Gabriela Cravo e Canela

Gabriela Cravo e Canela Jorge Amado




Resenhas - Gabriela Cravo e Canela


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Luiza 25/03/2013

Gabriela existe, isso basta...
O amor não se prova nem se mede. É como Gabriela. Existe, isso basta... O fato de não se compreender ou explicar uma coisa mão acaba com ela. Nada sei das estrelas, mas as vejo no céu, são a beleza da noite. (Clemente, falando de Gabriela)
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Luciana 11/03/2013

"Gabriela Cravo e Canela não é meramente um romance com temática política ou um relato de um caso amoroso entre uma retirante, cozinheira e um turco, seu patrão. Gabriela Cravo e Canela é a história de um povo, de costumes, de uma cultura, de amores, de injustiças, de lutas, de paixões, de preconceitos, de uma sociedade que vai evoluindo "aos trancos e barrancos". É um livro sobre um homem que mata a mulher infiel e seu amante, mas recebe a condenação, porque não vivemos mais sob a lei de Talião. Gabriela é um livro de linguagem mansa, doce, como a linda e atraente Gabriela, moça com cheirinho de canela, que seduz a todos com seu andar faceiro e sua flor presa nos cabelos. Gabriela não é essa moça devaça que as minisséries criaram, é uma menina que viveu para amar e amar apenas, sem querer nada mais. Gabriela não queria luxo, não queria casa montada, escravos, contas em lojas de sapatos....Nada disso, Gabriela queria apenas sentir aquele peso de homem ao dormir. Ela gostava de amar e de sorrir. Gabriela sou eu, você e tantas mulheres que encontraram no prazer a razão da sua existência."

Luciana Braga
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MVGiga 05/03/2013

Sempreee Gabriela!
Depois que o sucesso da minisserie produzida pela Globo finalmente passou, resolvi conhecer a historia da Gabriela, Cravo e Canela. Fiquei mais uma vez encantado com a narrativa do mestre Jorge Amado, ele realmente sabe prender a atenção do leitor. Se a minisserie foi assim tão gostosa quanto o livro ainda não sei... sei que fiquei enrolando nas paginas finais, tamanho apego aos personagens e aos acontecimentos “progressistas” da pequena Ilheus dos anos 30. Um pouco de politicagem, um pouco de drama, um pouco de romance e uma pitadinha de dendê. Jorge Amado sabe escrever e encantar!
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Ana Lyra 20/02/2013

Gabriela à frente de seu tempo
Meu primeiro livro de Jorge Amado foi Capitães da areia, e eu gostei bastante...Me interessei por Gabriela por conta da novela que passou na globo e também porque imaginava que seria tão bom quanto o outro livro do mesmo autor.

O livro é interessante em vários aspectos, como falar sobre valores morais da sociedade e hipocrisia, política e até um pouco de história da época do cacau no Brasil.

O destaque foi retratar a personalidade livre e solta de Gabriela e também Malvina de gênio forte com muita opinião que eram ,na época,fora do padrão. À mulher não era permitido muitas coisas como estudar fora,dançar na rua em festas e muito menos amantes, era totalmente oprimida; enquanto os homens, maridos dessas mesmas mulheres, eram sabidamente frequentadores de bordéis e eram livres para o que quisessem.

Gabriela era uma mulher humilde, não precisava nem gostava de luxos, de bom coração que só queria ser feliz do lado da pessoa que ama, mas isso mexeu com sua liberdade.

Mesmo o livro tendo como título Gabriela, penso que na verdade o protagonista seria Seu Nacib, por ser o personagem que mais aparece e mais bem descrito durante a história.

Muito interessante às vezes o autor misturar narração com os pensamentos dos personagens, com seus pontos de vista.



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Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Será que consigo transmitir para vocês tudo que Jorge Amado escreveu em Gabriela, Cravo e Canela?

Depois de longo tempo sem ler/resenhar clássicos, trago um livro da melhor qualidade para iniciar este mês de julho. Em seu romance, Gabriela Cravo e Canela, Jorge Amado usou Ilhéus como cenário de uma trama rica, bem elaborada e bem amarrada. A narrativa, em terceira pessoa, aborda três circunstâncias paralelas.
O assassinato de Osmundo e Sinhazinha, pelo traído Jesuíno.
A disputa política entre Ramiro Bastos e Mundinho Falcão.
O envolvimento de seu Nacib e Gabriela.

