Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Laura 07/08/2023

Ler Nietzsche é uma aventura de duvidas e perguntas sem respostas. Para ler esse livro tem que ter a mente aberta, tem que ter princípios, para não entender errado. Definitivamente não é algo fácil, você se confunde com a escrita dele, mas no final parece que tudo se encaixa, tudo dá certo.
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Yatofabi 02/08/2023

Um pouco sobre a obra.
Bom o livro inicia criticando grandes nomes da filosofia como Sócrates e Platão, religiões, como o cristianismo, e conceitos morais, como a compaixão e o amor ao próximo. Esses "ídolos" são criticados por terem pavimentado o caminho para a ascensão do homem moderno, este, segundo o autor, em contradição consigo mesmo, com sua vontade de poder (Nietzsche julgava o desejo de se tornar mais poderoso e influente o principal objetivo do homem). O paradoxo é emergido pela moralidade reinante, com influência predominante do cristianismo, cujo cerne se baseia no domínio de instintos e sentimentos.-Nietzsche denomina os seguidores dessa moralidade de decadentes, termo que representa falta de vontade de viver,desânimo, ressentimento e abatimento,nas palavras do autor, os decadentes seguem a "revolta dos escravos"quando ocorreu a inversão de valores, sendo o que era tido como bom e virtuoso (ambição, egoísmo) julgado como ruim e mau, portanto, um pecado,os oprimidos, fracos, em condição inferior passaram a ditar as regras da sociedade-Nietzsche identifica que essas regras morais aprisionam instintos básicos da vida humana a falta de válvula para liberar essa energia tende a enfraquecer os homens, retirando sua vontade de viver-Afirma, se baseando no mundo antigo, principalmente o romano, que sentimentos como o da compaixão eram tidos como desprezíveis,Dessa forma, a atual era adotou o que era visto como qualidade baixa no passado-Isso é uma forma de entender o desprezo que Nietzsche mostra por seu contemporâneos com raras exceções-Outro campo que recebe diversas críticas é o da política, com o sistema democrático.Algo impossível para o autor, pois seria uma contradição per se igualar desiguais.Embora não tenha dedicado muito espaço ao conceito de homem superior, a aversão à tese de igualdade entre todos é em parte justificada por este conceito. O homem superior seria a superação do homem regido pela atual moralidade, uma volta ao que Nietzsche interpreta como o ideal da humanidade (homem que segue a moralidade antiga, dos clássicos)-Consequentemente, esse tipo de homem estaria acima da maioria, sendo, portanto, incoerente tentar igualá-lo com os demais. Assinala Nietzsche: "Nunca tornar igual o desigual?-Parte significativa do livro se dedica a mostrar que toda moralidade é forjada por grupos e/ou pessoas influentes (com foco nos sacerdotes), e que não há fato moral, ou seja, é incorreto relacionar moralidade com algum tipo de verdade, pois não existe tal relação.
Irei aprofundar cada vez mais nesse grande filósofo.
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Gomezzzz0 02/08/2023

Pai dos aforismos
"Meu objetivo é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro"

Filosofo amado por muitos que não leem filosofia, mas conhecido de fato apenas por aqueles que a amam. Ótimo livro, só me entristece o fato de Nietzsche não ter conseguido concluir seu projeto "Transvalorização dos valores", pois o cita várias vezes neste pequeno livro, e com muito entusiasmo.
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FabioMartineli 27/07/2023

Livro possui divisão em algumas partes com modalidades diferentes de escrita.
Como é de regra constar em todas as resenhas do livro, este não é um livro indicado para iniciantes... não por subestimar a capacidade de entendimento, mas por conter referências de diversos outros pensadores.
Sugiro ler em versão que tenha notas de rodapé, pois pode auxiliar na contextualização.
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Luiza2205 27/07/2023

Crepúsculo dos Ídolos
Maravilhoso, assim como quase todos de Nietzsche!
É um livro para se ler com calma, pura reflexão e SUPER crítico. Depois desse livro duvido que você se deixe enganar por discursos prontos, ideologias, instituições, doutrina e principalmente por si mesmo!
Se é que me entende ?
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CharlesSouto 21/07/2023

Nietzsche, o filósofo do martelo.

