Os Miseráveis

Os Miseráveis Victor Hugo
Júlio Emílio Braz




Resenhas - Os Miseráveis


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70 | 71 | 72 | 73 | 74 | 75 | 76 |


bibis8 02/03/2022

Li o livro por fins educativos, e pretendo ler a versão completa algum dia.
O livro retrata valores humanos de forma muito realista, e principalmente, a importância da gentileza.
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Daniele.Darc 02/03/2022

Os miseráveis
Durante anos Os Miseráveis foi o meu livro preferido, mas confesso que após essa última releitura percebi que ele é um livro muito bom, mas certos capítulos me deram tédio, principalmente os finais. Então, acredito que assim como vamos amadurecendo, crescendo, com o passar do tempo as coisas vão mudando, e é aqui que registro um adeus ao meu ex livro preferido.
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Juliane2611 27/02/2022

O livro é muito bom! Li em dois dias e não parava de pensar sobre o que ia acontecer. Me prendeu do início ao fim. Agora estou com vontade de ler a versão original de mais de mil páginas e assistir as produções cinematográficas.
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Natty 28/02/2022minha estante
Maravilhoso??????.




nanda 27/02/2022

Belo
Jean, Fantine e Cosette ficarão sempre no meu coração. Favorito da vida!
(só não foi 5 estrelas pq há partes arrastadas demais, cansativas)
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dudis7 25/02/2022

Eu li esse livro por que a escola mandou , já queria ler a um tempo e acabou coincidindo.
Eu gostei dele, é bem marcante e mostra uma história tocante, me prendeu até o final, fiquei torcendo pra dar certo.
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Rebb.Rocha 24/02/2022

só leiam
“Enquanto existir nas leis e nos costumes uma organização social que cria infernos artificiais no seio da civilização, juntando ao destino, divino por natureza, um fatalismo que provém dos homens; enquanto não forem resolvidos os três problemas fundamentais: a degradação do homem pela pobreza, o aviltamento da mulher pela fome, a atrofia da criança pelas trevas; enquanto, em certas classes, continuar a asfixia social ou, por outras palavras e sob um ponto de vista mais claro, enquanto houver no mundo ignorância e miséria, não serão de todo inúteis os livros desta natureza.”

é essa epígrafe que dá início a um dos mais memoráveis romances da literatura global.

O famigerado Jean Valjean, tido, sem unanimidade, como protagonista, é condenado às desumanas galés pelo roubo de um pão num momento de extrema fome. Mas essa história vai muito além dessa simples sinopse.

Na França do tempo de Hugo coexistiam duas faces de uma mesma sociedade, uma que, posta em um pedestal, inspirava todo o ocidente com sua cultura vanguardista e sua filosofia progressista, e outra que “Dante julgaria ver ali os sete círculos do inferno em marcha”. Colocando essa segunda sociedade francesa como protagonista, Victor convida o leitor a passear nas histórias desses miseráveis personagens, abandonados pelo Estado e pela sociedade, que subsistem arrastados pelo relento de seus destinos.

O narrador, exuberantemente linguarudo, ao transbordar no que é narrado consegue entremear o enredo às grandes questões históricas do período - nos presenteia até mesmo com um guia turístico pelas cloacas da cidade parisiense - encadeando também à narrativa o discurso político e social do próprio autor. (é fato que as digressões não caem tão fácil no gosto de todos os leitores. Confesso que apenas a da Batalha de Waterloo não me encheu os olhos, mas vale a pena sim passar por todas elas. Em especial, as reflexões a respeito da revolução de 30 são excepcionais). A construção dos personagens e dos arcos do enredo são excelentes e, sobretudo profundas, mesmo que à primeira vista pareçam simplórias ou maniqueístas.

Seu tamanho grandioso se dá menos pelas suas gramas na balança que pela magnitude da obra. Com Os Miseráveis, Victor Hugo demonstra que o ideal de igualdade, tão aclamado na Revolução Francesa, prossegue utópico.

“Quando o homem chega às últimas extremidades, chega ao mesmo tempo aos últimos recursos. Desgraçados dos entes sem defesa que o cercam! O trabalho, o salário, o pão, o lume, o ânimo, a boa vontade, tudo lhe falta ao mesmo tempo. A luz moral apaga-se no interior; no meio destas sombras encontra o homem a fraqueza da mulher e a da criança, e amolda-as violentamente às ignomínias. Então todos os horrores se tornam possíveis. O desespero é rodeado por frágeis tabiques, que dão todos para o vício ou para o crime.” Livro VIII da terceira parte, capítulo V

"O pecado comete-se no meio da escuridão que envolve as almas. O culpado não é o que peca, mas sim quem produziu a sombra.” Livro I da primeira parte, capítulo IV

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Renata 24/02/2022

O bom desse livro pra mim, é que ele só tem um alto e um baixo.
Como na edição que tenho ele é dividido em dois tomos o primeiro é absolutamente perfeito com personagens maravilhosos e relacionáveis, além de humanos! Ja no segundo tomo, ou partir da inserção do Marius o livro acabou pra mim!

QUE PARTO!!!!!!!!

O Marius e a Cossete adulta que dão nos nervos!! Depois que ela cresceu fiquei desejando que tivesse ficado com os Thenardier (sim, é sério!) além do ritmo do livro mudar drasticamente e se tornar algo mais contemplativo, e nada de Jean Valjean! Num fode né VH!!!!

Enfim?
As cinco estrelas e o favoritado é levando em consideração o primeiro tomo ou as primeiras 1000 páginas.
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Guilherme.Oliveira 21/02/2022

Me propus a ler 1% do livro por dia, dada a sua extensão. Porém, no decorrer da leitura, fui me envolvendo em uma escrita fácil e rápida do Victor Hugo, e rapidamente descumpri o meu propósito!
Foi uma surpresa, pois pensei que, por se tratar de um clássico, seria uma leitura mais arrastada e "densa".
A história nos envolve, os personagens são bem construídos e observar o crescimento deles é realmente lindo.
Virou um dos preferidos da vida, e, mesmo com o seu tamanho, pretendo ler novamente.
Amanda.Santiago 23/02/2022minha estante
????????


Guilherme.Oliveira 23/02/2022minha estante
Obrigado pelo estímulo!


Amanda.Santiago 23/02/2022minha estante
Esse livro é tão bom que nem precisa de estímulo ?


@lusantana.psi 28/02/2022minha estante
Me convenceu a ler! ????????


Ladyliterando 28/02/2022minha estante
Uauuu ??? Parabéns!




Jullius 20/02/2022

Leitura simples singular e sensacional, recomendo, pode parecer as vezes repetitiva, mas com atenção tudo se desenrola perfeitamente, basta ter paciência e viajar através das páginas.... parabéns, uma obra que superou minhas expectativas ?!!!
@90semy 20/02/2022minha estante
uauuuu




Nati 17/02/2022

Difĩcil traduzir em uma resenha tão simples o quão grandiosa é a obra de Victor Hugo. Li em outras resenhas a emoção e a tristeza de outros leitores, mas a impressão que tive foi de um peso e angústia por tudo o que foi - e como foi - exposto.
Esse não é um romance comum com um casal que precisa transpor um ou outro obstáculo. É muito mais que isso. É um retrato de todas as penúrias, a pobreza, a criminalidade, os meninos abandonados, os esgotos, os salões, Waterloo. Nada escapa do olhar de Hugo. Muito diferente da França romântica, clichê, idealizada. É a realidade do flagelo do século XIX.
Agora um porém: Marius e Cosette ficam em segundo plano para mim. Há tantos personagens complexos, multifacetados, com dilemas e questões tão profundas que até ofuscam o romance dos dois, o que sinceramente, não achei ruim e nem me importei muito.
Existem alguns trechos áridos, como em qualquer romance longo. O ideal é ter uma boa tradução como notas e textos de apoio. Aparece uma infinidade de lugares, pessoas, situações e citações de outras livros dos mais diversos autores. Por mais trabalhoso que seja, são partes importantes que no decorrer da história vão fazer sentido e oferecem uma visão mais completa do livro.
É um livro para se ler sem pressa. Demore o tempo que for preciso, seja paciente. Realmente é longo, por vezes cansativo, mas todo o esforço valerá a pena.
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Andressa.Diogo 17/02/2022

Uma grande crítica social
"Enquanto, por efeito de leis e costumes, houver proscrição social, forçando a existência, em plena civilização, de verdadeiros infernos, e desvirtuando, por humana fatalidade, um destino por natureza divino; enquanto os três problemas do século- a degradação do homem pelo proletariado, a prostituição da mulher pela fome, e a atrofia da criança pela ignorância- não forem resolvidos; enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis.".
O autor nos dá uma amostra do que seguirá em seu livro, refletindo bastante de nossa realidade.
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Patrick 16/02/2022

Bom, um livro extenso né, muito descritivo, cansativo, mas maravilhoso, várias lições para o ser humano e o bispo de Digne é super.
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Marcus419 16/02/2022

Que baita calhamaço.
O que falar sobre deste livro! Espetacular, intrigante e extenso. Victor Hugo escreve uma história com maestria, história totalmente diferente da que conhecia dos filmes e teatros. Tem detalhes expressivos que fazem totalmente a diferença na percepção e entendimento do enredo e conceituação da obra.
Há algumas passagens e relatos históricos que seriam desnecessários par os dias de hoje, muitos fatos e nomes que só pesam ao leitor para situar o momento da história, mas que não tira a grandiosidade do livro e o mérito do autor nesta magnifica obra.
Vale a pena retirar o receio de ler um volume 1500 páginas, pois após começar, o livro flui de forma majestosa e natural.
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