É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Camila 08/05/2020

Coincidentemente, encerro a leitura de É isto um homem? neste 8 de maio, Dia da Vitória na Europa, que comemora a derrota dos nazistas, há 75 anos. "Todos diziam que os russos chegariam em breve, que chegariam já", conta um trecho para mais adiante falar sobre o que é estar cansado demais até para esperar. Primo Levi sobreviveu a Auschwitz. Por força do acaso ou da sorte, sobreviveu, para relatar.
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Glauber 04/05/2020

Obra dolorosa, porém necessária.
O livro é um relato real do autor sobre sua experiência como prisioneiro no Campo de Concentração nazista de Auschwitz.

O livro é curto, mas doloroso de ler.

Ele narra mais do que sofrimento, ao expor uma outra condição do viver.

Vemos, ali, o humano sobrevivendo no limite extrema da razão, diante do ódio gratuito, da rigidez arbitrária e das novas formas de organização da vida, dentro de uma rotina toda voltada para a humilhação, que, ao fim e ao cabo, se manifesta quase mecanicamente (sic).

Disso, brotam novos valores sobre os objetos mais insignificantes, novas formas de sociabilidade e até de linguagem (não apenas por aquilo ser uma torre de babel infernal, como pelo afastamento dos significados entre o dentro e o fora do campo, fazendo do campo um universo à parte), em um processo de desumanização avassalador, que é descrito a todo momento pelo clima do título do livro.
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Aline221 26/04/2020

Um livro necessário
Em meio a toda uma situação de destruição da humanidade alheia, como alguns homens, longe das concepções de "bom ou mau" pode preservar sua vida como um ser humano, e não uma coisa andante, fruto de um projeto enojante nazista?
Bem, vou deixar aqui registradas algumas mensagens do livro, que no final da minha leitura, está todo marcado de post its:

"É um homem quem mata, é um homem quem comete ou suporta injustiças; não é um homem que, perdida já toda reserva, compartilha a cama com um cadáver. Quem esperou que seu vizinho acabasse de morrer para tirar-lhe um pedaço do pão, está mais longe (embora sem culpa) do modelo do homem pensante do que do pigmeu mais primitivo ou o sádico mais atroz."

"Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem."

"Sucumbir é mais fácil: basta executar cada ordem recebida, comer apenas a ração, obedecer à disciplina do trabalho e do Campo. Desse modo, a experiência demonstra que não se aguenta quase nunca mais do que três meses."

"... se eu pudesse concentrar numa imagem todo o mal do nosso tempo, escolheria essa imagem que me é familiar: um homem macilento, cabisbaixo, de ombros curvados, em cujo rosto, em cujo olhar, não se possa ler o menor pensamento."
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Marcella 22/04/2020

Uma história da segunda guerra sobre o ponto de vista de um prisioneiro de campo de concentração. Durante o relato, em que descobrimos como a vida funcionava neste lugar, Primo Levi a todo tempo se questiona sobre o que faz o homem ser humano, qual o limite em que chegamos pela nossa sobrevivência, e qual valor damos até mesmo às coisas mais simples.
Um livro forte, porém necessário.
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Natalia Fernandes 17/04/2020

Comoção
O livro conta a história de um dos sobreviventes do holocausto, ele descreve a sua experiência nesse massacre, através da rotina e vivência do dia a dia no campo de concentração, como as tarefas, os desafios de sobrevivência, angústia de comer, limpeza e o hospital para enfermos, eram dentro do campo.
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Clarice 17/04/2020

Primo Levi (1919 - 1987) foi um judeu, nascido em Turim na Itália e prisioneiro de Auschwitz entre 1944 e 1945, não sendo esse o primeiro campo de concentração onde esteve, mas os relatos presentes nesse livro datam desse período.

É isto um homem? Possui um prefácio do autor e dezoito capítulos, cada um deles relatando memórias de sua passagem por lá desde a viagem de quinze dias, a chegada ao campo de extermínio que se tornaria um dos mais conhecidos do mundo, a rotina nesse lugar e tudo o que passa na cabeça de quem precisa se adaptar a esse novo ‘’estilo de vida’’. Primo Levi nos conduz em cada capítulo a explorar um aspecto dessa vida, como é uma enfermaria dentro de um campo de concentração? Como os prisioneiros são alimentados? Como conseguir uma ‘’oportunidade’’ de ser promovido e desempenhar funções de químico, sua formação, dentro desse lugar? Como coexistem e compartilham a cama, o dormitório, os trabalhos pesados, a latrina, a fome e o frio esses seres humanos tão diferentes que há pouco não tinham em comum nem mesmo a língua, unidos agora pelo mesmo processo de desumanização que estão submetidos.

