A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Rosana Pegoraro 02/03/2013

Mulher Balzaquiana
Um romance escrito no início das mudanças sociais provocadas pela Revolução Francesa fez Balzac virar um adjetivo, mesmo que involuntariamente: balzaquiana ou mulher balzaquiana, que significa MULHER DE TRINTA ANOS.



Na época Balzac quis retratar a diferença entre um homem jovem de 30 anos com uma mulher velha de 30 anos. O que não deixa de ser verdade na França deste período uma vez que as francesas viviam até 40 anos. No Brasil, na mesma época as mulheres viviam até 29 anos! A partir de sua obra, as heroínas de romances passaram a ter mais de vinte anos ou seja, as mulheres mais velhas começaram a ter direito ao amor (pelo menos nos livros)!



Se analisarmos os últimos 210 anos da mulher no mundo (idade de Balzac se estivesse vivo) veremos que a mulher mudou para melhor: vivemos mais (a média mundial é de setenta e cinco anos), temos mais saúde, melhor aparência. Não precisamos mais pegar água no rio, com lata na cabeça para os afazeres domésticos, ou mesmo lavar roupa nas pedras do mesmo rio. Temos água encanada, máquina de lavar roupas, lavadora de louças, sabão de boa qualidade. Temos vida “boa”, se analisarmos apenas este aspecto. Não precisamos mais ficar expostas horas ao sol em trabalhos braçais ou caminhando longas distâncias. Hoje o sol é lazer, preferencialmente com muito filtro solar.



Escolhemos nossos maridos e decidimos se queremos filhos. Não ficamos mais para “titias” se não casarmos, virgindade é algo pessoal e não obrigação. Votamos e somos votadas.



No romance, Balzac destacava algumas “qualidades” da mulher de trinta:

-sabe rir das situações embaraçosas;

-não cede, escolhe;

-experiente, dá mais do que ela mesma;

-a jovem desonra-se sozinha, enquanto a mulher de trinta nunca perde a honra.



Embora eu acredite que os nossos predicativos atuais são importantes para a época atual, é interessante reler a história e ver o que foi deixado para trás e o que ainda carregamos.



Balzac foi o primeiro a tecer críticas severas ao matrimônio: "casada, ela deixa de se pertencer, é a rainha e a escrava do lar”.

Não existem mais mulheres "velhas", balzaquianas ou não. Existem mulheres com a sua beleza, sua história, na sua idade, seja ela qual for. Já fomos libertadas do estigma da idade, não só no físico, mas principalmente em nosso psicológico!



Garanto que se hoje Balzac se deparasse com uma mulher de trinta atual ficaria encantado (depois de refeito do susto) pois hoje com trinta é quando a mulher começa a florescer, de fato!

Rosana Pegoraro

http://www.ruadireita.com/literatura/info/balzaquianas/
Clarissa 08/04/2013minha estante
Eu não achei que ele colocou a mulher de 30 dessa forma... Ele retrata como uma velha mais aos 36


Iaiá 11/02/2015minha estante
Vc sabe dizer quantos anos Helena tinha quando fugiu? E quantos anos a julia tinha quando morreu?




Aline 08/07/2020

Muitas pontas soltas...
A mulher de trinta anos ficou bastante famosa no Brasil pelo seu título chamativo e a partir da obra criou-se até a expressão balzaquiana. Mas esse não é o melhor livro de Balzac, segundo os críticos. Imagino que muitas pessoas idealizam encontrar nesse livro uma heroína sagaz e destemida e acabam por abandoná-lo um tanto frustradas. É que a protagonista, sinto informar, é chata.

