O Fantasma da Ópera

O Fantasma da Ópera William Shakespeare
Gaston Leroux




Resenhas - O Fantasma da Ópera


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Danny 09/12/2022

- O autor monta a história como real e abre o prefácio da obra com a seguinte afirmação: O FANTASMA DA ÓPERA EXISTIU; o narrador esta certo disso e ao longo de sua narrativa, ele vai apresentar os resultados de suas investigações sobre os misteriosos acontecimentos que ocorreram na Ópera de Paris, e mostrar e provar a nós leitores, que o fantasma existiu. Vamos acompanhar a talentosa cantora Christine Daaé, o apaixonado Visconde Raoul de Chagny, e o Persa, conhecedor de vários segredos e o envolvimento deles com o famoso Fantasma da Ópera.
- Cada personagem tem algo para falar sobre o fantasma, cada um o descreve de uma forma, alguns acreditam piamente em sua existência, outros acham que é apenas alguma espécie de brincadeira. Em uma parte acompanhamos o ponto de vista do Visconde Raoul de Chagny, e sabemos tanto quanto ele (que devo dizer, é bem pouco), mas o ar de mistério que sonda o livro é fascinante, te mantém preso, querendo descobrir mais e mais junto com o personagem.
- A história demorou um pouco a engatar, principalmente na parte inicial, onde tudo é mais lento e bem confuso com cada personagem dando sua versão dos fatos, mas uma vez que deslancha, se torna eletrizante, quando todos os mistérios começam a se revelar e as peças a se encaixar, fica difícil largar o livro.
-Sobre a edição, como eu já esperava, outra edição da CEDIC apresentando erros ortográficos, de edição e com uma diagramação não tão boa assim.
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graziiffraga 08/12/2022

O maior
Quando eu digo que esse é o livro mais lindo que já li não é mentira. Sou apaixonada na história do Fantasma, amo o musical e já fiz vários trabalhos de faculdade sobre ele. Ao ler a história, você se imagina dentro da própria ópera e acompanha de pertinho as tramas e assassinatos. A escrita de Leroux é fenomenal, te faz entrar no livro e não querer mais desgrudar o olho da página.

Você se identifica com vários personagens, e Erik se torna um vilão com um lado humano ao longo do livro. Suas atitudes passam a ser compreensíveis, mas não perfeitas claro. Leroux testa os leitores, nos faz imaginar se as ações de Erik são realmente obra dele ou de outra pessoa, se ele seria injustiçado ou não. A figura do Fantasma é atual, tá nas ruas e dentro de todo mundo, e acredito que Leroux teve isso em mente ao escrever as últimas páginas.

Parece que você lê uma história real, o relato de uma pessoa que escutou a voz do Fantasma e entrou dentro dos túneis. O autor é um jornalista, o que faz sentido, já que investigou a lenda do Fantasma na Opéra Garnier antes de escrever o livro. Acredito que por isso Leroux escolheu fazer o livro como se contasse uma matéria de jornal, com descrições objetivas e somente os personagens mais importantes. O final faz você querer visitar a Opéra para ver cada cantinho dali.
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paginasdagio 07/12/2022

Vou passar pano pro Erik sim! @paginasdagio
Adoro que mesmo história sendo ficção, várias coisas aconteceram de verdade. Realmente existe a lenda d'O Fantasma da Ópera no Palais Garnier, e foi encontrado séculos atrás o corpo queimado de um homem, e a história do lustre caindo também aconteceu, em 1896. Então acho legal o autor usar de fatos reais pra criar a ficção.

No livro as pessoas retratam O Fantasma como esquelético e feio, completamente diferente do que a cultura pop colocou ele, que mesmo tendo um lado do rosto desfigurado, ainda sim é bonito.

O Raoul é o personagem masculino mais irritante que li na vida, ele com certeza é o tipo de cara que apareceria no Datena por ter matado mulher só porque ela disse não. E o que dizer do Erik que não tem nada do mocinho incompreendido do musical e do filme. Os dois personagens masculinos são extremamente tóxicos e por mim a Christine ficava sozinha.

A Christine também é uma personagem que não sei se sinto pena ou se dou na cara dela, porque ela não decide o que quer na vida e fica enrolando os dois. Dá para ver que ela está abalada psicológicamente por conta do Erik, mas o Raoul também só inferniza a vida dela.

Os últimos capítulos são loucura pura, Erik querendo matar geral, Raoul se desesperando atrás da Christine, foi bem intenso e devo dizer que fiquei levemente emocionada com o final.

"Ele pediu apenas para ser "alguém", como todo o resto das pessoas. Mas ele era feio demais!". Essa frase partiu meu coração porque esse é todo o significado do livro. O Erik só queria ser amado e ter uma vida normal, mas desde criança ele foi excluído e maltratado por conta de sua aparência. Então sim, tô passando um certo pano para ele.

