É isto um homem?

É isto um homem? Primo Levi




Resenhas - É Isto um Homem?


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Biblioteca Álvaro Guerra 11/03/2022

É isto um homem é um livro do escritor italiano Primo Levi. Descreve suas experiências no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial. É isto é homem foi rejeitado pela Einaudi, a mais importante casa editora da cidade natal de Levi, Turim.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788532503462
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Demes0 09/03/2022

Diante dos acontecimentos recentes, com ressurgimento de apologia ao nazismo, antecipei a resenha desse livro. Providencial. Vamos lá!?

Apresento mais outra obra lida recentemente. Um livro bem interessante e no contexto da segunda guerra e do holocausto: É isto um homem? de Primo Levi.

O livro é bem curtinho e apresenta relatos do próprio autor (autobiográfico) quando este esteve nos campos de concentração e extermínio. A história é contada desde quando ele era um simples químico e fora levado para os campos de concentração pelo n@zistas. O diferencial desse livro é uma abordagem mais questionadora acerca do espectro humanitário pelos presos dos campos. Ou seja, aqueles que estão ali são mesmo homens?

O livro é bem denso e impactante. Não obstante, Primo Levi relata tudo o que ele viveu e sentiu e de forma acessível, fácil de entender! Isso vai desde como sobreviver, como encontrar forças dentro daquele local, enxergar alentos dentro de tantos absurdos da crise humanitária que foi o holocausto.

Muito desses relatos, claro, quem já leu alguns livros acerca do tema, já conhece e entende! Porém, Primo Levi apresenta um relato mais íntimo e vivido por ele!

Vou até expor uma frase do livro: É isto um homem? Vocês que vivem seguros em suas cálidas casas, vocês que voltando à noite encontram comida quente e rostos amigos, pensem bem se isto é um homem que trabalha no meio do barro que não conhece paz, que luta por um pedaço de pão, que morre por um sim ou por um não. Pensem bem se isto é uma mulher, sem cabelo e sem nome, sem mais forças para lembrar, vazio os olhos, frio o ventre..."
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Kael.Paulino 02/03/2022

Não deve ser esquecido
'É isto um homem?" é um livro forte. Não dá para falar desse momento com leveza, é algo que arde! obra, a qual é, de certa forma, uma autobiografia retrata a rotina de um dos sobreviventes do holocausto. Eu tinha muitas expectativas dessa leitura, me surpreendeu bastante até, mas acabei me frustrando um pouco e talvez eu não tenha me conectado tanto como deveria. O livro é um pouco parado acho que isso é mais por ser algo autobiográfico, já notei essa questão em outras leituras além de que algumas partes do livro me deixaram confuso. No mais, é um livro que apesar de tudo considero essencial e que, assim como Anne Frank, deve ser lido e jamais esquecido
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Hugo Fagundes 26/02/2022

Uma leitura pra sentir
Um soco no estômago atrás do outro, que dor essa leitura, porém, essencial. Esta entre aqueles livros que te fazem abrir a mente...
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Davi Teixeira 25/02/2022

Um soco no estômago!
Primeiro contato que tive com um testemunho de alguém que passou por um campo de concentração, e que soco no estômago que eu levei já com o poema que inicia o livro... Em nenhum momento eu consegui chegar nem perto de me imaginar no lugar do autor e das pessoas que compartilhavam da mesma desgraça que era estar em um campo de concentração. A realidade deles era tão perversa de diversas maneiras, que eu acredito que ninguém que tenha a mesma realidade que eu tenho, consiga se imaginar em um campo, a nossa realidade e conforto não nos permite. Para quem não sentir no mínimo asco de tudo que aconteceu, que se cumpra o que está escrito no final do poema.
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tami 25/02/2022

Uma leitura importante e que nos faz pensar o que nos torna homens
Desde o começo de seus relatos até os as ultimas páginas do livro, Primo Levi implica numa questão obrigatória; o apagamento do homem, de seus valores, suas crenças e da esperança.

Sempre que pode, ele deixa claro a humanidade interior que era escassa nos campos de concentração, tanto no soldado alemão quanto nas pessoas que foram retiradas de suas vidas e aprisionadas, passando a ideia de qualquer rotina fora daquele inferno ser um sonho distante.

Eles não tinham nome ou algum atributo que apontasse sua individualidade, sobreviviam com a sensação de frio e fome que o leitor jamais compreenderá.

A pergunta que roda em torno do livro me é clara, não eram homens, nenhum deles. Suas perspectivas diárias, dificilmente passavam de não ser, não ter, não possuir ou querer, sua existência foi reduzida a nada, as atrocidades humanas eliminou milhões de seus, acabaram com vida de pessoas e deixou marcado em nossas memorias que o limite da perversidade humana a cada pagina é atravessado e de fato não existe alguma fronteira que a pare.
clafrodit 25/02/2022minha estante
vou copiar e colar no word obrigada pelo meu 10




Felipe.Camargo 19/02/2022

Triste, porém real!
32º Livro do ano: É isto um homem? ? Primo Levi

Sempre ouvi falar sobre esse livro como um dos mais tristes relatos sobre o holocausto, e em tempos em que pessoas eleitas pelo povo, defendem a ideia de que o Nazismo possa ter voz, reler os testemunhos de quem sofreu na pele a barbárie, pode ser uma ferramenta de sensibilização para os horrores perpetrados.
O livro do químico italiano, demonstra como foi sua trajetória, desde a captura que sofreu pelo exército de Mussolini na Itália, o seu transporte pela Europa até chegar a Auschwitz. A partir disso, Levi, semelhantemente a Dante, faz sua imersão no inferno, onde se depara com as mais baixas situações em que um ser humano pode ser colocado.
?É isto isto um homem?? nos faz refletir o quanto a realidade pode ser muito pior do que a ficção... um livro que deveria ser lido por todos, principalmente por quem defende e tem simpatia por regimes totalitários.
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Gui 18/02/2022

Que relato!
Não consigo imaginar como o ser humano pode ser tão cruel, sádico e sem sentimentos com o próximo.. Também me admiro demais com a resiliência dos sobreviventes dos Campos, e também dos que não sobrevireram.. E as vezes reclamamos por tão pouco.
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sr. felix 13/02/2022

Adentre o umbral da casa dos mortos.
Li este livro aos dezenove, decidi reler novamente aos vinte e um, e com certeza retornarei quando estiver com cinquenta. Sem dúvidas, é um daqueles livros em que paramos diante das páginas e questionamos se de fato temos dificuldades na vida. Contratempos, uns probleminhas aqui e acolá, isso sim, julgo existir na vida de todos. Mas dificuldades? Ah, não! Isso não.

Pense um instante comigo. E se você perdesse todos aqueles que ama da noite pro dia? E se você fosse levado de sua terra natal a um lugar desconhecido que emana o cheiro acre de morte? E se, ao chegar neste lugar, passasse por uma iniciação que sistematicamente destrói não só todas as suas esperanças, mas também o reconhecimento de si próprio como indivíduo?

Pois bem, este lugar é um "arbeitslager" ? um campo de trabalho. Ou, depois de ler esse testemunho fidedigno de Primo Levi, melhor seria chamá-lo inferno. Ao chegar no campo de trabalho de Monowitz, situado ao lado do campo de Auschwitz, Levi vê acima do grande portão uma frase escrita em alemão com letras garrafais: "arbeit macht frei" ? o trabalho liberta. Uma afirmação que teria sua credibilidade, não fosse o lugar em que estava sendo expressa: os portões da maldade, a máquina de aniquilar seres humanos, o antro que exterminava a vida. Os nazistas erraram na escolha do slogam. Deveriam mesmo era ter parafraseado Dante, nos portais do Inferno: "Ó, vós que entrais, abandonai toda esperança".
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Raylinne 06/02/2022

Final emocionante
Gostei bastante do testemunhos. Achei a edição e tradução falhas. Muitas palavras em alemão que tem de ser deduzidas, pesquisadas... mas o fim, o último capítulo é emocionante demais. Ainda mais por saber que esse relato é real deixa o capítulo interessante demais.
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Rafaela 06/02/2022

Um relato importantíssimo de Primo Levi sobre sua experiência do campo de concentração e, apesar da crueldade e brutalidade que tocou essa parte de sua vida, a expõe de forma esclarecedora.
Analisando o mundo construído a sua volta, põe em cheque a própria humanidade, dos nazistas e dos prisioneiro: "Uma parte da nossa existência está nas almas de quem se aproxima de nós; por isso, não é humana a experiência de quem viveu dias nos quais o homem foi apenas uma coisa antes os olhos de outro homem."
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CCataldi 06/02/2022

Não pode ser esquecido
É o segundo livro de Primo Levi que leio. Ler as histórias dos sobreviventes do holocausto é, ao mesmo tempo, triste e instrutivo. Saber que existem seres humanos capazes de atrocidades e outros capazes de sobreviverem às condições mais perversas e hostis, me mostra toda a capacidade da nossa espécie. Esses livros servem para que nunca esqueçamos desse capítulos horrendo da história e que nunca permitamos que isso ocorra novamente.
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Brenoarf 05/02/2022

A visceralidade dos incógnitos
"É isto um homem?" configura uma profunda reflexão sobre a fragilidade da existência humana em confronto com a sua mais intensa capacidade de sobreviver, mesmo onde há apenas loucura, sofrimento e dor.
A privação da maioria dos recursos de manutenção de vida biológica a um grupo selecionado, imposta por outros seres humanos no auge do egoísmo e soberba, alia-se à suprema miséria e humilhação moral que desconecta a vida e deteriora o intelecto e a alma.
O nascimento do mal, em parâmetros novos, induz a um gradual apagamento dos seres escolhidos como alvos da horrenda destruição executada pelo nazismo de Hitler, que registra o extermínio como fato casual e compreensível para sedimentar uma nova era. Levi, como escritor, ocupa-se, nessa obra, dos judeus do complexo de Auschwitz com quem conviveu e dá voz aos ausentes, aos que foram silenciados pela inexistência física no pós-guerra e que foram em realidade as verdadeiras testemunhas.
Os testemunhos, a negação, o silêncio voluntário e o silêncio pela ausência são um mosaico de sentidos humanos gerados a partir do que a estudiosa Hannah Arendt denominou como "banalidade do mal". Para além de relatar o cotidiano em Auschwitz, em analisar o declínio da humanidade perante seus próprios olhos, Levi deixa, nessa obra, como legado a necessidade de preservar a memória, sendo o testemunho do autor, portanto, a preservação do coletivo. O coletivo que sofreu, morreu e constantemente é alvo de uma tentativa de covardes apagamentos. Isso porque a pergunta que dá título ao livro é um questionamento sem conclusão simples: o homem é o mesmo que matou milhares de judeus, mas também é o mesmo que sofreu com a perda da identidade nos campos de concentração nazistas. O homem é uma incógnita.
A obra de Primo Levi é certamente um dos marcos mais importantes para a narrativa testemunhal a cargo da ficção, de onde saem as palavras em tantos quantos foram os idiomas envolvidos, de onde brotam as imagens cênicas de tantas quanto foram as atrocidades cometidas e de onde emergem as personagens-testemunhas que ultrapassaram "a libertação, num cenário miserável de moribundos, de mortos, de vento infecto e de neve suja [...]" como descreveu Primo Levi.
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Maria.Clara 04/02/2022

Acho muito complicado avaliar esse tipo de livro, porque é uma escrita de uma história muito pessoal, e sobre um assunto muito delicado.
Foi uma leitura muito proveitosa, através do Primo Levi você consegue enxergar com mais clareza como funcionava um Campo de Concentração Nazista. Somado à isso, é uma leitura que me deixou muito triste em vários momentos quando eu parei pra pensar e visualizar tanta barbárie contra o ser humano.
No mais, acho que é o tipo de leitura necessária à todos, pra que a gente não esqueça e jamais permita que isso ocorra novamente!
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Toni 20/01/2022

Não se preocupe. O relato de Primo Levi sobre o holocausto não foi feito para chocar. Aqui, não temos sangue escorrendo entre as páginas. O livro foca em como os campos nazistas tiraram a dignidade dos judeus ao ponto de, em determinado momento, nem mais se importarem com toda a crueldade que sofriam. Chega uma hora que o homem deixa de ser homem, não existe mais dor, nem alegria. Não existe mais esperança.

Achei interessante descobrir detalhes dos campos de concentração que geralmente outras obras não mostram. Afinal, aqui quem escreve é uma pessoa de verdade que realmente passou por tudo aquilo. Todos os sentimentos estão lá. Não tem nem menos, nem mais.

Ótimo livro.
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