 Júlia, a personagem principal, não encontrou realização no casamento e na maternidade, que era tudo que a vida em sociedade reservava para uma mulher de sua época,  e por isso vive em profunda depressão. Essa foi a grande inovação de Balzac: ao invés de escrever sobre românticas mocinhas que sonhavam em se casar, quis falar sobre uma mulher madura e triste após o felizes para sempre. O autor fez isso antes de Flaubert criar Madame Bovary e Tolstói escrever Ana Karênina, outras clássicas protagonistas tristes. A mulher de trinta anos faz parte de um conjunto de romances, novelas  e contos chamado de A comédia humana, em que Balzac descreve a sociedade francesa da primeira metade do século XIX, e por isso, o autor é considerado o pai do realismo.

Dada a importância da obra, devo confessar que encontrei alguns problemas na história. Quando começamos a ler um texto ficcional, fazemos um pacto com ele do tipo: você me conta a história e eu acredito nela. Mas não é qualquer coisa que o leitor engole. É preciso que o autor forneça fundamentos para a história, e Balzac não fornece. A tristeza e o sofrimento de Júlia nunca são bem explicados, ela só sofre, sofre, e a falta de entendimento dificulta a conexão do leitor com a personagem. Alguns personagens aparecem sem explicação ou somem sem desfecho ou justificativa. A história se arrasta por bastante tempo e depois dá saltos enormes no tempo, causando estranheza. No último terço do livro, a mudança no enredo é tão brusca que a sensação é de estar lendo outro livro! Balzac escreveu esse romance de forma fragmentada ao longo de treze anos, talvez isso explique esses problemas de continuidade...

Por fim, apesar da boa vontade de Balzac em tentar descrever a alma feminina, o texto não te deixa esquecer que é sempre um homem falando de uma mulher. Assim, os elogios para a mulher mais madura são sempre em detrimento da mulher mais jovem. Há sempre esse tipo de comparação. Além disso, enquanto a mulher é considerada uma senhora no auge da sua maturidade com trinta anos, um personagem masculino da trama com os mesmíssimos trinta anos é considerando um rapaz ainda muito jovem. E parece que o remédio para a depressão e todos os problemas de Júlia seria só um: um homem!

Bem, depois de todos os problemas relatados, você pode achar que eu não gostei do livro, mas sabe que eu gostei da experiência? Gostei de conhecer um pouco do autor que eu nunca havia lido, de entrar em contato com a história por trás do livro...mas entendo que nem todo mundo terá o mesmo interesse pois não é uma história gostosa de ler. Assim, é uma leitura que eu recomendo se seu interesse por literatura vai além da história.
Claudia 16/07/2020minha estante
Preciso de ajuda!
Não li com a atenção devida ou realmente não se sabe o que aconteceu com Júlia e Carlos?


Aline 18/07/2020minha estante
Oi, Ana. Não tem defecho..depois da tragédia no rio..acho q ele aparece em mais uma cena com um testamenteiro, algo assim lidando, com o fato de não ter herdeiros..e depois some.


Mandy 08/01/2021minha estante
Nossa, mesma sensação que tive aqui ao terminar a leitura. As comparações com as outras mulheres, sempre a competição feminina sendo exaltada. É um livro fruto do seu tempo, mas não deixa de ser triste vermos que ainda hoje a cultura e a literatura reproduzem essas situações.




Fernanda 06/07/2011

Esqueça o fim
"A mulher de trinta anos" é o primeiro livro que leio de Balzac. É um bom livro, embora a história não seja contínua. Como descobri lendo resenhas anteriores à minha, o livro foi concebido originalmente como vários contos, que em dado momento foram unidos e editados com uma única história.
A descontinuidade da trama é claramente perceptível e, em minha opinião, compromete significativamente a narrativa, pois tem-se a impressão de tratar-se de personagens distintas, tamanhas são as alterações de caráter que sofrem.
Apesar da observação acima, não posso deixar de registrar que a primeira parte do livro, notadamente os três primeiros capítulos, é excelente. Balzac faz uma análise profunda da alma feminina. Descreve de forma magistral as angústias e anseios de Julia, a mulher de trinta anos do título, bem como da sociedade que a circunda. Imagino que é por causa de textos como esses que o autor é colocado entre os grandes nomes da literatura universal. Certamente lerei outros do autor.
Enfim, esqueça o fim e delicie-se com a primeira parte. É uma leitura que vale a pena.
19/10/2011minha estante
Gostei da sua resenha, tenho interesse em lê-lo. Especialmente por já ter lido Eugenia Grandet de Balzac e ter gostado muito. Indico, é uma boa leitura.


Joice (Jojo) 11/04/2012minha estante
Parabéns pela resenha. Objetiva e esclarecedora!


Ricardo Rocha 19/08/2016minha estante
como tudo, há dois lados na tua observação. de fato, descontínuas etc. porém fico pensando se todos os contos em separado teriam obtido tamanha glória a ponto de inserir uma palavra no dicionário. abraço




Antony.Trindade 04/03/2022

Mulher Balzaquiana
Um dos melhores livros já lidos!
Como uma pessoa sofre tanto na vida por ter escolhido viver uma vida sem emoção?
Dessa obra surgiu o termo ?mulher Balzaquiana? uma mulher de trinta anos?mas cuidado para não levar como um elogio, porq a vida da personagem, depois de casada, só foi ?ladeira abaixo?. Uma vida melancolia cheia de sonhos e de vontades de viver.
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Karin 04/07/2023

Um clássico que tem a estrutura da época que pertence.
Uma mulher que se debate nas escolhas que fez na vida e torna seu fardo ainda mais pesado. Embora trate, as vezes, os sentimentos de maneira profunda, muitos pontos importantes da narrativa permanecem obscuros.
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Antonio.Junior 14/10/2021

A Mulher Balzaquiana
Pelo visto comecei com o pé direito em Balzac, que escritor maravilhoso! Representação admirável da psique feminina. Flaubert indubitavelmente deve muito a ele.
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Sammy 24/12/2021

Não é um rosto; é um pensamento.
Após terminada a leitura do romance, revela-se presente uma miríade de incongruência ou ao menos situação dúbias que pessoalmente alimentaram uma esperança na elucidação desses lapsos nos comentários contidos no princípio do livro. Assim é, e prova-se mais do que uma mera escusa, há arte e propósito por trás de tal displicência. Respondida por Balzac com a seguinte afirmação: "não é um rosto; é um pensamento." E finalizada com um inteligente comentário da introdutora: "No final das contas, os números errados de Balzac é que estavam certos."

Como afirmado nos comentários, o livro busca versar sobre a natureza enigmática da mulher, mas não simplesmente a figura feminina, mas sim a mulher moderna, que junto de todo o caos das revoluções históricas acompanha a tendência do rompimento dos alicerces socioculturais. Trazendo assim toda as hipocrisias das instituições humanas, todas as tacitidades fétidas a qual o sistema social condena seus componentes, forjando a desilusão de uma mente lúcida que se vê agrilhonada à esse absurdo.
Julie é a personificação desse pensamento, personificação essa que não se apega a coerências lógicas. Como é visto e explicitado a Julie é um poço de contradições, um corpo e uma mente ao qual coabitavam as mais diametrais ambivalências, mas que pormenorizadas percebe-se a tenuidade entre os pensamentos; o romanesco e o realismo vivem na Julie.

Por fim, um livro que é precursor em dissertar sobre instituições como o casamento e a maternidade em sua visão moderna não poderia deixar de ser singular e sempre apegado ao devaneio. Trazendo a imagem tão expressiva de um indivíduo que não se encontra em conformidade com sua época, seus circundantes, seus conterrâneos ou seus contemporâneos. Como o Charles de Vandenesse que se prosta como espectador de uma civilização que agoniza sem deixar nenhuma esperança no horizonte.
"olhares sem chama, muito espírito mas prodigalizado sem objetivo. Todos esses rostos brancos e rosados procuram mais distrações que prazer. Nenhuma emoção verdadeira."
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Gabi 28/08/2021

Com certeza entra para uma de minhas leituras favoritas
Esse é o segundo livro que leio do autor e essa leitura aconteceu em um período muito mais longo do que o esperado por conta da correria. Ainda assim, me impressiona a escrita do Balzac, pois mesmo ficando dias ou mesmo semana sem ler o livro, a leitura não perdeu o ritmo no sentido de que eu lembrava bem do que tinha lido e conseguia continuar do ponto que tinha parado sem sentir o lapso de tempo. É um livro que entrou para a lista de favoritos porque conseguiu me provocar com a escrita e com a história. Fiquei cativada pela Julie e pelo quanto que ela consegue condensar tantas nuances do feminino. Com certeza retornarei para esse livro.
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Demes0 09/01/2023

Eis o livro A mulher de trinta anos!

Quem ler o livro sem saber o resumo e conhecer antes sobre a obra, vai achar o livro chato, sem nexo e com desfecho nada comum. Porém, o proposito de Balzac era sintetizar todas as angústias, sonhos e desejo da a mulher feminina. Isso se aplica no ápice dos seus 30 anos, que vem como elogio a essa mulher, de maneira elegante.

Uma obra curta e que vale a pena a leitura.
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Marcela.Nogueira 30/03/2021

A mulher de trinta anos
A estória é mais descritiva que narrativa, o que a torna meio maçante. Por outro lado, a medida que descreve os cenários, tem-se a impressão de visitar a França. Também é interessante acompanhar a mudança de pensamento e atitudes da protagonista com o correr dos anos.
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dosesdeliteratura_ 05/08/2023

Transcendental
Imagine uma mulher, no século XIX, como todas as outras; casada, mãe, cumprindo todas as obrigações que lhe são impostas. Vemos uma mulher de fato? Ou apenas um mero fantoche?
Balzac, nessa obra monumental, nos leva a um universo não tão distante da realidade. A Paris que naquela época já era bela, com suas delicadezas e seus costumes singulares, e em meio a tudo isso surge a personagem principal: Julie.
Como tantas outras mulheres, o casamento lhe é a melhor opção, e com ele os pesos e problemas vem em conjunto.
Falaria horas desse livro, mas penso que cada um deveria ter sua percepção.
Ele nos leva as ruas de Paris, caminhamos junto a personagem, sentimos, vivemos, sofremos tudo junto a ela. E sem dúvidas, aprendemos com ela.
É notório como certos problemas sociais ainda não foram resolvidos. E penso eu, como seria Balzac, em 2023? Seria um revolucionário? Ou seria apenas um mero escritor mal sucedido?
Somos um reflexo do que vivemos, e com toda certeza, esse livro é um reflexo do que temos de mais lindo, podre, belo e oculto na sociedade.
Um homem que fala em favor, e pelas mulheres. Isso é a mulher de trinta anos, isso é Honoré de Balzac.
Rafael Nini 05/08/2023minha estante
Uma resenha verdadeiramente digna de uma obra dessa magnitude. Poucos escritores foram capazes de penetrar na "comédia" que é a natureza humana como Honoré de Balzac, e poucas pessoas demonstram a agudeza de espírito de se aprofundar em sua obra como você! Parabéns meu amor!




Bruno Santos 14/04/2020

Este não é um livro sobre uma mulher de 30 anos.
Para mim foi uma leitura difícil. Foram 3 meses para eu conseguir terminar este livro. Ele só me pegou um pouco depois da metade, quando de fato a protagonista, Júlia, chegou aos seus 30 anos. Uma bela leitura da mulher feita pelo autor. Porém, são apenas algumas páginas que se vão na mesma velocidade em que impressionam.

Julia não me conquistou como protagonista. Os anos passam e ela sofre, e sofre, e sofre. Porém nada explícito justifica este sofrimento, é uma tristeza crônica, psicológica. Talvez apenas um eterno arrependimento consigo mesma e lamúrias pela vida que escolheu e dela se tornou refém.

Enfim, a narrativa tem pontos interessantes mas que para mim se perderam em meio ao comportamento insosso da protagonista.

