Adeus às armas

Adeus às armas Ernest Hemingway




Resenhas - Adeus às armas


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Bel Lobato 21/10/2024

Parece uma música
Não sei vocês, mas Hemingway escreve com uma riqueza de detalhes que te faz ter a sensação de estar sendo embalado por uma música o tempo inteiro. O livro é enorme e a gente nem sente. Esse é lindíssimo!
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felipefrancica 11/10/2024

Leitura tranquila
Temos aqui um livro que carrega o leitor em uma leitura tranquila, sem grandes dificuldades ou cansaço. A leitura é fluida e o livro com seus capítulos curtos e abundância de diálogos fazem as páginas voarem aos olhos.

Confesso que senti falta de uma profundidade maior ao longo do texto, a história fica quase sempre flutuando em águas superficiais.

A temática da guerra, a primeira mundial, é explorada com interessante detalhes. Detalhes da vivência do próprio autor no conflito.

O leitor tem que aguardar o final do livro para, enfim, mergulhar nas profundidades das palavras e dos sentimentos que Hemingway sabe expressar.

Cheguei aqui por influência de O Velho e o Mar e, para mim, não chegou próximo da grandeza da história do pescador.

Leitura boa, rápida, fluida, mas que deixou a desejar na intensidade que esperava.

Recomendo, mas sem criar muitas expectativas.
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Gabriel Abib 08/10/2024

Adeus as armas ou aos amores?
Nossa, mais de uma semana que posterguei essa resenha. Por ser um romance semi-biográfico, você fica o tempo todo com aquela pulginha atrás da orelha, do que de fato é verdade, e do que é ficção. Eu gostei da história, acho que tem dois momentos bem chatos no lacônico escrito, que são as primeiras páginas (até umas 60p.) e o retorno dele ao front (curtinho, mas inssosso). Mas ao mesmo tempo, tem passagens de dar risada e outras relativamente pesadas, essas são bem fulminantes, assim como as guerras, são o caos por 3 ou 4 páginas, e depois tudo volta ao normal, mas são nelas que vemos aquele famoso escritor brilhar.

No fim, é uma história de amor, e não de guerra, o adeus as armas (deserção) é por alguém pouco idealista e apaixonado, que com noticias cada vez mais pessimistas do cofronto, no desespero opta se entregar a paixão, todo esse contexto é ainda mais forte, quando notamos as nacionalidades dos enamorados, um americano e uma escosesa, os quais nada tem a ver com a Austria ou a Italia (cenário da Obra). Falando de amor, eu gosto da paixão do casal, mas ao mesmo tempo, muita coisa soa exagerada e idealista, pura demais, principalmente nos dialógos expressos pela Cathy (a escocesa). As desventuras nos hospitais e com os italianos me tirou boas gargalhadas. Eu classificaria como uma história intermediária, temos mais conteúdo e sentimento do que no Velho e o Mar, todavia, uma história bem mais simples e pouco atrativa do que Por Quem os Sinos Dobram. A escrita do autor é a mesma de sempre, precisa, não deixa ponta solta, assusta a naturalidade do cara para transmitir ideias e repassar memórias.

Particularmente meu favorito é o final, trágico e delicado como uma bomba nuclear, o autor opta por terminar o livro ali mesmo, não tem depois, não tem e agora, tudo se acabou e assim foi o que aconteceu. Seco, corajoso e honesto. Uma forma pouquissima usual de se terminar um conto de amor. Também destaco, o carinho dos italianos em descrever suas terras, até mesmo, dos suiços ao final, é uma saudade tão bonita, muitos vieram do meio do nada, mas perto dos horrores que presenciam, juram que veem do melhor lugar do mundo. Outro ponto interessante, são os debates religiosos, mas ao meu ver, vale mais o carinho entre o padre e o protagonista, do que a questão em torno da crença. Nem o padre aguentava mais o inferno terreno que era a Europa naquele momento.
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Pagliuca 29/08/2024

A vida como ela é.
Como pode um escritor fazer o livro fluir tão bem? Ele narra muito bem, com descrições completas de detalhes mas nada maçantes. A cada livro me encanto mais com ele.
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Fabio.Nunes 06/08/2024

Autobiografia ou o quê?
Adeus às armas ? Ernest Hemingway
Editora: Bertrand Brasil, 2013.

Primeira guerra mundial.
Henry, um tenente estadunidense serve no corpo médico que presta serviços ao exército italiano.
É ferido durante os combates e vai para o hospital para se recuperar. Nesse local trabalha Catherine, uma enfermeira por quem se apaixona perdidamente e com a qual iniciará um relacionamento amoroso.
Já um tanto avesso à ideia da guerra, Henry vê nesse amor uma fuga de todo o sofrimento causado pelo conflito bélico.
Numa narrativa fluida e veloz conhecemos de forma breve alguns detalhes da guerra que se desenrolou na fronteira entre o território italiano e o austríaco. Vemos o florescimento de amizades no front e tomamos parte em diálogos curtos sobre a guerra e sobre a participação nela de pessoas que a condenam.
Em contraposição a tudo isso há o amor e a idealização de uma vida a dois, longe de toda a desgraça. Catherine como representação do bálsamo para todo tormento.
Henry então consegue abandonar o front e se despir da farda, fugindo com Catherine para a Suíça, onde passa a viver uma vida bucólica entre lagos e montanhas.
E é nesse mundo idealizado e aparentemente isento de dor que Henry conhece seu maior dissabor, e assim o livro termina.

Moral da história: viver é sofrer, e não adianta tentar fugir.

É a segunda obra do autor que leio e já posso dizer que não é o tipo de escrita que me atrai. Hemingway escreve muito sobre si mesmo em seus livros ? e este aqui é bastante autobiográfico.
Nada contra. O problema é que sua verve é apaixonada, quase sempre idealizada, tudo muito exagerado e, em alguns casos, trágico e fantasioso.
O casal protagonista me fazia torcer o nariz e eu adorava quando Catherine não participava da narrativa ? peguei ranço dessa mina.
Mas apesar desse meu desgosto, a narrativa foi prazerosa na maior parte do tempo, tanto que terminei de lê-lo antes do esperado. Confesso ter adorado as partes em que o autor fala das cidades e de suas paisagens, com descrições muito acertadas ? sim, eu gostei disso ? aqui temos conflitos.
Vejo críticas à maneira como o autor dispõe seus diálogos, mas não concordo com elas. Os diálogos são simples, sim, mas vão direto ao ponto, sem muitos floreios, e não me causaram incômodo algum ? salvo quando Catherine participava, mas aí a culpa é da caracterização da personagem e não da escrita.

Faço menção mais que honrosa ao fato de que esta foi uma leitura coletiva com a amiga Flávia Menezes, que me brindou com suas opiniões e seu olhar treinado, que perceberam nuances que deixei passar. Tudo isso só fez com que eu ampliasse meu relacionamento com a obra.
Apesar de termos discordado da nota do livro, isso se deveu exatamente à escrita de Hemingway, que cativou minha companheira de leitura, mas não a mim. Eis o quão maravilhosa e diversa é a arte. Valorizemos isso.

Por fim, essa obra me fez refletir sobre o papel do indivíduo dentro de um conflito bélico. Seria adequado supor que, numa ocasião de agressão externa, o indivíduo queira depôr as armas em prol de seus princípios, prejudicando a defesa de seu país? Um papo que pede uma mesa de bar.
O que eu garanto é que Henry teve muita facilidade em dar adeus às armas. Ele estava num conflito em outro continente, auxiliando um exército que não era de seu país e conheceu Catherine. Cá entre nós, eu também mandaria tudo isso pro inferno para viver um caso de amor.
Mas...e se essa guerra fosse em solo estadunidense e ele fosse convocado para defender sua pátria? Será que ele teria a mesma facilidade em dar adeus às armas?
Eu duvido.
Lari ... 06/08/2024minha estante
Suas resenhas são sempre maravilhosas, Fabio! ????


