Um Pequeno Herói

Um Pequeno Herói Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Um pequeno herói


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Luciana 04/09/2018

Mais uma do Dostô!
Um livro rápido e simples, mas com uma ótima história!
Vale a leitura!
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Gisele @li_trelando 29/08/2018

Leitura rápida
A única outra vez que terminei um livro tão rápido foi o primeiro livro do HP. Um pequeno herói também foi uma leitura muito rápida e uma delícia. A descoberta do primeiro amor, as angústias pueris, está tudo ali, nos fazendo lembrar das nossas primeiras paixonites. Amei.
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Fernando Lafaiete 18/08/2018

Um Pequeno Herói: Quem sou eu para dar menos que a nota máxima para Dostoiévski?
******************************NÃO possui spoiler******************************

Avaliar um livro de Fiódor Dostoiévski com uma nota abaixo de 4, parece ser um insulto, algo inimaginável para algumas pessoas. Afinal de contas, Dostoiévski não é (não foi) apenas um escritor. Ele é considerado por muitos como sendo “O ESCRITOR”, um gênio que merece ser venerado sem ser questionado. Levando isso em consideração, como disse uma amiga minha: Quem sou eu para ousar dar 3 estrelas para uma obra escrita por um gênio como ele?

A questão é que não avalio um livro colocando como peso máximo quem o escreveu. Avalio vários aspectos, em especial, o impacto que a obra me causou e as conexões e reflexões que ela me suscitou. “Um pequeno Herói”, a novela (que encaro como conto) escrita em 1849 enquanto o autor estava preso na fortaleza de Pedro e Paulo aguardando sua sentença, me soou em vários momentos como algo genérico.

A obra é bem escrita (no quesito escolha de palavras e fluidez) e narra a história de um jovem de 11 anos que se encontra no interior da Rússia no momento que vários personagens estão festejando a temporada de verão, período em que a sociedade burguesa russa se reunia para a realização de jogos. É neste momento que o personagem central irá se deparar com sua possível primeira paixão e terá que lidar com este sentimento até então desconhecido para ele.

A novela de 88 páginas, apresenta personagens até então sem nomes. Ou melhor, a maioria deles são apresentados ao leitor pelas suas iniciais ou por alguma característica física. Isso não me soou natural e fez com que eu os encarasse como algo vazio. Os diálogos parecem não ter propósito e a carga psicológico que tanto gosto nas obras de Dostoiévski é quase nula em “Um Pequeno Herói”.

Fica evidente durante a leitura que esta novela foi escrita pelo autor como uma válvula de escape de seus temores provenientes da situação a que se encontrava. É uma obra que trabalha os pensamentos infantis e o processo de descoberta e evolução do personagem central, em relação a maneira em que ele enxerga e entende o mundo. Algo muito bem feito, devo salientar.

Eu gostei da leitura, mas não acho que “Um Pequeno Herói” seja uma obra-prima como muitos afirmam. É uma leitura válida, mas que não me impactou em nenhum momento.

Já passou da hora de entendermos o seguinte: Uma avaliação “baixa” de um livro que amamos não deve ser encarada como um insulto pessoal. Independente do autor e da importância do que está sendo lido, não deve ser encarado como algo acima de qualquer avaliação. Cada pessoa tem uma experiência de leitura e é muito raro termos experiências idênticas e consequente as mesmas opiniões. Pensar que um autor deve receber apenas nota máxima porque é um dos mestres da literatura, só impossibilita debates que poderia engrandecer ambas as partes (a que amou e a que não gostou tanto assim). Pois estes pensamentos normalmente geram agressões de quem acha um absurdo uma nota 3 para um livro como o aqui resenhado.

Repito... gostei sim da leitura, mas já li coisas bem melhores, inclusive escritas pelo próprio autor.
Lucas 18/08/2018minha estante
Perfeito, Fernando. Sou um fã incondicional do sr. Fiódor, mas acredito que todos nós, leitores mais inveterados, temos que olhar de uma forma mais ampla a quem discorda de nossos gostos. A leitura é algo particular, íntimo. O seu prazer nasce do envolvimento do texto com o leitor, que, invariavelmente, possui gostos e sensibilidades diferentes. É dessa lógica que surge o respeito pelo gosto literário alheio.


