Vigiar e Punir

Vigiar e Punir Michel Foucault




Resenhas - Vigiar e Punir


147 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 8 | 9 | 10


alex 29/06/2022

Vigiar e punir: nascimento da prisão, Michel Foucault, 1975
Foi difícil avançar com a leitura. De início, muitas páginas descrevendo horrores e torturas (o suplício), depois um texto denso sobre o significado do suplício e da punição, e sua evolução para a "disciplina", aqui entendida como uma grande ferramenta de controle social que está presente em nossas vidas - das prisões às escolas e hospitais -, e de onde teriam nascido, pela possibilidade de compreensão e controle do indivíduo, as ciências sociais.

Absorvi pouco da leitura e em sua maior parte a achei enfadonha, por considerá-la confusa. Quem sabe numa futura leitura eu não aproveito mais?
comentários(0)comente



Paulo 30/06/2022

Muito bom
Eu levei muito tempo pra terminar esse daqui, e pra ser justo é um livro complexo. O começo é de longe a abertura mais bombástica de um livro de filosofia que eu já li, e as conclusões são definitivamente interessantes.
comentários(0)comente



rafael.venancio 24/07/2022

Do dever de Vigiar ao Poder de Punir
A construção da uniformidade punitiva, a partir da ideia de uma justa e igualitária punição para todos através da prisão, é o tema da obra de Michel Foucault.
Impressiona, principalmente se, como eu, o leitor esteja lendo no 1o período do curso de Direito ou se, mesmo lendo uma 3 vezes antes de ingressar no curso, o leitor o reeleia. Impressiona porque, do ponto de vista histórico-social, o autor explica a lógica punitiva estatal pós-revoluções burguesas, fazendo com que se perceba, enquanto se lê, essa lógica aplicada nos dias atuais.
comentários(0)comente



comprido 03/08/2022

Necessario
e uma obra necessária à compreensão da história do direito penal, do jogo e manutenção do poder constituído sobre a sociedade de um modo geral, que nos faz refletir sobre a proteção que este importante meio de controle social pode oferecer enquanto poderoso instrumento garantidor dos interesses das classes dominante, recomendo esse livro se você for estudante de ciências jurídicas
comentários(0)comente



Desiree Iasmin 04/09/2022

Um estudo sobre o surgimento das prisões e das formas de punições, principalmente da França e alguns outros países europeus.
comentários(0)comente



Pedro 16/10/2022

Quem sou em na fila do pão para avaliar Foucault?
De forma absurdamente resumida sobre o que eu entendi do texto, o autor faz uma análise histórica da França tendo como base o trinômio disciplina (poder de punir), vigilância e cárcere.
Não é uma leitura fácil, mas vale muito a pena!
Antes de mais nada, é importante ficar claro que o modelo de cárcere ideal descrito pelo autor não foi observado pelo nosso país, as penas para Foucault e para Benthan deverão ser cumpridas isoladamente, cada um na sua cela, de forma individual, ao menos inicialmente, sem que haja qualquer contato entre os apenados.
Sendo sincero, tinha coisas que eu não entendia perfeitamente então eu pulava e seguia o fluxo para entender o contexto. Mas eu consegui entender o porque de não mais inscrevermos as penas no corpo do apenado, porque da extinção dos suplícios públicos como espetáculo, da proibição da exibição do corpo do condenado, os conceitos de disciplina e sua aplicação nos mais diversos campos sociais, dentro muitas outras coisas.
Frase do Livro: “Nessas condições seria hipocrisia ou ingenuidade acreditar que a lei é feita para todo mundo em nome de todo mundo; que é mais prudente reconhecer que ela é feita para alguns e se aplica a outros; quem em princípio ela obriga todos os cidadãos, mas se dirige principalmente às classes mais numerosas e menos esclarecidas; que, ao contrário do que acontece com as leis políticas ou civis, sua aplicação não se refere a todos da mesma forma” – (Michel Foucault – 1975).
comentários(0)comente



Amanda 20/10/2022

Nossa! Terminei!
Resenha prejudicada. Demorei mais de um ano pra conseguir terminar de ler... Só não desisti pq queria muito ler desde a época da faculdade)

O tema do livro é interessante... O autor aprofundou bem a pesquisa acerca do nascimento das prisões (francesas)...
Ele realmente buscou as fontes de inspirações e desenvolvimento das prisões... O início é bem impactante (recomendo a leitura desse começo pq chega a doer o corpo, a mente e a alma).

É um livro com análises/percepções sociológicas, antropológicas, filosóficas... não é um livro difícil, mas tb não é fácil...
Ele é mto pensado (falando assim parece que outros autores qdo escrevem, não pensam rsrsrs)...

Em determinado momento do livro, eu me senti uma prisioneira entediada - a descrição dos modelos de prisões, semelhanças com a clausura religiosa, a vigilância constante... Foi bastante cansativo pra mim (coloquei o livro de lado várias vezes)

Acho que preciso aprender a ler esse tipo de livro...