Para quem quer se aventurar pelos romances clássicos góticos, esse é um ótimo livro. Mas por incrível que pareça, eu indico assistir o filme antes. O filme é bem diferente do livro, mas acho que para um clássico e tão antigo como esse, ter uma base do filme antes de ler é melhor.
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Larissa V 07/12/2022

Esperava mais
Li o livro depois de assistir ao filme e posso dizer que fiquei frustrada, achei o musical muito superior. Eu passei a leitura inteira esperando o suspense, a ação e emoção que tem no filme, mas não chegou em lugar nenhum, e tudo se resolveu no epílogo a três pancadas.
O ponto alto é que no livro o Fantasma é muito mais ?sobrenatural? do que humano, mas os personagens não ganham nosso carisma.
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Gabi Reis 06/12/2022

Que livro, nossa!
Eu fiquei muito presa nessa leitura, tentando entender o que estava acontecendo, tentando compreender os personagens. Simplesmente a história me prendeu muito.
Já tinha lido uma versão adaptada na adolescência, mas reler a versão original me deu arrepios.
Durante a leitura senti curiosidade, medo, alegria, amor... Enfim, um mix de sentimentos.
Adorei a descrição da Ópera de Paris, todas as vezes que abri o livro me senti transportada para Ópera, seus corredores, passagens secretas e alçapões.
Sobre a escrita do livro que foi feito na primeira década do século XX, só posso dizer que conseguiu me prender e me fazer viajar. Com uma narrativa fluída e cheia de mistérios, Leroux conseguiu me encontrar e me encantar cerca de um século depois.
Falando dos personagens: Amei o misterioso Persa; achei Raoul loucamente ciumento, mas no fim tolerável; Christine a imagem da inocência feminina, tão presente na mentalidade da época; Erick, um monstro que no fim só queria ser amado.

Em fim, que livro incrível!!
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Matheus656 06/12/2022

Narrativa muito boa, edição da Pandorga mais ou menos.
O fluxo da trama é muito bom. O autor escreve capítulos curtos e com descrições muito bem feitas. É uma narrativa imersiva, sombria, triste e bonita ao seu modo.

No entanto, a escrita do autor é muito seca. Não há poesia, frases ou trechos memoráveis. Isso pode ser explicado de três formas:

1) a escrita do autor é desse jeito mesmo;

2) o autor tinha a intenção de apresentar a sua narrativa como baseada em fatos reais e drenou a poesia do texto para torná-la mais crível;

3) a tradutora da edição da editora Pandorga, por algum motivo imperdoável, fez supressões no texto.

Peguei outras traduções do livro e constatei que, de fato, há supressões de passagens importantíssimas, como a que narra a forma pela qual o visconde se apaixonou pela Christine. Talvez isso tenha prejudicado a experiência de leitura, mas só saberei disso quando e se vier a comprar a edição da Zahar.

Sobre a edição da Pandorga, esteticamente, ela é de encher os olhos. O livro é bonito tanto por fora quanto por dentro e, ao contrário do que acontece com os livros da DarkSide, o papel do miolo é de qualidade, apesar de ser um pouco fino. Com o manuseio, a hot stamping começa a desbotar um pouco (talvez por isso o livro venha em uma caixa rs). Quanto ao conteúdo, reitero o que falei sobre a tradução e acrescento que há alguns erros de digitação que devem ser revistos.

Gostei do livro.
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Retiz 02/12/2022

O F. Da Ópera
Não sei por onde começar essa resenha, porém posso dizer que era um livro que posterguei muito tempo para dar uma chance e começar. Uma vez iniciada a leitura, foi bem distinto do que imaginei e da impressão que tinha do livro. Para ser sincera, ouso dizer que superou expectativas e me surpreendeu.
O livro é narrado por um narrador que está investigando um suposto incidente na Ópera de Paris e rumores de que isso esteja interligado com um tal de "fantasma da Ópera". A forma que Leroux escreve, como um relato, ou a famosa fofoca do "ouvi dizer tal coisa" faz com que o leitor se envolva na história, buscando saber e se interessando mais e mais sobre os desenrolar das coisas.
Vale citar também a genialidade da construção dos personagem e o mistério que ronda cada um.
Além disso, gostaria de dar destaque especial para um dos nossos principais protagonista que divide opiniões, o dito fantasma (Erik), sendo não um herói da história, mas muito pelo contrário, o vilão. Ao final, em sua redenção, o autor consegue fazer com que grande parte dos leitores fiquem apiedados com Erik, tornando-o um anti-herói admirável, genial, engenhoso e articulado, fazendo-me questionar diversas vezes sobre minha moral ao ter compaixão e uma leve admiração dessa figura por mais que sim, errou e feio.
A trama é repleta de suspense, mistério e partes de ação, onde ao final de tudo, fiquei satisfeita no desfecho em que o autor consegue dar um nó em todas as pontas soltas que ficaram durante a trama, e responder questionamentos tirados ao longo da mesma, coisa que fez com que essa obra ganhasse mais pontos de favoritismo meu.
Enfim, é uma obra que indico para quem gosta do gênero ou já pensou em algum dia ler ela (favor darem uma chance) e após essa leitura, ansiosa por algum dia em oportunidades futuras poder ter a sorte de assistir essa peça no teatro.
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Duda 02/12/2022

O fantasma da Ópera
Um clássico francês já adaptado de tantas maneiras, porém o livro tem uma essência única do ilustre Fantasma da Ópera.
Gaston criou uma obra prima, algo único e tão profundo quanto o âmago de Érik.
Pobre infeliz Érik, um gênio em tantas coisas, era um mestre ventríloquo, um exímio arquiteto, um anjo da música e mesmo assim tão solitário e triste. Por qual motivo alguém tão inigualável foi amaldiçoado com uma aparência tão horripilante?
O fantasma era bom, amou Christine ao ponto de deixá-la ser feliz com seu noivo, amou-a até a loucura, loucura essa que a solidão e a humilhação dos outros causaram em sua brilhante mente.
Pobre infeliz Érik, que confundiu a compaixão e piedade do anjo da ópera com amor, ele queria tanto ser amado, feliz, comum, viver como todos fora do subterrâneo vivem.
Christine com suas lágrimas gerou a lucidez do fantasma, deu um pouco de felicidade aquela alma atormentada, mas não deu o amor que ele tanto almejou. Pobre Christine, viveu atrocidades por conta de seu bom coração.
Quem sabe um dia possamos compreender o amor que Érik sentiu por Christine, ou o amor que Christine sentiu por Raul, até mesmo a piedade que o Persa sentiu pelo monstros.
Até lá vagamos pelo labirinto da ópera de Paris, talvez encontrado provas da existência desse gênio tão infeliz que é o Fantasma da Ópera,
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Jóice 29/11/2022

Uma história linda, envolvente no tocante a arte e a música. Gostei que os acontecimentos são explicados de vários pontos de vista e permite forma uma visão melhor. O final não foi o que eu esperava, parece que perdeu o tom, mas é uma leitura muito boa.
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cherry.pie 27/11/2022

uma história tão famosa mas que eu só conhecia superficialmente e achei muito interessante. não dá vontade de parar de ler.
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Fernanda631 26/11/2022

