Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Raquel.Furchinetti 07/04/2024

Tiro para todo lado
Achei um livro bem díficil de ser lido e entendido. Mas do que entendi existiu dentro do Nietzsche uma revolta contra a situação do mundo e contra quase todos, especialmente Deus. É uma pena porque é muito claro o tanto que ele era inteligente e culto. Algumas poucas ideias concordei com ele, mas acho que de forma geral é uma viagem. O livro ajudou a conhecê-lo um pouco, mas me arrastei lendo o livro.
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Isaquesims 21/03/2024

Pesadasso
Nietzsche tem ideais que não batem nada comigo: misoginia, existencialismo, morte de Deus, ateísmo, perspectivismo porém, nem por isso deixarei de apreciar suas indagações e teorias.
A leitura é muito complicada (não leio muito filosofia e isso também não ajuda), diversos momentos tive que ler 3 4x a mesma frase para entender a ideia expressa, as referências e críticas são inúmeras e tive que recorrer ao papai Google pra pegar a conexão que o bigode estava fazendo.

Sobre as ideias, existe críticas gigantescas à ordem moral do cristianismo, da evolução da sociedade e perda de alguns hábitos antigos. Dentre alguns dos filósofos que são citados dentro do conteúdo são Schopenhauer, Platão, Goethe, Kant.

Uma frase que deixo como principal é: A vida seria um erro sem a música.

Lerei novamente no futuro, provavelmente, porém a primeira leitura foi sensacional.
Escritor 21/03/2024minha estante
Uma personalidade contraditória. Ele, através de seus escritos, mostra-se um homem revoltado com a família, mundo e com ele mesmo. Os valores e moral questionados, era na verdade, os que recebeu no seio de sua própria família.




Escritor 21/03/2024

"Os homens mais espirituais supondo que sejam os mais corajosos, também vivem, de longe, as tragédias mais dolorosas, mas justamente por isso, eles honram a vida por lhes oferecer a maior oposição".
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marcinvsc 15/03/2024

Absolutamente Disruptivo
Nietzsche: Obrigado, mano.

O livro é um pouco confuso. Não existe um pensamento sistêmico e com certeza o autor não estava preocupado com o entendimento do leitor.
Dito isso: livro necessário.

Nietzsche é literalmente contra Deus e o mundo.
Desde Sócrates a Kant. Como alguém que fora convencido da existência de Deus pela razão e posteriormente convertido ao cristianismo, acredito que seria de grande valor se todos nós pudessemos lidar com a fé de forma racional e questioná-la ao máximo.

Certamente existem muitas perguntas sem respostas. O ser humano é finito. Trazendo uma citação do próprio Nietzsche:
?Há muitas coisas que, de uma vez por todas, não quero saber. ? A sabedoria traça limites também para o conhecimento.?

Embora finitos, a fé não pode ser sustentada por falas como ?Porque sim. Deus quis assim?. Quando suas próprias convicções são colocadas contra a parede, existem duas possibilidades:
1- Sua fé morrerá.
2- Sua fé ficará mais forte, madura e sustentável.

Nas palavras de Jesus, um homem constrói sua casa na areia, outro homem, na rocha. Existe uma onda a caminho. Ela pode fortalecer ou pode destruir a casa. Nietzsche é como essa onda. Se a
fé morrer, o problema não está nele, está na casa.

Nas palavras de Nietzsche:
?O que não me mata, me fortalece?.
Quão bom é ler um livro que diz que Deus é um erro humano, que a moral é antinatural, que Sócrates era um idiota e sair vivo.
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Gustavo666x 11/03/2024

Crepúsculo dos ídolos
Essa obra, bem definida pelo próprio Nietzsche em seu prólogo, é abertamente uma "grande declaração de guerra". E seu título, que não só ironiza a peça de seu ex-amigo Wagner, também é uma introdução e definição excelente do que está por vir.
Crepúsculo é o momento entre o pôr do sol e a noite, o momento onde a claridade está de saída para a entrada da escuridão. Assimilando essa ideia ao título, é saber que se um dia esses ídolos nos iluminaram, os mesmos já não estariam mais nos iluminando. Seria a chegada do fim dos tempos onde eles já não nos servem mais.
É ainda melhor compreendido com seu subtítulo: "como se filosofa com o martelo". O martelo é usado aqui não só como um instrumento de destruição, mas antes disso é usado como um diapasão, é ao efetuar um simples toque a uma escultura que você consegue analisar se há realmente alguma consistência por dentro ou se é apenas oca, se for, merece ser destruída.

E é fantástico como Nietzsche consegue destruir e desmembrar cada ídolo aqui com sua forma de escrita apaixonante! Traz aquele ar de rebeldia ao questionar e cutuca aqueles que até então eram endeusados. Conversa com o leitor e o mantém conectado em torno de todo o raciocínio que é criado, transmitindo uma raiva intensa juntamente com ataques ferozes muito bem formulados, que não só trazem os problemas à tona, mas também entregam as possíveis soluções para resolvê-los. Tudo isso atrelado a um sarcasmo e a falas esnobes que arrancam boas risadas, ao mesmo tempo em que faz com que você reflita bastante sobre si mesmo e o mundo ao redor.