Fernando Lafaiete 18/08/2018minha estante
Exato Lucas. Não irei mentir, já me incomidei sim em ver pessoas falando mal de algum autor que gosto muito. Mas sempre procuro entender a razão de não terem gostado. Debater sobre um autor ou sobre uma obra específica é muito engrandecedor. Não faz sentido levar para o lado pessoal uma crítica relacionada a uma obra; independente do amor que nutramos pela mesma. O que está faltando para alguns leitores é o respeito com as opiniões alheias.


Lucas 18/08/2018minha estante
Bem isso. Se a pessoa gosta de ler algo que consideramos futilidade sexual, que seja. Nós podemos discordar disso, mas se este é o hábito dela, qual o problema? É preciso que todos os leitores, sejam os mais assíduos ou não, tenham a consciência firme de que a leitura jamais será uma ciência exata, compreensível ou universal.


Fernando Lafaiete 18/08/2018minha estante
Concordo Lucas. Pode demorar, mas tenho esperança de que uma hora entederão isso.




Nara 06/11/2017

Um pequeno grande herói
Que graça essa novelinha. Me apaixonei pelo protagonista. Uma criança mais corajosa que qualquer adulto. Excelente.
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Luize51 15/10/2017

Espécie de passagem da infância à puberdade com a descoberta do desejo aos 11 anos.

"...e lágrimas, lágrimas doces, jorraram dos meus olhos. Cobri o rosto com as mãos e, tremendo todo como a haste de uma erva , entreguei-me sem defesas a esse primeiro desvelamento e revelação do coração, à primeira intuição ainda vaga da minha natureza. Minha primeira infância terminou nesse instante".

Curioso que Dostoiévski tenha escrito algo leve, lúdico e delicado sobre o fim da infância, enquanto esteve preso. Segundo o autor, enquanto escrevia esse conto (novela?) ele esquecia os horrores da prisão, transportando-se para a pureza dos sentimentos de uma criança que se vê confusa, angustiada e alegre com a descoberta do "primeiro amor" (ou desejo?). O garotinho, ao final, sente que se transformou "em um homem".

O nosso pequeno herói toma melhor consciência de si ao perceber a consciência que os outros têm a respeito de seus rubores. O conflito psicológico da criança é muito bem descrito, o russo imprime a sua marca, ele que era mestre em construções psicológicas. Não traz a densidade das grandes obras com as quais Dostoiévski ficou conhecido, mas esse conto está longe de ser simplório. Leitura mais do que recomendada, porque a delicadeza do autor deve ser igualmente prestigiada.
Andrade 15/10/2017minha estante
Adorei a resenha!


Luize51 15/10/2017minha estante
Obrigada, Andrade. :)

Flávia, também gosto muito de Noites Brancas, e olha que nem sou afeita ao romantismo.


Sylvinha 15/10/2017minha estante
Quero ler




Ilton Paiva 05/03/2017

Novela em que um garoto de quase 11 anos de idade participa de uma festa realizada por alguns dias na propriedade de um anfitrião esbanjador, próximo a Moscou. Nesse ambiente carnavalizado, a criança é submetida à eclosão de sentimentos latentes e ocultos, até então. Uma mulher loura e outra morena, ambas casadas, são agentes no desvelamento das emoções no menor. Primeira paixão, coragem para enfrentar desafios e confrontar zombeteiros, principalmente a loura, enquanto ela brincava com seus sentimentos. Segredos lhe são confiados pelo destino, pondo à prova sua lealdade à morena. As primeiras impressões fisiológicas e psicológicas do despertar da paixão e ingresso à puberdade entre adultos são bem descritas pelo autor.
Leitura tão envolvente que ao ler o último parágrafo, virei a página pensando haver continuidade. Desfecho surpresa, assim como um beijo não esperado.
Aconselhável a leitura do excelente trabalho acadêmico da Prof.ª Dr.ª Sigrid Renaux, publicado na revista Letras. Ela esmiúça a obra, deixando clara as características de cada personagem, o ambiente e época em que ocorre, as influências do escritor, de forma a nos proporcionar um melhor entendimento sobre a narrativa.
Link anexo.