Neste obra compreendi o termo que pode ser entendido de duas maneiras: como marreta que destrói os ídolos e como diapasão (lembremos que Nietzsche era também músico) que identifica o vazio.

Um livro duro.
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Jose506 18/07/2023

Um aperitivo
Ler "O Crepúsculo dos Ídolos" de Nietzsche para mim foi uma experiência que reforçou e ampliou meus conceitos morais e visão de mundo como ateu. Ele foi bastante incisivo em suas críticas ao modo de pensar cristão, propondo um estilo de vida baseado na vontade de poder, no devir, no instinto e na vitalidade.

Ele critica Platão, a moral cristã, o perspectivismo, o aristocratismo, o irracionalismo, a ilusão, o realismo, o materialismo, a psicologia e a misoginia. Admirava figuras como Goethe, Júlio César e Dionísio.

Foi audacioso ao afirmar: "Minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro".

Esse livro é uma porta de entrada para sua filosofia, que incorpora aspectos de prosa, poética, aforismo, ensaio, trocadilhos, paródias e jogos de palavras. Ele o escreveu em Sils-Maria, nos Alpes suíços, onde estava bem confortável.

Em minha opinião, o cristianismo tem se inserido inadequadamente nas instituições, tentando impor seu estilo de vida e nivelando todos por sua régua, o que está gerando toda essa confusão.

Nietzsche é uma boa base para iniciar um debate sobre os princípios cristãos que fazem as pessoas se sentirem culpadas, tornam os instintos em pecado, levam as pessoas a enxergarem suas vidas com desprezo, a reprimir seus sentimentos e a se humilharem excessivamente, tornando-as deslocadas numa sociedade de cristãos militantes.
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Demes0 18/07/2023

Soube que esse é o primeiro livro recomendado para ler do Nietzsche. E concordo! Ele foi o último escrito por ele, então ele cita diversos outros livros dele. E é um condensado de suas ideias sobre O cristianismo, sobre o ser, sobre o uso do seu 'martelo' para impactar nas ideias das pessoas, sobre auscultar o ser, e diversos outros assuntos organizados em aforismo desse filósofo!

Óbvio, muita coisa, não entendi e pretendo entender ao ler os demais livros dele! Vamos la e com calma para o próximo
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Lucca 28/06/2023

A escrita do autor é um tanto quanto complicada justamente por causa da diferença de época, mas seu conteúdo é excepcional podendo gerar diversos conflitos e reflexões sobre como os ídolos, que ousamos construir sejam eles cristãos ou da sociedade contemporânea, podem ser completamente desconstruídos evidenciando assim as fragilidades ocultas que os fazem semelhantes a nos
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nenos 25/06/2023

Better no finality than moral finality
Better no finality than moral finality Christianity presupposes men doesn’t know, only god knows through the absolute, undebatable and above all criticism, the biblical morals. Nietzsche presents the full history behind morality, which he calls: a keen form ofstupidity, the annihilation of passions and desires just to avoid losing control, what is fundamentally true about this social construction and how the compass evolved with excuses to hold promiscuity, but in fact, control every aspect of individuals.
Every teacher of morals, supreme leader, corrupt politician taming humans in the name of the Machiavellian perspective, almost like an idiosyncrasy of power rooted in humans. Think about how twisted and imprisoning was for Galileo to abdicate or to die, salvation through genocides, the knife law, the way religion violates physiological death by formulating value judgment about individuals, their past and the Malleus maleficarum. As Nietzsche says: When faith becomes more useful, effective, more convincing than conscientious hypocrisy, hypocrisy becomes, by instinct, innocence.
It is indeed desolating to think about the wild nature, expression without discipline, the instinct lacking coherence in every aspect, absence of evidence, but it can be imprisoning to push thyself against everything that is and ever was just to dive in the first objection to existence: god. He calls this concept the "eternal occurrence", symbolized by the snake eating itself, meaning: to reevaluate values transmited as absolute, retain what is beneficial for life and amplify self-knowledge to overcome sufferings which keeps returning in your life over and over like an infinite cycle.

Link to my highlights: https://drive.google.com/file/d/1RK4veIyHsyeshEVm-0UgCEFtwNAb1HzY/view?usp=sharing
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Renato 28/05/2023

Meu primeiro contato com Nietzsche
Foi o meu primeiro contato com o Nietzsche, é um livro que fala muito das ideias dele, pode servir até de introdução mesmo.

mas, eu achei que seria mais difícil, me falaram que ele "escreve pra ninguém entender", não achei, se vc tiver uma boa interpretação vc consegue ler o livro de boa.

mas gostei muito!!!!
Reeh 11/06/2023minha estante
Isso é característico de Nietzsche, escrever para os "espiritos livres". Em Ecce homo deixa claro não ser santo ou ter adeptos, "antes prefiriria ser um sátiro ou bufão". De fato ele escreve para poucas pessoas, e não atoa que seu nome virou pop, em qualquer banca vc consegue um livro dele, mas para atingir certa compreensão o leitor precisará respirar o ar livre correndo o risco de ficar resfriado.




milton_rocha 12/05/2023

Mais ácido que toranja
Realmente é o crepúsculo dos ídolos, a tentativa de acabar com cada um dos ídolos venerados pela sociedade, desde a religião (Cristianismo), até às filosofias de vida e a maneira como se leva o toque social (altruísmo) e o próprio final desta (morte).

Nietzsche critica essencialmente tudo que pode, uma consolidação do seu trabalho mas que tem uma leitura palatável (até onde me foi dito). Em grande parte do livro a moral e as questões de liberdade individual, discussões internas sobre como ditar a própria vida e o que de fato deveria ser objetivo para se alcançar o limite de felicidade são bem presentes em críticas

"A moral e a religião se incluem inteiramente na psicologia do erro: em cada caso individual, se confunde causa e efeito; ou a verdade é confundida com o efeito daquilo que se acredita ser verdadeiro, ou um estado de consciência é confundido com a causalidade desse estado."

Livro interessante, muito bom para iniciar a leitura de Nietzsche, mas no geral muito pesado e ácido para quem não está preparado
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Deskvice 03/05/2023

Minha nota foi 3.5 de início, mas depois de pensar um pouco mais, e entender um pouco mais o que ele queria trazer, mudei minha nota para 4 estrelas, não porque o livro é ruim, mas porque são conceitos de mais, e nem tudo eu consegui entender, nossa, longe de ter conseguido entender muitas coisas, mas também não é aquele bicho de sete cabeças que fazem.

Nietzsche realmente foi um escritor exceptional, e muito à frente do seu tempo, ele fala uma coisa nesse livro, que concordo imensamente com ele, e não estou só massageando o ego dele, é que é uma verdade.

Ele fala que ?A natureza sintética deste Crepúsculo é muito bem explicitada numa frase do capítulo ix: "Minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro-o que qualquer outro não diz em um livro". ?

E ele fala sobre inúmeras coisas, liberdade, morte, consciência, eu, sociedade, moral, de tudo um pouco que envolve o humano, ele trás algumas coisas, coisas essas, muito bem colocadas. Como o homem venera ídolos, através ves de uma moral doutrinada, ele vai contra vários pensadores, e mostra a importância de moldar a sociedade, que ela esteja em constante progresso de uma moral que possa ser moldada, e não homens marionetes que devam ser controlados por ideais, e não realidades. A moral, ela é realmente moralista? Ou melhor, os moralistas, são realmente Morais? Esse conjunto de normas e valores precisa fazer sentido para todos, quando é só ideias, então o que é certo ou errado de fato? Sabemos, ou acreditamos saber, porque fulano falou que é imoral?

Seguir a moral preestabelecida nos faz sermos virtuosos? Negar e ir contra a moral, a ideias impostas por uma cultura ou pensador, nos faz sermos não virtuosos? Quando que precisamos ser o que não somos, só para negar a nós mesmo e criar uma ideia de moral, para sermos supostamente ?felizes?, isso deveria ser moralmente coreto? São tantas perguntas? E tantos conflitos, isso é felicidade, ou a criação de ?uma?, com algo irreal? A natureza é hostil a vida, o cristianismo cria dogmas, moral que estabelece normas e valores, condultas que muitas das vezes, é incongruente com o eu, é necessário a transvaloração, a criação de novos valores.
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