É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Jéssica | @jehbreda 23/06/2020

Duro e necessário
Como o ser humano deixa de ser 'humano' para sobreviver. Está é uma história seca, dura, amarga e real.

Sem aventuras e com pouquíssima esperança Primo conta o que realmente aconteceu, e para que fantasiar se não há um pingo de fantasia nessa experiência vivida...
Praia 25/12/2020minha estante
Onde leu?? A senhora têm o livro?? É q estou precisando de ler, por favor, help me.


Jéssica | @jehbreda 26/12/2020minha estante
Tenho em formato digital. No site de busca docero você deve achar o arquivo.




Sabrina 21/06/2020

Onde estava a humanidade?
Um dos mais famosos escritores sobreviventes do Holocausto, Primo Levi traz sua história e narrativa do período que viveu em Auschwitz.

Apesar do tema difícil, o livro retrata a vida de Primo com leves palavras, fácil de entender e sentir.

Sentir. Sentimos raiva e dor. Dúvidas. Questionamentos. Não conseguimos entender o incompreensível.
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Thaís 15/06/2020

Quer sentir tristeza e pensar na profunda maldade humana?
Leitura dura e envolvente, levanta as questões inevitáveis do ódio.
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Oseas.Carlos 13/06/2020

A aniquilação humana
Escrito em 1947, após a "morte em vida", vivida por Primo Levi durante o último ano do holocausto de Auschwitz, É isto um homem? se tornou uma obra prima literária de um relato, não apenas pessoal, mas de como o ser humano é capaz de remover a humanidade de seu similar apenas para a manutenção de poder através da aniquilação daqueles considerados racialmente inferiores.
O livro em questão não tem teor de denúncia a cerca das mazelas originadas durante a segunda guerra, mas é um relato verídico e de vivência própria do autor sobre como nossa humanidade pode ser contestada quando ela é vivida de forma extrema no tocante aos mais altos níveis de degradação propiciados por seres humanos. Aqui judeus, criminosos, políticos considerados de esquerda e kapos (comandantes de blocos) são organizados hierarquicamente e, apesar de uns terem "regalias" perante os outros, todos sofrem de um ataque à vida mental, e foi contra esse ataque que Levi escreveu seu livro, movido por uma necessidade visceral de contar "a história que ninguém ouviu".
Apesar do tema diversificadamente debatido, o relato de um sobrevivente entre milhares de mortos aos campos nos fará sempre lembrar do lado negro da história e de como as escolhas humanas podem afetar inadvertidamente diversas culturas, raças e credos pondo em cheque a perda da humanidade de cada um.
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Bruno 11/06/2020

Dentre milhares de outros, não mais um homem, mas um número!
Considerado um dos mais importantes relatos do século XX sobre o holocausto. Escrito de forma simples, direta, mas com uma sensibilidade e escolha de palavras que soam delicadas, poéticas. Levi faz questão de nos mostrar o quanto os horrores vividos pelos prisioneiros do nazismo os tornaram coisas, sem nome, sem esperanças, sem humanidade. O livro é muito interessante não só por trazer informações sobre o ocorrido, mas também por fazer uma análise psicológica da condição humana frente ao desespero de um presente miserável e um futuro totalmente incerto! Todos deveriam ter acesso a esse livro, e guardarem suas palavras no coração, para que essas pessoas nunca venham a ser esquecidas...
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Roneide.Braga 10/06/2020

[É ISTO UM HOMEM? - PRIMO LEVI]
O livro é sensacional, carregado de emoções inacreditáveis. Não há palavras suficientes que eu possa dizer para descrever a leitura desse livro. Só leia!!
Juliete Marçal 10/06/2020minha estante
Esse livro é impactante, entrou para os meus favoritos da vida! É o primeira da trilogia de Auschwitz. O segunda é tbm muito bom e fundamental. Recomendo! :)


Roneide.Braga 10/06/2020minha estante
Você pode me informa o nome do segundo? Eu vi que o autor tem 9 livros publicados. Realmente, esse livro é muito impactante. O final foi um choque pra mim.


Juliete Marçal 10/06/2020minha estante
Sim, a obra dele gira em torno das suas memórias ddo tempo que viveu como prisioneiro em Auschwitz, até os contos que ele publicou não escaparam desse universo.
O segundo livro da trilogia é 'A Trégua', e ele vai contar a sua volta para casa após o campo ter sido libertado, uma verdadeira saga. Muito bom!
O terceiro 'Os Afogados e os Sobreviventes' , eu ainda não li.
Acho que ele escreveu tanto sobre Auschwitz como uma forma de se libertar do que viveu lá, mas eu penso que alguém que viveu esse horror nunca volta o mesmo e tão pouco consegue viver e enxergar a vida antes.


Roneide.Braga 10/06/2020minha estante
Eu concordo plenamente com você! Muito obrigada, já estou curiosa sobre esse segundo livro.




Maria Paula 09/06/2020

Melhor livro que li na minha vida!
O autor aborda tudo de uma forma muito sensível e faz questionamentos que são realmente um ?tapa na cara?. É uma leitura necessária e que indico!
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Camila1856 07/06/2020

Doloroso, revoltante...
O processo de desumanização e coisificação do homem, relatado por Primo Levi, sobrevivente de um campo de concentração nazista.
Um homem livre, Italiano, que tinha nome e família, formação acadêmica em Química e que foi preso e deportado para Auschiwtz em 1944, um campo de trabalhos forçados e também de extermínio em massa dos judeus.
Todas as nações deveriam lê-lo, a fim de que isso nunca mais possa acontecer em nenhuma parte do mundo.

"Destruir um homem é dificil; quase tanto como criá-lo: custou, levou tempo, mas vocês, alemães, conseguiram. Aqui estamos, docéis sob o seu olhar; de nós, vocês não tem mais nada a temer. Nem atos de revolta, nem palavras de desafio, nem um olhar de julgamento."

"Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa ante os olhos de outro homem."
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Tatiana Hollanda 05/06/2020

Este clássico retrata o ponto de vista de um prisioneiro italiano em um campo de concentração nazista. Leitura necessária.
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Erika 31/05/2020

Dias frios.
Primo Levi relata os seus dias passados no campo de concentração em Auschwitz, após ser capturado durante a Segunda Guerra Mundial.

É um livro duro? Sim. Bem complicado saber que enquanto eu estou no meu sofá, debaixo da cobertinha e reclamando do frio, milhares de pessoas trabalharam em uma temperatura abaixo dos 20 graus negativos, com roupas leves e sapatos de madeira que provocavam feridas horríveis nos pés.

Que depois de eu ter comido até passar mal, os judeus capturados por nazistas e facistas sobreviviam diariamente com um pedaço de pão no café da manhã e um prato de sopa rala no almoço e outro no jantar.

Que enquanto eu me aborreço com coisas fúteis, eles eram severamente castigados por simplesmente tropeçar por estarem fracos demais para suportar os trabalhos pesados que eram obrigados a fazer.

Que enquanto eu reclamo de dor de cabeça, os considerados ?sem serventia? para o trabalho eram selecionados para a câmara de gás.

Em nenhum momento do livro o autor faz discurso de ódio, rancor ou apontamentos parecidos com esses que eu acabei de fazer. Ele simplesmente relata os fatos através de seu ponto de vista, se questionando se os judeus capturados ainda poderiam ser considerados homens, ser considerados humanos. Após tanto sofrimento o orgulho que cada um poderia sentir desaparece, transformando seus corpos em robôs. Robôs que adoecem, sentem fome, sentem frio.

Esse tipo de história incomoda mesmo, mas acredito ser importante sairmos da nossa caixinha, não apenas para valorizar o que somos e temos hoje, mas principalmente para conhecermos o passado, para que atrocidades desse tipo nunca mais venham a se repetir. Vivemos tempos escuros, onde a bandeira do racismo é levantada sem temor, onde ideologias são criadas sem fundamentos, onde o ódio é um sentimento comum. E sinceramente não acho impossível que isso torne a acontecer.

Leiam este livro. Ele perturba sim, mas também mostra um feixe de luz.
Alê | @alexandrejjr 06/10/2020minha estante
Belíssimo texto, parabéns!




