A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Sylvia 10/07/2022

O mais interessante sobre esse livro foi como um homem - o autor - conseguiu captar tão bem o que se passa dentro da cabeça de uma mulher, com detalhes tão minuciosos e certeiros.

Quanto sofrimento uma mulher pode passar ao longo da sua vida!!
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dalilareads 29/05/2022

Um dos melhores livros que li esse ano ?
A figura da mulher sozinha é dona de inúmeros questionamentos. Com Balzac não seria diferente. O ser feminino possui pensamentos, sentimentos e ações muito singulares que não raramente só são compreendidos por outra mulher, no entanto Balzac parece enxergar o íntimo feminino.
. Muitas vezes me encontro em lugar de fantasia quando leio clássicos. Esse livro em particular me desperta uma sensação de estranheza e ao mesmo tempo de reconhecimento. Mas ainda assim é muito difícil se colocar no lugar de uma mulher do século XIX, quando você não cresceu na mesmas condições sociais que ela.

?Sua protagonista consegue ser tão sonhadora quanto calculista, tão silenciosa quanto eloquente, tão iludida quanto cética.?

. Julie ao se deixar levar por uma paixão fugaz, contraria a vontade do pai e se casa com D?Aiglemont, que mais tarde desconhece (ou tem pouco interesse) a profundidade dos mistérios do coração de Juliette. O casamento se torna o principal motivo de sua infelicidade, que parece eterna. Seu marido a julga frágil, doentia, uma criatura delicada que não possui preocupações além das superficiais. Enquanto Julie segue presa nessa instituição social que não poderia se importar menos com os desejos de uma mulher de trinta anos.

. É uma experiência rica, perturbadora, intrínseca, ser capaz de ler esse livro com entendimento de mulher. Peculiar, quando se tem a consciência de que foi escrito por um homem. Um homem tão envolvido e conhecido das particularidades da existência feminina.

?As mulheres tem um talento inimitável para expressar seus sentimentos sem empregar palavras muito incisivas; sua eloquência está sobretudo na inflexão, no gesto, na atitude e nos olhares.?

. Balzac traz complexidade ao caráter feminino que acaba rompendo com os estigmas da época. Em uma sociedade que um homem de trinta anos era um rapaz e uma mulher da mesma idade era mais velha.
. Se você já leu Anna Kariênina e Madame Bovary, então precisa conheceram Julie.
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Alyne.Queiroz 28/10/2020

Confuso
Eu acabei o livro e tive que correr pra ver alguns vídeos de booktubers pra tentar entender o que foi que eu li, o livro é muito confuso, ele dá uns cortes no meio e aparece um tempo depois tudo diferente e sem nenhuma explicação, ele muda o narrador, as datas não batem, enfim, confusão pura, assistindo aos vídeos entendi a causa, esse livro foi escrito durante uns 10 anos, e não houve uma revisão quando foi juntado todas as partes, como falou a Isabela Lubrano, parece uma colagem mal feita.
Tirando essa confusão tem a parte extremamente machista do livro, fiquei indignada que uma hora falam de um dos amantes da Júlia que tem 30 anos como um jovem, e dela própria, também com essa idade como uma mulher madura, tudo bem, vamos tentar entender que era século XIX, as mulheres só tinham algum valor até os 20 e poucos, depois disso já eram "vovozinhas" indesejáveis, então olhando por esse lado conseguimos enxergar o quão vanguardistas foi o autor, enumerando os tantos atributos das mulheres nessa idade. Apesar de ter uma escrita meio rebuscada tem algumas partes que constam as reflexões da Júlia que são muito bem elaboradas e reflexivas, no fim é um bom clássico, entendendo o contexto super vale a pena a leitura.
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Lorena.Mireia 13/03/2021

Mulher balzaquiana
O título que popularizou o termo para referir-se às mulheres de determinada faixa etária traz à baila a conturbada vida de Julie.
A princípio, uma moça deslumbrada com as perspectivas do matrimônio que mostrava-se apaixonada por um militar. Não obstante fosse advertida pelo seu pai sobre os tentáculos sufocantes que esse tipo de união poderia ser à sua liberdade, a jovem contraria todos os conselhos e, posteriormente, se arrepende por não ter dado ouvidos a quem tanto lhe queria bem.
O marido torna-se um sujeito ríspido e mal-humorado. Por conseguinte, logo a infelicidade instala-se no coração da protagonista. De modo a suprir essas lacunas amorosas ? assim como Madame Borary, ? ela vive algumas aventuras extra-conjugais. Assim como a personagem de Flaubert, Julie também é desprovida do famigerado instinto maternal.
Portanto, vimos que é uma mulher sempre infeliz e atormentada pelo sentimento de remorso por infringir as leis dos homens e as convenções sociais.
Uma obra que coloca a figura feminina, tão censurada à época, sob um prisma de compreensão, sem quaisquer julgamentos morais. De fato, Balzac era um escritor que se debruçava em entender os anseios das mulheres em um contexto que elas eram tão impiedosamente esmagadas para exercerem seus papéis sociais com perfeição.
Um excerto sintetiza bem a crítica da obra: ?O casamento, instituição sobre a qual se apoia hoje a sociedade, faz-nos sentir, só a nós, todo o seu peso: para o homem, a liberdade, para a mulher os deveres.?
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Patrícia 07/07/2009

Vago...
Achei que Honoré se perdeu no meio da história.
Vanessa1599 02/03/2010minha estante
Até agora não entendo o foco ter saido de Julia, já que ela era a tal "balzaquiana"... Estou achando o livro maçante...


Clarissa 08/04/2013minha estante
Achei interessante, porém qdo vai chegando no final começa a ficar cansativo




Cris SP 04/07/2023

04.07.2023
Primeira leitura de Balzac e não gostei muito. Personagem chata, não sabe o que quer, desafia as vontades do pai e se casa. Depois q casa, descobre a realidade do casamento e aí a história é todinha sobre suas lamentações, sobre se não tivesse casado, se fosse outro homem, etc. O fim, já se adivinha mesmo antes de se chegar nele.
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crisborges 25/04/2009

nao gostei
sinto em dizer isso..mas a leitura é cansativa e em certas partes difcil de interpretar...



realmente esperava algo mais compensador vindo de um escritor como ele
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@julianapena.books 04/05/2009minha estante
Tentaria uma releitura no futuro? To curiosa em ler esse livro...r


Vanessa1599 02/03/2010minha estante
Também estou me decepcionando... Mas vou ler até o final pq quero saber o que vai acontecer com Julia e Helena (que até agora, não entendi pq apareceu na história...)





proximo.livro 23/03/2023

Clássico realista

Me decepcionou, fui com algumas expectativas e só me deparei com a história de uma mulher infeliz e culpada que reconhece sua amargura e as consequências disso nas vidas dos filhos e é isso...

Sempre achei que balzaquiana fosse um elogio, estou revendo esse conceito...

"Ah, mas o livro foi reformulado, no início eram contos separados que depois foram reunidos sob a figura de uma mesma protagonista" ehhhh....

Sei que é um livro sobre o pensamento insatisfeito da mulher moderna perante o casamento e a maternidade no século XIX. A fachada deixa de ser suficiente e a mulher começa a entender isso, que merece mais. Mas é só... Um retrato de uma sociedade conturbada em transformação, a fagulha da insatisfação.

Não leria de novo, mas entendo a importância da obra pra época.
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Juliana.Pegoraro 11/05/2021

A mulher de trinta anos
Um livro sobre quebra de paradigmas.
Obras assim só podem ser entendidas dentro do contexto em que foram escritas/publicadas. Na visão do século XXI, poderia ser uma decepção. Porém, no século XIX, uma heroína que se indagava sobre o que Julie se indagava era sim revolucionário.
A edição que li, da Companhia das Letras, traz um prefácio maravilhoso que deve ser lido obrigatoriamente depois de finalizada a leitura do romance.

Sugiro para ser lido sem pressa.
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natalya 01/05/2021

A mulher...
Que leitura incrível e profunda! A história nos faz mergulhar nos detalhes de uma alma apaixonada, triste e melancólica de Julie, nos desejos negados e na vida "de fachada" que ela levou. O amor é muito bem representado e a tristeza que ele causa também! A parte da história que liga Helénè e a mãe é muito triste, tudo que ela passou e escondeu por sua mãe refletiu em sua vida, morreu ainda levando um sentimento ruim por ela... realmente um livrão!!
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Thay 24/03/2024

A mulher de 30 anos
Livro do mês de março do clube lendo entre amigas. Apesar de ser citado várias vezes a idade dela não fez jus ao título do livro. Outra coisa eles têm a mesma idade e ela vista como uma mulher madura e ele como um jovem homem. Não indico.
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Wania Cris 25/01/2023

Entendi pouco quando li, tava curiosa em me preparar para meus próprios 30 anos e lembro que fiquei até preocupada com a descrição do autor sobre como seria essa mulher. Acho que só me tornei assim lá pelos 40...
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Eva 20/10/2020

A balzaquiana
Apesar de ter sido um marco a forma que Balzac retrata a mulher de trinta anos, fiquei incomodada com o retrato da mulher a partir de seus 30 anos como se já tivessem no fim da vida e já não gozasse de nenhuma jovialidade e se ainda tivesse alguma beleza era por sorte (rsrs), de forma oposta ele retrata o homem da mesma idade. Claro, que sei que temos que ter sempre em mente o período em que foi escrito, mesmo assim incomoda.
Outra observação é que alguns capítulos parecem desconexos no meio do livro, o que achei estranho, mas depois fiquei sabendo que foram escritos separadamente em publicação de periódicos da época e depois juntados para publicar o livro, entendi que faltou uma revisão para que o texto parecesse contínuo.
Ainda sim, vale a leitura por ser um clássico que marcou época.
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Ju Padilha 27/03/2009

Quase História Social!!
li aos 27 como forma de preparação dos 30, pelo menos psicologicamente!!!
mas antes de tudo, vale lembrar Balzac é um homem da primeira metade do século XIX e seus escritos são praticamente uma relato histórico dos modos e costumes de uma França totalmente burguesa... a obra é revolucionária, justamente por apresentar uma visão de mulher "moderna" se assim podemos dizer... afinal para os padrões da época, uma mulher de trinta anos já era tida como "passada", ao passo que ele valoriza esta mulher... consciente e confiante! Viva as balzaquianas!
ps: como a Martin Claret consegue fazer capas tão cafonas?!!!
Caroline Gurgel 25/09/2013minha estante
Ju, também estou lendo (aos 28) me preparando para os 30, mas o que venho comentar são as capas. A minha é da L&PM, mas é tão feia como todas. Também não entendo a dificuldade de criarem uma boa capa para um clássico como esse. Enfim...




bruna 04/03/2023

A mulher de 30 anos
Primeiramente, que livro estranho. Eu gostei muito da primeira parte em que focou na Júlia e no seu conflito com a vida doméstica, mas depois acho q o livro deveria ter acabado ai. A segunda parte que foca mais na Helena é confusa e não parece fazer parte do mesmo livro. Mesmo assim espero ler mais do Balzac no futuro.
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