O Fantasma da Ópera

O Fantasma da Ópera William Shakespeare
Gaston Leroux




Resenhas - O Fantasma da Ópera


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Alessandro460 23/10/2021

Apesar de alguns defeitos é um clássico no gênero suspense/ terror/horror gótico moderno
"O Fantasma da Ópera" alçou a condição de clássico graças a suas diversas adaptações, principalmente o também clássico filme protagonizado por Lon Chaney e do famoso musical da Broadway de Andrew Loyd Weber. No entanto é importante enfatizar que essas adaptações são bastante diferentes da obra original. Isso pode ser bom ou mal dependendo da perspectiva do leitor.
Podemos dizer a obra de Leroux é uma verdadeira colcha de retalhos. Em sua narrativa- um tanto desajeitada, falaremos disso depois- combina elementos que podem ser encontrados em diversos gêneros, subgêneros e movimentos literários dos séculos XVIII e XIX. No romance mais famoso de Leroux- obra-prima do autor segundo alguns leitores?- é visível a forte influência de vários escritores e contistas filiados à tradição gótica tanto inglesa como a americana, com destaque para Allan Poe - tem um trecho do livro que há uma clara referência a "Máscara da Morte Rubra" um dos contos mais famosos de Poe.
No que refere à ambientação gótica, não há como deixar de comparar o único cenário do romance - a casa de Ópera com a misteriosa e labiríntica catedral de Notre Dame, do também clássico "O Corcunda de Notre Dame". Além disso Quasímodo, uma das mais notável criação de Hugo tem alguns pontos de aproximação com a "criatura" de Leurox.
É a caracterização bem feita do misterioso Fantasma da Ópera o principal motivo para ler o romance de Leroux. Ele que é protagonista da trama é para mim dos grandes personagens da literatura de suspense/terror/ horror do século XX. Leurox na parte inicial da obra consegue criar em torno desse personagem uma aura sobrenatural enfatizada pelas diferentes maneiras como ele é "visto" pelos funcionários da Casa de Ópera. Além disso, o autor imprime uma certo tom de humor negro nas situações aparentemente sobrenaturais e algumas delas mais podem causar riso do que reações de medo nos leitores. No início do livro ficamos com a impressão que o autor quis brincar com ás narrativas góticas que na época da publicação de "O Fantasma da Ópera" estavam misturas com elementos da narrativa policial ou suspense.
Se por um lado o livro é bastante divertido e assustador nas aparições do fantasma, ele carece de bons protagonistas. Neste aspecto, o autor demonstra ter influência do romantismo em seu aspecto negativo. Raul, o protagonista é um "chato de galocha". Ele é melancólico e em passagens do romance demonstra muito (até demais!) uma sensibilidade feminina: chora e se desespera quando é rejeitado por sua amada, Christine que é a típica heroína "gótica" que se vê dividida entre o amor incondicional do herói (Raul) e paixão obsessiva do Fantasma. No entanto, essa mocinha aos poucos revela ser não tão ingênua como aparenta. Há uma certa ambiguidade nas ações de Christine relacionadas ao seu desejo pela fama que somente podem ser realizado com ajuda do seu sinistro e misterioso colaborador. É nesse aspecto que ela é uma personagem melhor construída que Raul, mas isso não é suficiente para torna-la uma figura marcante na trama.
Para mim um dos grande problemas da obra é o formato da narrativa, na qual também se vê a nítida influência de autores da literatura gótica. Nesta, Leurox alterna relatos esparsos em primeira pessoa a partir do relato de testemunhas - teria sido influenciado por Stoker em seu "Drácula"?-, e a terceira pessoa, com um narrador que escreve a história a partir de documentos e outros "testemunhos". O grande problema nisso é que o autor não sabe muito bem "costurar" essa estrutura narrativa que em muitos trechos, principalmente no final, fica um tanto solta e desconexa. Também a maneira abrupta e "aberta" como o livro termina, "descontruindo" algumas características essenciais do fantasma e deixando algumas situações confusas e mal explicadas, - Leroux teve problemas com a censura á época, o que justificaria isso?- pode deixar alguns leitores um pouco frustrados com o seu desfecho.
No entanto, apesar dos defeitos, não se pode deixar de notar que é uma obra que se destaca por sua originalidade na maneira como descreve seu protagonista. Assim, como o Conde Drácula, o monstro de Frankenstein, o médico monstro de Stevenson, o Fantasma de Leroux é capaz de causar reações de terror e fascínio nos leitores. Ele é em si uma criação tão potente que vale a leitura do livro de Leroux.
Sobre a edição: O livro que li é da editora Pandorga. É uma bela edição, com um projeto gráfico muito bonito. Capa dura que tem uma bela ilustração que remete a relação entre Christine e o Fantasma. Também vem com um pequeno poster e uma revista que traz curiosidades sobre a Ópera de Paris e as adaptações do livro para o cinema. Mas, apesar do capricho na publicação, eu senti falta de notas de rodapé que poderiam enfatizar algumas situações do romance e até mesmo poderia torna-lo um pouco mais agradável de ler.
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Thais.Carvalho 23/10/2021

Um clássico! O livro me fez odiar o Fantasma da Ópera e sentir pena dele também. Uma história cheia de mistérios.
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feehbmb 22/10/2021

"...quando os sons do órgão ressoaram..."
Um livro ideal para os amantes de música clássica. O Fantasma da Ópera é uma fonte de conhecimentos por ser tão recheado de peças, composições clássicas, óperas e compositores.
Um livro que se você se distrair um segundinho se quer, acaba não entendendo mais nada, tendo que voltar do início do parágrafo hahaha
Confesso que achei a história um pouco arrastada. É aquele típico clássico lento e um tanto difícil de entender, que só melhora depois da metade.
Mas gostei. No final das contas gostei por se tratar de um clássico literário que aprecia o valor das mais lindas composições clássicas. Fora que o enrendo em geral é surpreendente, principalmente o final (e que final). Fiquei de boca aberta em vários momentos.

"...na vida, devemos pensar em apenas nós...! Na nossa própria morte..."
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Lucas.Silva 19/10/2021

Surpreendente
Sério, antes de ler o livro eu vi algumas críticas e fiquei com receio. No entanto, no decorrer da obra eu me encantei pelo estilo, aos moldes de um bom livro de investigação e sempre deixando o leitor numa curiosidade surpreendente. Além de uma expectativa constante de que tudo pode dar em uma grande merda e uma certa apreensão, o livro apresenta uma história triste e que me comoveu muito. Enfim, superou minhas expectativas e trouxe uma reflexão muito interessante o ?fantasma?, perfeito.
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Iza 19/10/2021

O Fantasma da Ópera
?So me faltou ser amado para ser bom?

O fantasma da ópera me impressiona há muito tempo e desde que vi o musical pela primeira vez, sou fascinada pela sua história. Pense comigo: é um triângulo amoroso entre uma cantora da ópera, um visconde e uma figura desconhecida e deformada que muitos alegam ser um fantasma que mora no subterrâneo da ópera de Paris. Não tem como ser ruim, é no mínimo muito interessante. Há um romance com triângulo amoroso, perseguição, rapto, uma história que fala de um ser excluído e marginalizado, e de como o mundo pode cortar as asas dos mais explêndidos gênios. Essa é a história do fantasma da ópera.

Começando pelo conteúdo do livro, achei muito interessante a forma como Leroux o escreveu levando-nos a crer que o fantasma de fato existiu. Os acontecimentos são relatados sob o ponto de vista de um historiador/jornalista e é com essa passagem que começa o livro:

?Em que o autor desta obra singular revela ao leitor como se convenceu de que o Fantasma da Ópera existiu de verdade?

Várias vezes eu me peguei pensando se essa figura tão cativante como o fantasma poderia realmente ter existido, principalmente porque durante o livro, o autor coloca acontecimentos históricos que poderiam facilmente terem sido obras dele. A forma como ele nos leva a crer isso é impressionante. Amo como o livro traz outras histórias consigo, que se complementam com a do fantasma e servem como base para dar continuidade a história.


?(...) Sim, embora tivesse o aspecto de um verdadeiro fantasma, isto é, de uma sombra, ele foi todo carne e osso?

Especificando os personagens, eu diria que Erik é uma das figuras mais cativantes que vi em toda minha vida. O fantasma da ópera, o anjo da música, o mago dos alçapões, um mero professor de canto, um assassino, um artista, compositor, um monstro, um Don Juan, o príncipe dos estranguladores, o rei dos mágicos, um gênio... Erik, apenas Erik. É assim que o fantasma é descrito durante o livro e quando penso nele não consigo tirar de mim este triste sentimento do que ele poderia ter se tornado se, em outras circunstâncias, a vida e a sociedade o tivessem abraçado. Quantas obras de grande sucesso ele poderia ter feito? Quantas arquiteturas inimagináveis e truques de mágica?... Tudo isso foi posto de lado pelo simples fato dele ser deformado, isso me entristece. - Falo como se ele tivesse existido, pois quantos Eriks não existem nesta situação?

?Pobre e infeliz Erik? Devemos lastimá-lo? Amaldiçoá-lo? Ele só pedia para ser alguém como todo mundo! Mas era demasiado feio! E foi obrigado a esconder seu gênio ou usá-lo para executar truques, ao passo que, com o rosto comum, teria sido um dos mais nobres da raça humana! Possuía um coração no qual cabia o império do mundo e no fim viu-se obrigado a se contentar com um porão. Com efeito é digno de pena o Fantasma da ópera!?

Sobre o romance em si, hoje podemos considerá-lo bem abusivo. Tanto entre Christine e Erik, quanto o de Christine e Raoul, na minha opinião. Mas o romance não é a parte mais interessante neste livro e não tocante a este ponto, penso no que a figura de Christine representa ao pobre Erik: o belo que ele queria ter em si.

?Erik projeta na cantora uma amálgama do belo - uma junção de beleza física beleza artística e beleza da alma? - Christine (...) também tem uma parte do seu coração dedicada a Erik, com quem constrói um relacionamento que hoje não teríamos problemas em chamar de abusivo, marcado pela chantagem, pela violência emocional e até por um sequestro, vale lembrar.

Comparando o livro com o musical, não gostei de algumas modificações que foram feitas, embora compreendo que foram necessárias para que o musical não ficasse muito longo - se bem que sempre que assisto, fico com aquele gostinho de quero mais, então quem sabe isso resolveria os meus problemas? - Brincadeiras à parte, não gostei do fato de terem cortado a figura do Persa, pois acredito que ele é um personagem muito importante para a história e o passado do fantasma é tão mais complexo, que fico triste por eles não encontrarem formas de acrescentar tais partes no musical também. Enquanto que no livro há muito mais história, por onde ele passou, seus traumas e o que fez ele se tornar esse criminoso, no musical tem uma explicação quanto a isso, mas a do livro é bem mais esplêndida e completa. Ele não viveu apenas no porão da ópera, ele atravessou o mundo, perseguiu e foi perseguido diversas vezes ao longo de sua vida. Porém, mesmo faltando estas partes, o musical segue sendo perfeito para mim.

Para finalizar essa resenha que se apresenta grande demais, o fantasma da ópera é uma obra explêndida com personagens cativantes, cenário extraordinário e acontecimentos que se entrelaçam com o real. A leitura é um pouco lenta no começo, sendo necessária várias pausas para entender o que se passa e o significado do amplo repertório da ópera, mas acredito que isso melhora do meio para o fim, principalmente se o leitor achar interessante os nomes das óperas e de onde ele tirou toda a inspiração. Por isso, se você gosta da literatura gótica, com muito mistério e ainda um romance de quebra, esta é uma obra que vai lhe agradar bastante.
Iza 20/10/2021minha estante
Meio tarde, mas tava pensando aqui e que resenha grande da bexiga viu




louleonezi 17/10/2021

The Phantom of the Opera is there inside you?re mind
O Fantasma da Ópera me pareceu ser um livro sobre um triângulo de amor, obsessão e abuso entre Christine, Raoul e o Fantasma.

A narrativa do livro não é muito linear e acompanha vários núcleos que vão se encontrando em alguns momentos. Eu sou uma pessoa que, particularmente, não me dou bem com linhas não lineares, então isso foi um pouco incômodo.

A história é muito boa e aborda como o mundo pode ser mal e como isso afeta pessoas que podiam ser muito mais. Descobrimos, ao longo do livro, que o Fantasma é um gênio, um arquiteto, um artista, mas que está preso, impedido de viver uma vida normal, por conta do mundo lá fora.

Eu gostei muito mais do começo e meio da história do que do final. Achei que no momento clímax, é um monte de acontecimento frenético que me cansou, mas a conclusão do livro foi muito boa.

Obs: o musical e filme foram só uma inspiração, realmente, porque é bastante diferente do livro.
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Ivy 12/10/2021

O quão profunda fiquei dentro da história? Me separar do livro fora uma missão impossível; uma clima chuvoso digno de uma história tão boa quanto está.

Pra início, a edição da Pandorga está belíssima! Os detalhes e as artes foi realmente algo o qual me apaixonei. O carinho notável foi algo que me fez adentrar na história.

E como por um momento, lendo o epílogo imaginei em como essa história parecia real! Tão real quanto contos perdidos em meio a grandes teatros, e em como, a todo momento, senti a curiosidade de saber: realmente algo assim teria acontecido? O jeito em como o escritor trás a história e algo que me capturou. Fiquei sim com raiva de Raoul por um bom tempo ? as atitudes infantis, aliás ? me irritaram, o fato de seu humor sempre ser instável me tirava a paciência.

Mas no final quando li as resenhas dos demais notei: ele também é um reflexo do leitor, tão perdido quanto, presos a visão dele, ou apenas a visão dos diretores. Então sim, a raiva por ele diminuiu.

E um livro magnífico no final das contas, que me apaixonei.
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julia 12/10/2021

Gostei muito da escrita e a história é fascinante, no começo não estava tão apegada aos personagens mas mais pro fim do livro isso muda, e o fim é muito lindo!
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Paulascrap 11/10/2021

surpreendente!..
"O Fantasma da Ópera existiu. De forma alguma foi, como por muito tempo se achou, uma inspiração de artistas, uma superstição de diretores, ou uma tolice imaginativa dos cérebros excitados do mocinhas do corpo de baile, das suas mães delas e de simples dos funcionários que direcionam os espectadores a seus lugares ou trabalham no vestiário e da portaria” p.9

👻📚 Acontecimentos estranhos e inexplicáveis levam a crer que o Teatro era assombrado por um fantasma, uma criatura enigmática que exigia a reserva de exclusividade de "seu" camarote 05 e um valor em espécie mensal , com a ameaça de retornar com uma vingança pelo não cumprimento do acordo.

👻📚 Com a nova direção do local, tentou-se acabar com essa lenda , e com essas atitudes o fantasma se irritou, ameaçando os diretores por carta, após ser ignorado resolve revidar a afronta.

👻📚 Na apresentação seguinte Carlota não consegue cantar; somente coachava, não houve alternativa senão acatar suas vontades.

👻📚 Em substituição Christine brilhou como atriz principal e após a explosão de aplausos desmaiou, sendo socorrida por seu amigo de infância e apaixonado Raoul.

👻📚 Nos corredores, salas e alçapões escuros da Ópera a figura misteriosa do fantasma pouco a pouco vai se revelando; a imagem de espírito maldito vai se desfazendo, e o protagonista se humaniza, até o sequestro de sua amada para forçar eu casamento. A partir deSre momento a trama nis apresenta a Paris subterrânea, com desespero de Raoul e Persa na missão de resgatá-la das catacumbas de tortura do anjo da música.

👻📚Umas das histórias de ficção gótica mais famosas do século XX mesclando terror e amor : o Fantasma Da Ópera combina romance e suspense para narrar o triângulo amoroso entre a linda e talentosa cantora Lírica Christiane Daaé ,o frágil e apaixonado Visconde Raoul de Chagny e o sinistro e obcecado gênio da música que habita os porões do teatro, envolvente e apaixonante, uma experiência bem diferente da adaptação tão conhecida. 📚Leitura realiza em conjunto com o clubinho @lendo.terror 🎬 Preferi a adaptação em filme ao musical embora tenha um enredo iniciar diverso
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daleriku 10/10/2021

