É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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a.miza 01/03/2023

Se deseja um livro para entender o nazismo e o ódio de dentro de um campo de concentração com relatos autobiográficos este livro é uma boa recomendação.
É importante ter um emocional forte, pois é uma biografia, algumas páginas ou passagens foram escritas dentro do próprio campo de concentração e no meio da leitura, descrevendo os horrores e atrocidades que aconteciam dentro do campo, lembrar que é uma biografia causa um desconforto e agonia enorme (em mim causou).
Tive de ler esse livro para um trabalho da faculdade e apesar disso o considero um obra importantissima que vale a pena ler para conhecer o nazismo e facismo.
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Spolaor 21/02/2023

Humanidade
Acompanhar essa jornada foi nauseante, angustiante e sufocante. A capacidade do homem de se adaptar e deixar sua humanidade para sobreviver, pq sim, os torturadores ainda eram humanos, quem deixou sua humanidade para sobreviver foram os torturados.
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Aline221 20/02/2023

No livro, começa de tudo que o ser humano, deixa de ser humano lá dentro, tudo em prol de querer sobreviver, o escambo entre eles e como eles tem que racionar a comida, ou até a colher que eles comiam, em como eles tinham que tomar conta de suas coisas e até dormir com seus tênis para não ser roubados.

"Os personagens destas páginas não são homens. A sua humanidade ficou sufocada..."

Me deixava extremamente mal de como eles trabalhavam de morrer, quando iriam comer eram um pedaço de pão com sopa, que muitas vezes só faziam eles perderem o líquido ao longo da noite, por urinar.

Muito do que não se falava era da hierarquia e a forma que os alemães nazistas eram organizados e em como estrutura social e seleção natural, de como eles escolhiam quem iria ou não morrer.

Também o relato sobre o Kapo, que em italiano é significado um chefe, um ex prisioneiro judeu que começou a chefiar e subir de hierarquia lá, que muitas vezes tratado como repulsa.

O livro não é tão pesado, mesmo pelo tema, triste pela situação, mas livro mais simples, vezes cansativo por ser mais relatos do que se aconteceu, é muito extenso.

Fiquei chocada de como eles eram separados por números, cada país, mais a Estrela de Davi eram para aqueles que são judeus.

O mais bonito é no fim quando ele postergou ir marchando, no fim no campo, para cuidar daqueles outros doentes, assim mostrando que a humanidade estava ali mais uma vez e não estavam só para a sobrevivência.
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Georgianny.Nogueir 16/02/2023

Um relato fiel e triste sobre a vida e o sofrimento no campo.
Primo conta sua experiência de uma forma simples e de fácil compreensão
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Layza 16/02/2023

?(?)
pensem bem se isto é um homem
que trabalha no meio do barro,
que não conhece a paz,
que luta por um pedaço de pão,
que morre por um si ou por um não.
(?)?
Livro essencial para quem deseja ler sobre Segunda Guerra. Tocante, profundo e emocionante demais.
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RayLima 02/02/2023

É isto um homem?
?Cedo ou tarde, na vida, cada um de nós se dá conta de que a felicidade completa é irrealizável; poucos, porém, atentam para a reflexão oposta: que também é irrealizável a infelicidade completa.?

Primo Levi, escritor judeu e sobrevivente do Holocausto, traz nesse livro suas memórias de quando foi prisioneiro em Auschwitz durante a Segunda Guerra. Ele foge da narrativa que se espera quando se fala dos Campos de Concentração Alemães, não fala das atrocidades como as câmaras de gás, por exemplo. Ele traz uma nova perspectiva, a do cotidiano do prisioneiro, da rotina cansativa de trabalho, das regras do campo, a monotonia dos dias terrivelmente iguais, os sonhos que acalentavam e torturavam os prisioneiros e como funcionava o mercado contrabandista na luta para conseguir um bocado a mais de pão, são algumas das situações narradas à exaustão no livro. Parece um pouco repetitivo, mas creio que essa seja a intenção do autor, fazer-nos sentir de alguma forma a fadiga daquele dia-a-dia, sempre à espera do pior.

?Também o dia de hoje, esse hoje que, de manhã, parecia insuperável, eterno, o atravessamos durante todos os seus minutos; agora jaz, acabado e logo esquecido, já não é um dia, não deixou rastro na memória de ninguém.?

O título ?É isto um homem?? refere-se a condição humana em que ele próprio se encontrava. E é uma pergunta pois ele se questionava se aquela ?vida? ainda podia ser chamada assim, pois estar naquela situação não era nada parecido com estar vivo. Ele não tinha mais nada em si que se parecesse com um homem, fisicamente disforme pela fome, frio e cansaço e mentalmente desgastado, desacreditado, não era mais mais capaz de sentir nada.

?quem perde tudo, muitas vezes perde também a si mesmo?

