas políticas locais entre velho coronel e novo forasteiro progressista. A cozinheira do seu Nacib pediu demissão e ele precisa de outra e não acha.

(Resumi em 6 linhas o que o autor demorou quase 100 pgs...e olha que em geral eu gosto de uma ambientação mais longa, mas quando ela promete levar a algum lugar...o que absolutamente não é o caso aqui.)

Surge Gabriela. Força da natureza, descrita em tantos versos e prosas como quase uma onça mansa, bicho lindo, risonho e livre. Apegada às danças e cantos, ao riso fácil, à sobrevivência.

(Lembro das críticas feitas pelos coaches quânticos da sociedade contemporânea ao "estilo Gabriela": eu nasci assim, eu cresci assim etc. Ao "Deixa a vida me levar"... de Zeca Pagodinho. Esses liberais agressivos, defensores da força de vontade magnânima do indivíduo empreendedor, do "self made man" que sucederá contra tudo e todos, que gritam :nunca seja Gabriela!
Sempre me deu infinita preguiça)

Muito apreciada na verdade pelos homens que a desejavam pra cozinhar; e comer.

Esperei por alguma visão do mundo visto pelos olhos de Gabriela, e não veio antes do último terço do livro, que é de fato quando as coisas acontecem. Gabriela se comporta basicamente como um bicho. Apesar de não querer pensar assim, não posso deixar de considerar que ela, como foi descrita por seu autor, tivesse algum problema mental. Sua frase mais longa foi : "Seu Nacib, homem bom..."Não que tenha nada errado com isso; mas ela é pintada como um ser de poesia e mistério, quando me pareceu ser simplesmente nascida com uma limitação.

Novamente, as deprimentes surras dadas aos homens em suas propriedades, as mulheres. Do Coronel Melk em sua filha Malvina. De Nacib em Gabriela (e tantas outras, não narradas). "Mulher come o juízo da gente", alguém disse em algum momento do livro. E isso autoriza o homem, ser superior, a surrar "suas" mulheres para se poupar do vexame social, esses objetos que só estão no mundo pra comer nosso juízo...Surra de dar bicho - afinal elas merecem, não é mesmo?

E ainda tem pessoas que se questionam o motivo de movimentos como incell, red pill etc. É um simples caso de ligar as linhas com o machismo estrutural.

O final do livro, fechamento do ciclo de Nacib e Gabriela, na minha opinião corrobora essa ideia. Gabriela deseja voltar pra Nacib (homem bom) por seus próprios instintos de autopreservação; e também algo pelo resultado disciplinante da surra que levou? Ela mesma considera que Nacib teria o direito de matá-la. Comporta-se ao final, portanto, como bom bichinho de estimação.

E assim termino esse livro, com um travo amargo na boca. Uma certa sensação de pairar de novo na mente do coronelismo, das vãs vaidades masculinas - sejam de ricos ou pobres - e seus direitos e propriedades sobre as vidas das mulheres.

O fato de esse já ter sido um retrato fiel de nossa sociedade não afasta o espanto de o quanto disso ainda perdura e resiste hoje em dia, ainda que de forma mais velada, nos números de feminicidio.

SP, 9/03/23
comentários(0)comente



Vinoca 06/03/2023

Um grande clássico brasileiro
Gabriela, cravo e canela deveria ser uma obra conhecida por mais pessoas, pois é incrível sua atualidade em relação a certos temas como: exacerbação da moralidade, tradição decadente e a monogamia. Tudo fica ainda melhor com uma pitada de cultura brasileira que apenas esse país pode providenciar. Uma leitura manhosa e divertida de uma obra muito bem escrita por Jorge Amado, cenários belos e ocasiões cativantes. Dê uma chance para esse livro, tenho certeza que não irá se arrepender
comentários(0)comente



Eliane 06/03/2023

Os cheiros da Bahia, os temperos, a natureza, a mudança dos costumes tendo no centro da tela, a beleza arrebatadora, da menina e mulher fogosa de nome Gabriela, anjo em cor de canela e aroma de cravo... Sua liberdade inocente fincada na exuberância de sereia a balançar esta Ilhéus de pujança cacaueira, sua sociedade religiosa, violenta, em confronto com ares de progresso e novos costumes... Paleta adornada de sabores, cores, balanço, beleza, paisagens, coragem, gingado capueira, malandragem, ousadia, sorrisos e corpos... Bahia de encantamentos, de dança, de ardor malemolente, da boa mesa, das trocas de bar, da mesa de jogo, do cochilo da rede... Bahia encantada e encantadora de Jorge Amado.
comentários(0)comente



Tatá 03/03/2023

Gabriela
"Nem toda flor bonita quando põe no vaso dura..."
Gabriela e daqueles livros que dá vontade de ler tudo de uma vez.
comentários(0)comente



539 encontrados | exibindo 166 a 181
12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 | 18 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR