A guerra não tem rosto de mulher

A guerra não tem rosto de mulher Svetlana Aleksiévitch




Resenhas - A Guerra Não Tem Rosto De Mulher


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Natalia.Santiago 03/05/2023

A ideia é boa, mas a leitura é cansativa
A ideia da autora é excelente, de narrar a guerra pelo ponto de vista de mulheres soviéticas que serviram. No entanto, o livro é uma grande coletânea de pequenos relatos. Senti falta do desenvolvimento dessas histórias, de mais informação sobre essas mulheres. Na metade do livro, a leitura se torna cansativa.
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Tamy 05/05/2023

Depois da guerra...
O que foi a guerra? Quem voltou? Quantos não voltaram? O que ficou? Como é a vida após a guerra? Como as mulheres enxergavam/enxergam a guerra?

Relatos de mulheres que estiveram na guerra de diversas formas. Histórias que se repetem, mas que são únicas ao mesmo tempo, pois cada uma que esteve lá sentiu e sente à sua maneira.

Mulheres jovens, que sonharam em defender sua pátria, que acreditavam que a vitória viria logo... Deixaram tudo e todos para trás e nem sempre encontraram o que/quem deixou quando voltaram (as que conseguiram).

Guerras são sempre cruéis, vidas que se encerram da pior maneira possível, torturas, mutilações, destruição... Ler esse livro é reconhecer que essas mulheres estiveram lá, lutaram, viram coisas terríveis, inconcebíveis, foram fortes, choraram, sorriram, amaram, sentiram medo, ódio, esperança, deram o seu melhor; nem todas foram condecoradas, nem todas são tidas como heroínas... A guerra acabou, o dia da Vitória chegou, mas algumas ainda lutam...
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Yee 08/05/2023

Um dos melhores que eu li em 2023
Esse livro fala sobre Guerra até aí nada que vá surpreender,mas o roteiro de Svetlana é ímpar porque ela traz o ponto de vista de mulheres na guerra e esse ponto é crucial.Qualquer traço de feminilidade era mal visto,mas elas seriam a doçura no meio do caos enganados estavam os soldados do front elas também matavam eram tão boas ou até melhor que os homens como franco-atiradoras,elas muitas vezes estavam nos hospitais como enfermeiras ou fazendo coisas banais como cozinhando e lavando roupas também.É incrível ver essa perspectiva,obviamente é válido ressaltar que era um contexto de guerra então são citados/narrados muitos crimes e como pertencentes a URSS elas tinha uma vertente contra nazistas alemães,então é maravilhoso cada relato deixa um recado,uma lição e agradecimentos
eternos por não ter passado nem perto do que essas mulheres passaram.

?Porque a vida humana é um dom... Um grande dom! O próprio ser humano não é senhor desse dom.?
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Beatriz2877 17/05/2023

Expetacular!
"A guerra nunca acabou dentro de mim"
Cruel e avassalador! A outra nos apresenta relatos das mulheres após á guerra.
História nunca contadas do papel da mulher em vários papéis que foi obriga a desenvolver nesse período.
Muito triste e necessário.
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Beatriz2877 17/05/2023

Expetacular!
"A guerra nunca acabou dentro de mim"
Cruel e avassalador! A outra nos apresenta relatos das mulheres após á guerra.
História nunca contadas do papel da mulher em vários papéis que foi obriga a desenvolver nesse período.
Muito triste e necessário.
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bieussauro 18/05/2023

Texto muito poderoso
Svetlana apresenta ao leitor a segunda guerra mundial pela perspectiva de um dos seus componentes mais importantes e subestimado: a mulher.
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gleice 27/05/2023

Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada. Svetlana Aleksiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.
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Anna 30/09/2023

Esse livro me trouxe uma perspectiva que eu não conhecia sobre a 2ª guerra, uma perspectiva que é cortada da história. É importante como mulher conhecer narrativas sob o ponto de vista feminino.

É uma leitura pesada, pois os acontecimentos de uma guerra nunca são leves, porém essencial como leitura. Gostei bastante e me fez pesquisar mais sobre o assunto.
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Carlinha 16/10/2023

Um dos melhores do ano.
Essa leitura é extremamente necessária. Primeiro para tirar o pensamento predominante de que apenas homens tinham papéis importantes numa guerra e pegavam em armas, enquanto as mulheres apenas eram enfermeiras. É uma leitura chocante e muito emocionante, com bastante sentimento. Aqui temos várias visões sob diferentes perspectivas de mulheres que estavam simultaneamente vivendo cada uma, suas guerras, relatos de mulheres de diversas áreas que, lutando pela União Soviética, sobreviveram em nome do nacionalismo, e pela visão feminina de ver a vida.

Tidas como frágeis e medrosas, essas mulheres lutavam sob as mesmas posições na linha de frente, que os homens. É uma história que muitos não têm conhecimento, justamente pelos maiores nomeados serem os homens, apagando as mulheres que, lavavam incessantemente suas roupas sujas de sangue, e desde as cirurgiãs que faziam de tudo dia e noite para manter os soldados mais infames vivos, as pequenas soldadas que não tinham botas pequenas apropriadas ao seu tamanho, até as telefonistas que, encarregadas da comunicação, tinham uma enorme responsabilidade sobre as outras, são impedidas de contarem suas histórias por não ser relevante o suficiente quanto as histórias dos homens heróis.

A autora selecionou e coletou diferentes relatos, de muitos que ela jazia recebendo, transformando-os num livro de memórias. Vemos o nacionalismo exacerbado que as faziam cometer loucuras para chegar na guerra (muitas não eram recrutadas e insistiam até realizá-lo), a mudança biológica em meio a tanto sofrimento, a visão do amor e da maternidade, a amizade entre elas e a responsabilidade de carregar uma guerra em seu histórico, fato que afetou tanto suas relações familiares quanto amorosas e gerou traumas por toda uma vida. A enfatização do sofrimento é presente nesse livro. Só não dou 5 estrelas pois em alguns momentos fica confuso se é a autora quem está narrando ou alguma entrevistada, de resto é perfeito e muito importante.
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Ve Domingues 15/10/2023

Que livro impactante! É a segunda obra que eu leio da autora e a sensação é a mesma: ela tem uma escrita poderosa. No entanto, foi difícil chegar ao final, já que os relatos são bastante chocantes e difíceis. Leva um tempo para absorvermos tudo. É tudo muito triste e duro. Mas é uma leitura importante. Recomendo.
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GabrieleLuciani 15/10/2023

Concordo com meu amigo querido Luís Eduardo quando ele diz que faltou tratamento com a memória das mulheres. sei que o objetivo da autora era dar espaço a elas, era permitir que elas falassem. na verdade, como ela mesmo diz, era fazer uma história "da alma", "dos sentimentos" das pessoas comuns na guerra, sem ocultar a parte feia. aí que tá. é claro que o livro não é composto de relatos que foram despretensiosamente jogados ali de qualquer forma. a autora fez seleções, organizou, ocultou, destacou, ordenou e não deixou de fazer comentários, de falar, algumas vezes, sobre os telefonemas, as viagens e os encontros com as mulheres que relataram. ela escreveu, inclusive, sobre seus objetivos e sobre seus próprios sentimentos com relação a memória da guerra. é claro também que não é um livro de história acadêmica. no entanto, gostaria que a autora tivesse discorrido um pouco mais sobre os problemas, os limites, as possibilidades e as sensibilidades de se trabalhar com história oral e memória. gostaria de ler mais sobre o não-dito também. obviamente isso tem tudo a ver com as minhas expectativas como historiadora em formação. isso fica mais claro ainda porque me peguei pensando, várias vezes, sobre como seria interessante ler um texto historiográfico que fizesse uso desses relatos pra debater papéis de gênero na união soviética, além de, claro, abordar questões como imaginário sobre a guerra, censura etc. na verdade, acho que mil coisas podem ser estudadas a partir desses relatos. enfim, de qualquer forma, o livro é muito bom. foi uma leitura gostosa, apesar de muito triste. perdi a conta de quantas vezes chorei. senti muitas coisas contraditórias também. obrigada, sol, pelo presente.
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Mariana_Dalmaso 05/10/2023

