O Fantasma da Ópera

O Fantasma da Ópera William Shakespeare
Gaston Leroux




Resenhas - O Fantasma da Ópera


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veeemnds 14/02/2023

F. da Ó.
O Fantasma da Ópera faz parte de um dos grandes clássicos da literatura gótica, se tornando sagrado, assim, como outros títulos que envolvem uma temática semelhante (Drácula, Frankstein). O livro é narrado em sua maior parte em primeira pessoa, fazendo-se crer que realmente existiram Érik, Christine Daaé, Raoul, o Persa, relatando acontecimentos daquela época na grande ópera de Paris. O enredo é interessante; abrange diferentes situações trazendo enriquecimento de detalhes. Para mim, a leitura se tornou cada vez mais extensa e cansativa, o que talvez seja culpa da diagramação ou quantidade de folhas, dando a impressão de que se está lendo e não "saindo do lugar". Como um todo, é interessante e vale a pena ser lido para revisitar as memórias do Persa, a grandiosidade da voz de Christine, a maestria do Mestre dos Alçapões e o amor do conde de Chagny.
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giovanna 14/02/2023

Livro muito bom e um clássico que queria ler a tempos, uma leitura até que rápida e deu para me distrair

sofri junto com a christine e amei e odiei o erik pelas atitudes mas também pelo motivo de ele ser assim

o raoul eu gostava inicialmente mas foi passando a história e ele me estressava

final poderia ter sido melhor mas também não foi ruim, recomendo
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Cindy 13/02/2023

Finalmente terminei
Há de se concordar que nem tudo é o que parece ser. A sociedade das luzes, beleza e luxuria seria uma bela máscara de baile para esconder a face desigual e perversa, a face real de Paris. Renegado por sua desprezível aparência o Gênio da musica, Anjo da música ou ainda Fantasma da Ópera - Ele é apresentado de várias formas diferentes durante a narrativa - vive no subsolo de uma casa de ópera onde acaba não só se apaixonando, mas tomando Christine Daaé, uma jovem cantora e bailaria que encanta a todos com sua voz e personalidade, sua verdadeira obsessão. Não sendo suficiente esse conflito soma-se a um triangulo amoroso extremamente delicado com um velho amigo de Christine, o visconde Raoul de Chagny que conquista a afeição da protagonista. Ciúmes, teatral, gótico e complicado são palavras que podem descrever bem essa história.

Esse é mais um livro em que o narrador tenta a qualquer custo nos fazer crer o que eles nos conta, muitas e muitas foram as vezes em que ele voltava a cena para explicar detalhes que reforçavam seu ponto e sua narrativa fantástica. O enredo em si me chamou bastante atenção porque tem muita criatividade em cada conflito e desenrolar das cenas e como o narrador conversa com o leitor e personagens. Em contrapartida a maioria dos personagens e diálogos entre eles não me agradaram muito, porque são extremamente teatrais - algumas partes essa questão deixou a cena muito melhor, mas foram poucas em relação ao todo - Os personagens principais, Fantasma, Christine e Raoul são muito superficiais e não me chamaram a atenção. Christine é uma típica mocinha que é manipulada consequentemente manipula, o fantasma um personagem que gira em torno somente da sua feiura e obsessão, Raoul um tolo apaixonado, dramático e ciumento, aqui já se pode notar que normal esse triangulo amoroso não tem nada… O único que de fato me chamou a atenção foi o Persa, sempre a espreita e atento ao que acontece ao seu redor, fora que com ele foi possível entender melhor o fantasma e todo o contexto que envolve a Ópera, desde sua construção até o tumultuado presente da narrativa. Apesar de tudo eu gostei muito do final e como o autor não teve pressa em terminar a história de forma a dar a cada um dos personagens um final coerente e sem deixar dúvidas. Vale dizer que além de muito linda essa edição fala muito sobre as características interessantes sobre a obra, sobre a Ópera e os personagens.
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Lady Ametista 13/02/2023