P.S. Identifiquei-me com os sentimentos e emoções sentidos pelo garoto, na minha infância. Em especial, nos meus onze anos de idade, em que uma garota 5 anos mais velha brincava com meus sentimentos para mostrar aos adolescentes de sua idade.

site: http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/letras/article/viewFile/19265/12554
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Marcus 02/01/2017

Retrato sobre questões da infância-adolescência
Na última secção do livro temos um comentário sobre a época em que ele foi escrito e uma análise sobre a vida e o pensamento do autor à época que coloca uma questão em evidência: ele escreveu sobre a sexualidade infanto-juvenil pelo menos 50 anos antes de Freud.
De início me pareceu vulgar, porém, conforme ia lendo, pude perceber a forma simples como ele abordou o tema é a complexidade da narrativa. Dostóievski conseguiu escrever um história que retratasse um assunto controverso sem que isso eliminasse a riqueza da história, que é simples.
Ele conseguiu sintetizar em uma história o que demorei algum tempo para entender na faculdade.
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PH 10/06/2016

Um ponto fora da curva?
É comum entendermos que Dostoiévski caracteriza-se por uma agudeza da sua narrativa, sempre permeada por labirintos infindáveis e discussões muitas vezes soturnas sobre a alma humana. Nesse sentido, Um Pequeno Herói pode parecer para o leitor mais apressado um livro destoante da produção do autor russo. Eu particularmente não compartilho da ideia, principalmente porque encontro muita delicadeza em uma série de obras do Dostoiévski, como no próprio O Idiota, Gente Pobre ou A Senhoria. Talvez a diferença mais marcante dessa obra não seja o conteúdo em si, mas a permanente atmosfera de delicadeza que ele cria durante toda a obra, diferentemente dessas outras obras citadas em que essa delicadeza aparece em pontos estratégicos dos livros.

O caso é que o livro passa longe de ter uma narrativa complexa, mas isso pra mim não foi um problema. A beleza do livro reside justamente na simplicidade com que algo particularmente banal (o primeiro enamoramento de uma criança) ganha forma através de um relato engajado. É verdade que outros autores fazem isso de forma muito mais interessante, como Proust, mas não acho que devemos renegar essa obra de Dostoiévski como um ponto fora da curva de sua produção, um desvio, algo sem valor. A obra cumpre bem o seu papel em te deixar cativado pela ingenuidade da criança e você facilmente se afeiçoa pelo personagem principal, embora em nenhum momento tenhamos uma descrição completa de sua vida passada ou qualquer coisa do tipo. Um bom trabalho. Não excelente, mas tem sim seu valor.
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Daniella Leão 29/02/2016

O pequeno herói
Estória primorosamente escrita! Nos tempos atuais pode à primeira vista parecer até simplória, mas ganha outra perspectiva se considerada a época e as condições em que foi escrita!
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Mad28 21/08/2015

Um Pequeno Herói - Resenha
Devo dizer que, embora a grande fama do autor, este livro não me cativou nada.
Para começar, o leitor é colocado logo no meio de um evento. Ou seja, não existe apresentação nenhuma, pelo que o leitor não sabe absolutamente nada da personagem nem o que se está a passar, o que dificulta imenso a princípio e é um ponto bastante negativo num livro tão pequeno.
Neste livro as personagens não tem nome, pelo que cada uma é designada por uma letra do abecedário, isso acaba por ser bastante interessante e facilita até na leitura da obra, visto que o leitor não tem sequer chance de se confundir com dois nomes parecidos.
Ao longo da obra, e mesmo já sabendo o que se estava a passar a princípio, o facto de sabermos pouco da personagem principal continua a dificultar a relação entre o leitor e a personagem e o entendimento completo da obra por parte do leitor.
Na minha opinião, mais valia o autor ter feito um livro maior, mas mais completo. Porque, assim como o início, o final é demasiado repentino e rápido até, parecendo incompleto.
E a história da obra é bastante dificil de perceber qual é realmente, pelo que eu acabei o livro e fiquei sem perceber bem de que é que se tratava.
Achei um livro bastante desinteressante e, embora tenha poucas páginas, custou-me bastante a ler.
Não é um livro que eu recomende.
Resenha completa no site a seguir

site: http://presa-nas-palavras.blogspot.pt/2015/08/o-pequeno-heroi-resenha.html
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