Obra poderosa
Livraço!!! A Guerra Não Tem Rosto de Mulher desafia os estereótipos tradicionais de gênero. A obra retrata a Segunda Guerra Mundial na versão das mulheres, mas, somente das mulheres que atuaram na batalha. Elas foram atiradoras, enfermeiras, mecânicas, pilotos e exerceram muitos outros papéis, que no cenário de guerra, são papeis normalmente associados aos homens. O que mais me impressionou foi a honestidade brutal com que essas mulheres compartilharam suas experiências. O legal é que esta é uma obra constituída basicamente de depoimentos. Elas não buscavam glória ou reconhecimento: queriam apenas que suas histórias fossem ouvidas. Em um mundo onde as narrativas femininas ainda não são comuns, o livro serve como um lembrete da importância de ouvir e valorizar essas vozes.
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Luis361 27/09/2023

Emotivo e tocante, porém
É um ótimo livro
Com uma leitura super difícil devido ao conteúdo que carrega.
Meus únicos apontamentos são em relação a escrita jornalística da autora, que por vezes, demonstra uma falta de trabalho com os relatos fonte, tratando memória como uma verdade não manipulável.
Escorreram lágrimas de mim em alguns casos.
Gostei muito!
Obrigado Gabe pela indicação.
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Andrea Janaina 19/09/2023

Livro com muitas histórias reais e tristes
É uma coletânea de relatos de mulheres que participaram ativamente na Segunda Guerra Mundial, se alistaram espontaneamente e contam como era nos bastidores, como lutaram e como sofreram durante e pós-guerra.

Cada uma tem a sua dor.

Descrevem situações que não imaginamos desde a dor das mortes em si, como também das situações cotidianas: sem absorventes, sem roupas íntimas e sapatos nos tamanhos femininos e como isso atrapalhava o desempenho.

Além do preconceito com as mulheres que tinham tarefas domésticas nos batalhões e com as mulheres que estavam na linha de frente do tiroteio e do comando.

O preconceito dos homens, que acreditavam que por serem mulheres não ajudariam em nada e ocorreu o oposto. E o preconceito das mulheres que não foram para o campo de batalha e acreditavam que as que foram, eram prostitutas e não era nada disso. Elas só queriam lutar pela pátria, ajudar salvar seu país.

?Passei três na guerra... e, nesses três anos, não me senti mulher. Meu organismo perdeu a vida. Eu não menstruava, não tinha quase desejo feminino?.
?Sabe o que pensávamos na guerra? Sonhávamos: ?Bom, rapazes, se sairmos vivos... Como serão felizes as pessoas depois da guerra! Como será feliz, como será bonita a vida. Essas pessoas que tanto sofreram vão ter pena umas das outras. Vão amar. Serão outras pessoas?. Não tínhamos dúvida. Nenhum tiquinho.
Meu bem... As pessoas se odeiam tanto quanto antes. Mataram de novo. Isso para mim é o mais incompreensível... e quem são? Nós... somos nós...?

Ler esse livro foi duro. Histórias de vida destruídas sem escolhas. Filhos, maridos, irmãs, mães, esposas perdidas por causa da guerra.

Uma leitura necessária para que todos possam conhecer a fundo a situação de uma guerra e quem sabe um dia, nunca mais optem por isso.

Recomendo, mas será uma leitura que mexerá com muitos sentimentos.
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Marina149 21/10/2023

Esse livro é muito pesado... Aliás, todos os da Svetlana são como socos no estômago. Ela acabou se tornando uma das minhas escritoras favoritas, isso porque segundo ela mesma diz, ela só registra o que já estava ali. Mas ela toca em pontos muito interessantes. Quando falamos em guerra, logo pensamos no desespero de perder nossos pais e nossos irmãos. Mas e as mulheres nisso tudo? Também não há vestígios de guerra com elas?
Uma narrativa emotiva que precisei ler em doses homeopáticas para conseguir processar. Livro muito lindo ?
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