É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Dayane.Persil 28/03/2020

Foi muito difícil ler esse livro e saber que tudo isso realmente aconteceu e que tantas pessoas morreram.

Todos deviam ler este livro e refletir sobre tudo o que aconteceu para que nada nem remotamente parecido aconteça novamente.

É um livro que incomoda mas que é necessário
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Alexandre249 23/03/2020

Um triste relato sobre Auschwitz
"Nada mais é nosso: tiraram-nos as roupas, os sapatos, até os cabelos; se falarmos, não nos escutarão - e, se nos escutarem, não nos compreenderão." P. 32
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Jéssica Romeiro 10/03/2020

Primo Levi, sobrevivente de Auschwitz, nos relata como foi viver num campo de concentração nazista, nos mostra como era o dia o dia de trabalhos forçados, da fome, do frio, do medo e da falta de esperança.
Esse livro é um relato forte, mas desprovido do sentimento de vingança ou ódio, de um dos períodos mais trágicos da história humana, escrito de forma simples mas cheio de lições. Um livro que se faz necessário pra lembrarmos de como o ser humano pode ser desumano.
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Juliete Marçal 06/03/2020

A desumanização do homem.
O autor conta sua própria experiência como um judeu italiano em Auschwitz.

Desde as primeiras páginas do livro, a narrativa de Primo Levi é esclarecedora! É possível sentir, visualizar os horrores infligidos às vítimas ao infortúnio nos campos nazistas. Mesmo, o autor esclarecendo ao leitor no prefácio que o livro não traz nada de novo, que não seja de conhecimento de todos sobre os Campos de Concentração.

Os relatos das suas experiências vividas em Auschwitz, tem uma outra perspectiva: descrever a condição da alma humana dentro da situação infernal e bizarra dos Campos de Extermínio. Ele descreve e reflete sobre a desumanização do homem, o que o homem faz com outro homem e como o mesmo se comporta diante a perda da sua identidade; resistindo, permitindo ser subjugado, - então, entra a questão da hierarquia nos campos -, tudo isso, relatado em acontecimentos do seu dia a dia, sem uma ordem cronológica.

Primo Levi nos conta as suas memórias, de certa forma, até fria e natural, sem vitimismo, mas é justamente isso que desperta diversos sentimentos durante a leitura, inclusive, o de perplexidade, que é o tom também usado por ele.

É uma parte da História que gostaríamos que não houvesse existido. De fato, leituras como essa são necessárias para não ser esquecido e repetido.

Com certeza, 'É isto um homem?' entrou para a lista de favoritos da vida!

OBS: Uns dois capítulos do livro podem parecer meio enfadonhos ou confusos, tente ler nas entre linhas!

^^
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Ana Paula Avila 25/02/2020

A história contada por quem sofreu
Este é o meu primeiro contato com uma obra em que o autor, que sobreviveu aos campos de concentração da segunda guerra mundial, narra todo o terror, dor, medo e angústia sentidos durante aqueles anos intermináveis. Nenhum ser humano deveria morrer sem antes ter lido este livro, pra mim o primeiro de muitos outros que virão.
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Gianny 24/02/2020

É isto um homem?
Primo Levi relata inúmeras crueldades sofridas pelos judeus no campo de concentração de Auschwitz, é um livro impactante e triste, porem o autor relata tudo com tanta força que transforma a leitura em uma profunda reflexão sobre o ser humano.
Recomendo muito a leitura.
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dani.valentim 22/02/2020

É isto um homem - Primo Levi
Um livro fácil de ler, que nos faz rever conceitos.
Nunca me imaginei lendo este tipo de livro... não é meu estilo. Mas a forma como Primo Levi descreve sua experiência no campo de Auchwitz, mostrando até que ponto um homem morre, psicologicamente e eticamente, para sobreviver é, se é que posso definir assim, apaixonante!
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luizguilherme.puga 10/02/2020

Forte
História verdadeira sobre a desumanização perpetrada pelos nazistas contra seus semelhantes nos campos de concentração de Auschwitz. É o ser humano fazendo o que faz de pior. Não aconselhavel para quem não tem estômago forte.
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@aiinulindale 06/02/2020

Um ensaio sobre a lenta e dolorosa perda do "eu".
Por vezes quando se lê um livro de temas obscuros e pesados precisamos de algum tempo para digerir as informações expressas ali, para trazer para si seu conteúdo, ruminá-lo, mergulhar em seus fatos e emergir unindo as informações conquistadas com seu conteúdo pessoal. Este livro não.
São 255 páginas de pura bile.
É amargo, introspectivo, indigesto, te convida a entrar no ambiente inóspito do campo de concentração, e mesmo que seja somente por leitura, você não sai imaculado.
O autor conta sua experiência dentro de um campo próximo a Auschwitz, desde o início alertando ao leitor que este não é um livro somente para contar sobre os horrores praticados pelos nazistas, tão pouco apontar o dedo sobre pessoas, não, é bem mais profundo que isto. Este livro é muito mais sobre quão fácil alguém pode deixar de ser "alguém" e se transformar, nas palavras do autor, em "cinzentos e idênticos, pequenos como formigas e altos até as estrelas, comprimidos um contra outro, inumeráveis, por toda a planície até o horizonte; fundidos, às vezes, numa única substância, numa massa angustiante na qual nos sentimos presos e sufocados; ou, às vezes, numa marcha em círculo, sem começo nem fim, numa ofuscante vertigem, numa maré de náusea (...)"
Basta cortarmos suas amarras sociais, privá-lo de seus pertences, de sua casa, de sua família. Um passo para a bestialidade, um fino véu rompido, levando o ser humano à extremas necessidades, ao desalento, medo extremo, fome imensurável, fadiga, exaustão.
Fora do campo não conhecemos exaustão.
Exaustão é comer um pedaço de pão e um pouco de sopa por dia, trabalhando desde que se acorda até quando dorme em labutas manuais, físicas, pesadas. Exaustão é não poder dormir com medo de lhe roubarem seus poucos pertences ainda existentes (alguns trapos, uma olher improvisada feita de chapa de alumínio, pedaços de metal podre), é viver em constante tensão sobre as seleções que os levam, indigentes, à uma morte impiedosa e cruel. Exaustão é estar em tão profundo desespero que sua luta pela sobrevivência diária inclui atos antes impensados, como furto, violência, desonestidade, agora tratados como simplesmente necessários para respirar por mais um dia.
São livros como este que nos fazem repensar como levamos a vida, o quanto somos realmente gratos, o quanto as coisas simples e os pequenos confortos são enormes em vistas de brutalidades recorrentes.
Uma experiência de leitura extremamente válida e enriquecedora.
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smarcony 06/02/2020

Sobre a dignidade do ser humano na sua escala mais baixa
O autor conta, de forma realística, o seu dia a dia no campo de Auschwitz. Nos mostra as táticas usadas para sobreviver a cada dia. Em cada história contada por ele, faz uma reflexão do que um ser humano é capaz de fazer quando chega no degrau mínimo de dignidade.
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Luquinhas 03/02/2020

Impactante.
Simplesmente um dos melhores livros que já li, a história real de um sobrevivente do Holocausto, Primo Levi. Impactante.
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lorenapolli_ 30/01/2020

A dor e as agruras de (não) ser quem é
Lembro, nos primórdios da minha relação com os livros, o primeiro relato sobre o Holocausto que li - o livro "Médico em Auschwitz", emprestado pelo meu querido professor de história. Os experimentos muitas vezes sem anestesia que pessoas inocentes eram infligidas apenas por serem gêmeas, por exemplo. Eu tinha 14 anos, mas lembro da leitura como se tivesse lido hoje.

Anos depois, Hannah Arendt me explicou sobre a banalidade do mal, as origens do fascismo. Em 2016, visitei o Museu do Holocausto em Curitiba: vi com meus próprios olhos. As passagens, malas, brinquedos abandonados na hora do desespero. Inúmeros relatos em vídeo de judeus que fugiram para o Brasil. Um terror organizado.

Desde aquela época vi vários filmes e li outros livros. Mas acredito que o livro de Primo Levi cumpriu sua missão, e explicou também, nas entrelinhas todo o objetivo por trás da sistemática criada nos campos de concentração. Ele explica a rotina em Auschwitz, e questiona os objetivos por trás das ações de terror a que foram submetidos.

É uma leitura objetiva, simples, porém suas entrelinhas falam alto. Lido em primeira pessoa, passa a sensação de que você está no lugar dele. Terminei o livro antes de dormir, com lágrimas no olhos, pensando na incredulidade daqueles que sobreviveram aos últimos dias abandonados sem luz e água no inverno até o fatídico 27 de janeiro. Foi por isso que essa noite eu sonhei: estava sendo libertada do campo, junto com outras pessoas, magras, acabadas e surpresas.

O título do livro resume o que se passou na história real: a desumanização das pessoas. Em sua maioria, os judeus. Nomes por números, cabelos por cabeças raspadas, roupas limpas por roupas de mortos, humilhação verbal, espancamentos. A iminência da morte em suas diversas formas - sob a máscara da fome, subnutrição e até mesmo o inverno. A transformação da dor na velada indiferença - "não tínhamos tempo para sofrer". A busca por respostas sem poder fazer perguntas. O momento em que se para de questionar. A amenização da dor com suposições durante as chamadas seleções: quando os alemães escolhiam os que iriam para a câmara de gás. Sim, a maioria deles sabia como funcionava.