Uau, depois de ler você compreende o porque deste livro ser tão famoso ainda nos dias de hoje.
Estória envolvente. emocionante. Apesar de que em alguns momentos você sente raiva da ingenuidade das personagens, principalmente da de Christine ou da formo como o autor repete várias vezes a descrição de algo. Porém a riqueza de detalhes e o fato de o autor usar histórias que aconteceram dentro da ópera de Paris ou durante sua construção, torna ainda mais difícil dizer se é ficção ou um relato de acontecimentos reais.
Durante o livro eu tive vários sentimentos despertos, mas o principal e mais forte, foi o de empatia com Erik, no fim ainda senti pena dele, assim como qualquer outra pessoa, ele só queria se sentir amado, se sentir pleno, queria que alguém visse seu lado humano e frágil e o acolhe-se, assim como todos desejamos. As suas ações foram erradas, mas ainda assim você sente compaixão ao saber a história de Erik.
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Dhayane 09/02/2023

Queria saber mais sobre como o Erick fazia o que fazia. Será que tem um só sobre o Erick, seu passado, sua infância? Curso que fez no Senac pra saber essas paradas... ?
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Ray (@padawanliterario) 09/02/2023

Então,
eu não esperava gostar tanto desse livro.
E eu não sei bem como descrever, mas eu me compadeci do Erik quase na mesma medida em que assustei com ele.
Eu sinto que tem muita coisa que não absorvi por ter sido um audiobook. Quero ler a versão física com um pouco mais de atenção.
No entanto, eu amei a leitura. Amei de verdade.
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Jéssica 08/02/2023

Se eu não conhecesse a história, iria realmente acreditar que o Fantasma da Ópera existiu, tão convincente é a conversa do narrador, rs, parece que estamos lendo um relato real, de algo que realmente aconteceu, uma vez que a narração é feita por um repórter que investigou acerca da existência de um fantasma que rondava uma casa de Ópera de Paris.

É uma narrativa que nos deixa curiosos sobre o que acontecerá no seu denserolar, as intrigas e tudo o mais. No entanto, eu não considero que temos um triângulo amoroso aqui, não acho que Cristine se apaixonou ou amou o Fantasma, a visão que eu tive foi que ela se encantou por ele e depois ficou ligada a ele pelo temor e medo. Enfim, essa sempre será uma história que me encanta e essa edição, além de linda, tem notas de rodapé mt boas que nos contextualizam acerca da obra e um pouco do seu contexto histórico. Achei interessante que tem notas até do narrador, fazendo com que a história pareça mais verossímil ainda. Vai que seja mesmo, né? Hahaha.
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Cailaine.Martins 08/02/2023

O Fantasma da Ópera
" Ele se acusa, se amaldiçoa, implora meu perdão?! Confessa sua impostura. Ele me ama! Deposita aos meus pés um imenso e trágico amor?! Ele me raptou por amor?! Confinou-me com ele, nas entranhas da terra, por amor? "
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Anne 04/02/2023

O MAIOR
Eu amo o fantasma da ópera com todas as minhas forças. Foi o livro responsável por me imergir no mundo da literatura. É um livro fantástico, com um enredo fantástico onde ninguém é perfeito. Se é metáfora... Nao sei. De qualquer forma, é fácil de entender o porque o Fantasma se tornou uma lenda literária.
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Felipe 03/02/2023

Belo livro
Eu ainda nessa onda de ler Romances Góticos épicos, sempre me surpreendendo.
Livro belíssimo, bem escrito, trama muito envolvente, o que nos dá a maior curiosidade do que vai acontecer, saber o que é o fantasmas ou quem é. Muito bom.
Aos que não curtem clássicos por causa da leitura pesada, esse é o oposto disso, super leve, tradução muito boa, fluído como algo contemporâneo.
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Maria 03/02/2023

minha opinião:
Certamente não é a história que eu imaginava que fosse e isso foi uma das poucas coisas que me agradou no livro. A escrita é muito boa, mas a história é extremamente arrastada, TODOS os personagens são chatos e o "fantasma
" é tão asqueroso (e eu nem falo estéticamente) que me dava agonia cada vez que ele fazia alguma coisa, mas eu entendi ele era sequelado das ideias por conta das circunstâncias de sua vivência e quando a Christine, o anjo na terra, aparece o cara pira de vez. Foi interessante, mas não leria de novo.
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Kath 02/02/2023

Não foi o que eu esperava, mas vale a leitura
O livro é narrado por um repórter que fez investigações acerca da lenda que permeava a maior casa de Ópera de Paris e afirma: O Fantasma da Ópera existiu. Em seu relato, ele dá depoimentos de testemunhas que entrevistou e provas físicas que conseguiu da existência da sombra que se esgueirava pela casa de Ópera tramando as mais diversas atrocidades e mudando para sempre o destino de um casal.

Tudo começa quando os diretores da Casa de Ópera oferecem uma pequena festa para passar adiante a diretoria que agora ficará nas mãos de outros dois homens, eles passam para esses outros as exigências de uma suposta entidade que "por trás da cortina" (figurativamente falando) é quem de fato comanda a casa. Além de uma taxa mensal que deve ser paga a ele, autointitulado Fantasma da Ópera, o camarim VIP nº 5 deve ser reservado para ele assistir as apresentações. Os novos diretores claramente acreditam ser uma pegadinha dos antigos e deixam claro que não vão compactuar com tal fantasia. Nessa mesma festa está presente o visconde Raoul de Chagny com seu irmão, o conde Philipp e ambos ficam deslumbrados com a apresentação de Christine Daaé, que até então ela delegada ao elenco de apoio e choca a todos com seu desempenho excepcional nessa noite.

A coisa é que, desde a morte do pai, um exímio músico, o brilho de Christine apagou. Ela foi adotada por uma rica senhora para quem seu pai trabalhou e esta incumbiu-se de sua educação, inclusive a musical. Mas a passagem da moça pelo conservatório foi mortiça, sem qualquer tipo de empenho real apesar de sua bela voz. Antes de partir, seu pai prometera que lhe enviaria o "Anjo da Música" dos céus para olhar por ela e eis que, ela revela, este lhe apareceu e treinou-a para atingir o máximo da sua potência como cantora. Ela e Raoul se conheceram na infância, tornando-se amigos, mas o tempo acabou separando-os e, tendo a oportunidade de se reaproximar dela, o visconde tenta se aproximar, mas é repelido pela moça que finge não lembrar-se dele.

Apaixonado, Raoul insiste com Christine, mesmo quando descobre que ela já tem um pretendente misterioso. Qual não é sua surpresa quando, dias depois, lhe chega uma carta da cantora anunciando que fará uma passagem para visitar o túmulo de seu pai no mesmo lugar em que se conheceram na infância. Encarando isso como um convite, o visconde vai atrás dela, e a soprano lhe revela sobre o anjo da música e sua melhora como cantora, mas o rapaz não lhe dá crédito até ver com os próprios olhos a apresentação fantasma no cemitério, algo que ele não soube explicar. Por mais que insistisse em aproximar-se, Christine sempre o repelia, anunciando ser impossível qualquer coisa entre eles, ao mesmo tempo, mostrava-se ambígua em suas atitudes demonstrando, sutilmente, amá-lo.

Quando finalmente lhe revela os terrores que sofreu nas mãos de Erik, o temido "Fantasma da Ópera" que, em verdade, é bem humano, e como ele a enganou se passando pelo anjo da música prometido por seu pai, Raoul tem a confirmação de que ela o ama tanto quanto seu destino parece estar ameaçado e preso ao monstro que se esconde nas profudezas sombrias da Ópera de Paris. Agora, resta-lhes uma verdadeira luta contra o tempo e contra um dos mais perigosos homens que já pisaram a Paris do século XIX.

Confessar para vocês, não foi nada do que eu esperava. Nada mesmo. Quando vi pela primeira vez o filme achei que era uma historinha noir de um triângulo amoroso, é exatamente essa a impressão que as adaptações dão, mas não tem nada a ver com o conceito da obra. Já começa com essa aura gótica do romance que me pegou desprevenida, o fato de Erik ser persa e não o branquelo que é pintado nas adaptações, além de que, quase sempre, colocam um homem bonito com o rosto parcialmente coberto para representar um homem que é tão desfigurado que quase não tem pele no rosto. E mais, embora não conte o motivo, dá-se a entender que ele nasceu desse jeito.

E apesar de ser um exímio músico, na verdade Erik era mágico, um dos melhores e mais sádicos ilusionistas, além de assassino nas horas vagas. Ou seja, isso aqui não é o simples romancinho água com açúcar que tanto a peça quanto o filme pintam. A narrativa, boa parte do tempo, me soou bem desinteressante, especialmente nas partes de Raoul e Christine que eu achava meio enfadonha, apesar da história deles criança e a parte do pai de Christine terem sido bem legais. Contudo, compensa tudo a narrativa do Persa contando a história de Erik. De longe essa é a melhor parte do livro.

