George

George Alex Gino




Resenhas - George


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Allan Tancredo 10/09/2019

Que história
Um livro sensível e muito bonito. Amei demais. Recomendo a leitura.
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Jaine Jehniffer 09/09/2019

Surpreendente
Através da história do George é possível perceber como se dá a construção do eu. As dificuldades em ser quem somos e como nos vemos, como percebemos as pessoas ao nosso redor. A construção do eu não é tarefa fácil e passa por diversos graus de descobrimento pessoal e aceitação. Para George, essa construção é bem complexa e confusa. Pois, diferente das outras pessoas, ela não se via como menino. Ela acredita que está no corpo errado, mas durante esse processo de construção pessoal ela desafia-se a ser realmente quem ele é.

Outro assunto abordado na história é o questionamento do por que as vezes nós guardamos em segredo quem realmente somos e achamos que as pessoas próximas não sabem nada do que se passa conosco. Mas quando contamos o segredo percebemos que eles já tinham uma noção do que escondíamos e que se a pessoa realmente te ama ela vai te aceitar. Isso está bem presente nesse livro de uma forma interessante, especialmente quando a amiga da George fica sabendo quem a George realmente é, e tem uma reação realmente linda e exemplar.

Uma das questões abordadas nesse livro é que ela não é homossexual, também não é transexual, ela é transgênero. Ou seja, ela nasceu em um corpo de menino mas se vê como menina. Um dos diferenciais desse livro é que a George não é uma adolescente, ela é uma criança. Dizem que as crianças não entendem de muita coisa e não sabem o que querem, eu discordo e a George também.

site: https://www.paginasetakes.com.br/l/george-alex-gino/
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elly 22/07/2019

Tocante.
Em determinado momento do livro a única coisa da qual pude fazer foi chorar, a cada momento ele esquentava e quebrava meu coração ao mesmo tempo. Perfeito, é apenas o que posso dizer.
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@leitoralbino 04/07/2019

Um livro para abraçar I @leitoralbino
Dos livros que leio, poucos são os que não consigo falar nada sobre. Na verdade, poucos são os livros que consigo falar muito sobre mas nunca consigo escrever sobre o mesmo pois, para mim, é algo que parece limitar tudo o que aquela história causou em mim e que pode ter causado em outras pessoas.

“George”, de Alex Gino, é uma dessas histórias (e também foi um livro difícil de encontrar).

“George” é um livro infantojuvenil sobre uma menina, a Melissa, que sabe quem ela é e quem quer ser, mas que nasceu no corpo de George, e por conta disso é vista como um garoto por todos ao seu redor menos por sua amiga Kelly, que a ama muito e que com um plano vai ajudá-la a realizar um de seus sonhos: interpretar a Charlotte (de “Charlotte’s web), na peça da escola.

Entre esse grande sonho e o segredo sobre quem ela é de verdade, George guarda consigo, em sua bolsa de brim, uma dezena de revistas onde, quando não há ninguém em casa, ela pode ficar sozinha vendo as fotos de suas amigas estampadas nas páginas que ela passa com tanto cuidado e carinho, enquanto imagina como seria estar lá com elas fazendo suas coisas de meninas, pois todas, até ela, possuem corpos iguais.

Aí você deve se perguntar se a história é só isso e eu poderia terminar esse texto aqui e dizer que sim, é isso, mas também é muito mais. “George” foi o meu primeiro contato com um livro que abordasse o tema da transexualidade de uma forma tão doce, sincera e com personagens tão reais quanto os nossos vizinhos. E chegamos na parte onde não consigo falar muito sobre ele pois não consigo definir em algumas palavras tudo o que esta história fez comigo. Nunca tive problemas em me ver como, e me posicionar como, um menino, mas sempre me perguntei como seria pras outras pessoas, sabe? Como é ser você e ao mesmo tempo não se sentir você mesmo? Não posso me estender tanto aqui pelo limite de caracteres, mas “George” consegue me responder parte disso da melhor forma que já li. Então o que tenho a dizer é leiam este livro e não o deixem cair no esquecimento. Levem-no no coração e em quem vocês são.


site: https://www.instagram.com/p/BzWbuhLjX4X/
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Victor.Hugo 26/06/2019

Superestimado talvez!
É um bom livroo infantojuvenil, porém o autor(a) poderia explorar um pouco mais o tema e deixar mais explícito onde procurar ajuda ou uma orientação durante esse conflito interno, familiar e social. Confesso que fiquei um pouco decepcionado, mas isso não tirou o prazer da leitura.
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Karla Samira @pacoteliterario 05/06/2019

Leitura mais que necessária
O livro nos conta a história de George, que na realidade é uma garota que nasceu no corpo de um garoto. Singela e delicada, ela enfrenta diversos problemas, mas o que mais me tocou foram os conflitos internos com a própria vida e o próprio corpo.

Me pareceu ser extremamente difícil viver dentro de um corpo com o qual não se identifica. Deve ser dolorido deixar sempre as próprias vontades e os anseios de lado por não se sentir merecedor de direitos, tendo em vista que ninguém leva a sério, a princípio, seu desejo de ser uma garota.

O personagem é muito jovem, tem aproximadamente 10 anos e enfrenta o peso de uma sociedade que lhe quer colocar dentro de padrões que passam longe do que ele realmente pensa e sente.

George sente medo de contar para sua mãe sua realidade, bem como receia sobre a forma como as pessoas irão reagir quando souberem que, na realidade, se sente como uma menina.

O personagem adia ao máximo esse momento, enquanto se esconde na solidão de seu quarto para ter contato com o itens do cotidiano feminino ou apenas para chorar pelo sofrimento de não poder ser quem realmente é.

São muitos os detalhes de como tudo funciona na vida de uma pessoa que não se identifica com o gênero em que nasceu, mas com certeza, a aceitação de si mesmo também passa pela aceitação pela sociedade, como em qualquer outra questão que não envolva gênero nem sexualidade.

Um dos pontos altos do livro é sua amizade com Kelly, menina super evoluída e amorosa que serve de suporte para George, com uma amizade verdadeira que colore suas vidas!

Esse livro me colocou um sorriso no rosto, pela forma leve que tratou o assunto, a abordagem totalmente nova em comparação a tudo o que já li.

A leitura é super fluida e rápida, a escrita do autor é de fácil leitura, com muitos diálogos e, por se tratar de um personagem principal criança, a história é de fácil entendimento.

Alex Gino teve imensa sensibilidade em abordar um assunto tão complexo e polêmico com suavidade poucas vezes vista.

Indico a quem curte livros sobre esse tema, a educadores que tenham alunos dessa idade e a todas as pessoas que queiram uma história sensível e próxima da realidade.

Penso que a leitura desse tipo de livro e a reflexão que nos traz é muito importante para mudarmos nossos pensamentos, vencermos o preconceito e melhorar nossa sociedade.

Resenha completa no blog.

site: http://www.pacoteliterario.com.br/2019/02/resenha-george.html
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Ísis 03/04/2019

George é uma menina
Que leitura apaixonante! Este seria um ótimo paradidático nas escolas. Um bom livro para conversar sobre crianças transgêneros. Elas existem, e estão sendo mascaradas. Recomendo a leitura para famílias que têm crianças transgêneros, ou para qualquer pessoa que deseja entender melhor sobre o assunto. E de quebra, ler um livro leve, cheio de descobertas...
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estante.da.gabi 10/03/2019

George 👦🏻
Este é um livro que retrata a vida de George, uma menina trans - ela é uma menina no corpo de um menino, digamos assim - e sua luta para que seja aceita pela sua família e pela sua melhor amiga, Kelly. Para provar a todos quem é, ela quer interpretar em uma peça uma aranha chamada Charlotte, mas não pode porque seu corpo é de menino e por isso "meninos não podem interpretar papéis que são de meninas"
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É um livro estilo Extraordinário, nos traz inúmeras reflexões, porém não vai te ensinar muito sobre como é ser transgênero. Acho que essa é a intenção de Alex Gino, autor do livro; tentar passar um pouco de naturalidade da história, sem exigir um começo (quando e como George entende e se aceita como uma menina) e um fim (o que será que vai acontecer depois de um final não muito concluso), só uma parte do meio.
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Acho que a história está ali mais para a gente entender como é estar na pele de um transgênero, principalmente uma criança, que desde sempre se encontra recheada das limitações e separações dos gêneros. Comecei a me incomodar muito com coisas que para mim eram naturais e simplesmente adorei George e a pureza da relação dela com Kelly, sua melhor amiga.
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A história é curta e fácil de se ler, não tem muitas complexidades e, como eu falei acima, não ter um final concluso me deu uma sensação de que alguma coisa faltava. Tanto para a história, quanto para o desenvolvimento dos personagens. Sinto que faltou muito, mas como eu disse, pode ter sido intenção do autor.
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Mas isso não me impediu de ter minhas reflexões e de simplesmente adorar cada avanço que George tomava para seu futuro. Recomendo!!!

