Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Alvin.Hercules 30/12/2023

Tem martelada pra todo mundo!
O Crepúsculo dos Ídolos (ou a filosofia a golpes de martelo) é uma obra filosófica escrita por Friedrich Nietzsche, publicada em 1889. Nietzsche critica de maneira incisiva diversas ideias e valores da cultura ocidental, questionando conceitos como moralidade, religião, e até mesmo a filosofia de seus contemporâneos. De Sócrates à igreja católica, ninguém escapa das "marteladas"

A escrita de Nietzsche nessa obra é caracterizada por sua intensidade e seu estilo poético, uma das coisas que mias me agradou. Ele desmonta ídolos intelectuais e culturais, desafiando a moralidade tradicional e propondo uma abordagem mais afirmativa à vida.

Nietzsche apresenta suas críticas com uma combinação de sarcasmo, ironia e profundidade filosófica. Ele aborda temas como a natureza da verdade, a interpretação da realidade, e a influência da religião na sociedade. Traz uma visão desafiadora e provocativa do mundo, convidando os leitores a questionarem suas próprias crenças e a repensarem conceitos enraizados. Esta obra, apesar de curta, é densa em significado e continua a ser uma fonte de reflexão para aqueles interessados na filosofia existencial e crítica.
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wenn 26/12/2023

Sequência de toma toma e vapo vapo na mente, recomendo muito pra quem quer ficar maluco igual eu, pprto
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Beka 23/12/2023

Mais um livro dessa mente brilhante lido.
Em Crepúsculo dos Deuses, Nietzsche narra o declínio de tudo aquilo que julgamos moral, ético, correto e natural. "Há mais ídolos do que realidade no mundo", pode ser essa a síntese cabal deste seu pequeno e gigantesco livro. A obra foi a última que ele viu publicado em vida e também a última escrita antes dos seus graves problemas de saúde. É em Crepúsculo dos Deuses que vemos surgir as mais lapidares e radicais ideias do pensamento moderno, propostas por Friedrich Nietzsche.
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eduardo.barba 18/12/2023

Como se filosofar com um martelo?
Nietzsche... O quê falar sobre Nietzsche?
O livro é inteiro uma crítica (demolição) desenfreada sobre o que o filósofo considerava os ídolos modernos.
Nietzsche é ácido, sarcástico e sutilmente rude ao atacar todos os ídolos de sua geração, indo contra a maré da época e defendendo suas ideias com unhas e dentes de uma realidade moldada em cima da moral cristã (ferrenha inimiga de Nietzsche).
Sócrates, a igreja, Wagner, nada escapa do martelo do filósofo.
A mensagem de não se deixar levado pela moral que é imposta desde o nascimento, e buscar suas próprias ideias, confiar nos seus instintos, na sua natureza, é uma das coisas que dá para se tirar dessa obra.
Também é interessante a busca de Nietzsche sobre as raízes de coisas que hoje em dia só são aceitas como certas. Ele busca o começo dos ídolos, na intenção de mostrar-nos que eles são criações como quaisquer outras, e devem ser questionadas/pensadas.
O livro também é uma boa introdução ao filósofo, com uma leitura mais simples que a de "Assim falou Zaratustra".
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Beto 14/12/2023

Confesso que raras vezes na vida me senti tão desprovido de inteligência como quando li esse livro. É difícil absorver Nietzsche em toda sua grandiosidade, principalmente para pessoas que assim como eu nunca estudou filosofia seriamente. Mas pretendo pegar outras de suas obras.

?O que é não se torna; o que se torna não é??
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Felipe1503 12/12/2023

Nesta obra o filósofo Friedrich Nietzsche crítica todos os falso ídolos do pensamento moderno do século XIX. Logo esse ídolos pode ser intendido como a ideia de Deus, metafísica, moral, arte e as demais áreas do pensamento filosófico que a sociedade moderna está fundamentando.
O filósofo Nietzsche observa a sociedade que ele está inserido, e a crítica como se fosse a marteladas todos esse ídolos ideológicos do pensamento ocidental da filosofia.
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Lari 30/11/2023

?Todo mundo é doente e enfermeiro em certo grau?
?Nossas virtudes se devem à nossa fraqueza?
?Deve- se ter necessidade de ser forte- caso contrário, nunca chegamos a sê-lo
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FredoWantsRespect 26/10/2023

Achei interessante o motivo mas...
A leitura não me tocou. Não me conectei ela. Acho que mais por conta de uma imaturidade minha na época em que li. Vale ressaltar que, talvez, por conta do peso do nome do autor eu esteja julgando erroneamente que o livro há de ser mais profundo pra mim.
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MaywormIsa 24/10/2023

Martelada é pouco pro que aconteceu aqui
Imagine que você está lendo um livro em que o autor está apontando os problemas e críticas em relação a muitas coisas que as pessoas costumam acreditar e valorizar. Ele está basicamente questionando ideias e valores tradicionais, como a razão, a moral, a filosofia e até mesmo a verdade.

Ele acha que muitas dessas coisas são como "ídolos" que as pessoas adoram e seguem cegamente, sem realmente pensar nelas. E ele quer atirar "flechas" de crítica nesses ídolos para que possamos olhar mais de perto e questionar por que acreditamos no que acreditamos.

De forma resumida, o livro se trata de tudo isso, em 12 capítulos, dos quais Nietzsche nos contempla com seu sarcasmo, e maneira bem fofa e agradável de insultar os coleguinhas e tudo aquilo que ele despreza. Esse livro foi bem mais difícil de ler e entender do que "O Anticristo", primeira obra que li desse querido.

Apesar de ler Nietzsche ser uma tarefa árdua em alguns capítulos, acho melhor beber da fonte. Caso você ainda esteja para ler "Crepúsculo dos Ídolos", faça a leitura acompanhada do Youtube, especialmente do canal do Mateus Salvadori, vai ficar mais fácil.
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Ella 24/10/2023

Meu amigos, quantos questionamentos esse livro te faz ter, mas vale muito apena. A linguagem é um pouco complicada, acho que é o único ponto que é ruim, mas dá pra relevar.
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Elton.Oliveira 20/10/2023

Aforismo
Bem , não vou me estender muito analisando um clássico de Nietzsche.... Nem seria feliz , nem seria exato !

Em Crepúsculo dos Ídolos , ele estava afiado ! Colocou o dedo na história de vários "deuses" filosóficos, nos dando margem e argumentos para duvidar desses endeusamentos tão desnecessários , desconstruiu os ídolos !!!

Pode chocar um pouco o aforismo de Nietzsche, mas eu gosto muito da forma que ele entrega seu conteúdo , o anti filósofo por excelência , que questiona tanto o legado metafísico do Ocidente como o próprio fazer filosófico.

O martelo é entendido como uma marreta para destroçar os ídolos, e como diapasão, para diagnosticar o seu vazio !

Recomendo para quem quer conhecer um pouco de Nietzsche.... Obra rápida e impactante!
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Gualter 18/10/2023

Primeira leitura
Está é a primeira obra que leio de Nietzsche, foi uma experiência interessante, já que está obra perpassa vários temas de outras obras anteriores, o que meio que nos dá uma visão geral da obra do autor.
A leitura, obviamente, não é simples, mas a escrita em aforismos ajuda a digerir o texto com mais facilidade. Não creio ter absorvido tudo nesta única leitura, mas posso dizer que mesmo está leitura mais básica foi ainda de grande proveito.
Nietzsche é um pensador crítico, que não parece pegar leve com ninguém, sua "filosofia do martelo" pressupõe isto. A leitura de Nietzsche é importante porque a máxima de que há mais ídolos do que realidades no mundo continua valendo, ainda que se possa discorda do autor acerca do que ele considerava um ídolo.
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Breno.Franco 19/09/2023

Releitura decepcionante
Nietzsche esperava que o Crepúsculo dos Ídolos pudesse ser uma boa introdução à sua obra. Ele explica que esse livrinho é uma "síntese" de suas "heterodoxias filosóficas mais essenciais" e que por isso poderia "iniciar o leitor e abrir-lhe o apetite" (p. 114). E de fato, quando o li pela primeira vez, Crepúsculo dos Ídolos foi minha introdução não só à obra de Nietzsche, mas também à filosofia de modo mais geral. Foi um dos livros que me trouxe para a filosofia.

Relendo-o agora depois de onze anos, porém, minha opinião é outra. Esse é, para o meu gosto filosófico, para o que eu busco num texto filosófico, um dos livros menos interessantes de Nietzsche. É demasiado conciso, obscuro, disperso e fragmentário para fornecer um panorama inteligível da sua filosofia.

Para o meu gosto, os três capítulos finais do livro, "O que falta aos alemães", "Incursões de um extemporâneo" e "O que devo aos antigos", são praticamente um tédio sem fim, com alguns poucos e espaçados aforismos de algum interesse filosófico, que são como um oásis em meio ao deserto. Já os capítulos iniciais são bem mais interessantes e filosoficamente ricos (o V, "Moral como antinatureza" e o VI, "Os quatro grandes erros", são meus favoritos).
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Davi 31/08/2023

Com Nietzsche a gente aprende a duvidar de Sócrates e de Deus. Mas deveríamos acreditar em nós mesmos?

P. S: queria ter a autoestima desse homem.
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C4io99 30/08/2023

O martelo fala...
Até então, foi a melhor obra do Nietzsche que eu já tive o prazer de ler. Ecce Homo é mais como uma conversa casual e Zaratustra é como uma obra de teatro, mas esse daqui? É uma aula com marteladas.
Nietzsche apresenta pensadores e ideais das quais discorda e explica onde que cada um deles errou, mostrando o quão decadente é a necessidade de um ideal a ser seguido, ou de uma forma perfeita de além-mundo para fugir do mundo real. O bigodudo também explica quais são os grandes erros da traição filosófica e do Cristianismo, (como de praxe) explicando os elementos degenerativos de ambos. Além de explicações claras sobre conceitos como o eterno retorno e o Dionisíaco, também vemos grandíssimos aforismos do pensador, tal como "Sem música a vida seria um erro" e "O que não me mata me fortalece". Recomendo a obra pra quem quiser começar a ler Nietzsche, pra quem gosta de filosofia em geral, e, principalmente... pra quem quer combater o niilismo.
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