Para quem gosta de livros descritivos, vai adorar! Balzac pinta o livro em nossa mente com precisão, vislumbramos lindos cenários, somos remontados facilmente à época.

Fui com muitas expectativas ao livro, talvez esse tenha sido meu erro. Mas é um bom livro, uma obra clássica, tem seu contexto e enorme valor literário.

São apenas minhas modestas impressões. De uma leitura por puro e livre entretenimento.
Rosa Santana 25/04/2020minha estante
Também tive dificuldade de levar a termo essa leitura. A personagem também não me cativou nem um pouco. E a costura cronológica da narrativa me deixou meio perdida, mas foi mal feita, mesmo!
O final, um tanto novelesco




Etiene ~ @antologiapessoal 26/05/2020

O que Balzac acharia da mulher do século 21?
Começar um texto com uma indagação sugere que eu tenha a resposta, não é mesmo? Mas receio, de antemão, os decepcionar. Quando fecho os olhos e penso no tema que preside esta obra, o visualizo como algo sorrateiro porém imortal a todos os séculos: a hipocrisia dos costumes. A personagem que Balzac usa para dar corpo à sua história, essa mulher que viaja pelas cenas e pelos anos, nossa heroína sacrificada por convenções sociais, por amores perdidos, por obrigações engessadas, é muito mais que um personagem. Ela é um arquétipo absoluto. E essa mulher reencarna em cada uma de nós. Nas em que são impostos padrões de beleza inalcançáveis, nas que abrem mão de sua profissão em detrimento da do marido, nas que se veem presas à maternidade quando para tal não possuem ímpeto, nas que se idiotizam dentro de círculos sociais ou para alcançar posições que outros julgam vitais. E, para encontrar a felicidade que por tanto tempo esperou, Jullie ressuscita naquelas de nós que verdadeiramente se encontram livres para viver de forma independente e realizada à sua maneira.

Para o autor, a mulher atinge seu auge poético, a profundidade de sua alma, aos trinta anos. Ali, as experiências vividas marcam sua pele com rugas e cuidam para que essa maturidade venha junto com um quê de mistério e feitiço. A mulher balzaquiana é um poço de contradições porque não se encaixa no tempo que em vive, está a frente dele e daquilo que dela se espera, capaz de tomar suas próprias decisões e resolver suas questões. Por isso, ao retratar a inquietação do que era ser mulher naquela época, Balzac nos atinge hoje pintando também o mesmíssimo desassossego do que é ser mulher agora. Não basta o que nos é dado, sempre queremos mais.

Eu não poderia esconder o encantamento que me toma quando percebo como é possível uma obra publicada em 1842 nos representar tão fortemente no século 21. Após este encanto inicial, pelo qual passam todas as paixões, não sei se me entristeço por ainda nos submetermos à correntes semelhantes, ou feliz por encontrar livros intermináveis. Mas o fato é que a persona de Julie tem tanto de mim como de você, e nós nos identificamos nessas páginas porque ainda encontramos lugar de fala para elas aqui, na contemporaneidade.
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Paula 10/04/2024

A mulher de trinta anos
Em "A mulher de trinta anos", Balzac fala sobre questões pertinentes ao matrimônio e à maternidade, assim como as contradições sociais que exigiam, no século XIX, deveres entendidos como exclusivos às mulheres e que as imputavam isolamentos. Há, também, questionamentos sobre a falta de interesse quanto às mais profundas emoções das mulheres, que eram sempre vinculadas ao caráter frágil do sexo e nunca aos seus anseios sociais.
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Karina Paidosz 19/05/2023

Há tempos queria ler, numa expectativa muito além da experiência desse livro.
Esperava mais porque quis, né?! ?

Quando estava achando chatão, surgia um diálogo bacana que reacendeu a vontade de ler, de repente, decaia novamente.

Por fim, encontrei boas reflexões que valeram a leitura.

Não leria novamente, mas entendo a importância da obra e o contexto por trás de todos esses sentimentos das mulheres retratadas para a época.

Entretanto, mediano.
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