spoiler visualizarDanKãn 01/02/2022
Carrie, a estranha
Narrativa: Fluida(Rápida), porém acaba se tornando cansativa em alguns momentos, Sthepen descreveu bem os lugares onde a história se passa, mas o fato de ele detalhar em excesso um objeto me incomoda(ex: esse lápis laranja com listras pretas da marca faber-astell que já está desgastado e blá blá blá), isso me faz querer ler o mais rápido só para me livrar de uma vez dessa explicação toda, deixando passar coisas que são importantes para histórias como alguns diálogos, outra coisa que me confundiu e me atrapalhou muito foi as mudanças repentinas de cenário(ex: carrie está em um ligar fazendo "X" coisa e logo após ela aparece no quarto dela, como se tivesse se teleportado) senti falta dos capítulos para da sentido a essas mudanças do nada, desse jeito ficou parecendo que tudo era uma coisa só acontecendo ao mesmo tempo, também me cansei muito nas partes onde o livro livra uma espécie de jornal/revista/documentário tentando explicar oque ja aconteceu lá na frente, isso as vezes funciona muito bem, mas quando usado em excesso e em partes que achei >DESNECESSÁRIA< isso se torna mais uma sopa de letrinhas confusa e embaralhada do que uma coisa para desenvolver a história.
Historia: Achei a história... Boa, Stephen acerta em descrever como é sofrida a vida da Carrieta White, como ela é maltratada por sua mãe e colegas, como ela tem uma mentalidade "infantil" mesmo sendo quase uma adulta, também como ele descreve o fato da mãe Carrie ser uma louca fanática religiosa(e claramente mentalmente perturbada) ter ajudado bastante a tornala essa pessoa insegura e isolada do mundo, isolada e alvo de chacota dos colegas.
Na minha opinião, Stephen erra(de novo) no exagero (como na aparência da carrie), só faltando dizer que ela ficava olhando pro nada e babando, em outro momento achei que ele focou demais em um personagem específico, deixando a Carrie em segundo plano até se tocar que a história era sobre ela e não sobre a Sue, e senti que a Carrie só aparecei no livro para ser humilhada, o jeito como ele descreve que ela é mal cuidada, imperfeita e desastrada, os únicos momento que ela tem paz é quando está comprando tecido para seu vestido e quando está testando suas habilidades em seu quarto.
Achei as explicações sobre os poderes da Carrie um pouco vagas...
A cena do baile(antes de toda a destruição) foi a melhor de todas, mas depois do banho de sangue achei ela um pouco longa demais, demorou muito para acontecer a cena da destruição da escola e da cidade(pelo fato do Stephen persistir em colocar a [*****] do jornalista explicando oque vai acontecer nas próximas páginas, fazendo ela perde totalmente o clima por você ja saber o que vem por aí), mas quando começa é uma coisa intensa, acho que essa foi a parte do livro que eu li com mais fluidez e sem pausas(só respirava pq era o jeito), o ataque de fúria da Carrie... Os pensamentos dela, ela enfrentando sua mãe! A morte de Margareth White!! Mas aí vem oque eu disse em longo dessa resenha, a morte dela foi totalmente anti-climática, aquele era o momento dela, o momento de nós leitores sentirmos com peso a morte dela, no decorrer da história nos apegamos a Carrie e sentimos a dor dela, sentimos a raiva dela, seu medo e todos os outros sentimentos, mas Stephen apontou todos os holofotes para Sue para nos fazer senti pena dela por perder o Tommy, fazendo a Carrie se torna praticamente uma personagem secundária(e essa morte dela??? Simplesmente cai no chão e morre? Sem sentido algum, em defesa dele eu fui pesquisar mais sobre a morte dela e achei algumas teorias que deram um... Peso a mais na morte dela, mas, em geral no livro achei a morte dessa sem peso algum) fazendo a morte de Carrieta White ser apenas mais uma entre as mais de 400 outras mortes, morrendo apenas para ser humilhada mais uma vez com pessoas pichando palavras de ódio sobre ela.
Dk: infelizmente n consegui assistir a tds os filmes então falo deles dps :)