Obs.: Deveria reler pra poder aproveitar melhor... Só Deus sabe qdo e se vou fazer isso...
comentários(0)comente



Matheus656 03/12/2022

Foucault é Foucault
O livro é denso e o estilo de escrita do autor pode ser difícil para algumas pessoas. Confesso que os parágrafos gigantescos me confundem e que o hermetismo do autor me cansa, mas tudo vale a pena. Recomendo que leiam o último capítulo antes de iniciar. Facilita muito a compreensão.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Emmanuelle.Ferreira 09/03/2023

Apesar de difícil, foucault é essencial
No início da leitura tive bastante dificuldade para interpretar o que ele estava querendo dizer, mas aos poucos fui pegando as ideias centrais.

achei a leitura bem complicadinha, mas nada que seja impossível. não podemos negar a importância de tudo que o Foucault nos trouxe nesse livro, principalmente sobre as especificidades das formas de vigilância e disciplina na história moderna.

recomendo demais esse livro. essencial porque vai muito além das prisões apenas, os mecanismos abordados sobre as formas de vigilância e disciplina se encaixam para muitas áreas além de estar dentro de uma prisão. esse livro destacou ideias que já estavam na minha cabeça sobre a nossa liberdade e sobre a realidade da nossa liberdade, de fato, o conceito de ?liberdade? na era da tecnologia precisa ser realizado.
comentários(0)comente



Serpassan 02/04/2023

Um grande esforço.
O crime e suas consequências foram e ainda são assuntos em que a Humanidade Humana ainda não conseguiram se livrar por completo, podemos dizer que houve avanços, porém ainda andamos em torno de assassinatos e outros absurdos lamentáveis que a mente humana possa conceber, o autor nos mostra um panorama extenso da evolução das punições e o nascimento das primeiras prisões.
comentários(0)comente



Yasmimsf 24/07/2023

Não tem como é clássico
Pra quem é das ciências Humanas e pós-estruturalista não tem igual, o Foucault é a base de qualquer pensamento que pesquisador vai utilizar
comentários(0)comente



Ailauany 14/10/2023

?Devemos ainda nos admirar que a prisão se pareça com as fábricas, com as escolas, com os quartéis, com os hospitais, e todos se pareçam com as prisões??
comentários(0)comente



Ruan Ricardo Bernardo Teodoro 15/11/2023

Em Vigiar e Punir, O filósofo francês Michel Foulcault discorre como a reforma penal do século XVIII estabeleceu uma nova economia do poder de punir, "de acordo com modalidades que o tornam mais regular, mais eficaz, mais constante e mais bem detalhado em seus efeitos; enfim, que aumentem os efeitos diminuindo o custo econômico e seu custo político" (p. 80-81).

Desse modo, passou-se não a punir menos, mas a punir melhor, com uma severidade atenuada, porém com maior universalidade e necessidade. Logo, a punição propriamente dita, passa a seguir algumas regras, tais como: I - deve a desvantagem da pena ser vista como maior que a vantagem do crime; II - que nenhum crime cometido escape do olhar vigilante da justiça e fique impune; III - que a pena seja individualizada conforme a pessoa do criminoso (se é reincidente ou não) e não apenas quanto ao fato criminoso.

Além disso, Foulcault diz que as punições mitigaram ao longo do tempo em favor das disciplinas, isto é, métodos que permitem o controle minucioso das operações do corpo, que realizam sujeição constante de suas forças e lhes impoêm uma relação de docilidade-utilidade (p. 135). Nesse sentido, a disciplina fabrica corpos submissos e exercitados, sendo que tais técnicas incluem: o cercamento, a ordenação por fileiras, o controle minucioso do tempo e a codificação instrumental do corpo.

Nessa seara, surgiu um poder mais assustador que, talvez, o poder de punir: o poder disciplinar. Esse poder tem por finalidade "adestrar para retirar e se apropriar ainda mais e melhor" (p. 167). Esse poder, assim, dispõe dos instrumentos do olhar hierárquico, da sanção normalizadora e do exame. A vigilância é aquele dispositivo que obriga pelo jogo do olhar, a sanção normalizadora é aquela que diferencia os indivíduos, os hierarquiza e homogeniza, e o exame é a técnica disciplinar na qual são os súditos que devem ser vistos, de modo a serem individualizados.

Dessa maneira, o panóptico se mostra como modelo ideal dessa estrutura de poder. Ele trata-se de uma proposta arquitetural em que na periferia há a construção de um anel dividido em celas em que são colocados detentos e que no centro há uma torre de vigia. A partir dessa arquitetura, induz-se um estado ao detento de consciência e de permanente visibilidade, que "assegura o funcionamento automático do poder" (p. 195).

Por fim, o filósofo nos deixa com o seguinte questionamento: Devemos ainda nos admirar que a prisão se pareça com as fábricas, com as escolas, com os quartéis, com os hospitais, e todos se pareçam com as prisões?" (p. 219). Ora, por óbvio que não, todos aplicam técnicas semelhantes de disciplina, pois estas são, sob o crivo econômico e técnico, as mais aptas a exercerem o controle sobre uma grande quantidade de pessoas e que maus aumentam a utilidade dessas mesmas pessoas.
comentários(0)comente



Kushi 23/12/2023

"É mau ser punível, mas pouco glorioso punir"
Bom livro, principalmente para quem é da área do direito. É um clássico, impossível pular a leitura.
Boas reflexões, porém um pouquinho maçante em alguns momentos. De qualquer forma, recomendo.
"Quase sem tocar no corpo, a guilhotina suprime a vida, tal como a prisão suprime a liberdade ou uma multa retira os bens."
Bruna.Portoghese 23/12/2023minha estante
Preciso!




147 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 8 | 9 | 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR