As memórias do livro

As memórias do livro Geraldine Brooks




Resenhas - As Memórias do Livro


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NayB 14/06/2009

Considerei uma ótima leitura, que traz diferentes contexos sócio-históricos-culturais ao longo de toda sua narrativa nas histórias e memórias da Hagadá, além de conflitos pessoais da personagem pricipal Hanna. Consegue prender a concentração e fazer o leitor não soltá-lo tão facilmente. Indico a quem gosta de romances que tragam conhecimentos históricos, relegião e diferentes culturas. Apenas não gostei dos muitos erros de português, o que atrapalha um tanto a fluência da leitura.
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Nathalie Ayres 25/01/2010

Desenrolar um novelo...
... Ou melhor, descosturar as várias páginas de um livro, é isso que Geraldine Brooks faz em “As Memórias do Livro”.
Tirando a Hagadá, a cópia do livro de Páscoa judeu com ilustrações ao estilo cristão, todo o resto é ficção, mas a criatividade da autora é tamanha que desejamos que fosse real.
A história começa quando o livro é reencontrado, após sobreviver séculos de anti-semitismo na Europa e a conservadora Hanna vai analisá-lo. Ela gosta de saber a história dos livros que conserva, e acaba encontrando pequenas pistas na Hagadá. Assim que descobre o que cada uma delas é, a autora retrocede no tempo, e mostra ao leitor como aquilo foi parar lá e a história e as aventuras desse manuscrito, que passou por judeus, cristãos e mulçumanos, entrelaçando diversas pessoas das mais diferentes origens e com intuitos diversos.
O caminho é incrível, e a leitura deliciosa.

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Nessa Gagliardi 31/08/2009

Uma bela história sobre um livro, algumas religiões e dezenas de pessoas que, independentemente de credo, se esforçaram para salvar uma relíquia em forma de livro.
São belas histórias, curtas, diga-se de passagem, que se interlaçam e, juntas, formam a história da trajetória da Hagadá de Sarajevo. O mais impressionante para mim foi saber que o livro é baseado em uma história real.
Além do conteúdo histórico riquíssimo, o livro também conta com doses de suspense e romantismo. Lindo e recomendadíssimo!
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DIRCE18 07/07/2009

Habilidade X sensibilidade
Este livro possui “ingredientes” para nos brindar com uma leitura saborosa, entretanto, não é um livro que li com os sentidos.
Sou forçada a reconhecer a habilidade da autora em mesclar ficção e realidade, passado e presente ao narrar a odisséia do manuscrito judaico:“ Hagadá de Sarajevo”, manuscrito que, por si só, é um tema fascinante.
Pequenos contos me levou a conhecer histórias fictícias de pessoas ( particularmente, gostei muito da de Lola) que teriam salvado ou guardado essa relíquia e, ainda, fiquei conhecendo um pouco mais sobre a perseguição aos judeus que é inerente a história desse povo.
Paralelamente, corre uma história secundária: a da restauradora de livros (Hanna) convidada para recuperar o manuscrito. Vivendo um eterno conflito por não ser aceita e não conseguir se relacionar com sua mãe ( apesar de todo esforço),Hanna, ao descobrir a verdade sobre o seu pai, vivencia a piora desse conflito.
Eu seria incoerente, após tudo o que escrevi, se afirmasse que o livro não tem seu mérito, apenas, acho que FALTOU a escritora, aquela sensibilidade que faz vibrar nossas almas e que nos dá vontade de incluir o livro na lista dos QUERO RELER UM DIA.
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AfonsoP 24/05/2009

pouco ágil
talvez quem tenha tempo para ler 80 páginas por dia poderá aproveitar mais o livro pois o mesmo peca em intercalar em capítulos muito grandes em duas histórias paralelas de passado e presente. e como se trata de um livro que poderia ser considerado um "romance histórico best seller", a autora fica longe de atingir a agilidade que Dan Brown tão bem utiliza em suas narrações de diversas situações que correm em paralelo.







Como ponto forte do livro está a descrição da profissão de restaurador de livros, que de fato é muito interessante.
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Regina 28/06/2009

Um livro sobre um livro muito especial – a Hagadá de Sarajevo. A Hagadá é um livro que os judeus usam durante o ritual de Páscoa. Essa é especial pois tem ilustrações, como os Livros de Horas cristão. Para os judeus, era proibido ilustrações, pois eram consideradas imagens. Então como explicar um livro judeu medieval, ilustrado e que sobreviveu à Inquisição, aos Nazistas e à guerra civil na Bósnia?

Hanna é chamada para fazer a conservação do livro. Ela é uma especialista em pergaminhos e livros medievais. É interessante o modo como ela descreve os diferentes materiais e como eram obtidos naquela época. Analisando a Hagadá ela encontra uma asa de borboleta, manchas de vinho, cristais de sal e um pêlo branco. Todos esses achados nos conduz ao tempo e local onde foram acrescentados à história do livro e colaboraram para sua confecção e sobrevivência.

O livro mostra essas diferentes descobertas e em cada história vemos personagens que sofrem e lutam e sobrevivem. O povo judeu sofreu perseguições terríveis e foram tolerados e explorados, mas seguiram em frente. Assim como a Hagadá! Creio que se pode traçar esse paralelo: a luta pela sobrevivência do povo judeu com as diferentes provações enfrentada pelo livro.

Outro ponto de destaque: por duas vezes – na Segunda Grande Guerra e na Guerra da Bósnia – foram bibliotecários muçulmanos os responsáveis pela proteção e guarda da Hagadá. Isso mostra muito bem a tolerância entre os povos. Sempre imaginamos Judeus e Muçulmanos como inimigos naturais, mas há respeito entre eles. O ódio está no coração dos radicais e dos fanáticos.

Intercalando as histórias, temos Hanna e sua própria luta. Como conviver com a mãe que não aceita ela ter se voltado para essa carreira ao invés da medicina. O sentimento despertado por Ozren Karaman, o bibliotecário chefe do museu e responsável pela proteção da Hagadá e, principalmente, a luta que trava consigo mesma. Ela tem uma difícil escolha e isso muda todo o rumo de sua vida.

Um livro grandioso e que te transporta para épocas e lugares muito bem descritos, com personagens fascinantes e muito humanos e um final que eu, sinceramente, não esperava. Recomendo!!!
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Jasmim214 21/08/2023

Um bom livro
Apesar de eu ter demorado séculos para terminar, ele em alguns momentos gerar uma tremenda confusão em sua mente... As memorias do livro é realmente um bom livro. E por incrível que pareça a narrativa é completamente construída em memórias do que o livro "viveu/sobreviveu" muito bom para encarar culturas e realidades distintas!
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eugilvanarocha 13/09/2009

Uma boa história, mas para mim faltou um pouco de ação...É um pouco monotona...
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Marcelo 07/01/2010minha estante
Olá!

Com um título desses você esperava uma obra de Dan Brown?




Luciana 24/12/2009

As memorias do livro
Com um título sugestivo, “As Memórias do Livro” parece soar estranho à primeira vista, mas traduz exatamente seu conteúdo: é um livro que conta a história de outro livro.

Este é o quinto livro da autora, a jornalista do Washington Post, Geraldine Brooks e já se tornou um best-seller. A autora usou uma pitada de ficção para relatar os caminhos percorridos por um livro conhecido como a “Hagadá de Sarajevo”, de alguns daqueles que tentaram destruí-la e também de outros que, com sucesso salvaram-na nos últimos séculos.

Quem conta a história é a fictícia personagem Hanna, uma australiana contratada pela ONU para trabalhar na restauração e preparação do livro para ser apresentado ao público. A cada página, a personagem encontra pistas, que posteriormente darão inicio de onde e com quem o manuscrito esteve quando foram parar no livro, relatando todo o percurso, problemas e personagens (alguns deles reais) que colaboraram (ou não) para que o manuscrito chegasse daquela forma ao local onde está.

O ponto mais alto do livro é mostrar um lado talvez esquecido, ou melhor, ignorado, por muitos de nós, fatos que esclarecem o passado e põe à tona verdades um tanto desconhecido pela maioria: a perseguição dos judeus, que começa com a Inquisição feita pela Igreja Católica (bem antes do que muitos se recordam e com conseqüências talvez tão grandes como feitas por Hitler) e chega ao cume com os nazistas. Fala também sobre as questões entre mulçumanos e judeus, que mostrou compaixão e respeito por esse povo no decorrer dos séculos.

“As Memórias do Livro” retrata os momentos delicados no mundo para o povo judeu, colocando em evidência épocas desesperadoras, sem terra, sem país, vivendo em um local onde eram perseguidos por sua crença, considerados “assassinos de Jesus”. Ao mesmo tempo mostra outro lado pouco mencionado, quem estendeu a mão, deu abrigo e liberdade religiosa: os mulçumanos. Esses dos quais são os principais heróis de “As Memórias do Livro”, já que por diversas vezes, encararam o perigo para que a Hagadá de Sarajevo não fosse para a fogueira.

É interessante explicar sobre o manuscrito que deu origem ao livro: Hagadá é um manuscrito judaico que relata a escravidão e a saída dos hebreus do Egito descrita no livro de Êxodo, acrescido de orações e Salmos. É um manuscrito usado nas celebrações da páscoa utilizado por diversas famílias judaicas, para facilitar em uma das leis instituídas por Deus: “E contarás a teu filho, naquele dia, dizendo: por causa do que o Senhor fez por mim, quando saí do Egito” (Êxodo 13:8).

A Hagadá de Sarajevo foi criada para ser um presente de casamento. Foi produzida na Espanha, durante o reino de Aragão, é decorado com ouro e bronze e cores vivas. Tornou-se especial por possuir peculiaridades, dentre elas ilustrações que não são comuns nos livros judaicos, que costumam seguir ao mandamento que proíbe imagens esculturas.

No século XV, a Hagadá sai da Espanha junto com a família que a possuía e que foram expulsos, junto com os demais judeus, pela Inquisição espanhola. Os judeus espanhóis se refugiaram nas áreas do Império turco-otomano dominada pelos mulçumanos. Chegou à cidade de Sarajevo, capital da Bósnia, no século XVI, levada pela família a quem pertencia, os Cohen, que vendeu o manuscrito séculos depois para o Museu Nacional da Bósnia devido a problemas financeiros.

Desde então a Hagadá de Sarajevo passou por guerras e conflitos armados grandes naquela região, como I e II Guerra Mundial e a guerra civil da Iugoslávia, as duas últimas, salvas por mulçumanos, que mostraram assim o respeito que possuem por outras religiões, ação contrária ao que o cristianismo tem mostrado desde sua criação.

Com uma história como essa, o livro de Geraldine Brooks se torna fascinante, nos ensina mais sobre a cultura e história de um povo muito comentado, mas que só conhecemos nos tempos de Moisés e Jesus, mas ainda continua a criar história. De seus ritos e cultura, e principalmente, os motivos de ações e conflitos atuais, são bem diferentes dos que pensamos ser.

Mais informações sobre o livro, clique aqui.

Para saber mais sobre a hagadá de Sarajevo, visite o site da revista Morasha.
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Marcelo 07/01/2010minha estante
Olá!

Sua resenha sobre "As Memórias do Livro" é interessante, provando que você de fato leu o livro, o que não acontece com muitos pseudo-leitores neste site. Entretanto, há alguns trechos de sua resenha que estão equivocados e, por isso, passíveis de discussão.



Em primeiro lugar, não creio que o título traduza "exatamente seu conteúdo ... um livro que conta a história de outro livro." Não vejo qualquer ligação entre essa análise e o título. Antes, penso que o título refere-se ao fato da Hagadá conter partículas (pelo, sangue, sal, asa de uma borboleta) que levem o leitor a viajar no tempo e reconstruir a trajetória do livro (sua memórias) durante a história de sua existência e resistência.



Em segundo lugar, no seu texto, você diz que "a autora usou uma pitada de ficção". Entretanto, no posfácio, escrito pela própria Geraldine Brooks, ela diz que "a maior parte do enredo e todos os personagens são imaginários".

Também não é apenas Hanna, uma das personagem centrais, que conta a história. Há a presença de outros narradores em primeira pessoa e mesmo oniscientes.

Dizer que a história da perseguição dos judeus é desconhecida "pela maioria" me faz pensar que maioria seria essa. Provavelmente não a maioria das pessoas que busca um pouco de informação, lendo, por exemplo.

Finalmente, não concordo quando você diz que "a Hagadá de Sarajevo foi criada para ser um presente de casamento." Creio que você deva ler novamente e com bastante atenção as páginas 326-328. Elas possuem as referências mais antigas sobre a Hagadá de Sarajevo (Sevilha-1480) e, em nenhuma parte mencinam o códice como presente de casamento.

Excetuando-se o que comentei acima, creio que sua resenha tenha ficado boa.

Espero que não leve a mal meus comentários. Quero me tornar um resenhista de livros e acredito que nossa responsabilidade é grande, mesmo que façamos isso sem nenhum fim lucrativo, o que é o meu caso.




Rose 18/06/2011

M A R A V I L H O S O
Sabe o liro que voce tem que ler??? Entao.... esse livro e maravilhoso.
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Aline Guedes 21/06/2024

Quantas histórias um livro pode conter?
Li faz quase 14 anos. E ele segue sendo uma 5 estrelas.

Esse livro entrega tudo, bons personagens, histórias dentro da história, suspense, romance, drama, um final que você não esperava... Tem de tudo, e tudo bem feito.

É fascinante a forma como a autora nos traz tantos cenários diferentes, tantas situações absurdas, e todas conectadas por um mesmo objeto.
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Carol 15/08/2010

A escrita do livro não me prendeu.

Livro tinha tudo para dar certo um ótimo enredo e uma super idéia de dividir os fatos e em cada parte do livro contar um deles, mas achei a escrita sem emoção, exceto nas histórias: Asa de um inseto, Penas e uma rosa e Água salgada.
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Paulo Sutto 29/05/2010

bonzinho
Achei o livro um pouco lento, dificil de ler em certos pontos, só no final é que dá uma embalada. Mas até chegar nas partes boas, demora, na verdade terminei de ler meio que por obrigação.
É um tipo de livro que não prende o leitor.
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Débora 18/06/2020

Uma leitura viciante e incrível
As memórias do livro de Geraldine Brooks é uma obra incrível e extremamente viciante. Assim que se inicia a leitura o livro te transporta para uma série de lugares, acontecimentos e personagens interessantes. Nessa obra, a autora conta a história da Hagadá de Sarajevo, um livro peculiar que vivenciou diversos períodos históricos conturbados, mesclando os detalhes históricos com personagens fictícios. Assim, o enredo do livro alterna entre a visão da restauradora de livros em sua análise da Hagadá de Sarajevo e dos elementos encontrados nela, com a visão dos personagens que interagiram diretamente com essa obra religiosa. Todos os personagens são fictícios, porém a autora os coloca na época em que esses eventos realmente ocorreram e harmoniza as partes ficcionais com os fatos conhecidos sobre a Hagadá.

A personagem principal dessa obra é a conservadora de livros Hanna Heath que é a responsável por restaurar a famosa Hagadá de Sarajevo, um manuscrito de valor inestimável, criado durante o século XV e resgatado durante a guerra da Bósnia. Esse manuscrito apresenta a história da libertação do povo de Israel, com ilustrações de autoria desconhecida, que estava desaparecido e ressurgiu em uma Sarajevo bombardeada após a guerra civil. Depois de restaurar a Hagadá, Hanna segue as pistas encontradas no livro a fim de entender o que aconteceu com ele desde a sua criação até o presente momento.

É uma leitura muito leve e viciante que prende a atenção do leitor desde o primeiro momento. Os capítulos possuem uma duração boa e bastante detalhes sobre os personagens, as tradições, os lugares e as regras existentes naquela época. Geralmente não aprecio livros que alternam a narração entre diversos personagens, no entanto trazer capítulos do ponto de vista da Hanna intercalados com capítulos sobre a época em que o elemento em que Hanna está investigando foi parar dentro do livro torna a leitura mais atrativa e envolvente. Nesse livro tem muitas tradições e expressões antigas ou relacionadas às religiões, o que as vezes requer uma pesquisa no google, mas isso contribui para ampliação do conhecimento e não atrapalha muito a leitura.

Também é incrível a maneira com que a autora trata de assuntos complexos e apresenta seus distintos personagens, cada um com suas crenças, culturas, características e habilidades e que de alguma forma teve contanto ou ajudou a criar o manuscrito. Ao traçar a trajetória da Hagadá, o livro retrata aspectos da época da inquisição, da perseguição aos judeus e aos muçulmanos, da segunda guerra mundial e da guerra da bósnia, além de apresentar algumas das doutrinas do cristianismo, do islamismo e do judaísmo. E disserta sobre momentos cruéis em que a intolerância religiosa era extrema e que as guerras eram predominantes.

Portanto, as memórias do livro relata de uma maneira fascinante o cenário histórico em que a história acontece sem deixá-la monótona ou cansativa, permitindo ao leitor conhecer particularidades das religiões, dos lugares e da sociedade daquela época. A autora se preocupou em fazer uma pesquisa profunda e bem fundamentada para criar seu romance o mais próximo da realidade que fosse possível, alternando a narrativa para mostrar por onde o livro passou e quais as pessoas que o leram, deixando a impressão que o livro estivesse mesmo contando as suas memórias.
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