Vale ressaltar que apesar da narrativa do livro ter um tom de diário ele é concebido, conforme o autor informa, em ordem de urgência, portanto fragmentado. Assim, escrito posteriormente a libertação do campo, ainda que em intenção já tivesse nascido lá mesmo.

Esse não é o único livro do autor, Primo Levi é, na verdade, uma referência mundial em
narrativas sobre o tema. Podem gostar desse livro todos os interessados em memórias da II Guerra, os fãs (adultos) de O diário de Anne Frank e dos romances de John Boyne.
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Greice 15/04/2020

A resiliência humana em meio a tragédia.
É isto um homem? de Primo Levi.
A trégua, de Primo Levi.

📖"'É isto um homem?" é um libelo contra a morte moral do indivíduo. No livro, o escritor e químico italiano Primo Levi relembra seu sofrimento num campo de extermínio, sem, contudo, invocar qualquer resquício de autopiedade ou vingança. Deportado para Auschwitz em 1944, entre outros 650 judeus italianos, Levi foi um dos poucos que sobreviveram, retornando à Itália em 1945. (Resumo da Editora)
📖 "A trégua" narra a longa e incrível viagem de volta para casa depois da libertação de Auschwitz e do fim da guerra. Numa Europa semidestruída, o autor e vários companheiros de estrada viajam sem destino pelo Leste até a URSS, premidos entre as ruínas da maior de todas as guerras e o absurdo da burocracia dos vencedores. (Resumo da Editora)

💔 Esta é uma resenha conjunta de dois livros da trilogia de Auschwitz, escrita por Primo Levi . “Os afogados e os sobreviventes”, que ainda não li, completa a trilogia. Li “É isto um homem?” há alguns anos e me marcou profundamente. Então, este ano, fiz uma releitura e li pela primeira vez “A trégua”. Essas duas obras biográficas recontam a trajetória de Primo Levi, desde seu envio para o campo de concentração de Auschwitz até seu retorno para casa. Por se tratar de um período um tanto sombrio da história da humanidade, alguns podem pensar que há muito ressentimento e tristeza em suas páginas, mas, na verdade, Primo Levi escreve de uma maneira direta, sem arroubos sentimentais ou busca de sentido. “O que aconteceu e como aconteceu?” Essa é a pergunta a que Primo Levi responde, sem, no entanto, deixar de evidenciar a busca em manter a própria humanidade, tarefa que vai se tornando cada vez mais difícil. Essa é uma história de perseverança, resiliência, adaptabilidade e engenhosidade humana e de como a sorte definiu a vida e a morte de milhões de pessoas. Por que alguns sobreviveram e outros não? Espero que todos possam conhecer esses livros. Leitura fundamental.

🏆 Favorito!

site: instagram.com/greiciellenrm
Juliete Marçal 15/04/2020minha estante
Ahhh :) Esse livro está entre os meus favoritos da vida, junto com 'A Tregia'. Também não li 'Os Afogados e Os Sobreviventes', ainda. ?




Euflauzino 13/04/2020

A desumanização

Todas as vezes em que me deparo com algo escrito, falado, filmado sobre o Holocausto minha reação é a mesma: indignação. É um sentimento que sufoca, misto de raiva e frustração, que mostra o quão impotentes ficamos diante da violência e da injustiça de natureza bélica. A ideologia nazista com seus campos de concentração é o que mais próximo podemos chegar da barbárie, é a ignorância em estado bruto e letal. É preciso lembrar e relembrar tudo o que ocorreu para não deixarmos cair no esquecimento, para não repetirmos o mesmo erro. O grande filósofo George Santayana já dizia: "Aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo".

“A história dos campos de extermínio deveria ser compreendida por todos como sinistro sinal de perigo.”

Primo Levi foi um dos poucos sobreviventes de Auschwitz. Químico de formação acadêmica, para purgar seus fantasmas, escreveu É isto um homem? (Rocco, 256 páginas), clássico testemunho das atrocidades cometidas contra um povo. Durante a leitura me questionava: O que faz do homem um homem? E fui em busca de uma explicação lógica para tal questionamento. Doutrinas científicas, filosóficas, políticas, religiosas me trouxeram mais dúvidas que respostas. Não seria incorreto afirmar que o homem o é por ser racional, dominar a linguagem e ter consciência sobre si, além de seguir um código moral.

Porém tudo isso cai por terra quando um homem começa a tratar seu semelhante como se não o fosse. Isso não é agir racionalmente, é mais que apenas contraditório, é paradoxal. E que código moral seria esse que rouba o que há de humano no homem, tornando-o um saco vazio, sem vontade, sem alma? Pensar nisso dentro de uma casa aconchegante, debaixo de cobertas e com o estômago cheio é apenas um exercício de imaginação. Tente se colocar no lugar de homens sem esperança e verá que o sofrimento pode não ter medida.