Ilhéus é uma cidade em notável progresso, comandada há vinte anos por Ramiro Bastos, um homem respeitável, mas que acha que governar é calçar ruas e fazer jardins e não é adepto a algumas modernidades. Para lhe fazer oposição nas próximas eleições surge Mundinho Falcão, exportador de cacau vindo do Rio de Janeiro que tem investido no crescimento da cidade.
Mas o ano é 1925 e um homem traído só limpa sua honra se matar sua esposa e o amante, e é esta atitude que o coronel Jesuíno toma a respeito de Sinhazinha e o dentista Osmundo. O coronel é levado a julgamento, mas todos sabem que é mera formalidade porque certamente ele será absolvido.
O ponto de encontro de todos os personagens é o bar Vesúvio, administrado pelo árabe de nascença e grapiúna de vivência, seu Nacib. Entretanto sua cozinheira e arrumadeira decide cumprir uma antiga promessa de ir embora e ele se vê desesperado por encontrar uma substituta porque no dia seguinte ele tem uma encomenda de jantar para trinta pessoas. Buscando daqui e dali sem encontrar, ela acha no mercado de escravos Gabriela, imunda de poeira e rindo a toa como uma lesada e decide arriscar levá-la para casa.
Em casa, após um banho, ele descobre que Gabriela é uma linda mulher, cheiro de cravo e cor de canela. Gostosa na cama e excelente cozinheira. Mas ele se vê inquieto porque todos querem-na, ele tem medo de perdê-la e não pode se casar com mulher sem origem. Que fazer?

Já disse: é um livro riquíssimo, mas devo acrescentar que é bem lento.
A própria Gabriela demora mais de 50 páginas para aparecer e os desvios do romance principal para abordar outros acontecimentos muitas vezes podem parecer cansativos para quem está acostumado com literatura fast food.
Gabriela é uma personagem indescritível, próxima a qualquer coisa de inexplicavelmente perfeito, que nos encanta e apaixona.
Os personagens são tão populares que vamos lendo e sorrindo por identificar um corriqueiro costume ou outro. Além de entretenimento, Gabriela Cravo e Canela nos oferece um mergulho na cultura cacaueira (para nós que só estudamos política café com leite) e nas mudanças ocasionadas pelo "progresso" em cidades cuja política se limitava ao coronelismo. Conhecemos costumes antigos que se tornaram obsoletos e outros que permanecem até os dias atuais.

Acho que ler Jorge Amado nos possibilita ler sobre o passado em perspectivas atuais. É um livro que recomendo sem receios, apesar de algumas passagens mais picantes, características da segunda fase da escrita do autor.

Você sabia? Os padrões de beleza estética sofreram uma mudança. Em 1925, por exemplo, uma mulher para ser bonita precisava ser robusta. Após ficar evidente que gordura não é sinal de saúde, nossos padrões começaram a exigir magreza das mulheres. Por isso na novela as mulheres são magrinhas, enquanto no livro são todas carnudas.
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João 07/10/2012

Ha tempos queria ler Gabriela!
Ja tinha lido varios comentarios a respeito
e ja tiham me indicado varias vezes.
Eu gostei da historia ,só achei que Gabriela
aparece muito pouco!Acho que talvez das mais de trezentas
paginas do livro ela aparece pouco mais que setenta..
Fala se mais na politica de Ilheus na decada de 20,o
que não deixa de ser interessante.Muito boa a reconstituiçao
da epoca,da maneira como eram resolvidas as pendencias
entre coroneis e opositores e a propria população!
Apesar de Gabriela ter aparecido pouco,acho que a grande essencia
de misterio e sedução da personagem esta nessa sua pequena()
participação na historia que leva o seu nome.Certo é que quando Gabriela aparece tudo se ilumina..
Ja li quatro livros do Jorge Amado.Dos dois primeiros que li não
soube aproveitar muito o conteudo dos livros.Acho que era muito
jovem na epoca.Acho que Jorge Amado deve ser lido quando estamos mais
amadurecidos,ai sim da pra entender a essencia toda das obras
desse grande autor!Jorge Amado,tiro meu chapeu pra ti!
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Daniel 13/09/2012

Lindamente feminista
Jorge Amado amava as mulheres e isso fica claro na sua obra, repleta de personagens femininos soberbos. Gabriela, Malvina, Jerusa, Lindinalva, Sinhazinha, Glorinha, todas personagens desse magnífico livro, vivem em um período e uma cultura de opressão, em que homens ignorantes não faziam na cama com suas esposas o que ansiavam e faziam com prostitutas. Em que a "honra" era lavada com sangue e surras. Em que a emancipação feminina era coisa de umas poucas e corajosas mulheres, que contava-se nos dedos.

Esse livro nos trás um painel riquíssimo de personagens femininas, oprimidas, opressoras ou trangressoras, todas frutos da sociedade machista de Ilheus nos anos 20 do século passado que, infelizmente, ainda encontra ecos em nossa sociedade atual. Mas é, antes de tudo, uma história de amor entre Nacib e Gabriela. De um Nacib confuso, sem saber como lidar com a liberdade que Gabriela emana e anseia viver, com simplicidade e leveza. Gabriela é muito sábia...

É, até o momento, o melhor livro que eu li desse grande escritor.
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Ju 08/09/2012

Gabriela Cravo e Canela
Primeira coisa, a capa. Eu acho muito fofo o fundo, com o desenho das casas. Agora o que fizeram com a Gabriela? Se a gente olhar só o rosto e as mãos, a pobrezinha parece uma mistura de vampiro com lobisomem. E espero que eles não se ofendam com a comparação. Felizmente, existem muitas outras versões de capa, inclusive da mesma editora.

Eu comecei a ler Gabriela Cravo e Canela sem expectativa alguma. Sabia que existia há tempos, claro, mas nunca tinha visto nenhuma opinião sobre ele.

O primeiro terço do livro foi um suplício pra mim. Era só pegar pra ler que dormia. Achei chato mesmo. Mas por favor, lembrem-se, tudo o que digo aqui é apenas a minha opinião pessoal. O livro não me conquistou, não quer dizer que não vá conquistar você.

Eu fiquei perdida no meio de tantas personagens. Sinceramente, eu não queria saber a vida inteira de cada uma delas. Mas fui obrigada a isso. E me dava uma aflição, eu queria saber onde é que, afinal, a Gabriela entrava nessa história.

Quando ela aparece, tudo muda. Acredito até que talvez tenha sido proposital. O autor pode ter feito o início do livro chato de propósito, pra gente se sentir como as personagens, vivendo em uma Ilhéus sem graça e sem vida, dominada pelos coronéis.

Com a chegada de Gabriela, a cidade se ilumina. A vida das pessoas também. Ela pode não ser alguém que eu gostaria de ter como minha melhor amiga (homem pra ela não tem dono mesmo!), mas tem um coração puro. Faz o que faz pois é o único jeito que conhece de viver.

Não sei cantar aquela música famosa, só me lembrava de uma parte, e durante toda a leitura fiquei com ela na cabeça: Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim, Gabrieela, sempre Gabrieela...

Gabriela é quem é. Sabe exatamente quem é essa pessoa. Até tenta fazer algumas concessões, mudar seu jeito. Mas sem sucesso. Ela quer ser Gabriela, nada mais. A moça com cheiro de cravo e da cor de canela.

A obra tem todo um fundo político; como eu não gosto, me prendi ao restante. Principalmente na transformação que pode ocorrer na vida de todos quando alguns dão o passo inicial. É um livro que deixa a gente cheio de esperança, de conhecer um dia um lugar melhor.

O amor não se prova, nem se mede.
É como Gabriela. Existe, isso basta.
Lua 28/02/2013minha estante
Pura ignorância por não saber que aquele seriado foi baseado em um livro. Já pelo pouco que eu vi no seriado não leria esse livro, não sei se gostaria na verdade. o.O


Adriane Rod 30/03/2013minha estante
Capa horrorosa e nunca curti essa história. Não digo nunca, mas acho que não lerei esse livro.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Thaís 12/04/2013minha estante
hahahahahahaahahahaha rachei quando vc disse "a pobrezinha parece uma mistura de vampiro com lobisomem" hahaha pior q é vdd!!
A minha mae nunca me deixaria ler um livro assim! Ela me mataria na vdd se vesse eu com um livro desse nas mãos! Mas achei ele interessante! Ma não leria (não msm)


Baah 14/04/2013minha estante
muito legal essa capa, a historia é otima! eu adorei!


Dani 15/04/2013minha estante
Não topo ler porque teria muita raiva da personagem, mulher tem que respeitar outra mulher, e ponto u.u Ladra de namorado, credo u.u