Após sua morte, em 1987, muito se teorizou sobre a verdadeira causa, se acidente ou suicídio. Na época, Elie Wiesel (também escritor judeu e sobrevivente dos campos de concentração) disse que "Primo Levi morreu em Auschwitz há quarenta anos".
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felipe.demattos.94 02/02/2023

Relatos do Holocausto devem ser lidos e relidos periodicamente
Não há muito o que falar deste grande livro.
Relatos sobre o holocausto devem ser lidos e relidos para que nunca saiam do nosso imaginário. a cada leitura temos novas interpretações e mantemos viva a memória de algo que jamais deveria ter ocorrido o renovamos o compromisso de garantir que não volte a ocorrer.
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NatAlia1018 30/01/2023

Impactante
Mesmo já tendo lido vários livros com a temática da Segunda Guerra, nenhum me tocou tanto como esse.
Primo Levi é profundo em seu relato, não perdeu sua humanidade mesmo passando por tantas monstruosidades.
Sinceramente, depois de ler esse livro ninguém é mais o mesmo.
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Poly 29/01/2023

Um estudo sobre a alma humana
Não há palavras nem comentários o suficiente que fazem uma pessoa descrever o que realmente se passa na cabeça de um ser humano para tratar outro humano dessa forma. Não há desculpas, nem reparações que possam ser perdoadas, ou devolvidas as vidas humanas que foram mortas nesse massacre. Devemos ler e educar as crianças para que saibam que isso foi sim uma realidade e que não pode ser repetida, devemos deixar de sermos ignorantes e passar a ter mais compaixão e sempre agradecer pelo que possuímos, mesmo se for pouco. É isso um pouco da mensagem que ele livro nos passa. Mensagens tristes, porém necessárias.
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Taisa 27/01/2023

Uma visão ainda mais realista do que foram os campos
Levi mostra a rotina dos campos e, principalmente, como essa rotina foi estruturada.
Quem conhece um pouco a temática, sabe que o ser humano foi empurrado à categoria de insumos industrial nos campos de concentração. Algo muito mais injusto e triste do que se pode imaginar.
Primo Levi mostra como a economia do campo era gerida e como essa economia se interconectava com a economia de fora (em volta) do campo.
Uma visão diferente, além do que já conhecia, que realmente instiga a reflexão: é isto um homem?
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Larissa V 26/01/2023

?Quando não há sol, onde está o verde dos campos??
Esse livro abriu meus olhos para vários fatos que eu não havia pensado profundamente a respeito e outros detalhes que não constam nos livros escolares sobre os campos de concentração, sua estrutura social e seu processo de seleção natural.

Primo Levi conseguiu retratar a logística e a economia interna que permeava o Campo, onde reinava a barganha e escambo entre os habitantes: um pedaço de tecido para se aquecer era facilmente trocado por um pouco de ração para matar a fome. Sendo assim, para a vida econômica funcionar dentro do Campo, também era essencial o tráfico e o contrabando com os trabalhadores externos, a ponto de trocarem pedaços do corpo humano (dentes de ouro) por um mínimo de dignidade.

Além disso, também havia uma hierarquia social entre os prisioneiros: havia os presos ?políticos?, os criminosos e, lá na base da pirâmide, com o fardo mais pesado, os judeus. Assim, formara-se no Campo uma verdadeira Torre de Babel devido a variedade linguística entre seus habitantes de diferentes blocos, origens, nacionalidades, culturas e hábitos.

Em determinado momento, esqueci que estava lendo um livro de não ficção, que todas as atrocidades narradas de fato ocorreram e que todo aquele pesadelo foi real. E a cada vez que a ficha caía, eu ficava ainda mais perplexa pensando em como as coisas puderam chegar a esse ponto. Terminei a leitura com o coração apertado.
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Gabrielle Moraes 13/01/2023

Simplesmente atordoante!
O livro é maravilhoso, Primo Levi usa as palavras com muita força. Em alguns momentos, ele usa algumas como "miseráveis", ou "imundos", "fantasmas", e coisas do tipo para se referir aos prisioneiros do campo, e é tão forte e dolorosa a forma como ele os descreve, que é possível sentir por um momento, ao ler, o quanto aqueles momentos foram assustadores e repugnantes.
É louca a forma como os sentimentos do Primo vão mudando ao decorrer do livro, é possível notar que ele passa a não sentir medo, pois o medo é algo que se tem quando se há a possibilidade de perder algo, e ele já não tinha mais nada.
Quando ouvi sobre esse livro pela primeira vez, disseram "ele fala sobre a morte do homem como sujeito, e não apenas sobre a morte física"; e é exatamente o que ele faz! E faz de forma que sentimos isso, já que estamos vivos AINDA, como sujeitos pensantes.
É doloroso, mas os pequenos momentos de humanidade dali, são muito fortes e bonitos.
Demorei muito pra terminar de ler o livro, porque muitas vezes parava para respirar e dava um tempo sobre o assunto, é muito forte.
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magdolas â° 09/01/2023

gostei bastante no início, mas fui perdendo o interesse ao longo do livro... embora seja um bom retrato da 2a guerra mundial e do dia a dia nos campos de concentração.
Rilarysilvat 08/06/2023minha estante
Verdade Magda




Larissa Tavares 06/01/2023

Como definir o que se sente ao ler Primo Levi? Mas, além das inúmeras tristezas, dores e marcas existentes numa experiência inumana de um campo de concentração, me marcou muito os momentos raros que ainda conseguíamos ver o resquício de humanidade.
A existência de Lourenço, aquele que ajudou Levi e seu amigo Alberto, sem pedir nada em troca foi uma passagem marcante pra mim.
E o final, com aquele grupo dos três amigos, Charles, Arthur e Primo, além dos demais que juntos lutaram até a última gota pela sua vida em um regime de cooperação e, mesmo insconsciente, pela vida do outro em um sistema de união.

Incrível obra e me pergunto porque demorei tanto pra fazer essa leitura.
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