“Vocês que vivem seguros / em suas cálidas casas, / vocês que, voltando à noite, / encontram comida quente e rostos amigos, / pensem bem se isto é um homem / que trabalha no meio do barro, / que não conhece paz, / que luta por um pedaço de pão, / que morre por um sim ou por um não. / Pensem bem se isto é uma mulher, / sem cabelos e sem nome, / sem mais força para lembrar, /vazio os olhos, frio o ventre, / como um sapo no inverno.”

Um dia qualquer, pela "força" de homens ligados ao nazifascismo, judeus, criminosos, homossexuais, ciganos e deficientes, são obrigados a deixar tudo pra trás e embarcar em comboios apenas com a roupa do corpo. Uns iam direto para câmara de gás, outros mais (há quem diga menos) afortunados para campos de trabalho forçado e mais cedo ou mais tarde pereciam também.

“São poucos os homens que sabem enfrentar a morte com dignidade, e nem sempre são aqueles de quem poderíamos esperar. Poucos sabem calar e respeitar o silêncio alheio. Frequentemente, o nosso sono inquieto era interrompido por brigas barulhentas e fúteis, por imprecações, por socos e pontapés largados às cegas, reagindo contra algum contato incômodo, mas inevitável. Então alguém acendia a chama mortiça de uma vela, revelando no chão um escuro fervilhar, uma massa humana confusa e contínua, entorpecida e sofrendo, erguendo-se aqui e acolá em convulsões repentinas, logo sufocadas pelo cansaço.”

Nestes campos a violência e o sofrimento pareciam não ter fim. Elie Wiesel, prêmio Nobel da Paz, outro sobrevivente de Auschwitz respondeu sobre os campos de extermínio nazista: "Ainda não conseguimos abordar este tema. Fica fora de todo entendimento, de toda percepção. Podemos comunicar alguns retalhos, alguns fragmentos, mas não a experiência. O que vivemos ninguém saberá, ninguém entenderá".

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2020/04/e-isto-um-homem-primo-levi.html
Manuella_3 23/04/2020minha estante
Puxa... Este livro me trouxe tanta comoção, um bocado de indignação... O relato dele é dolorosamente humano. Durante a leitura fiquei pensando em como os sobreviventes retomam suas vidas, como as memórias compartilhadas aliviam e permitem seguir em frente. E o mais difícil de tudo, onde se agarraram para lutar pela vida até o fim.
Bela e sensível interpretação, Rodolfo. Corajoso ler isso nesse momento.


Euflauzino 24/04/2020minha estante
Atravessei este livro a duras penas, muito, mas muito doloroso mesmo. Percebi que tanto vida quanto morte já não eram escolhas, eles apenas viviam, sem esperanças, sem amanhã. A morte era tão bem vinda quanto a vida e em alguns momentos era a única coisa que os mantinham vivos. É paradoxal pensar na morte pra se manter vivo, mas era isso mesmo. Eles se tornaram uma outra classe de seres vivos, inclassificáveis, por isso mesmo inesquecíveis em suas dores.
Obrigado por suas palavras carinhosas Manuh, saudades suas.




Rafa 12/04/2020

Perfeito
As reflexões e os relatos escritos com precisão e detalhe me fizeram sentir dentro da história. Um livro intenso. Magnífico.
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Mrs.strong 10/04/2020

É isto um homem?
Um livro muito bom q nos faz refletir muito
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Taiane.Ferreira 08/04/2020

Primo Levi relata suas vivências em Auschwitz no fim da guerra, em 1945. Devido à falta de mão de obra, os alemães mantinham vivos alguns judeus e prisioneiros, sendo um deles o químico Levi.
O autor mostra a desumanização nos campos de concentração, levando a reflexão se ?Isto é um homem??. Sendo assim, toca os leitores com suas histórias, não a fim de denunciar o ocorrido, mas sim de sensibilizar a todos.
O livro me fez sentir o clima e a realidade de Auschwitz junto com Levi, sendo extremamente forte e marcante. Recomendo a todos!
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Stella F.. 07/04/2020

Relato cru mas poético
Impressionante a descrição das hierarquias do campo de concentração e sua hierarquia e todos os modos de sobrevivência que alguns conseguiam criar para diminuir a fome e o sentimento de não ser mais Homem e sim uma pessoa inerme, imóvel, uma pessoa obediente e resignada. E o final, quando sobrevive é surpreendente. Ao ficar doente, encontrou a salvação. Muito bom! Os judeus eram muito maltratados, mas havia os pressos políticos, os que tinham de algum jeito um privilégio junto aos comandantes e o autor tenta aprender a sobreviver, a conseguir mais pão, mais um sapato não furado, uma vestimenta para sentir menos frio e isso dentro do campo de concentração é um aprendizado que aos poucos, por pura observação dos movimentos dentro daquele espaço torna-se imprescindível para a sobrevivência. Na época que o autor foi para esse campo, Auschwitz, 1944, "depois que o governo alemão, em vista da crescente escassez de mão-de-obra, resolveu prolongar a vida média dos prisioneiros a serem eliminados, concedendo sensíveis melhoras em seu nível de vida e suspendendo temporariamente as matanças arbitrárias."
O Primo Levi trabalhou muito, apanhou, ficou doente, voltou a trabalhar, e mais para frente conseguiu trabalhar no Laboratório de Química (era químico na Itália) e depois ao ficar doente novamente se salva. Quando os russos chegaram e acabaram com o campo, os presos foram liberados, mas os alemães estavam pelo caminho e metralharam todos. Só sobreviveram uns poucos que estavam nas enfermarias, entre eles o autor.

"E lá recebemos as primeiras pancadas, o que foi tão novo e absurdo que não chegamos a sentir dor, nem no corpo nem na alma. Apenas um profundo assombro: como é que, sem raiva, pode-se bater numa criatura humana?"
"Assim como nossa fome não é apenas a sensação de quem deixou de almoçar, nossa maneira de termos frio mereceria uma denominação específica". "Aquelas são palavras livres criadas, usadas por homens livres que viviam, entre alegrias e tristezas, em suas casas."
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Eliz 06/04/2020

A Natureza Humana
Sim é sobre um campo de concentração, mas acima de tudo, faz suscitar no leitor várias perguntas. O ser humano é essencialmente cruel? Até que ponto somos humanos? Em que momento perdemos o que nos torna humanos? O que é ser humano? Qualquer um pode ser cruel? Nos tornamos ou mostramos nossa natureza cruel, quando encaramos a face da maldade humana?
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Ale 06/04/2020

"Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós..."
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Val 30/03/2020

Primo Levi sempre nos limites da morte.
O escritor italiano Primo Levi inicia o que é considerado um dos mais importantes trabalhos memorialísticos do século XX às vésperas da sua morte. Só que, para seu gaudio – e de seus milhões de leitores – no livro É Isto um Homem? (Se questo è um uomo) seu destino real é inúmeras vezes adiado, apesar de a obra desenrolar-se permanentemente nos limites da morte.
Tive a oportunidade de ler obras brilhantes sobre os holocaustos judeu e ucraniano, onde esses genocídios aniquilaram em onze anos, seis milhões de judeus por ordens de Hitler e, em apenas dois anos - no chamado Holodomor -, doze milhões de ucranianos famintos por ordem de Stálin. Os judeus, arrancados de seus lares e jogados em guetos, campos de concentração e extermínio; os ucranianos, impiedosamente em seus próprios lares e quintais.

Obras como Treblinka (Jean-françois Steiner), Mila 18 (Leon Uris), A lista de Schindler: A verdadeira história (Mietek Pemper), A Menina que Roubava Livros (Markus Zusak), As Mulheres do Nazismo (Wendy Lower), A Noite (Elie Wiesel), A Fome Vermelha (Anne Applebaum), muito bem descrevem esses tétricos episódios da história humana. Mas nenhum deles é tão memorial e sensível quanto o texto brilhante de Levi.

Sua escrita é sensível, apreende as nuances do bem e do mal demandadas pelas mentes cativas e as dominantes. Descobre e revela poesia em meio ao caos, à bestialidade e ao aniquilamento. Sua escrita, assim como ele, sobrevive, resfolega, brota em arranjos plenos de humanidade em meio à crueldade. Supera o simples e engaja-se liricamente no intrincado mendro de mentes egoístas, poderosas, frígidas e violentas.
Ler É Isto um Homem? é ingressar no sentimento objetivo e claro do autor: “Quinze dias depois da chegada, já tenho a fome regulamentar, essa fome crônica que os homens livres desconhecem; que faz sonhar, à noite; que fica dentro de cada fragmento de nossos corpos.”
Uma obra para se aperfeiçoar a história e o conhecimento sobre o humano, onde nem tudo é bíblico nem fábula. Esta é a história real que todo ser humano, apesar da evolução, tem que admitir em sua idade adulta, já que é inconcebível conhecê-la na idade escolar.
Valdemir Martins
17/02/2020.


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
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