Ronaldo 30/05/2020

Água com açúcar
Achei meia boca, nada de muito diferente dos livros do gênero.
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ElisaCazorla 17/05/2020

Por que essas cenas não me são estranhas?
Felizmente, a tragédia que aconteceu na Alemanha entre 1939 e 1945 é até hoje explorada pelo cinema e já está solidificado no inconsciente coletivo a imensa catástrofe que foi o holocausto. Autoridades alemãs têm políticas muito específicas para garantir que, através da educação, da informações e de leis rígidas, o holocausto não volte a acontecer no país. Além disso, toda a comunidade internacional faz o seu papel fazendo com que as cenas que li neste livro sejam expostas em filmes de alcance mundial, em documentários por canais internacionais numa linguagem acessível, cinematográfica repetidas vezes. Por isso, eu tive a constante sensação de já ter visto as cenas terríveis que o autor descrevia neste livro.
Isso foi para mim uma denúncia de outra enorme tragédia da humanidade, com proporções infinitamente maiores do que foi o holocausto na Alemanha e a repercussão e o interesse pela educação e informação para garantir que aquela tragédia não aconteça mais é praticamente invisível.
Pouco ou NADA se fala que Hitler teve uma fonte onde basear sua lei de segregação e para os campos de concentração: Estados Unidos da América. Sim, nada se fala que Hitler se baseou nas leis de Jim Crow em vigor nos EUA desde o século XIX e na época de Hitler e continuou em vigor depois da segunda Guerra Mundial até muito recentemente, no final dos anos de 1960.
A escravidão que teve proporções continentais quase não é retratada nos cinema como uma denúncia e com a intenção de garantir que aquilo não se repita. Nas novelas, o que vemos é algo quase positivo sobre a escravidão, algo muito próximo de Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre e da Tia Nastácia de Monteiro Lobato, criticado por muitos por ser racista - pouco se fala sobre isso e o sítio do pica-pau amarelo não é usado como exemplo do pensamento racista no Brasil. A escravidão parece ser pintada como algo tranquilo e até positivo para ambos, brancos e negros. A escravidão foi o holocausto mundial! Por que as cenas terríveis narradas em livros que retratam a escravidão são tão pouco exploradas pelo cinema de massa? Por que nos emocionamos e nos revoltamos tanto com A Lista de Schindler e não estranhamos que praticamente não existem filmes sobre Zumbi dos Palmares, sobre os Quilombos, sobre A revolta da chibata, sobre as famílias que faziam dos negros um NEGÓCIO LUCRATIVO durante gerações e gerações??
Uma tragédia não diminui a outra mas é impossível não pensar, impossível não levantar questões sobre isso.
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Marcelo 17/05/2020

É isto um homem?
O próprio autor adverte que não é um livro sobre as atrocidades dos Campos de extermínio , mas sobre o processo de desumanização do homem através da fome , surras , trabalho pesado e frio, do embotamento emocional e da perda total da esperança em pensar além do hoje .
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Val | @livre_se_clube 15/05/2020

Uma narrativa humana
Um clássico, um testemunho de um dos mais dolorosos episódios da humanidade. .
O relato de Primo Levi, sobrevivente do campo de concentração que massacrou milhões de pessoas, "É isto um homem?" nos mostra que a morte não era a maior das tragédias em Auschwitz, a desumanização, sim. .
"Vocês que vivem seguros
em suas cálidas casas,
vocês que, voltando à noite,
encontram comida quente e rostos amigos,
.
pensem bem se isto é um homem
que trabalha no meio do barro,
que não conhece paz,
que luta por um pedaço de pão,
que morre por um sim ou por um não.
Pensem bem se isto é uma mulher,
sem cabelos e sem nome,
sem mais forças para lembrar,
vazios os olhos, frio o ventre,
como um sapo no inverno. .
Pensem que isto aconteceu:
Eu lhes mando estas palavras.
Gravem-nas em seus corações,
estando em casa, andando na rua,
ao deitar, ao levantar;
repitam-nas a seus filhos. .
Ou, senão, desmorone-se a sua casa,
a doença os torne inválidos,
os seus filhos virem o rosto para não vê-los".
.
Este é o poema de abertura de um relato doloroso, porém sereno que o autor faz de sua experiência nos campos de extermínio na Alemanha nazista. A descrição dos trabalhos forçados e das humilhações nos põe frente a frente àquilo que "o homem chegou a fazer do homem".
.
"Os personagens dessas páginas não são homens. A sua humanidade foi sufocada, ou eles mesmos a sufocaram, sob a ofensa padecida ou infligida a outros". .
.
Desconcertante como todo livro que traz o tema à tona, a narrativa em primeira pessoa cala em nosso coração um grito, um desejo desesperado de que tenhamos já nos tornado seres humanos melhores. .
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Silvia.Barcellos 13/05/2020

Pesado
Apesar de ser um livro pequeno a leitura dele é difícil, como imagino que todos relacionados a esse assunto sejam. Ótima leitura para a reflexão de nossa história.
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