O Fantasma da Ópera
O fantasma da ópera escrito por Gaston Leroux, que foi publicado em 23 de setembro de 1909.
Uma das histórias de terror e amor mais famosas do século XX, O Fantasma da Ópera mescla romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a talentosa cantora lírica Christine Daaé, o frágil e apaixonado visconde Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro.
O livro tem um teor histórico: a narrativa conduz o leitor pelos labirintos da Ópera sob o ponto de vista de um historiador/jornalista. Os acontecimentos são relatados aos poucos, em alguns momentos de forma não-linear, como se fossem fragmentos de um quebra-cabeça. Esse é um livro que mescla terror com romance, isso é algo pouco usual em livros da época.
Ambientada na Paris do século XIX, mais especificamente na Ópera de Paris, edifício luxuoso construído entre 1857 e 1874, sobre um lençol de água subterrâneo. Os antigos diretores da Ópera de Paris estão aposentando e outros novos diretores assumem o empreendimento, mas essa mudança não passa despercebida, pois há festa e alegria no local. Contudo, nem tudo são flores e alegria, pois os novos diretores descobrem que a ópera não é um local apenas de inúmeras apresentações, pois o edifício serve de morada para um inquilino no mínimo estranho: o Fantasma da Ópera.
Esse inquilino é na verdade Erik, o fantasma. Erik é o responsável por diversos acidentes na Ópera de Paris, ele é bastante temperamental, além disso exige a quantia mensal de 20 mil francos, sem contar que não abre mão do camarote número cinco para todas as atuações.
Todavia, os diretores não levam isso a sério, acreditando que tudo não passava de uma brincadeira, eles não acreditam nos avisos dos antigos diretores, muito menos os novos colaboradores da ópera acreditam na existência de tal fantasma.
Mas nem todos aqueles que frequentam e trabalham na Ópera de Paris são céticos, pois uma jovem e inexperiente bailarina chamada Christine Daaé acredita que é algo diferente no ar. A verdade é que Christine acredita que está sendo guiada por um "Anjo da música", anjo esse supostamente enviado por seu pai após a sua morte.
O Fantasma é um ser misterioso que apresenta-se para Christine Daaé como se fosse um verdadeiro Anjo da Música. Christine é a típica mocinha ingênua, pura, idealizada e romantizada, que precisa sempre de alguém para salvá-la. Prometendo ensiná-la a cantar como ninguém, Christine cai nas graças do Fantasma, que se aproveita da situação e declara que a moça é “somente sua”, impedindo que ela tenha uma vida normal.
O visconde Raoul é um amigo de infância apaixonado por Christine que tenta conquistar seu amor, mas precisa compreender se esse amor é recíproco ou se a cantora se entregou 100% ao Fantasma. Ele é um personagem insistente, que nunca se convence de que Christine não o ama, além de ser fraco e bastante dramático.
A parte mais interessante de O Fantasma da Ópera é tentar entender quem é o Fantasma, os motivos que o levam a agir com tanto ódio e violência (ele é psicopata, e o livro o mostra como um ser asqueroso e maligno).
Christine descobre que o ‘anjo da música’ que guia sua vida é na verdade o ‘fantasma’ que aterroriza a Ópera de Paris, e que ele não é de fato um fantasma, mas Erik, uma pessoa fisicamente debilitada, que usa uma máscara para esconder sua deformidade. A partir daí, Erik decide prender Christine em seu mundo, não deixando-a ir se esta não prometer não amar ninguém além dele.
O Fantasma é um personagem profundo e peculiar, ele é controlador, manipulador, agressivo, violento e tóxico, mas esse aspecto comportamental é compreensível tendo em vista por tudo que ele passou. A verdade é que Erik tem uma triste história de vida.
Além do trio principal, outros personagens integram a história com relativa importância, especialmente os diretores da Ópera. Eles assumem o comando do teatro sem imaginar o quanto teriam que sofrer com as ameaças do Fantasma.
Há uma sutil crítica de Leroux aos franceses e ao estilo de vida dos parisienses em determinados momentos. Um detalhe interessante é o tom de sarcasmo adotado pelo autor na trama, fica claro que ele satiriza os romances clichês.
O Fantasma da Ópera também traz muitas referências musicais, principalmente de peças de teatro, óperas famosas e artistas consagrados da época. A importância dada à música e ao teatro pelos personagens e a sociedade da época torna-se quase inexplicável nos dias de hoje.
É importante ressaltar também que o Fantasma tem uma doença inexplicável de nascença, que o transformou em um “monstro” aos olhos da sociedade. Por ter um rosto cadavérico e assustador, sempre manteve-se isolado e na mais profunda tristeza, usando uma máscara para disfarçar sua feiura.
Ele nunca foi amado por ninguém – nem por sua mãe – e viu em Christine uma chance para conhecer o amor. Apesar de ser um psicopata, o pano de fundo do protagonista é cruel – uma característica comum dos romances góticos.
Esse livro leva o leitor a refletir sobre o modo de agir e viver em sociedade, mas também sobre os padrões de beleza que é imposto pela sociedade como “aceitável”.
O Fantasma da Ópera é um clássico que fala sobre exclusão, solidão, abandono e marginalização. Esse é um romance trágico, violento e repleto de mistérios.
Se você gosta de histórias com pano de fundo gótico, com muita música, romance, drama e terror misturados vai amar O Fantasma da Ópera.
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quequeleuphrasio 22/11/2022

Li em uma leitura conjunta, com metas semanais, eu estava gostando bastante até chegar na ultima meta, que para mim decepcionou, o livro perdeu o tom da narrativa e achei bem cansativa, mas a historia é linda apesar de triste.
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Sarah 21/11/2022

Sou apaixonada pelo musical e já está na hora de conhecer o clássico da literatura francesa que deu origem a tão estimada obra. Penetrar nas paredes do teatro e perceber que Erik não merece ser tão romantizado quanto foi é de partir o coração. Não tem como não lembrar de Frankeistein com essa trama do feio, do rejeitado em sua busca pelo amor. Gostei muito, nada como o livro para nos apresentar os mínimos detalhes.
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Lanny 18/11/2022

O livro é melhor
Eu tinha receio de ler o livro porque não gostei do filme/musical. Mas o livro é bem melhor.

A falha nele é a demora da explicação de algumas coisas. Você passa praticamente o livro inteiro sem entender direito o que está acontecendo, mas nos últimos capítulos, o personagem "Persa" explica algumas coisas que clareiam a história e fica tudo bem.

Não sei se tenho coragem de assistir o filme novamente agora que li o livro pra ver se mudo minha opinião ou não
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