site: https://www.instagram.com/p/BuzVuNCAkhS/?utm_source=ig_web_copy_link
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Layza 23/02/2019

George |
4/5| Alex Gino
* Apaixonada com a leveza desse livro, é bem curtinho mas com uma história linda
* Minha felicidade é saber que crianças trans terão um livro lindíssimo e se identificar ?
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Gio 05/02/2019

Sensível e emocionante
George é uma garota no corpo de um garoto. Ela sente muita vontade de contar para as pessoas e principalmente para sua mãe. Não quer mais ficar escondida no banheiro escovando os cabelos de uma maneira feminina e lendo revistas sobre maquiagens e biquínis. Ela quer que as pessoas a enxerguem da maneira como ela se vê. Na peça da escola George quer muito interpretar a aranha Charlotte, mas a professora nega, porque um "menino não pode fazer um papel de menina". Então Kelly, melhor amiga de George, a ajuda num plano para mostrar a todos quem ela realmente é.
Esse livro é muito emocionante, é narrado pela própria George e a gente consegue ter uma noção do que se passa na cabeça de um transgênero, e o fato dela ser uma criança inocente torna a história muito delicada. É muito bonito ver as relações com a Kelly, o irmão e a mãe. No final de um jeito ou de outro eles entendem o que ela é e quer ser.
Em muitos momentos eu parei para pensar: Como que existem pessoas preconceituosas que não respeitam as outras? Se uma pessoa nasce de um jeito mas se identifica de outro, qual o problema? Isso não é da conta de ninguém, apenas da pessoa, então porque opinar e "não gostar"? Quem precisa estar feliz com o corpo e mente é a própria pessoa.
Achei o livro ótimo para refletir, extremamente amorzinho e suave, aquela leitura que você não larga até acabar. Leiam que com certeza você sairá dessa leitura renovado.
Lembre-se: VOCÊ PODE SER O QUE QUISER
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Luísa 03/02/2019

George é um livro sobre uma criança que nasceu com o sexo biológico masculino, mas que se identifica com o gênero feminino. Em outras palavras, George é uma menina transexual.

Ela tem aproximadamente 11 anos, e o livro conta sua história na medida em que a menina vai tomando maior consciência da sua transexualidade e tenta se assumir para seus amigos e para sua família.

Um ponto muito positivo do livro é que, desde o princípio, a narradora se refere a George utilizando os pronomes femininos, o que contribui muito para o pleno entendimento do leitor a respeito da personagem. Outro ponto interessante é o livro ser um infanto-juvenil, então os assuntos são abordados com leveza e naturalidade, e as cenas se passam principalmente na escola de George, o que contribui para gerar identificação por parte do público-alvo.

Algo que me incomodou um pouco foi um foco constante na performance da feminilidade e em estereótipos de gênero. Eu, particularmente, tenho bastante dificuldade com essa abordagem, então fiquei com um pé atrás em relação ao livro devido a esse enfoque. No entanto, em alguns trechos, a questão da performance foi bem trabalhada, como em momentos em que a mãe de George diz que ela não pode fazer determinada coisa pois tal coisa é de menina, e George pensa "mas eu sou uma menina", revelando que não é puramente uma questão de querer fazer algo que não é permitido aos meninos, mas de efetivamente ser uma menina, por isso não entender a proibição.

De modo geral, achei uma leitura válida, bastante introdutória no tema dentro do âmbito da ficção, mas que me fez refletir algumas coisas. Não sou muito envolvida em questões referentes à transexualidade, tanto no âmbito teórico, referente ao conceito de gênero, quanto no âmbito prático, no que diz respeito à luta por direitos efetivamente, talvez por isso não tenha compreendido plenamente alguns aspectos da construção da personagem.

Em todo caso, recomendo a leitura para quem queira iniciar o envolvimento com esse tema, por ser um livro leve e sem grande complexidade.
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ana lima 18/01/2019

Incrível
O livro trata o tema de uma forma bem leve, e fofa, afinal o personagem principal só tem 10 anos. Também é notável a evolução dos personagens. Um livro leve porém que passa uma mensagem muito importante.
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Vanessa1599 09/01/2019

Uma menina "habitando" um corpo estranho
Que livro encantador e uma excelente oportunidade de introduzir o assunto transgênero para crianças e jovens.
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Fernando Lafaiete 16/08/2018

George: Vamos lutar contra o preconceito?
******************************NÃO possui spoiler*******************************

São livros como esse que me deixam com um sorriso no rosto. George é um livro perfeito? Obviamente não e eu concordo com o que a maioria das pessoas dizem... é um livro raso. Mas é um livro com bons diálogos, uma protagonista excelente e uma narrativa que transborda fofura enquanto lemos.

Alguns anos atrás nem seria cogitado a hipótese deste livro ser público. Os motivos? Os mais diversos possíveis, sempre respaldados por justificativas preconceituosas, sendo a mais manjada, a de que livros como este seria um desserviço e induziria crianças a pensarem que essas coisas são corretas. Cada um tem o direito de pensar o que quiser e sintam-se à vontade para comentarem o que desejarem, mas tenho que avisar. Comentários preconceituosos serão respondidos com educação, mas receberão respostas a altura.

Na minha infância/adolescência nunca imaginei que um dia leria um livro protagonizado por uma criança trans. E não estamos falando de uma personagem que acha ser. George é uma garota presa no corpo de um garoto, uma criança de 11 anos que sabe quem/o que ela é. Ela não acha nada, ela tem 100% de certeza. E quem melhor do que ela mesma para saber a este respeito? Sei que muitos dirão: Ela é só uma criança... está confusa... foi induzida... é só uma fase... falta de apanhar... impossível uma criança saber o que é, ainda mais se considerar trans etc...., mas estas questões não são o cerne aqui. A questão real é: George é trans e sabe disso.

A luta da personagem está atrelada ao desejo de interpretar em uma peça na escola uma personagem que admira, mas que é mulher. Como fazer os outros entenderem que mesmo tendo aparência de garoto ela é uma garota? Como enfrentar os preconceitos dos coleguinhas e a insegurança da professora? Como conversar sobre isso com a mãe e como fazer com que o irmão mais velho entenda?

A narrativa é uma delícia, os personagens são excelentes e apesar de ser uma história curta e rasa, o autor nos dá vislumbres de coisas importantes, como a importância do ambiente escolar quando o assunto é educação sexual, identidade de gênero e outros assuntos semelhantes. Nunca concordei e continuo não concordando com pessoas que afirmam que educação sexual e identidade de gênero são obrigações somente dos pais no quesito orientação. E o autor deixa claro isto, mesmo que de maneira breve, quando apresenta a diretora da escola.

O que mais me surpreendeu foi a segurança da protagonista, sua inteligência e determinação. Mais uma criança que entrou na minha lista de personagens favoritos.

Levando em consideração que George só tem 144 páginas, não iniciei a leitura esperando algo profundo. Muito pelo contrário, já sabia que seria superficial em vários aspectos. Ainda assim, achei um bom livro e adorei a experiência e oportunidade de tê-lo lido. Comecei a leitura com um sorriso no rosto e terminei de ler o último parágrafo com o mesmo sorriso. Se há algum defeito nesta história, é ela ser curta demais. Alex Gino poderia ter ido além e escrito um livro bem maior e mais profundo. O importante na verdade é que este livro existe e pode facilmente ser lido como uma introdução para quem deseja começar a se tornar uma pessoa mais empática e menos ignorante. O grande amigo do preconceito e da intolerância é a ignorância. Já temos ignorantes demais no mundo, não seja mais um!
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