O fantasma da opera
O fantasma da Ópera, um clássico da minha infância, assisti filmes e peças ainda na flor da idade e, agora, tive a oportunidade de obter o livro para minha coleção. Minha mente prega peças ainda no começo da obra, nosso saudoso fantasma como uma versão de o Quasimoto, o protagonista do livro Notre-Dame de Paris (outro que vi apenas o filme, este infantil). Pensei no começo da obra que encontraria um homem triste e machucado pela vida, incompreendido devido sua aparência ?horrenda? e sofrendo falsas acusações de assassinato enquanto tentava amar a mulher que desejava e ser correspondido por ela, mesmo com sua aparência destruida. Pensei que Raul seria o verdadeiro vilão da história, mesquinho e obcecado pela protagonista da história, inconformado com alguém como o fantasma conseguindo a mulher que era para ser dele.

No entanto, estava certa na parte do fantasma desejar alguém e de Raul estar obcecado pela protagonista, de resto tudo se afastava. Christine Daaé é a jovem que sofre pelo amor cansativo de Raul e alvo da obsessão do fantasma.

O fantasma da Ópera traz a tona os pecados e crimes do protagonista, desde os infortúnios e acidentes que causa dentro do teatro ? diga-se de passagem que ele faz muita coisa, para muitas pessoas apenas porque elas não o obedeceram, ou porque elas não o agradaram ?, ao modo tóxico e psicótico que direciona a Christine, sua amada, preso e encantado pela bela cantora de Ópera, comete os piores delitos para tê-la ao seu lado, sem se importar com os sentimentos dela e se impondo durante todo o tempo, desagradavelmente sem deixá-la notar em primeiros momentos o quão cruel ele é de verdade, ou como ele está tomando posse de sua alma.

A obra é muito boa, repleta de momentos fantasiosos onde você para e se pergunta realmente o que está acontecendo, se existe um fantasma real assombrando a Ópera, se Erik é ou não um fantasma de verdade, onipotente, onipresente, onisciente. A escrita é um tanto cansativa, mas flui fácil conforme os primeiros capítulos passam, é impossível não gostar de certos personagens e detestar outros assim que eles abrem a boca.
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Maisa @porqueleio 09/10/2021

Lento, mas com um final eletrizante
Quem já não se encantou pela estória de paixão entre um gênio incompreendido, defeituoso, e uma jovem cantora da Ópera de Paris? E quem acredita que ele existiu? Pois esse livro começa justamente com o narrador tentando convencer o leitor de que esse fantasma era real.

O Fantasma é um ser misterioso, que consegue vagar pelas paredes e porões do Ópera, tem um camarote reservado, recebe dinheiro dos administradores do teatro, e que se encanta pela voz magnífica de Christine Daaé. Bom, uma voz linda, mas que precisa ser lapidada. É assim que o fantasma se transfigura no Anjo da Música, ensinando Christine a tirar o melhor de sua voz.

O outro vértice desse triângulo é o Visconde Raoul, um amigo de infância de Christine, que não vê futuro na relação entre um Visconde e uma cantora de Ópera, mas quando percebe que há outro na jogada, insiste que chegou primeiro e que ela o ama. Bem dramático, né?
Christine se vê entre seu amor de infância, e o misterioso tutor, que lhe promete o mundo. Até que um sequestro abala os alicerces do Ópera...

Foi minha primeira experiência com a leitura, mas não poderia deixar de conhecer um clássico, mesmo que seja ofuscado, hoje, pelas adaptações de teatro e cinema, e cujo musical bateu recorde de permanência na Brodway É o musical mais visto de sempre, por mais 100 milhões de pessoas, e a produção de entretenimento com mais sucesso que alguma vez existiu.

O livro traz os acontecimentos aos poucos, em alguns momentos de uma forma não linear, que demorou um pouco a me pegar. Mas, quando as peças do quebra-cabeça começam a se juntar... Comecei odiando o fantasma, e ao final queria apenas dar um abraço nele. É o típico gênio incompreendido que se torna monstro pela incompreensão dos outros, e que usa isso como justificativa para um comportamento doentio.

Você pode até duvidar da existência dele, mas que se eternizou, não há dúvidas...

site: https://www.instagram.com/p/CUOECS_LOwx/
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