Diário de Bitita

Diário de Bitita Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Diário de Bitita


44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Fernanda 08/11/2024

Recomendadíssimo!
É sempre triste e doloroso ler Carolina Maria de Jesus, mas necessário pra conhecer e refletir a realidade nua e crua de uma parcela considerável da população até os dias de hoje, principalmente as consequências da escravidão.

Leitura fortemente recomendável e, ao meu ver, deveria ser obrigatório nas escolas.

"A escravidão era como cicatriz na alma do negro."

"O livro enriquece o espírito."
comentários(0)comente



anna.cristina_scs 06/09/2024

Tocante
Foi meu primeiro contato com a Carolina Maria de Jesus e, para ser sincera, não sei exatamente o que eu esperava, mas de qualquer forma superou muito minhas expectativas.
Foi fascinante acompanhar a vida da autora, suas reflexões, medos e sonhos. Uma mulher incrível que nem todo reconhecimento do mundo seria o que ela merece!
comentários(0)comente



idkwi.idc 17/05/2024

Amo. (livros escolares pt6)
Amo a escrita. amo os detalhes. li ele em meados da pandemia, pra fazer um trabalho de leitura, inclusive, e gostei muito. talvez eu releia, futuramente.
comentários(0)comente



Joaquim 16/05/2024

Sou suspeita para falar sobre Carolina Maria de Jesus e seus livros, para mim esta com certeza é uma mulher extraordinária que ultrapassa os limites da humanidade.
Ao mesmo tempo que fico impressionada com sua visão a frente de seu tempo, me entristeço com a realidade vivida por ela desde o ventre de sua mãe.
comentários(0)comente



SocorroBaptista 04/03/2024

Absolutamente fascinante, um estilo único de narrar memórias tão dolorosas. Da ingenuidade de criança aos sofrimentos da adolescente, da luta para compreender o mundo à percepção acerca do lado nocivo do capitalismo, é um livro que deveria ser leitura obrigatória. É até difícil de definir o que senti ao terminar esta leitura, é muito impactante.
comentários(0)comente



Kesy 27/01/2024

Chorei, que dó!
Aqui começa a vida de Bitita, ela nos conta suas mais antigas lembranças, sua infância em Sacramento MG, sua alfabetização e seus infortúnios até chegar no "celebre" Quarto de despejo.?
comentários(0)comente



Maria 04/09/2023

Com esse livro encerro as leituras da carolina. não consigo descrever a importância da sua obra que continua tão atual.
obrigada e eu te amo minha carolina
comentários(0)comente



15/08/2023

Colonização, escravização e seus desdobramentos
Gostei muito. Me impressiona a lucidez e capacidade que ela denota em enxergar a desigauldade e pouco a piuco conseguir compreender suas raízes e nominá-la. Belo retrato histórico e triste constatação de que continuamos a mesma história em outro período. Carolina vive e morre em cada preto e/ou pobre deste mundão.
comentários(0)comente



Juliana Rodrigu 18/05/2023

Livro denso mostra a dura realidade de uma menina que sonha com a vida em São Paulo , achando que lá estaria a sua felicidade. Como já li Quarto de despejo sei que não será bem assim
comentários(0)comente



Fabiana 07/05/2023

Elite!!
Aqui já estamos falando de elite nacional, que história, me lembrou não sei pq, A cor púrpura em alguns trechos, mas Carolina é um tesouro nacional!!
comentários(0)comente



daniel.vasco.716 25/04/2023

?Diário de Bitita? obra póstuma da escritora Carolina Maria de Jesus, apesar de trazer em seu título a palavra ?diário?, não se trata de um. É, na verdade, um livro de contos autobiográficos e têm como base as memórias da escritora do período em que viveu em Sacramento com a sua família. Publicado a primeira vez na França em 1982, nele temos a luta diária de uma família negra, pós Lei Áurea através do olhar de uma menina muito esperta de apelido Bitita
comentários(0)comente



fbragga 19/03/2023

Um soco no estômago
Segundo contato com Carolina Maria de Jesus, ao final vem as reflexões do quanto a história do Brasil é vergonhosa, isso por conta do racismo que ainda continua assombroso, além disso, angustiante acompanhar a escrita de uma mulher que sofreu tanto e queria apenas o seu pedaço de terra, ter uma vida digna e feliz, algo que deveria ser o básico para todas as pessoas.
comentários(0)comente



Jaquelline 13/01/2023

Impossível ler esse livro e não lamentar profundamente pela forma que o povo preto era desprezado! (E em pleno 2023 isso ainda ser tão explícito).
Em diversos trechos eu tive que fazer uma pausa, pois sentia uma náusea inexplicável. A forma como a autora descreve suas vivências me fez refletir quantas e quantas pessoas não passaram pela mesma situação e pensar que ainda há pessoas que se julgam no direito de se acharem superiores!
Após conhecer um pouco mais da vida pessoal da Carolina Maria de Jesus eu afirmo veementemente que se tornou uma das minhas autoras favoritas! Que mulher!

Uma delícia de leitura, estou ansiosa pra as demais obras desta brilhante escritora brasileira!
comentários(0)comente



Lud 21/12/2022

Que vida dura que teve a Carolina Maria de Jesus! Desde nova, passou por muitos perrengues, muitas dificuldades. Este livro é um retrato claro de como a vida de uma pessoa negra e pobre tem muito mais obstáculos do que a grande maioria dos brancos. Por isso mesmo acho uma leitura importante, justamente pra enxergarmos nosso privilégio e termos contato com vivências tão diferentes das nossas. É um exercício de empatia e humanidade. O começo do livro, que mostra os pensamentos questionadores da autora quando criança, é muito bom!
comentários(0)comente



Maria Faria 12/12/2022

Um registro histórico
São os relatos de Carolina desde sua infância em Sacramento ? MG até sua chegada, ainda jovem, a São Paulo. Bitita era o apelido da menina.
Diferente de Quarto de Despejo, Diário de Bitita não preservou a escrita original da autora, mas a forma de expor as ideias é totalmente identificável.
Ela nasceu em uma época pouco distante da abolição da escravatura e isso foi determinante para sua permanência na miséria por toda a vida. A escravidão foi abolida, mas a perseguição com os negros permaneceu, principalmente por parte da polícia. Era muito comum o negro combinar um valor pelo seu trabalho e o patrão pagar nem metade do combinado, porque não havia proteção para os negros.
Carolina teve a sorte de estudar por dois anos, momento em que tomou gosto pela leitura e escrita. Uma raridade naquela época que mesmo os brancos permaneciam analfabetos. O ?dom de ler? rendeu-lhe dissabores, pois as pessoas a viam lendo e julgavam tratar-se de livros de bruxaria, o que acabou causando sua prisão e de sua mãe por um curto período.
Ela não se conformava em não ter oportunidades melhores de trabalho, por isso mudou de emprego várias vezes e foi expulsa das casas outras tantas, por simples crueldade dos patrões. Chegou a perambular doente entre Ribeirão Preto e Sacramento, em busca de tratamento para feridas inexplicáveis que surgiram em suas pernas.
O fato de saber ler e escrever incomodou muita gente e sua postura questionadora não foi bem aceita dentro de sua própria família. Várias vezes procurou ajuda de familiares e foi enxotada por não ter dinheiro nem emprego.
A jovem, mesmo quando encontrava bons empregos como babá ou cozinheira, sentia-se inquieita, saindo de seus trabalhos em busca de algo melhor. E é assim que foi parar na cidade de São Paulo.
Todo seu relato sobre os negros, em especial sobre as mulheres negras, causou intensa comoção, pois já conhecia estas agruras através de relatos de meus antigos familiares. Minha avó paterna, nascida em 1911, mulher negra, vivenciou tudo o que a mãe de Carolina viveu, exceto a prisão. Não a conheci, mas suas histórias ficaram guardadas na mente de minha mãe que me repassou oralmente todos os relatos.
Carolina foi a ?voz escrita? que perpetuou uma realidade presa em relatos íntimos, que não viriam a público não fosse suas simples atitude de registrar seu cotidiano. Ela é muito maior do que aqueles que conseguiram ser mencionados nos livros de História, ela registrou a história e as agruras da mulher negra e pobre em um país em que o negro é parte apenas dos relatos da escravatura.
comentários(0)comente



44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR