Luzia-Homem

Luzia-Homem Domingos Olímpio...



Resenhas - Luzia-Homem


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Letícia 28/05/2024

Um clássico que deveria ser mais reconhecido.
É um livro do qual eu não esperava muita coisa quando comecei a ler, mas que cresceu em mim conforme as palavras teciam cenários familiares.
Eu ser nascida e criada nas redondezas de onde se passa a história definitivamente ajudou a visualizar o ambiente no meu imaginário, os trajetos parecem um tanto fantasiosos, é fato, mas nada demais. Considero esse livro com à frente de seu tempo em diversos aspectos e recomendo a leitura.
Luzia, que é forte e inabalável como um homem, depois de experienciar pela primeira vez um coração partido, passa finalmente a entender as dores femininas que ela tanto julgava inúteis e descabidas. As invejosas, as que se rebaixam satisfeitas, as loucas de paixão, as desonradas, Luzia agora compreende o motivo de seus erros e entende que não é melhor ou mais forte que nenhuma delas. A personagem se desenvolveu fantasticamente. E teve por fim? bom, aí vocês terão que ler.
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Maiane.Alves 01/02/2024

Luzia é uma mulher especial. Não tem medo de nada. Trabalha como um homem mas encanta todos com seu jeito amável de ser.
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Debi 20/09/2023

Luzia-Homem
Li esse livro pq preciso dele pra um trabalho escolar e pq plafetam tanto como um livro de romance? O casal nem fica junto e a melhor amiga dela tem uma história tão mais bonita e acaba sendo tão mais cativante que o parceiro romântico da luzia
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Marcel.Trocado 15/08/2023

LUZIA-FORTE

Ao contrário do que sugere seu apelido, Luzia-Homem não é robusta e grosseira, mas sim de formas esbeltas e graciosas como as morenas do sertão. Ela surpreende pela força física que emprega no trabalho braçal, no qual poucos homem se equivalem.

No ano de 1878, a história inicia com a protagonista, em meio a alguns homens, trabalhando na construção do presídio do Curral do Açougue no Ceará. A destreza e força de Luzia descendem do seu passado na lida com o gado, na época que seu pai era vivo. Após o falecimento dele, a vida não será nem de longe fácil, com a mãe enferma e sem posses, Luzia é vista pelas mulheres como bruta, porém não deixa de ser notada por dois homens completamente diferentes: o honesto e trabalhador Alexandre, e o temido Crapiúna, um soldado insolente.

O cenário de fundo é de miséria, num sertão castigado pela seca histórica de 1877-78. O Ceará foi o que mais pereceu neste período, sendo dessa forma um território de constante fluxo de retirantes em busca de melhores condições de vida. Domingos Olímpio, autor deste livro, para além desse fato marcante, descreve o sofrimento de Luzia diante do amor de Alexandre, do qual não é correspondido, e as perseguições de Crapiúna.

Luzia não fora feita para amar, pois sua preferência é dedicar sua vida a mãe enferma, seu destino também era penar no trabalho e por isso é considerada máscula, estigmatizada pela sociedade da época. Sua trajetória irá concluir num fim trágico e por essa e outras características trata-se de um romance naturalista, sem a pretensão de defender ou protestar a situação vivida, apenas mostrar o Brasil nos seus mais variados aspectos.
Guilherme Felix 20/12/2023minha estante
A perspectiva de gênero se constrói não só pela forma, mas também por outros fatores sociais, como o trabalho que exercia, ambiente em que vivia e outros fatores. No livro, ela relata que ajudava o pai a tanger o gado, desde criança, o que tipicamente é feito por homens. Por isso, o porte físico é apenas um dos elementos. Além disso, em uma terra de pessoas em inanição e anorexia, uma mulher forte pode parece mais máscula do que alguns homens.




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Aurora75 09/06/2023

Montanha russa
Foi muito maçante ao início; penei pra completar a leitura. acredito que ao total levei por volta de 6 meses? isso porque era extremamente chato e complicado ter que voltar ao dicionário por conta desse vocábulo o qual, além de antigo, é regionalista. porém, ao longo do livro, "peguei o jeito" de lê-lo e acabou por se tornar uma leitura extremamente agradável, ao final.
falando em final... QUE FINAL TOSCO! todo o sentimento agradável que cultivei dissipou-se depois deste desastre. seu problema foi ser repentino e sem pé nem cabeça! não havia razão para tal acontecer. qual é a moral dessa história? já é sabido que os retirantes sofriam uma condição semelhante a de animais sedentos, não precisava-se retornar a prática tão vulgar de... para fazer um statement.
sei lá, achei vazio. e fiquei desolada por conta disso
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Luana 17/03/2023

Quando comecei a ler esse livro, achei que não ia gostar, mas ele me surpreendeu. Levando em consideração que ele foi escrito a mais de 100 anos, não achei a leitura difícil. No começo estava meio chato, mas conforme a narrativa foi se desenvolvendo a história ficou mais interessante. Gostei bastante do regionalismo tratado no livro e principalmente da Luzia-homem, personagem forte e determinada, não abaixando a cabeça para nada e nem se intimidando com o que os outros falavam dela, apesar de ficar com dó dela em alguma partes, e ter vontade de abraçá-la e dizer que ficaria tudo bem. Eu amei a história , super leria de novo, mas fiquei muito triste com o fim.
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Rafael1906 06/01/2023

Luzia-Homem, mulher nordestina, sim senhor!
Luzia-Homem, uma das grandes obras do movimento naturalista regionalista, traz a narrativa de uma mulher forte e trabalhadora, de beleza peculiar e porte físico que chega a se assemelhar ao masculino. Luzia trabalhava com o pai tal qual fosse um menino. Após o falecimento dele, que enfrentar dificuldades constantes para sustentar a mãe enferma. Com uma linguagem característica do movimento regionalista, Domingos Olímpio escreve acerca de uma nordestina e suas batalhas pela sobrevivência, o amor de Alexandre e as perseguições do repugnante Crapiúna. Uma leitura essencial para entender o que parece ser um fardo eterno, e dificil de sustentar, o de ser mulher nesse país.
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Jaih_silva 07/04/2022

Clássico. Luzia-Homem
Uma mulher guerreira, admirável, forte e corajosa. Vivendo na miséria, na seca do sertão. E o que dizer da dura realidade relatada no livro... que muitas mulheres enfrentam até hoje, paixões obsessivas, dessas que não te deixam em paz, que rouba seu direito a liberdade e um final feliz.
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