Flávia Menezes 06/08/2024minha estante
Nossa, Fábio! Que resenha mais perfeita! Você tem esse poder de colocar quem a lê exatamente diante do que vai encontrar: o lado bom, o lado difícil. E ainda acrescenta com muita facilidade seus questionamentos que são prazerosos de ler e ainda despertam essa vontade de entrar na discussão .
Chover no molhado dizer isso: mas que honra ler com um leitor como você. Que emocionante era terminar cada parte só pra podermos discutir e de verdade, foi uma leitura muito melhor do que eu imaginava que seria. Obrigada de todo o coração pela sua companhia. E obrigada por aceitar ler um Hemingway comigo. Pra mim, não haveria um livro mais perfeito do que esse pra lermos juntos em um momento em que sua ajuda me fez sair da ressaca. De verdade, que prazer ler com você! E mais prazeroso ainda é poder ler sua resenha! Você arrasa demais!!!!


Fabio.Nunes 06/08/2024minha estante
Obrigado pelas palavras Lari.


Fabio.Nunes 06/08/2024minha estante
Flávia eu que agradeço a companhia e os elogios que vc verte com mta generosidade rsrs.


Regis2020 07/08/2024minha estante
Que resenha incrível, Fábio! Concordo plenamente com sua colocação sobre as críticas aos diálogos escritos por Hemingway e sobre como a arte é maravilhosa e diversa, capaz de despertar sensações e interpretações diferentes em cada indivíduo.


Fabio.Nunes 07/08/2024minha estante
Regis, ler um livro é criar um relacionamento né, e cada um se relaciona de um jeito. Eu acho isso ótimo e mto agregador. Obrigado por suas palavras. Forte abraço.




Flávia Menezes 05/08/2024

MORREMOS TANTAS VEZES, E AINDA ASSIM, CONTINUAMOS VIVENDO.
?Adeus às Armas" (no original ?A Farewell to Arms?) é um romance com tom autobiográfico do escritor norte-americano Ernest Hemingway, publicado em 1929. No dia em que Hemingway finalizou este livro, foi o mesmo em que ocorreu o colapso econômico nos Estados Unidos (a Crise de 1929), que se espalhou por todo o mundo capitalista.

Neste romance, Hemingway conta a história do tenente norte-americano Frederic Henry, que serve no exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial como condutor de ambulâncias, e que após ser gravemente ferido, conhece uma enfermeira inglesa, Catherine, por quem se apaixona e com quem vive uma intensa relação amorosa.

A temática deste livro traz uma vivência pessoal da vida do autor, que também esteve na Primeira Guerra Mundial como motorista de ambulâncias, tendo sido igualmente ferido, e, conforme os arquivos governamentais americanos, assim como o seu protagonista, Hemingway teria bravamente carregado um soldado italiano nas costas, sendo novamente atingindo por uma arma de fogo, recebendo assim uma Medalha de Prata pelo governo italiano por seu ato de bravura.

O escritor permaneceu seis meses em um hospital de Milão se recuperando, e foi onde conheceu e se apaixonou por uma enfermeira da Cruz Vermelha Americana, chamada Agnes von Kurowsky. Diferente do que acontece em ?Adeus às Armas? (que não darei spoilers aqui!), quando Hemingway retorna para o seu país, recebe uma carta de Agnes dizendo que não irá se casar com ele por ter se apaixonado por um oficial italiano.

Sua experiência de viagem, combate e amor (embora com um final nada feliz), modificou drasticamente a vida de Hemingway, ampliando assim a sua perspectiva sobre a vida.

Apesar de Henry não ter tido o mesmo final que Hemingway, ainda assim, escrever o final de ?Adeus às Armas? não foi algo simples para o escritor, que o teria feito umas 47 vezes. Entre as jóias da Coleção de Hemingway, estão as 44 páginas do manuscrito contendo uma pontuação de finais diferentes, que frequentemente são usadas por professores de inglês para fornecer aos seus alunos um vislumbre de Hemingway em ação.

Esses múltiplos finais podem ser encontrados em manuscritos do autor que estão na Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, em Boston. Em 1958, Hemingway teria dito em uma entrevista com George Plimpton para a ?The Paris Review? que escreveu todos esses finais porque estava tendo dificuldades em ?acertar as palavras?.

F. Scott Fitzgerald, o autor de ?O Grande Gatsby?, depois de ler o rascunho inicial, sugeriu a Hemingway que terminasse o livro com uma de suas passagens mais memoráveis: "O mundo quebra todo mundo e depois muitos são fortes nos lugares quebrados. Mas aqueles que não vão quebrá-lo matam. Ele mata os muito bons, os muito gentis e os muito corajosos imparcialmente. Se você não é nenhum desses, pode ter certeza de que ele vai te matar também, mas não haverá pressa especial." Em resposta a carta de 10 páginas de Fitzgerald, na letra de Hemingway está uma resposta curta e direta que revela sua total rejeição às sugestões de Fitzgerald.

Curiosidades à parte, o final do romance é um dos mais obscuros que já li em toda a minha vida, e muito embora tenha sido algo já previsto, ainda assim, com muita simplicidade e pouco drama o autor nos deixa diante de uma verdadeira crise existencial entre o eu e o mundo que a guerra, o amor e a morte são capazes de nos provocar.

Nesta obra, ao falar em morte, os personagens automaticamente se veem falando da guerra, e é curioso que quem mais se opõe a ela e a odeia, são aqueles que primeiro irão morrer. É como se a guerra passasse a ser uma entidade que tem o poder de calar aqueles que a ela se opõe, para que estes não abram os olhos dos outros sobre o seu real propósito: a morte como uma fonte sagrada de perpetuação da guerra.

Para se manter uma guerra é necessário que vidas sejam perdidas, e esse tipo de compreensão nos coloca diante de um questionamento sobre a existência humana e seus propósitos. Algo que fui sentindo durante a história nas diversas faces que a morte tem aqui.

Em ?Adeus às Armas? a morte não está apenas no sentido denotativo da palavra, representada pelas mortes durante a guerra. Ela também está quando Catherine se anula e passa a representar um personagem para agradar a todos os desejos e vontades de Henry, mesmo quando isso sequer é uma exigência que ele faz.

A morte aqui também está no instante em que Henry passa a se vestir ?à paisana?, e todo um conflito interno acontece quando ele passa a não se reconhecer sem a farda, perdendo aqui não apenas a sua identidade como também o seu propósito.

Mas a morte mais marcante para mim está no fim, quando Henry se vê sozinho e sem rumo, sem saber quais os propósitos que agora sua existência precisa passar a almejar.

Entre amor e sofrimento, lealdade e deserção, o brilhantismo de Hemingway passeia na sua escrita basicamente de diálogos de linguagem simples, que nos coloca na mente de cada um desses personagens, nos dando uma ampla ideia do ordinário da vida, tanto quanto de sentimentos e perspectivas que faz com que cada personagem seja único.

Confesso que estar na mente do Henry foi prazeroso para mim. Porque a sua forma de ver a vida nas pequenas nuances dos prazeres da natureza (e como Hemingway tem o dom de nos transportar para cada um daqueles lugares), da comida e dos amores, me encantou por ser algo tão simples, tão corriqueiro e convencional. Não havia nada de grandioso ali. Apenas existia uma vida sendo contada de uma forma que nos provoca o sensorial.

A relação de Henry com Catherine foi o que mais me intrigou durante a leitura. Catherine é aquela famosa personagem que traz em si a imagem da mulher idealizada: sempre sensual e voltada aos prazeres masculinos. Mas por trás de toda essa falsa submissão, se escondia uma mulher enigmática, que não permitia a Henry ver as suas cicatrizes, e cicatrizes da alma.

Preciso dizer que é exatamente por não ter me oferecido nenhuma resposta sobre a Catherine e sua vida passada que a havia transformado tanto a ponto de agir com tanta negação a si mesma, que me fez me apaixonar ainda mais por esse grande clássico.

Gosto desse efeito que Hemingway deixou em mim, de me fazer ficar com a Catherine confusa, problemática e imperfeita. Tão imperfeita quanto o seu Henry, que primeiramente me parecia tão imaturo, mas que igualmente era um tenente tão corajoso e bravo, sem dramas ou alardes. Henry era um verdadeiro apaixonado, muito embora também fosse um homem tão equilibrado em situações de crise, que quase o fazia parecer um homem frio.

Essa narrativa mais pautada no diálogo me ganhou amplamente, e o final (que eu bem sabia que seria assim) me provocou essa sensação de ter sido abandonada ali, em meio a toda aquela tempestade emocional e existencial.

