Marlon Teske 26/08/2010
Bilbo Bolseiro para Presidente dos Hobbits!
Sou fã de Tolkien desde antes mesmo de ler qualquer coisa que ele tenha escrito, apenas pela mítica que acompanhava seu nome. Lembro que comprei os livros quando era garoto e paguei metade de meu salário em cada tomo na época para ler o quanto antes a história de O Senhor dos Anéis antes que saíssem os filmes. Desde então, O Hobbit tornou-se uma espécie de sonho velado de consumo: um livro que um dia eu sem dúvida iria ter.
Bem, agora eu tenho e o li. E preciso admitir: Tolkien matou a pau com O Hobbit. Mesmo sendo muito menor e mais leve do que a história que o segue (pois o livro é anterior a história vista nos cinemas), ele chega, quiçá, a superar a Trilogia no que diz respeito a diversão na hora de ler. Praticamente cada página é recheada de surpresas ( e algumas gargalhadas) conforme acompanha-se Bilbo Bolseiro através da Terra Média.
Aliás, Bilbo Bolseiro colocaria no chinelo (obviamente se ele usasse alguma coisa nos pés) qualquer outro hobbit que por ventura tenha surgido após ele. Desde o dia em que Galdalf marcou sua toca no Condado até o combate contra o dragão Smaug nas terras desoladas tão longe de sua casa,em quase todo momento o pequenino surpreende. E em nenhum momento ele próprio se considera do tipo heróico(algo que um hobbit decente jamais deveria ser).
A trama, como já deixei escapar, gira em torno da viagem de Bilbo através dos ermos acompanhando um grupo de treze anões que desejam recuperar o seu tesouro roubado por um dragão chamado Smaug. Porém, a viagem é tão longa e penosa que praticamente nenhum dos que antes tentaram tiveram êxito. Porém, estes anões possuem um trunfo: eles irão acompanhados de um "experiente ladrão" como Gandalf vendeu o pobre infeliz Bolseiro, mesmo que à principio a sua única preocupação é com sua própria louça.
Leiam mesmo.
Lido em Agosto/2009