Em pequenos momentos de esperança e contato com outras pessoas que já tinham percebido o objetivo daquilo, Primo reflete as questões que nos levam a continuar - e nos separam da nossa essência em troca da sobrevivência: Onde dividir o pão por livre e espontânea vontade era um absurdo, pois a fome era usada como moeda de troca. Onde o roubo era muito comum e os contatos "de fora" eram secretos e preciosos. Onde a dor era deixada de lado para buscar sentido em um lugar que não tinha nenhum.

Mesmo após essa leitura, ainda ressoa nos meus ouvidos a mesma pergunta: Quem sobreviveu, conseguiu juntar os cacos daquilo que um dia foi?

E Primo Levi se questionou: É isto um homem?
Djeison.Hart 30/01/2020minha estante
Nossa! Adorei!
Essa resenha me fez sentir mais vontade de ler esse livro.
Você escreve muito bem. Parabéns!!!


lorenapolli_ 30/01/2020minha estante
Obrigada Djeison! Tomara que consiga ler, esse livro é uma escola do que é ser humano.




thabooks 18/01/2020

Necessário
?Os homens destas páginas não são homens. A sua humanidade ficou sufocada, ou eles mesmos a sufocaram, sob a ofensa padecida ou infligida a outros.?
O que dizer sobre um dos relatos mais famosos sobre o que foi Auschwitz e como as pessoas reagiram a ele? Desde o primeiro momento nos é passada uma angústia tão intensa que torna difícil terminar o capítulo. Há um relato de como agiam as pessoas que sabiam que iam morrer - as famosas câmaras de gás - e não é reconfortante.
As explicações são sucintas, sem rancores e nem qualquer sentimento. Apenas relatos simples do cotidiano no campo. O que mostra a indiferença que passaram a ter da própria vida quando o sofrimento não demonstrava ter fim.
Além de ser dito como os prisioneiros eram tratados pelos inimigos, Primo Levi nos diz como eles próprios se tratavam em meio ao caos. Imagine de repente ser arrancado de sua vida e ser ver envolto em um ambiente desumano, longe te tudo que conhece,tendo que lutar pela própria sobrevivência, só.
Buscar em pequenos momentos, como comer de forma civilizada ou se lavar, mesmo que com água suja, um jeito de permanecer humano.
É isto um homem? é um relato sobre a busca do ?não se perder? apesar de tudo. Uma leitura triste, aqui não há final feliz, mas é necessária para que não esqueçamos, nunca, o que foi o nazismo e o que ele fez com a humanidade.
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Samanta 29/10/2019

Leitura necessária !
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regifreitas 24/10/2019

É ISTO UM HOMEM? (Se questo è un uomo, 1958), de Primo Levi; tradução Luigi Del Re.

Hoje existem várias obras que abordam o período da Segunda Guerra, e, mais especificamente, as que tratam da questão dos campos de extermínio e do holocausto. Entretanto, este foi um dos primeiros relatos sobre o assunto, surgido logo após o fim da Guerra, e narrado por alguém que viveu de perto os horrores daqueles campos. E, mesmo hoje, tantos anos depois, o livro de Primo Levi é um dos documentos mais contundentes e impressionantes sobre um dos períodos mais lúgubres da humanidade.

Levi, então com 25 anos, foi enviado à Auschwitz em 1944, juntamente com cerca de 650 outros judeus. Desse grupo, ele foi um dos poucos sobreviventes a retornar à Itália após o término da guerra; todos os demais pereceram num espaço de pouco menos de um ano.

Uma série de fatores foram as responsáveis por sua sobrevivência: nos meses finais da guerra, o regime nazista havia refreada um pouco o seu ímpeto de exterminar os prisioneiros, afinal, necessitavam de mão de obra nos campos; nesse sentido, a experiência profissional de Levi como químico também lhe foi proveitosa em determinando momento; o pouco conhecimento da língua alemã, quando a grande maioria dos prisioneiros desconhecia o idioma, também “facilitou” um pouco o seu dia a dia junto aos guardas; e, segundo o próprio autor deixa claro, não teria sobrevivido se não tivesse sorte, muita sorte!

Trata-se de um relato detalhado, fiel, tocante e chocante sobre aquele período. O autor jamais cai em sentimentalismos, vitimismo ou revanchismo em relação ao que ocorreu em Auschwitz. É daquelas obras que deveriam ser leitura obrigatória, seja em que época for.

Leitura para o Desafio Viaggiando: um livro sobre genocídio.
ElisaCazorla 24/10/2019minha estante
Lerei nos Bons Casmurros no próximo semestre!! :)


regifreitas 24/10/2019minha estante
o que são os Bons Casmurros???


ElisaCazorla 24/10/2019minha estante
Perdão, Regi! Bons Casmurros é o clube de leitura de Maringá do qual eu faço parte. Lemos e discutimos um livro a cada 3 semanas. Sempre após as discussão vamos para um barzinho, porque ninguém é de ferro hahahaha


regifreitas 24/10/2019minha estante
que legal! esse é o melhor tipo de clube de leitura! rsrsrs


ElisaCazorla 24/10/2019minha estante
Sim :)




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