hylle 03/02/2022
Nunca pensei que o dia de fazer resenha desse aq chegaria
Acho que eu nunca vou conseguir expressar tudo que esse livro é pra mim. Nem que eu fizesse uma resenha gigante, de forma alguma eu conseguiria deixar claro o quanto esse livro (que, convenhamos, tá mais pra obra-prima) significou pra mim. Mas, como eu tenho que preencher as 50 leituras do desafio, acho que vou ter que fazer uma resenha meia boca mesmo KKKKKKKKKKKKKK
Pra começo de conversa, esse livro me acompanhou por longos 1 anos e 18 dias, e eu geralmente fico meio constrangida de dizer que demorei mais tempo que o normal pra ler alguma coisa, mas dessa vez eu tô bem feliz com isso. Tô feliz pq acho que esse livro é tão grandioso (e não no sentido de número de páginas, e sim por ele ser extraordinário) que eu não conseguiria absorver tudo em menos desses 1 ano e alguns dias. (Obviamente não tô dizendo que vc precisa demorar esse tempo todo, é só que esse livro me acompanhou por muito tempo, e é exatamente por isso ele me é tão especial)
Acho que falar da escrita envolvente (por mais que seja um clássico), personagens com emoções e desenvolvimentos tão bem construídos, cenas de tirar o fôlego e todas essas coisas não se faz necessário, até pq, acho que todo mundo sabe que esse livro conta com tudo isso.
Então tudo o que me resta é agradecer. Lá vai:
Obrigado primeiramente ao bispo de Digne, o primeiro e mais abençoado dos miseráveis, por ter sido tão benevolente, justo, incrível e tudo mais. Vc foi um exemplo e tanto.
Obrigada também à Fantine. Caramba, minhas primeiras lágrimas nesse livro forma pra vc. Acho que se um dia eu for metade da mulher e principalmente da mãe que vc foi, vou estar imensamente feliz.
Obrigado, Cossete, por ter sido dão doce e inocente. Independente se no século XIX ou no XXI, garotas como você são tão raras que foi incrível ter o prazer de te conhecer.
Obrigada ao Marius também. Vc mudou minha regra de nunca ter crush em mocinhos de livros clássicos, e isso foi um feito e tanto. Sua vida foi cheia de informações terrivelmente falsas, e nem por isso vc perdeu seus princípios. Eu te admiro terrivelmente.
(spoiler aqui) Obrigado pro incrível Gavroche, meu personagem favorito, sem dúvidas. Você provou que nem a maior das misérias pode tirar a magia de uma criança, por mais tortuosa que essa magia venha a ficar. E pra vc, vou fazer uma coisa um pouco diferente. Queria pedir também desculpas por tudo. Não ligo se eu não tenho relação alguma com sua história. Ainda sim, quero pedir desculpas, pq sinto que alguém deveria pedir. Você não mereceu, e isso só fez você ser mais merecedor do divino.
Obrigado, Enjolras, o amante da pátria. Vc não apareceu muito, mas sinto que devo alguma coisa à você. E queria juntar meus agradecimentos à você com os agradecimentos ao Grantaire, pq seria terrível separar vocês quando o destino uniu de uma forma tão curiosa.
E é óbvio, obrigado ao maior dos miseráveis, Jean Valjean. Não que seja justo pra vc carregar esse título, mas acho que injustiça mesmo seria dizer que a vida foi justa alguma vez com vc.
Sinceramente, não tenho palavras pra esse homem. Ele me ensinou mais coisa do que as pessoas que realmente existem e estão ao meu redor. Ele foi uma das melhores pessoas que eu conheci, e não tô nem aí se eu não conheci ele pessoalmente. Eu conheci tudo que precisava conhecer nele, e isso já é suficiente.
O crescimento desse cara foi surreal. De um forçado cruel a um homem que ama. Eu sei que podia ter citado vários feitos incríveis dele aqui, mas acho que amar foi o maior de todos. Então, acho que meu agradecimento pra ele vai não pra algum ato heróico, e sim pro que ele foi. Obrigado, Jean Valjean, por ter sido você e, com isso, ter mudado a minha vida.
Um bônus muito sem noção mas que eu achei muito necessário: queria agradecer também à Waterloo. É, um lugar. Obrigado por me mostrar que até uma das maiores digresssões (e que parecia ser bem chata) pode sim ser absurdamente incrível.