Mario Miranda 18/07/2019
Dostoiévski, ao publicar “O Pequeno Herói” (escrito em 1849 – publicado anos após), ele já havia abordado a questão do amor durante a juventude/adolescência. Netochka Nezvanova já havia discutido a temática, sob a ótica feminina, sem contudo ser uma obra concluída, em razão da prisão de Dostoiévski ao ser envolvido em um grupo conspiratório socialista contrário ao Czar.
O Pequeno Herói, novela de pouco mais de 55 páginas, narra a história de um menino de quase 11 anos que sente, pela primeira vez, a atração por uma mulher, Madame M, que não tem sua idade revelada (apesar de podermos supor que estivesse no início dos seus 20 anos, ao explicado logo nas primeiras páginas que ela tinha 05 anos de casado). O jovem, que passa de uma criança infantilizada a um adolescente tentando amadurecer-se de maneira acelerada, tenta atrair a atenção da jovem, ao mesmo tempo em que sofre as brincadeiras e humilhações da melhor amiga da Madame M.
Escrito sob a forma de reminiscência, o autor, já em uma fase mais madura, consegue apresentar de maneira detalhadas as sensações e sentimentos provocados pela confusão sentida pelo protagonista ao deparar-se com o que ele ainda mal supunha ser amor.
Dois livros vieram imediatamente a minha mente: Primeiro Amor, de Turguêniev, escrito em período próximo, e que também discute as primeiras sensações de um jovem ao deparar-se com o amor; e O Apanhador no Campo de Centeio, não pela temática, mas por este ser frequentemente considerada a primeira obra a realmente centrar-se no universo juvenil.
Um Pequeno Herói não é uma obra seminal dentro do universo Dostoievskiano sendo, inclusive, Recordações da Casa dos Mortos (uma obra de melhor qualidade uma obra de melhor qualidade), escrito também durante o período em que Dostoiévski esteve preso, mas sem dúvida tem o seu interesse.
Dostoiévski, ao publicar “O Pequeno Herói” (escrito em 1849 – publicado anos após), ele já havia abordado a questão do amor durante a juventude/adolescência. Netochka Nezvanova já havia discutido a temática, sob a ótica feminina, sem contudo ser uma obra concluída, em razão da prisão de Dostoiévski ao ser envolvido em um grupo conspiratório socialista contrário ao Czar.
O Pequeno Herói, novela de pouco mais de 55 páginas, narra a história de um menino de quase 11 anos que sente, pela primeira vez, a atração por uma mulher, Madame M, que não tem sua idade revelada (apesar de podermos supor que estivesse no início dos seus 20 anos, ao explicado logo nas primeiras páginas que ela tinha 05 anos de casado). O jovem, que passa de uma criança infantilizada a um adolescente tentando amadurecer-se de maneira acelerada, tenta atrair a atenção da jovem, ao mesmo tempo em que sofre as brincadeiras e humilhações da melhor amiga da Madame M.
Escrito sob a forma de reminiscência, o autor, já em uma fase mais madura, consegue apresentar de maneira detalhadas as sensações e sentimentos provocados pela confusão sentida pelo protagonista ao deparar-se com o que ele ainda mal supunha ser amor.
Dois livros vieram imediatamente a minha mente: Primeiro Amor, de Turguêniev, escrito em período próximo, e que também discute as primeiras sensações de um jovem ao deparar-se com o amor; e O Apanhador no Campo de Centeio, não pela temática, mas por este ser frequentemente considerada a primeira obra a realmente centrar-se no universo juvenil.
Um Pequeno Herói não é uma obra seminal dentro do universo Dostoievskiano sendo, inclusive, Recordações da Casa dos Mortos (uma obra de melhor qualidade uma obra de melhor qualidade), escrito também durante o período em que Dostoiévski esteve preso, mas sem dúvida tem o seu interesse.
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