Erika 02/02/2020
Os quatro mosqueteiros
- A vida é um rosário de pequenas misérias que o filósofo desfia, rindo. Sejam filósofos como eu, cavalheiros, ponham-se à mesa e bebamos. Nada faz o futuro parecer tão cor-de-rosa como vislumbrá-lo através de um copo de chambertin. (Athos, o sábio)
Eu nunca assisti a nenhuma adaptação para o cinema, nem sequer sabia o nome dos mosqueteiros. Sempre ouvi falar, mas nunca me interessei pela história. E caramba, quanto tempo perdi!
Se trata de um romance histórico, publicado em forma de folhetim durante o ano de 1844. Ambientado no reinado de Luís XIII, na França, temos as aventuras dos mosqueteiros Athos, Porthos e Aramis, e do membro da guarda D?Artagnan, contra vilões maravilhosos como o cardeal Richelieu e a incrível Milady.
No enredo temos de tudo: aventuras, romances, traições, humor na medida certa, mistérios, reviravoltas, e uma tristezinha no final. Por mais receio que o leitor possa sentir pelo número elevado de páginas, é rapidinho de se devorar! Temos muitos diálogos, o que faz a leitura fluir que é uma beleza, mas sem tornar a história banal.
Os personagens são muito carismáticos, mesmo a pior das vilãs, Milady, que disparado se tornou minha malvadona preferida. Outro que ganhou meu coração e me fez dar boas risadas foi Planchet, o criado de D?Artagnan. Achei muito bonito a ligação afetiva entre os mosqueteiros, assim como o amor à patria e a fidelidade ao rei que eles demonstram sentir.
Li a versão digital da Zahar, contendo notas explicativas muito enriquecedoras no que diz respeito aos fatos históricos passados no período em que se passa a trama. Traz também ilustrações muito bonitas. O e-book está disponível para assinantes do Amazon Prime (olha eu fazendo publi de graça rs), o que me valeu um bom dindin economizado. Mas confesso que quero ter a edição física. É um livro que vale a pena ter, todo bonitão na estante, para reler muitas vezes na vida!
Obrigada, Nath, que postou o início desta sua leitura aqui no Skoob. Falou tão bem de outro livro do Dumas, O Conde de Monte Cristo, e me instigou a conhecer o autor. Os Três Mosqueteiros estava no finzinho da minha lista. E foi direto para os meu preferidos da vida. É um livro perfeito. E é tão bom sentir isso por um livro.