No mais, uma bela obra que com certeza irei ler novamente.
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Mariana113 09/03/2024

Apreensão da mente: não pertencer a nada.
Uma obra intensa, bem como é o próprio autor. Numa ânsia de captar todo o sentido e progredi-lo: a sua essência prolifera-se, estreita e aguda. A consequência da sua sensação surge, estende-se, arranca-nos do estatismo, a nos levar ao seu pensamento, uma íngreme parede destrutiva: a necrose, para a psique que sucumbir dentre os lampejos do crepúsculo; e a isquemia, para quem não suportá-lo.
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esquadroz 28/02/2024

Nietzsche critica e analisa diversos ídolos e ideias que ele considerava prejudiciais à humanidade, como a moralidade tradicional, a religião e o nacionalismo.
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Yasmim861 27/02/2024

Crepúsculo dos Ídolos
"na luta contra o animal, torna-lo
doente é talvez o único meio de enfraquecê-lo. A Igreja compreendeu
isso perfeitamente: corrompeu o homem, tornou-o débil e
reivindica o mérito de tê-lo tornado melhor."

pág 58

Nietzsche é o cara que você discordaria apenas para observar a maneira genial com a qual ele argumentaria para defender-se.
Mariana113 09/03/2024minha estante
Haha, com certeza!




Vinicius39 03/02/2024

Crepúsculo dos idolos
Crepúsculo dos Ídolos é um livro interessante, mas acredito que no fundo eu vou ter que ler ele novamente no futuro, talvez a maturidade me ajuda a entender mais sobre Nietzche.
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Denis 02/02/2024

O Martelo fala
Excelente livro pra quem está iniciando as leituras filosóficas. Nietzsche faz uma análise minuciosa de instituições, pessoas e ideias. Da igreja à escola, do operário ao rei, de Jesus a Platão, ninguém escapa do Martelo de Nietzsche.
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Clafe 01/02/2024

Guerra contra os idolos
Nas primeiras paginas ele ja diz q esse livro é uma declaração de guerra contra os ídolos, sejam eles antigos e tradicionais, como a moral e o cristianismo, ou sejam novos e progressistas, como as tendencias modenas (o irracionalismo em nome da razão) e ele cumpre com o que prometeu.
Sobre o nietzsche, por mais que ele seja misógino e que ele demonstre isso em muitos trechos, é inegável o quanto ele está a frente do tempo dele!
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fleuriemoon 17/01/2024

Pensamentos e questionamentos complexos que, no decorrer do livro, pude concordar e discordar. Não é exatamente um livro de fácil entedimento, apesar de ser, segundo Nietsche, um livro "introdutório" para os demais livros do autor. Por isso, apesar de ser um livro pequeno, eu demorei um pouco a terminar.
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Nath207 15/01/2024

"Os espíritos crescem e a força viceja quando são feridos.?
"Crepúsculo dos Ídolos", escrito no final do ano de 1889, foi a última obra publicada por Nietzsche antes de sucumbir ao colapso mental que o acometeu em janeiro de 1890.
Anticristão, cínico e profundamente imoralista: eis alguns das características que definem a arte de filosofar como juiz de todos os ídolos (ou deuses) à base das "marteladas".
Nietzsche se põe na privilegiada posição de ser o primeiro a julgar o racionalismo, o nilismo e o idealismo de todos os ídolos que carregaram a culpa de terem levado a humanidade a décadence: lhe é cabida a dura tarefa de expôr que tais ídolos são nada mais nada menos que múmias conceituais.
Desde o pseudogrego Sócrates e sua imensa feiúra; Kant e seu individualismo ressentido pela sua coisa-em-si; Wagner e seu antissemitismo escravo-moralista; o movimento l'art pour l'art e sua negação da vida; Schopenhauer e seu pessimismo declinante: ao julgar os ídolos da moral, ouviu-se um som oco ao fazer as perguntas com o martelo; como sendo escravos dos sacerdotes nada tinham a dizer contra a única realidade existente.
Batizado pelo próprio Nietzsche como o primeiro livro do projeto da Transvaloração de Todos os Valores, Crepúsculo dos Ídolos (um clara alusão à ópera "O Crepúsculo dos Deuses" de Wagner) é uma obra na qual o filósofo polemicamente aponta a vontade como apenas uma palavra (o que levaria Heidegger posteriormente, a conceber o estabelecimento reafirmado pelo próprio Nietzsche de uma metafísica nietzschiana); afirma a arte como o grande estimulante da vida (o que data desde que investigou o nascimento da tragédia); amaldiçoa o nilismo cristão; nega a dicotomia aparência-essência, inverte a concepção de causa-consequência e reafirma a vida imoral, o amor fati e a necessidade de uma transvaloração de todo os valores a partir da vontade de potência. Parafraseando seu querido Zaratustra, é preciso se portar na posição de um aristocrata criador e escrever na vontade de milênios como se fosse mais duro e mais nobre que o bronze.
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Luiza.MarAal 06/01/2024

Esse livro cumpre o que promete quando se diz um resumo das principais ideias de Nietzsche.
O livro é bem dividido e a tradução buscou facilitar a compreensão pra quem não tem ainda o costume de ler livros muito elaborados, ainda assim, abre portas para pensamentos e questionamentos complexos.
Concordo e discordo com algumas opiniões do autor, mas também considero importante suas afirmações "chocantes", que estimulam o pensamento crítico de quem lê.
Além de produtivo filosoficamente, me diverti com os comentários irônicos de Nietzsche sobre diversas outras figuras históricas e da literatura, como quem fofoca e desabafa sobre um vizinho.
Foi uma leitura bem fluida, deu pra "ler em uma sentada".
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Mickael 06/01/2024

Crepúsculo
Fazer filosofia com um martelo...
De fato, o autor nos martela ideias que antes não cogitavamos. Repensar os ídolos é mais do que necessário.
É uma obra difícil de ler, e se não estiver familiarizado com a filosofia de Nietzsche pode ser um entrave.
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