Resenhas - George

Nay Botelho | @Umsonhodeleitura 14/09/2021

Uma história curta mas que emociona qualquer leitor, George entra em nossos corações desde a primeira página, é uma leitura que deveria sim ser obrigatória nas escolas, algo que abra a mente das pessoas e as faça enxergar a diversidade do mundo, principalmente nos olhos de uma inocente criança.

Lucas | @luagonoslivros 10/09/2021

Girando a Roda
Desde que o livro, senti um gostinho amargo com relação a algo que não sabia explicar, mas que estava ali, dentro de mim. Agora que mandei o livro embora consigo por em palavras o sentimento.

Ao se deparar com um comportamento infantil de n tipos, não podemos (nem devemos) levar em consideração > nada < porque até os 21/24 anos o cérebro não está formado. Se nem na adolescência sabemos quem somos, quem dirá uma criança. Criança até o 7 anos repete comportamentos. Ela finge, ela brinca, ela experimenta. E ela é usada, ela é manipulada. É nessa fase que se criam traumas pra vida toda devido a vulnerabilidade da fase. Aproveitar disso para seus próprios prazeres é doentio e inaceitável.

Me parece um pouco incoerente uma geração marcada por "não queremos rótulos" chegar na vida adulta e reforçar cada vez mais os rótulos que ignoram. Criaram até rótulo pra dizer que não tem rótulo (e nem nada na cabeça, pelo visto).
É algo tão inconcebível assim pra sociedade as pessoas serem diferentes?
Pelo visto, é. Porque você precisa de uma categoria. Principalmente se ela reforçar cada vez mais os estereótipos de gênero.

Quando criança eu fazia as mesmas coisas que o garoto desse livro. Tinha mais amigas que amigos; adorava revistas "femininas" como Capricho e Witch; pintei unha, usei salto e sutiã da minha mãe escondido; amarrava toalha na cabeça pra fingir cabelo longo; ODIAVA banheiro masculino porque sofri assédio sexual nele. E adivinha: nada disso me "definiu" como nada.
E nem poderia, eu era criança!

É muito problemático você descartar qualquer outra possibilidade para tachar alguém de algo, sem pensar duas vezes. E, hã... a homossexualidade? Lembra dela?

É através do universo feminino que muitos garotos, e eu incluso, nos descobrimos gays. E por mais que "sinais" seja demonstrados desde a infância, não é certo falarmos que somos algo sem saber. Não poderia ser apenas um menino hétero que gosta de coisas "femininas"? É pecado?

Na verdade, é sim. E é por isso que a Igreja adentrou o pensamento na nossa cultura que um homem precisa "ser homem", se não vai pro Inferno. 'Mulher já é o demônio em pessoa mesmo, então qualquer coisa que ela fizer vai pro Inferno também, não to nem aí.' (A Igreja falando, não eu. Prove que tem neurônios aí).

É através da ideia de que homossexuais querem ser o sexo oposto que países do Oriente Médio fazem conversões e cirurgias de troca de sexo, a famosa cura-gay no seu momento mais límpido: troca seu sexo, p*rra!

Então quando eu vejo isso, nesse livro, só consigo parabenizar por terem girado tanto a roda, que voltamos pro mesmo lugar. É assim que funciona agora? Um rótulo pra não ter rótulos? Em vez de ir pra frente, estamos indo pra trás. E muitos, sem consciência alguma disso. A maioria, na verdade. Estão pulando numa narrativa que apaga e mutila milhares de pessoas achando que tão arrasando.

Sentimentos mudam do dia pra noite (alô, adolescência!). Assédio moral, tratamentos hormonais e cirurgias não, as sequelas são mais profundas, e pra sempre.

Bea 08/09/2021

o defeito desse livro é que ele acaba, ele é tão bom e levinho que é simplesmente perfeito. sem contar que é impossível não gostar dos personagens, eles são incríveis.

Fer 29/07/2021

Um livro necessário
Peguei esse livro sem saber nada da história, e quis ler porque imaginei que seria apenas mais um livro bonitinho infantil. Em partes, eu estava certa: foi um livro bonitinho infantil, mas nunca vai ser "apenas mais um".
A história retrata uma criança que nasceu como George, mas na verdade é Melissa. E o mais lindo é o quão leve Alex Gino - que também é trans - nos passa essa realidade, tão diferente para muitos e que na verdade deveria ser algo muito mais discutido e conversado. A escrita é leve, apesar dos momentos de dor da protagonista e sua luta para se entender e fazer com que os outros a entendam. O livro é curto, mas necessário DEMAIS.
Recomendo muito!

Julia.Fléchi 28/07/2021

Perfeito e necessário!!!
Meu deus que livro perfeito!
A relação da George/Melissa com a Kelly, o Scott e a mãe são muitoo boas, a personagem é bem construída e super fofa. Além disso o livro mostra que a orientação sexual das pessoas estão presentes desde que nasceram, o que quebra o tabu de que não existem crianças LGBTQIA+.
Livro lindo que eu super recomendo!!!

gabinoslivros 15/07/2021

muito fofinho
é uma leitura super rápida e amorzinho, que fala sobre uma menina se entendo trans.
eu achei muito lindinho. é um livro bem rápido e não dá pra trabalhar tanto assim nesse assunto, mas ele cumpriu o que promete. Kelly é TUDO.
eu quis abraçar as meninas e reconfortar melisa?

lima 27/06/2021

George
o livro é muito fofoo, principalmente por ser voltado ao público infantil, nele vc percebe o quao importante é o apoio dos familiares e amgs diante de pessoas trans, e até mesmo da comunidade lgbtqia+, eu achei jma FOFURA e é superr curtinho

milena 18/06/2021

melissa
Eu amei muito ler pela perspectiva de uma criança, foi uma experiência incrível ver como ela via as coisas. Eu chorei nesse livro umas quatro vezes sem brincadeira, eu gostei muito da maneira que a autora lidou com tudo. É um livro bem rápido, não só pelo tamanho mas também pela escrita que é leve e fácil fazendo a leitura fluir mais. Por mais que não tenhamos acompanhado o processo de descoberta, foi emocionante ver como a Melissa se sentiu em paz quando pode ser ela mesma. Pessoas de todas as idades deveriam ler esse livro.

inlibriveritas 14/06/2021

Simples e corajoso
George é uma menina e guarda essa certeza no fundo do seu coração. O único problema é que mais ninguém sabe disso, e todos acham que ela é menino ? e a tratam como se ela fosse. É a partir dessa premissa, que surge na pré-adolescência da nossa protagonista, que esse livro curtinho e marcante se desenvolve.

Narrado em primeira pessoa por George, uma garota transgênero, essa é uma história sobre coragem. Embora o leitor não acompanhe o processo de autodescoberta da personagem principal, ele é presenteado com a maturidade de George ao contar para a família e para a melhor amiga sobre sua identidade.

Por conta da linguagem, é um excelente livro para introduzir a questão de identidade de gênero para crianças e adolescentes. A simplicidade da escrita torna o enredo muito sensível e tocante, e os desdobramentos do ato de coragem de George são de emocionar.

irys8 10/06/2021

Melissa.
George quer muito ser Charlotte, a aranha protagonista da peça em que sua escola está para apresentar, mas sua professora não concorda com isso, porque afinal... é um garoto.
E George elabora, com Kelly, sua melhor amiga, um plano para que isso aconteça, pois sente que quando interpretar Charlotte, as pessoas irão vê-la como realmente é, uma garota.

Minha opinião:

> AI QUE AMORRRRR, o apego à George foi grande, ou melhor, Melissa.
Cada vez que ela descrevia seus sentimentos, era como se eu sentisse na pele.

> Há exemplos reais do que acontece com uma pessoa transgênero, há seres humanos reais por d'entre essas linhas.

> Li muita resenha falando sobre como é bom termos amigas como Kelly, e realmente é! Mas porque não sermos essa amiga? acredito que não há nada mais gratificante que ajudar quem necessita.

> E o final me emocionou, que coisa mais linda foi acompanhar a trajetória dessa criança tão pitica e forte, cada peça de roupa vestida e foto tirada.

- A escrita é envolvente demais, sem falar no quão fácil é a leitura, recomendo para QUALQUER idade.

Dudsbrg 06/06/2021

O melhor livro que eu já li
Eu queria dizer que eu nunca escrevo resenha pra nenhum livro aqui mas eu me senti na obrigação de fazer isso aqui. Esse livro é extremamente necessário e eu espero que todos tenham a oportunidade de ler ele um dia. Não acho que a história deveria ter sido aprofundada, ter mais contexto ou mais páginas porque é um livro para crianças e eu super recomendo que elas leiam esse livro. Se fosse um livro mais complexo, com temas aprofundados não teria o mesmo sentido que ele tem durante a leitura e por isso, me apaixonei tanto por ele.

Luana 02/06/2021

Obrigado, Alex Gino, por ter feito um dos melhores livros que já li na minha vida, que mudou a forma como eu enxergo a mim mesmo. Sequer Charlotte teria palavras o suficiente para descrever o que sinto nesse momento, o que posso dizer é... obrigado.
Eu recomendo essa leitura para todas as pessoas, trans ou cisgêneros. As pessoas cisgênero pois é necessário conhecer nossa visão de mundo e parte do que sentimos para que vocês não se tornem Jeffs de merda nas nossas vidas. E as trans pois é uma leitura essencial para nós, um romance fofo que nos lembra que o mundo pode até não nos abraçar, mas isso não quer dizer que algumas pessoas nele não vão fazê-lo.
Desejo que todos vocês tenham uma Kelly em suas vidas, pessoal, e que possam ser as Kellys de alguém.

Julia Moraes 31/05/2021

A escrita desse livro é muuuito leve, foi super fácil de ler. E ainda assim, o tema tratado é super complexo e importante. Adorei a experiência de entrar na cabeça de uma criança transsexual e pelo menos tentar entender seus dilemas e conflitos internos.

Luna 22/05/2021

Coisa mais gracinha
Achava que seria uma história mais fofinha e que não tivesse muito sobre lgbtfobia, mas a Kelly compensa tudo assim como seu pai. Inclusive além do enredo principal amei ver a dinâmica de pai e filha dos dois.

O final do livro me deixou boba de alegria, é muito lindo de ver essa amizade.

Achei a coisa mais fofa ler um livro escrito na perspectiva de uma criança, com certeza vou procurar mais nesse estilo

O livro não é muito longo, ideal pra deixar um quentinho no coração.

Ps. Se alguma alma gentil estiver lendo isso e tiver indicações de livros nesse estilo eu tô aceitando viu, obg ;)

Natália | @tracandolivros 19/05/2021

George
Aqui temos uma menina, que nasceu com um corpo masculino, a apesar de tudo, fisicamente, parecer masculino, George se sente Melissa.⁠
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Sem saber como falar com a família e amigos, George sente que se for Charlotte, a aranha, na peça teatral escolar "A menina e o porquinho", todo mundo vai entender como ela se sente. Qual é o problema? Essa é um papel dado apenas para as meninas.⁠
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A professora não sabe como lidar quando George na sua audição ao invés de interpretar qualquer um dos personagens masculinos, faz audição para Charlotte, e assim George fica sem o seu papel. Agora ele e sua melhor amiga, Kelly, vão tentar reverter isso.⁠
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"George" é um livro de uma preciosidade e delicadeza gigantes, a escrita toda é muito leve, bem simples, e pode ser lida por um público infantil (eu diria que deve ser lido).⁠
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A história toda é muito fofa, o final é bom, pra caso você tenha medo de um final triste, não se preocupe, aqui temos final feliz!⁠
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E a Kelly com certeza foi a personagem que mais se destacou, sendo a melhor amiga incrível que todas as Georges, digo, Melissas, precisavam ter!

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