Wagner 01/09/2012

Gabriela, cheiro de cravo, cor de canela, olhos a fulgurar a inocência do espírito, o falar infantil, ancas a despertar o desejo de pernas a pousar nelas durante a noite; protótipo do fascínio, do encanto moldado a todos os gostos. Talvez tudo isso, talvez nada disso, se seguirmos o pensamento de João Fulgêncio: Gabriela não se explica, basta saber que ela existe. Em meio ao emaranhado de regras e costumes que a uma dama compete, ao anseio das mulheres de casar, cumprir com os tradicionais deveres de esposa e dona do lar, Gabriela se destaca em oposição ingênua, diferente da de Malvina, aos paradigmas da sociedade ilheense. Gabriela não deseja liberdade, é a liberdade. É o pássaro fazendo rasante temendo pouso. Acha que a sociedade com todas as suas convenções é uma prisão, e tampouco entende o motivo de as pessoas viverem normalmente com isso. Ao se casar com o sírio dono do bar Vesúvio, Nacib, a quem todos ora chamam turco, ora árabe, mas brasileiro com orgulho, Gabriela se vê privada de fazer as coisas que gosta. De ser dama da alta-roda gostava não, de frequentar conferências e andar de sapato também gostava não. No entanto ia às conferências de sapato, tentava comportar-se, comedir-se, não rir tanto, não falar alto, abria mão das rodas de brincadeira, do circo, até de dançar no terno de reis, para satisfazer Nacib, que tanto a queria introduzida na nata ilheense. Moço bom, era seu Nacib. Fazia de um tudo por ela, queria vê-lo feliz, só isso.

Em paralelo a essa transição de pássaro voando alto a pouso matrimonial de Gabriela, desenvolve-se as histórias da cidade, centradas nos confrontos políticos de Mundinho Falcão e Ramiro Bastos. Ramiro Bastos, temido e destemido coronel da cidade, manda-chuva que conquistou suas posses na violência e na morte, assim como todos ou a maioria dos outros coronéis, tem sua autoridade abalada pelo influente Mundinho Falcão. Este, vindo de família rica do Rio de Janeiro para esquecer um amor, deseja transformar, modernizar a cidade, contrapondo os princípios conservadores que imperavam até sua chegada. Não só em questões materiais Mundinho pretendia empurrar pra frente a atrasada cidade de Ilhéus, mas também cultural e moralmente, uma vez que a atitude do Coronel Jesuíno de matar a esposa, Sinhazinha, que o traía com o dentista Osmundo Pimentel, é louvada por quase toda a cidade.

Dentro desse cenário de efervescência política, destacam-se outros personagens: Malvina, inteligente menina que critica a sociedade patriarcal e tenta incutir a ideia, absurda para a época, de direito das mulheres. O poeta apaixonado Josué que, tendo se separado da menina Malvina, procura consolo nos fartos seios da amancebada do Coronel Coriolano, Glória. Os eloquentes amigos de Mundinho, Doutor e Capitão, grandes responsáveis por proliferar a necessidade dos avanços. O sensato Coronel Altino. O galante e conquistador Tonico Bastos, entre outros.

Quanto a Nacib, indiferente às questões políticas por conta de seu bar, que deve ser aberto a todos, contenta-se com seu casamento com Gabriela, pois agora ninguém faria propostas a ela. Cobiçariam, sim, mas não como antes. Dava vestidos, joias, colocaria Gabriela na alta-roda da sociedade. Já o casamento para Gabriela ia de encontro com a previsão de João Fulgêncio: há flores que no galho rutilam, resplandecem, mas quando postas no barro murcham e morrem. E Nacib ao descobrir que de fato sua rosa havia murchado, seu pássaro fugido da gaiola, já se contenta em admirar a beleza do que é livre, já não mais deseja adaptar Gabriela à sociedade...

P.S.: A novela atual muito pouco tem a ver com o romance do Jorge Amado
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Hellen 16/08/2012

Por enquanto um breve comentário
Jorge Amado retratou com maestria o progresso de Ilhéus nas páginas de “Gabriela Cravo e Canela”. O enredo não teria o mesmo valor se eu tentasse resumi-lo, pois são muitos os personagens e as atitudes e características de cada um deles representam a evolução da cidade de Ilhéus.
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Eduardo 14/08/2012

O estilo indiscutível de Jorge Amado
Jorge amado, o autor Brasileiro que é mais adaptado para tv e cinema, têm uma maneira muito especifica de escrever, um estilo próprio para falar de sua época. Época esta de grande transição no Brasil. Em Gabriela cravo e canela, o romance idílico de Nacib e Gabriela têm como pano de fundo a disputa política entre Ramiro Bastos e Mundinho Falcão, onde cada um respresenta respctivamente o antigo e o moderno na história do Brasil. Jorge Amado com seu estilo simples e único de escrever conta a história de Gabriela e ao mesmo tempo do Brasil. Grande Jorge Amado.
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Amanda Prado 01/08/2012

Simplesmente apaixonante e envolvente!!
Esse jeito Gabriela de ser envolve o leitor de uma forma imensurável. É admirável o personagem. Seu desapego pela matéria, só buscando o prazer e a felicidade. É lindo!

" [...] Parecia feita de canto e dança, de sol e luar, era de cravo e canela. [...]"

Gabriela Cravo e Canela. AMADO, Jorge.

Amei
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