Muito embora eu veja tantas notas negativas a esse livro, e ele não tenha em suas linhas revelado algo que possa ser visto como grandioso no mundo da literatura, para mim, em suas entrelinhas, Hemingway me tocou completamente. E me fez ver tantas nuances da vida, dos amores, das nossas perspectivas sobre tudo (e quando digo tudo, é tudo mesmo!), que não há como não dizer que "Adeus às Armas" ganhou um lugar todo especial no meu coração.

Para finalizar, não poderia deixar de agradecer imensamente ao meu parceiro de LC, Fábio Nunes: muito obrigada pela (enorme!) paciência, e pelas trocas maravilhosas durante a leitura!!! E que venham outras LCs!
laraho 06/08/2024minha estante
Flavia, voce é uma das minhas inspirações como leitora, caramba, todo dia vc lê e só le livros bons!!! parabéns


Fabio.Nunes 06/08/2024minha estante
Gente, isso aqui é a resenha definitiva deste livro. Ponto.
Cê tá loko! Que texto espetacular! Não foi só por ter lido contigo que digo isso, mas essa resenha aqui entra no rol das suas melhores resenhas, na minha opinião. Alguém do mundo editoral faça o favor de contratar essa mulher!


Flávia Menezes 06/08/2024minha estante
Aaaah Fábio! Você sabe que elogios assim vindo de um leitor como você realmente me deixa sem palavras e você sabe que não estou fazendo tipo. Obrigada mesmo por cada incentivo que recebi de você nesses dias e em cada linha escrita por você aqui. Ler como você é sempre uma experiência incrível, mas esse livro foi sensacional! Cada podcast mais estimulante que o outro. Esse livro foi incrível e eu já estou ansiosa pro próximo!!!!


Flávia Menezes 06/08/2024minha estante
Poxa, Lara!!! Muito obrigada mesmo pelas palavras!!! Me emocionei aqui ??


Regis2020 07/08/2024minha estante
Acabo de vir da resenha do Fábio e a sua está tão maravilhosa quanto, amiga Flávia. Parabéns pelo belíssimo texto! ???


Flávia Menezes 07/08/2024minha estante
Regis, você sabe que elogios de jma resenhista como vocês, me fazem ganhar o dia todinho!! ?
Ai, amiga. Obrigada mesmo por vir aqui. Sabe que sinto falta das nossas trocas. Mas agora voltando à ativa, serei mais presente, porque tenho te acompanhado? e é cada leitura sublime que você tem feito!! ?


Marcelo Rissi 07/08/2024minha estante
Parabéns pela excelente análise e pelo admirável português. Seu texto é literalmente irretocável!


Flávia Menezes 07/08/2024minha estante
Nossa, Marcelo!! Muito obrigada!!! ????


Regis2020 07/08/2024minha estante
Que bom que pode voltar para as leituras, Flávia! Nos encontraremos com frequência, pois você sempre faz leitura que despertam minha curiosidade. ???


Flávia Menezes 07/08/2024minha estante
Digo o mesmo, Regis amiga!!! ??


QUEIJO460 09/08/2024minha estante
Excelente resenha. Que bom que voltou do hiato.


Flávia Menezes 09/08/2024minha estante
Ganhei o dia lendo isso! ???


Mateus 25/10/2024minha estante
Li apenas o velho e o mar, você acha que vale a pena embarcar nesse livro?


Flávia Menezes 26/10/2024minha estante
Oi, Mateus! Então? ?O Velhor é o Mar? é um livro maravilhoso, e claro que ?Adeus às armas? não tem essa mesma magia, mas o que me fez iniciá-lo e pra mim é algo que realmente me ganhou, é o brilhantismo pra escrever diálogos que o Hemingway teve nesta história. Eu gostei bastante e pelo seu perfil de leitura, acho que seria uma leitura que fluiria facilmente pra você. ??




Amanda Bia 22/07/2024

Bom
Frederic Henry é um americano que está a serviço do exército italiano como motorista de ambulâncias na Primeira Guerra Mundial. Um dia ele sofre um grave ferimento e é enviado a Milão para fazer uma cirurgia.
Lá ele reencontra Catherine Barkley, uma enfermeira que ele já tinha conhecido antes e declarado seu amor. Ela então passa a cuidar dele e o romance entre os dois se torna mais sério.
Esse livro é considerado o melhor romance americano ambientado na Primeira Guerra Mundial. De fato, nele é possível conhecer de maneira mais detalhada a rotina das pessoas no meio ao caos.
Ele apresenta vários diálogos interessantes, tanto com relação à guerra e aos sentimentos das pessoas naquela situação, quanto ao romance dos protagonistas. Eles se veem muito apaixonados e dispostos a fazer qualquer coisa para ficarem juntos.
O livro me causou alguns momentos de tensão, principalmente próximo ao final. Aliás, o final mesmo me deixou bastante chocada. Não estava esperando por aquilo e confesso que não me agradou muito. Mas no mais, achei a leitura bem interessante e fluida. Eu particularmente gosto bastante dos livros dele.
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Ana Luiza 14/06/2024

Adeus às armas
O luvro apresenta uma leitura fluida e agradável, primeiro livro de Hemingway que eu leio e pretendo ler outros.
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Mário 10/06/2024

Amor em tempos de guerra
A história é contextualizada na primeira guerra mundial, mas não é uma obra que retrate a brutalidade de batalhas ou de crueldade humana. Trata-se de um enredo de amor em que boa parte da narrativa é ambientada em um cenário distante do front que beira a normalidade civil, uma realidade não tão comum em livros sob esse pano de fundo.

A trama é contada de maneira objetiva e envolvente (sem grandes incursões psicológicas ou reflexivas), valendo-se de todos os dramas que envolvem a paixão, seus encantos, partidas, reencontros, o amor e a dor.
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Rodrigo 06/06/2024

Conflitos e Amor
O contraste entre amor e guerra como dois sentimentos opostos que vivem tanto dentro do protagonista (em seu amor por Catherine) e fora deste (1ª guerra) é o ponto central da história. Hemingway é mestre em dilemas, em conflitos internos que ninguém mais vê, em descrever uma batalha numa página e a beleza da montanha na outra.

E assim, nessa pegada autobiográfica que é sobre dor e perdas, surge inesperadamente a flor de seu sentimentalismo, de todo o seu amor encravado em suas singelas palavras.
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lucasfrk 01/06/2024

Adeus às Armas ? comentário
(Trecho retirado de minha resenha no Medium.)

Hemingway baseou Adeus às Armas em sua experiência como motorista da Cruz Vermelha na Itália durante a guerra. Em Adeus às Armas, ele se equivale ao tenente Frederic Henry, narrador-protagonista da obra, e conduz uma história trágica. A obra hemingwayana quase sempre apresenta personagens, protagonistas, homens veteranos da guerra acercados por frustração, ressentimento e por um vazio de existência. Neste livro de caráter biográfico, o autor faz um retrato realista do confronto e de sua crueldade trágica, evidenciando o cotidiano de um evento violento e a sordidez do conflito humano. Hemingway capta um contraste entre o lírico e o brutal, entre o sublime e o horror. Ele traz o amor abnegado de Frederic Henry e Catherine Barkley, nunca totalmente consumado, de um sentimentalismo exagerado, num primeiro momento, que dá vazão a diálogos sentimentais e que impulsionam seu caráter trágico em direção à catarse.
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Rebecca.Lucena 23/05/2024

O livro não começou muito bem para mim, porque eu não me conectei com o protagonista, pelo contrário, ao longo do livro esse personagem me deixou bem entediada. Essa valorização do homem "macho" é bem chatinha.

Só que lá pela metade do livro, quando começa de verdade a relação dele com o front, quando ele volta da licença médica, é que a história começou a ficar interessante e eu não pude largar o livro até a sua retirada com Catherina para a Suíça.

A partir dessa parte eu achei o livro muito idílico, o herói que consegue fugir da guerra com sua amada, até o momento final. Enquanto eu estava lendo a imensa dor da perda, o livro acaba abruptamente, e eu fiquei completamente chocada. Ele corta toda a parte que eu livro teria para ser sentimental, o autor não deixa escorrer nenhuma gota a mais.

Suponho que seja um ótimo livro para começar a ler Hemingway.
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Thalitovski 04/05/2024

Meu amigo que livro péssimo. Não chega a ser o pior livro que já li, mas que escrita terrível, não sei se foi a tradução. Que preguiça desse casal, as descrições das coisas extremamente chatas, até a parte da guerra é muito mal feita.
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