Há referências a várias peças de ópera na história, algo que eu gostei muito, embora as adaptações usem sempre as músicas autorais de Weber e não mostrem a Christine com o real potencial vocal que ela adquire graças as aulas de Erik. Também tiraram toda a parte sombria da história dele para reduzir a algo como um incêndio do qual ele foi vítima e isso tira um pouco do brilho quando você lê o livro e descobre a verdade por trás dos fatos, ainda que as músicas da adaptação sejam boas.

Num cômputo geral, gostei do livro. Não foi lá a melhor leitura que já fiz, mas de certo modo foi interessante, especialmente nos aspectos que eu citei. A construção de Erik foi magistral, mesmo sendo um antiheroi ele engole o brilho da narrativa para si sem ser o autor dela. E toda a cadeia que o tornou o monstro que ele é, obsessivo, sádico e brilhante, nos leva a algumas reflexões bem acertadas. Vale muito a pena conhecer a história, depois de ler as adaptações se tornam bem menos encantadoras.
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BArbara 31/01/2023

O Fantasma da Opera, narra a história do triângulo amoroso entre uma cantora lírica, o visconde e o fantasma que ronda a Opera. A genialidade do fantasma gera um ar sobrenatural ao seu redor, mas a sua fealdade lhe obriga a se excluir da sociedade. Mesmo assim, a sua obsessão por Christine muda toda a sua cautela, revelando a sua verdadeira natureza ao rivalizar com o visconde Raul de Chagny, amor da infância da nossa adorável cantora.

Particularmente, gostei muito da leitura, acho que tem momentos de tensão e de romance muito bons. A história pessoal do Fantasma é cativante, gerando diferentes emoções, mas esclarecendo que não é uma vítima. Por outra parte, Christine, está mais próxima a pureza, representando uma polaridade oposta ao Fantasma, enquanto o Visconde Raúl é mais apegado ao mundo concreto em que vivem. Acho que o grande acerto do livro está nas diferentes relações que o fantasma estabelece com as personagens, principais ou secundários, todos mostram uma perspectiva dele.

Durante a leitura consegui perceber muita influência do período histórico em que foi escrito: relações consideradas amorosas, com evidentes indicios de controle ao ser amado e a tendência a assumir que o outro é uma possessão. Também, apresenta alguns recursos que podem ser considerados previsíveis, mas foi publicado em 1910, é provável que nessa época foram mais novedosos.

A edición comentada deu muito valor ao livro, ao gerar um contexto de maior veracidade para a história, porque entrelaça fatos reais com a fantasia do autor, o que permite aprofundar e até visibilizar melhor as situações descritas.

Com relação ao filme, acho que a adaptação de 2004 perde muito valor frente ao livro, porque deixa muitas situações inconexas, criam personagens que não aparecem no livro e eliminam outros que são cruciais para o desenvolvimento da história. Mas tem um soundtrack destacável. Recomendo o livro, mas alerto que o filme não é uma representação tão fiel quanto esperava.
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Solaer 31/01/2023

O fantasma da ópera
O fantasma da ópera é um romance que vai tratar sobre quem é esse ser misterioso, sobre o ponto de vista de um jornalista que usa como base de sua investigação os olhares de certos personagens, com o enfoque na Christine Daeé, uma das cantoras da ópera; Visconde Raul de Chagany e os novos diretores da ópera.

De início, a leitura pode ser um pouco maçante e enrolativa, sem muito teor de mistério, mas ao desenrolar da estória, os fatos que vem acontecendo conseguem prender o leitor e este, passa a se envolver com os personagens.

Em minha opinião, embora tenham várias partes que me deixaram indignado com os personagens, (ponto positivo, pois significa que estava curtindo a estória), tiveram muitos diálogos que, para mim, não foram exatamente necessários, me trazendo uma sensação de 'lenga lenga'. Mas, não deixou de ser um bom livro.

Confesso, que quando o livro vai mudando de parte, (pois este possui dias partes) a estória vai sendo mais desenvolvida rapidamente, e a vontade de continuar lendo se tornar cada vez mais forte. Isso aconteceu, para mim, a partir dos dois últimos capítulos da primeira parte.

Não recomendo muito, para quem gosta mais de mistério do que de romance... Mas para os amantes de romance, esse livro é feito para vocês!

Por fim, o fantasma da ópera é uma boa estória, mas, assistir a peça é bem melhor.
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